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Experimento 2 – Análise de Circuitos Elétricos Nome: Gabriela Nunes Andrade Matrícula: 2018018404 Disciplina: Física Experimental Básica: Eletromagnetismo Turma: PT3 Professor: Fernando Augusto Batista Introdução: O experimento tem por objetivo a medição das correntes e tensões de um circuito elétrico realizado em sala, e então a comparação destes dados, com os mesmos valores obtidos por meio das Regras de Kirchhoff. Estas regras são descritas abaixo: Conservação de carga: A soma das correntes que chegam a um nó (ponto do circuito onde estão conectados três ou mais elementos) qualquer do circuito é igual à soma das correntes que saem desse mesmo nó; Conservação de energia: em uma malha (percurso fechado do circuito) qualquer de um circuito, a soma das forças eletromotrizes das fontes é igual à soma das diferenças de potencial nos demais elementos da malha, que são os resistores, capacitores, entre outros. Métodos e resultados: A primeira etapa deste experimento consiste na aplicação das Regras de Kirchhoff nos valores de resistência, referente aos três resistores utilizados e apresentados na aula, relacionados com a tabela de cores, e à força eletromotriz referente às duas fontes de tensão contínua. Estes valores são descritos abaixo: R1 = 68 10 5% R2 = 68 10 5% R3 = 10 10 2 10% 1 = 6,0 VCC 2 = 3,0 VCC Interpretando as Regras de Kirchhoff, temos que, já que a soma das correntes que chegam a um nó é igual a soma das correntes que saem deste mesmo nó, escrevemos genericamente que Ia = Ib + Ic, sendo Ia a soma das correntes que chegam ao ponto a, referente também à soma das correntes que saem do mesmo ponto. Analisando a segunda regra (olhamos agora para uma malha, e não um nó), se a soma das forças eletromotrizes das fontes de tensão é igual à soma das diferenças de potencial no restante da malha, e tomando que a diferença de potencial pode ser descrita como V = RI, conclui-se que = IaRa + IbRb. Desta forma, temos o seguinte sistema de equações: I1 = I2 + I3 1 = I1R1 + I2R2 2 = I2R2 + I3R3 Aplicando a este sistema os valores definidos anteriormente das resistências e forças eletromotriz, passa-se a ter o seguinte: I1 = I2 + I3 6,0 = I1 680 + I2 680 3,0 = I2 680 + I3 1000 6,0 = 680 (I2 + I3) + I2 680 6,0 = 680 I2 + 680 I3 + 680 I2 6,0 = 1360 I2 + 680 I3 3,0 = I2 680 + I3 1000 1000 I3 = 3,0 – 680 I2 I3 = 3,0 10 -3 – 0,680 I2 6,0 = 1360 I2 + 680 (3,0 10 -3 – 0,680 I2) I2 = 2,17 10 -3 A I3 = 3,0 10 -3 – 0,680 (2,17 10-3) I3 = 4,47 10 -3 A I1 = I2 + I3 I1 = 2,17 10 -3 + 4,47 10-3 I1 = 6,64 10 -3 A As incertezas são calculadas com base nas incertezas fornecidas da resistência, e na incerteza própria da fonte de tensão, da seguinte forma: Resolvendo, temos por resultado que: I1 = (6,6 0,04) mA I2 = (2,2 0,04) mA I3 = (4,5 0,08) mA De igual forma, sabendo que V = RI, calculamos a tensão em cada resistor a partir das correntes já obtidas. V1 = (4,5 0,03) V V2 = (1,5 0,03) V V3 = (4,5 0,08) V Então, ao seguir para a segunda parte, que se refere a medição prática dos valores, para o experimento prático, foi realizada, de início, a montagem do circuito. Esta se deu primeiramente pela aplicação dos resistores R1, R2 e R3 na caixa de madeira, onde se pode interligar resistores, capacitores e fios. Após isso, as malhas 1 e 2 foram conectadas à fonte de tensão contínua. Os valores obtidos por meio da prática do experimento foram: Tensão Corrente 4,40 V 6,74 mA 1,63 V 2,15 mA 4,30 V 4,50 mA Conclusão: Portanto, é possível analisar e fazer a comparação entre os valores obtidos de maneira teórica, por meio da Regra de Kirchhoff, e de maneira prática, por meio do experimento com o circuito. Assim, vê-se a validade da Regra de Kirchhoff para o cálculo das correntes, e consequentemente também das tensões. Os resultados, principalmente da corrente, experimentalmente foram muito próximos daqueles calculados anteriormente. Já os resultados para a tensão tiveram uma maior divergência em relação ao esperado, mas ainda permaneceram aproximados. Finalmente, conclui-se que os valores calculados pela Regra de Kirchhoff são os teoricamente corretos, desconsiderando fatores externos, do ambiente, e eventuais deslizes do operador; porém, dadas as condições em que foi feito o circuito e a medição dos valores, pode-se dizer que estes são mais realistas.
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