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Caso Concreto 4

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Caso Concreto 4 
 
R: De fato, o art. 166 do CTN afirma que nos impostos em que ocorra a 
transferência do encargo financeiro, a legitimidade do contribuinte de direito 
para pleitear uma eventual devolução dependerá de expressa autorização do 
terceiro a quem foi transferido o encargo, que é, afinal, o contribuinte de fato, 
ou quem efetivamente suportou o ônus do tributo. Contudo, o próprio CTN faz 
a ressalva da possibilidade de o contribuinte de direito prescindir dessa 
autorização caso não tenha havido o repasse do imposto, ou seja, caso o valor 
do imposto não tenha sido embutido no preço da mercadoria ou do serviço. 
Assim, como o enunciado da questão afirma textualmente que o preço tabelado 
pelo DAC não considerou o ICMS, e sendo esse o preço praticado pelas 
companhias de forma coercitiva, conclui-se que o valor do ICMS não foi 
repassado aos consumidores. Logo, a empresa está legitimada para pleitear a 
restituição, independentemente de autorização de terceiro. 
No que tange à prescrição, esta não se configurou, vez que o prazo de 05 anos 
entre a constituição do crédito tributário e a ação, não se perfez. (art. 174 do 
CTN) 
Por fim, em relação ao recebimento em dobro, de acordo com o artigo 167 do 
CTN, o sujeito passivo tem apenas o direito de receber os valores dos tributos, 
devidamente corrigidos e atualizados. 
 
OBJETIVA: 
C

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