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Ergonomia e segurança do trabalho UNA (4)

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Ergonomia e 
Segurança do 
Trabalho
Aula 04
Prof.: Carla Brizon
Sobre a última aula ... (20 minutos)
1) Qual a importância do estudo da antropometria?
2) Porque as medidas antropométricas variam?
3) O que a NR 17 prescreve para trabalhos de levantamento, transporte e descarga de
materiais?
4) Quais as adequações ergonômicas que devem ser observadas em posto de trabalho
de escritório?
5) O que é CVS e como pode ser evitada?
Revisando ...
Registre sua resposta no link abaixo:
https://forms.gle/tu3mvMoP949xtrY58
https://forms.gle/tu3mvMoP949xtrY58
CONTEÚDOS (1ª parte):
- NR. 17
- Disposições Gerais e Item 17.1
- AET
- Trabalho AET
17.1 - AET
17.2 - Levantamento, transporte e descarga individual de
materiais.
17.3 - Mobiliário dos postos de trabalho
17.4 - Todos os equipamentos que compõem um posto de
trabalho devem ser adequados às características psicofisiológicas
dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5 - Condições ambientais de trabalho
17.6 - Organização do trabalho
Norma 17 - Introdução
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros
que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente.
Quem é este ou quem são estes seres 
humanos a quem vou adaptar o trabalho?
Norma 17.1 - Introdução
• prefere escolher livremente sua postura;
• prefere utilizar alternadamente toda a musculatura corporal;
• tolera mal tarefas fragmentadas com tempo exíguo para
execução, imposto por uma máquina, pela gerência, pelos
clientes ou colegas de trabalho;
• acelera sua cadência quando estimulado pecuniariamente;
• sente-se bem quando solicitado a resolver problemas ligados
à execução das tarefas;
• tem capacidades sensitivas e motoras que funcionam dentro
de certos limites;
Norma 17.1 - Introdução
• as perdas eventuais de suas habilidades com o processo de
envelhecimento são compensadas por melhores estratégias
de percepção e resolução de problemas acumuladas;
• organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de trabalho,
a cooperação é mais importante que a competitividade.
A extrema divisão do trabalho e a imposição de uma carga de 
trabalho individual impedem os mecanismos de regulação
dos grupamentos humanos, levando ao adoecimento.
Norma 17.1 - Introdução
Conforto
Para se avaliar o 
conforto
é imprescindível a 
expressão 
do trabalhador.
O trabalhador deve 
ser colocado como 
agente das 
transformações.
Norma 17.1 - Introdução
Separação 
Radical
Inadequações 
do Trabalho
Execução
Concepção 
das 
condições e 
organização
Se o trabalhador deve permanecer por mais tempo na vida 
ativa, é preciso que suas condições permitam a execução das 
tarefas até uma idade mais avançada. Querer postergar a 
idade da aposentadoria sem a melhoria dos postos de 
trabalho, é condenar uma grande parcela da população ao 
desemprego ou, na melhor das hipóteses, a uma 
aposentadoria precoce por invalidez.
Norma 17.1 - Introdução
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados
ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do
posto de trabalho e à própria organização do trabalho (não mais
intocável).
Norma 17.1 - Introdução
Organização 
Condições 
de Trabalho
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo
a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho
conforme estabelecido nesta NR.
Norma 17.1 - Introdução
AET
Condições de 
Trabalho ?
Condições de Trabalho:
O entendimento só é possível se decompor o todo completo em
partes menores.
O relatório deve deixar claro qual foi o problema que 
demandou o estudo, os métodos e técnicas utilizadas para 
abordar o problema, os resultados e as proposições de 
mudança.
Norma 17.1 - Introdução
DORT Setor Tarefas Partes
A análise ergonômica deverá conter, minimamente, as seguintes
etapas:
AET
1. Análise da demanda e do contexto
2. Análise global da empresa
3. Análise da população de 
trabalhadores
4. Definição das situações de trabalho a 
serem estudadas
5. Descrição das tarefas prescritas e das 
tarefas reais 
A análise ergonômica deverá conter, minimamente, as seguintes
etapas:
AET
6. Determinação de um Pré -
Diagnóstico
7. Observação sistemática da atividade
8. Diagnóstico (s)
9. Validação do diagnóstico
10. Projeto de modificações / 
alterações 
A análise ergonômica deverá conter, minimamente, as seguintes
etapas:
AET
11. Cronograma de 
implementação das 
modificações / 
alterações 
12. 
Acompanhamento 
das modificações / 
alterações 
Situar o problema a ser analisado. Verificar a necessidade de
reformulação da notificação, um outro posto, ou uma outra
situação mais grave foi identificada e merece ser enfrentada
prioritariamente em relação àquela notificada.
AET
1. Análise da demanda e do contexto
2. Análise global da empresa
Grau de evolução técnica, posição no mercado, situação
econômico financeira, expectativa de crescimento etc. não se
propõe a solução de um novo arranjo físico, sem levar em conta
o aumento do efetivo. Setores competitivos.
AET
Qualidade
Materiais
História e perspectivas
Evolução e dimensão 
da equipe de 
produção
Tecnologia e 
organização da 
produção 
Metas e 
capacidades
Horários, turnos, 
cadências
Qualificação, 
terceirização, 
organogramas
Legislação, 
insalubridade, 
periculosidade.
Produtos
Aspectos a serem 
considerados na análise 
global da empresa
Faixa etária, pirâmide de idades, rotatividade, antiguidade na
função atual e na empresa, tipos de contrato, experiência,
categorias profissionais, níveis hierárquicos, características
antropométricas, pré-requisitos para contratação, nível de
escolaridade e capacitação, estado de saúde, morbidade,
mortalidade, absenteísmo etc.
AET
3. Análise da população de trabalhadores
Essa escolha parte necessariamente da demanda dos primeiros
contatos com os operadores e das hipóteses iniciais que já
começam a ser formuladas.
AET
4. Definição das situações de trabalho a serem estudadas
A tarefa prescrita é o objetivo fixado pela empresa. A tarefa real
é o objetivo que o trabalhador se dá, caso ele tenha
possibilidade de alterar o objetivo fixado pela empresa.
Exemplo: a tarefa prescrita é o objetivo fixado pela empresa. “Produzir 420 peças por
dia, com tais e tais requisitos de qualidade, dispondo para tanto de tais e tais
ferramentas e materiais”. A tarefa real é o objetivo que o trabalhador se dá, caso ele
tenha possibilidade de alterar o objetivo fixado pela empresa. “Bem, eu gostaria de
fabricar as 420 peças, mas devido ao mau estado de minhas ferramentas ou à gripe de
que estou acometido, hoje só vou fabricar 350”. A atividade é tudo aquilo que o
trabalhador faz para executar a tarefa: gestos, palavras, raciocínios etc.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Caso exista, deve-se explicar o descompasso (tarefas prescritas x
reais). A matéria-prima é de má qualidade? As ferramentas não
estão adequadas? O trabalhador sofre interrupções contínuas?
Caso, o trabalhador não consiga modificar a tarefa prescrita, ele
deve realizar um esforço adicional para atingir os objetivos. Vai
redundar em fadiga ou adoecimento.
Absenteísmo elevado e alta rotatividade são indicadores 
indiretos de sobrecarga de trabalho, inadequação a natureza do 
trabalho.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Por “natureza do trabalho” queremos dizer as exigências das
tarefas e os meios disponíveis para realizá-las.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Elementos que podem ser utilizados na descrição das tarefas e
das atividades.AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Homem
Máquina
Ações
Meio 
Ambiente
Exigências / 
Esforços
Exigências / 
Sensoriais
Operador
Elementos que podem ser utilizados na descrição das tarefas e
das atividades.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Homem
Máquina
Ações
Meio 
Ambiente
Exigências / 
Esforços
Exigências / 
Sensoriais
Operador
Formação professional
Número de operadores por 
postos e divisão de tarefas 
(quem faz o quê?)
Regras de sucessão (horários, 
turnos, rodízio) ...
Elementos que podem ser utilizados na descrição das tarefas e
das atividades.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Homem
Máquina
Ações
Meio 
Ambiente
Exigências / 
Esforços
Exigências / 
Sensoriais
Operador
Dimensões características 
(croqui, foto, fluxograma)
Órgãos de comando
Funcionamento (mecânico, 
pneumático, etc.)
Aspectos críticos evidentes
Elementos que podem ser utilizados na descrição das tarefas e
das atividades.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Homem
Máquina
Ações
Meio 
Ambiente
Exigências / 
Esforços
Exigências / 
Sensoriais
Operador
Ações não previstas
Principais gestos
Posturas
Deslocamentos
Ligações sensorimotoras
Decisões tomadas
Principais regulações
Elementos que podem ser utilizados na descrição das tarefas e
das atividades.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Homem
Máquina
Ações
Meio 
Ambiente
Exigências / 
Esforços
Exigências / 
Sensoriais
Operador
Espaços x dados 
antropométricos
Ambiente sonoro
Térmico
Luminoso
Vibrações, concentrações 
tóxicas
Elementos que podem ser utilizados na descrição das tarefas e
das atividades.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Homem
Máquina
Ações
Meio 
Ambiente
Exigências / 
Esforços
Exigências / 
Sensoriais
Operador
Esforços dinâmicos: 
deslocamentos a pé, 
transportes de cargas, uso de 
escadas (frequência, duração, 
força exigida)
Esforços estáticos: postura 
exigida em determinada 
atividade, duração ...
Elementos que podem ser utilizados na descrição das tarefas e
das atividades.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Homem
Máquina
Ações
Meio 
Ambiente
Exigências / 
Esforços
Exigências / 
Sensoriais
Operador
Fontes de informações para o 
operador (sinais úteis). 
Canais auditivos, visuais, táteis, 
olfativos ou gustativos.
Cor, grafismo, letras.
Intensidade, frequência e repetição 
de sinais luminosos e sonoros.
Tempo disponível para percepção.
Discriminação dos sinais de um 
mesmo tipo.
Sinais de advertências.
Interferências com máscaras, etc.
Disposição dos comandos e 
cronologia de utilização.
Correspondências entre as formas 
dos comandos e suas finalidades.
Elementos que podem ser utilizados na descrição das tarefas e
das atividades.
AET
5. Descrição das tarefas prescritas e das tarefas reais 
Homem
Máquina
Ações
Meio 
Ambiente
Exigências / 
Esforços
Exigências / 
Sensoriais
Operador
Exigências antropométricas: 
posição dos comandos em 
relação ao alcance das mãos e 
dos pés.
Posturas ou gestos que 
interferem na recepção de um 
sinal.
Membros envolvidos pelos 
diferentes comandos
Ações simultâneas e ações 
encadeadas em gestos 
sucessivos.
Deve ser explicitado às várias partes envolvidas, logo após o que
será validado ou abandonado como hipótese explicativa para o
problema.
Se essa hipótese for plausível, o analista elaborará meios para
comprová-la ou refutá-la. Por exemplo, a filmagem da atividade
do trabalhador encarregado da tarefa (Ex. DORT em
abatedouros).
AET
6. Determinação de um Pré - Diagnóstico
Os métodos e técnicas poderão figurar em um item específico ou
serem explicitados quando da exposição dos resultados para
melhor avaliação de sua confiabilidade.
O importante é que qualquer afirmação seja acompanhada de
uma justificativa de como se chegou a ela.
A palavra método, de origem grega (meta = objetivo e ódos =
caminho), quer dizer o caminho percorrido para se chegar a tal
meta, resultado (Ex.: medição do tempo, mobiliário, lâmina do
equipamento).
AET
7. Observação sistemática da atividade
O diagnóstico não deve se restringir a afirmações gerais como “a
empresa cumpre com a NR-17” ou “a empresa deve trocar seus
móveis para outros mais ergonômicos”, frases frequentes nos
relatórios que chegam à fiscalização. O diagnóstico deve ser
composto de uma parte referente ao chamado DIAGNÓSTICO
LOCAL e também de um DIAGNÓSTICO GLOBAL, em que o
diagnóstico local deve ser relacionado à atividade e ao
funcionamento da empresa ou do grupo a que ela pertence e
aos determinantes socioeconômicos em que ela está inserida.
AET
8. Diagnóstico (s)
É apresentado a todos os atores envolvidos que poderão
confirmá-lo, rejeitá-lo ou sugerir maiores detalhes que
escaparam à percepção do analista. A validação é a única
garantia da lisura dos procedimentos e da pertinência dos
resultados, pois só aqueles atores detêm a experiência e o
conhecimento da realidade e são os maiores interessados nas
modificações que advirão do diagnóstico.
AET
9. Validação do diagnóstico
O analista deve propor melhorias das condições de trabalho
tanto no aspecto da produção como, principalmente, no da
saúde. Nas recomendações são indicadas as transformações e
melhorias efetivas das condições de trabalho propostas,
incluindo aí, necessariamente, os aspectos relativos ao
desenvolvimento pessoal dos trabalhadores, como a formação e
o treinamento para as novas atividades ou os novos postos de
trabalho que estarão sendo implantados, se for o caso.
AET
10. Projeto de modificações / alterações 
Os auditores-fiscais têm de ser informados dos tempos
necessários a essas modificações para que possam situá-los nos
prazos concedidos pela legislação ou renegociá-los com o apoio
das organizações sindicais. Os prazos devem ser compatíveis
com as transformações propostas, incluindo a implementação de
testes, criação de protótipos e processos de modelagem, dentre
outras coisas.
AET
11. Cronograma de implementação das modificações / 
alterações 
O analista deve deixar claro qual o seu papel durante a
implementação. De qualquer modo, a ação ergonômica não está
terminando com a proposição de soluções, mas apenas
começando. Posteriormente, é preciso avaliar o impacto das
modificações sobre os trabalhadores, pois qualquer modificação
acarreta alterações das tarefas e atividades que deverão ser,
novamente, objeto de outra análise.
O pessoal da empresa pode ser treinado para utilizar
instrumentos simples de avaliação como questionários de
opinião dos trabalhadores e grades de observação das posturas.
AET
12. Acompanhamento das modificações / alterações 
ATIVIDADE AVALIATIVA 1.3 (10,0 ptos)
Postada do Ulife
Em grupo (4 a 6 componentes)
Entrega e Apresentação em 28/09/20 – 1º horário
Atividade Avaliativa
CONTEÚDOS (2ª parte):
- LER e DORT
- Equação de NIOSH
A diferença entre LER e DORT
LER: Lesões por Esforços Repetitivos 
Doença na qual movimentos repetitivos, em alta
frequência e em posição ergonômica incorreta,
podem causar lesões de estruturas do sistema tendíneo, muscular
e ligamentar.
LER e DORT
A diferença entre LER e DORT
DORT: Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho 
Lesões por esforços repetitivos como uma síndrome clínica
caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não e alterações
objetivas, que se manifesta principalmente no pescoço, cintura
escapular e/ou membros superiores em decorrência do
trabalho, podendo afetar tendões, músculos e nervos
periféricos.*
* Em 1998 o INSS introduziu o termo DORT equiparando-a à LER.
LER e DORT
A diferença entre LER e DORT
Se a doença for caracterizada como em 
decorrência do trabalho, a equiparação entre LER 
e DORT depende do fato de se comprovar que o 
trabalho foi à causa da doença e não outro fator.
LER e DORT
Dr. Antonio Carlos Novaes (Reumatologista)
Especialista em Reumatologia e Medicina do TrabalhoDisponível em: https://www.lerdort.com.br/editorial/87/ler-dort-diferencas
https://www.ngsites.com.br/pitico
EXEMPLOS
Caso 01: Uma criança de 12 anos, é aficionada por vídeo game e
possui um joy stick onde é utilizado com grande frequência a
alavanca com o polegar. Esta criança em seu período de férias
ficou de 4 a 5 horas jogando o seu vídeo game e em um período
de 1 semana desenvolveu um quadro de TENDINITE DE ABDUTOR
DO POLEGAR.
Trata-se de um caso de LER ou DORT?
LER e DORT
EXEMPLOS
Caso 02: Imaginemos que o pai da criança (do caso 01), que atua
como operador de painel, ao sair do trabalho, á noite, para uma
maior aproximação com seu filho, também vai jogar o mesmo
vídeo game. Por possuir uma faixa etária maior, e não estar
acostumado com os controles assume uma posição viciosa e
desenvolve em curto espaço de tempo a mesma doença do filho.
Em virtude do fenômeno doloroso se afasta do trabalho pois,
adquire uma dificuldade de operar o painel e neste afastamento é
emitido um atestado com CID específico.
Trata-se de um caso de LER ou DORT?
LER e DORT
EXEMPLOS
Caso 03: Um engenheiro possui como hobby jogar tênis no final
de semana e sua função no trabalho é de gerenciamento. Por ter
iniciado no esporte tardiamente, não adquiriu movimentos
ergonômicos corretos durante a partida de tênis. Ao disputar um
torneio de final de semana no clube passa por uma seletiva, uma
semifinal e uma final onde executa inúmeros “back hand” errados.
Como consequência desta extravagância desenvolveu um quadro
de epicondilite de difícil tratamento e é afastado do trabalho.
Trata-se de um caso de LER ou DORT?
LER e DORT
EXEMPLOS
Caso 04: Uma servente da diretoria de uma empresa possui
como tarefa básica fazer e servir café à diretoria bem como água,
refrigerantes etc. Em virtude do seu salário ela não tem a chance
de possuir alguém que lhe auxilie no serviço da sua casa e na
roupa dos seus três filhos. Assim sendo, ao sair do seu serviço
normal inicia sua segunda jornada que consiste em lavar, passar,
cozinhar e arrumar a casa. Pelo fato de exercer a dupla jornada,
ter seu varal de casa em uma altura não correta desenvolve um
quadro inflamatório em ambos os ombros que lhe acusam
incapacidade e a obrigam a afastar do trabalho.
Trata-se de um caso de LER ou DORT?
LER e DORT
Qual é o Limite de Peso Recomendado?
Legislação, Conceitos, NIOSH
CLT – art. 198 : limite de 60 kg para homens.
NR 17 e Convenção OIT n.127 - Não deverá ser exigido nem
admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador, cujo
o peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua
segurança.
Equação de NIOSH
Qual é o Limite de Peso Recomendado?
Legislação, Conceitos, NIOSH
- Comunidade Européia: limite de 25 kg (consenso)
- ACGIH (American Conference of Governmental Industrial
Hygienists): limite de tolerância aceitável de 32 kg.
- NIOSH (USA): limite 23 kg
Equação de NIOSH
Qual é o Limite de Peso Recomendado?
Legislação, Conceitos, NIOSH
Variáveis fundamentais para os limites de carga:
1) frequência do levantamento 
2) distância vertical (altura entre a carga e o piso) 
3) distância horizontal (distância entre o individuo e a carga).
Equação de NIOSH
Qual é o Limite de Peso Recomendado?
Legislação, Conceitos, NIOSH
A equação de NIOSH (National Institute for Occupational Safety
and Health) defini de forma objetiva e quantitativa qual o limite
recomendado para o levantamento manual de uma carga
(1981/1994).
Cria uma ferramenta para poder identificar os riscos de lombalgia
associados à carga física a que esta submetido o trabalhador e
recomenda um limite de peso adequado para cada tarefa em
questão.
Equação de NIOSH
LPR: Limite de Peso Recomendado
Equação de NIOSH
Localização – padrão de 
levantamento
V: 75 cm – Distância vertical da pega
da carga ao solo
H: 25 cm – Distância horizontal da
pega ao ponto médio entre os
tornozelos.
Equação de NIOSH
Estabelecimento da Constante de Carga (Load Constant)
LC: 23 kg valor fixado *
* Peso máximo recomendado desde que a localização – padrão em condições ótimas,
boa pega de carga, levantamento a menos de 25 cm, sem torções ou posturas
assimétricas.
Equação de NIOSH
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Fator de Distância Horizontal HM (Horizontal Multiplier)
HM: 25/H
* A força de compressão no disco intervertebral aumenta proporcionalmente à
distância entre a carga e a coluna.
H: distância horizontal real entre a projeção sobre o solo do ponto médio
entre as pegas da carga e a projeção do ponto médio entre os tornozelos.
Equação de NIOSH
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Fator de Altura VM (Vertical Multiplier)
VM: (1 – 0,003 [V-75])
* São penalizados os levantamentos nos quais as cargas devem ser apanhadas em
posição muito baixa ou demasiadamente elevada.
V: distância vertical real entre o ponto de pega e o solo.
Se V>175cm, considera-se VM=0
Equação de NIOSH
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Fator de Deslocamento Vertical DM (Distance Multiplier)
DM: (0,82+4,5/D), onde D = V2-V1
V1: altura da carga em relação ao solo na origem do movimento
(inicial)
V2: altura no término do movimento (final)
Refere-se a diferença entre a altura inicial e final da carga.
Se D<25cm, considera-se DM=1
Equação de NIOSH
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Fator de Assimetria AM (Asymetric Multiplier)
AM: 1 - (0,0032 A), sendo A = ângulo de giro
Se A > 135 graus, considera-se AM = 0
Equação de NIOSH
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Fator de Frequencia FM (Frequency Multiplier)
Equação de NIOSH
Este fator é definido pelo
número de movimento por
minuto (1), pela duração da
tarefa de levantamento (2)
e pela altura os mesmos
(3).
(3)
(2)
(1)
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Fator de Pega CM (Coupling Multiplier)
Equação de NIOSH
Fator de Pega CM (Coupling Multiplier)
Equação de NIOSH
Esse fator é obtido segundo a
facilidade da pega e a altura vertical
de manipulação da carga. Estudos
psicofísicos demonstraram que a
capacidade de levantamento seria
diminuída por uma má pega da
carga e que isso implicava a
redução do peso entre 7% a 11%.
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Índice de Levantamento
Equação de NIOSH
Índice de levantamento = Peso da Carga Levantada / Carga
Recomendada (LPR)
Zonas de Risco:
1. Risco limitado (índice de levantamento < 1) : A maioria dos trabalhadores
que realizam este tipo de tarefa não deveria ter problemas;
2. Aumento moderado do risco (1 < índice de levantamento <3): Alguns
trabalhadores podem adoecer ou sofrer lesões se realizam essas tarefas. As
tarefas desse tipo devem ser redesenhadas ou atribuídas apenas a
trabalhadores selecionados que serão submetidos a controle;
3. Aumento elevado de risco (índice de levantamento > 3): Este tipo de tarefa é
inaceitável do ponto de vista ergonômico e deve ser modificada.
Principais Limitações da Equação
• Não considera eventos imprevistos como deslizamentos,
quedas, nem sobrecargas inesperadas;
• Também não foi concebida para avaliar tarefas nas quais se
levanta a carga com apenas uma mão, sentado ou agachado ou
quando se trate de carregar pessoas, objetos frios, quentes ou
sujos, nem nas tarefas nas quais o levantamento se faça de
forma rápida e brusca;
Equação de NIOSH
Principais Limitações da Equação
• Pressupõe um atrito razoável entre o calçado e o solo;
• Se a temperatura ou a umidade estiverem fora da faixa – (19oC,
26oC) e (35%, 50%) respectivamente, seria necessário
acrescentar ao estudo avaliações do metabolismo para que
fosse acrescentado o efeito de tais variáveis ao consumo
energético e na frequência cardíaca;
• Torna-se impossível aplicar a equação quando a carga levantada
seja instável;
Equação de NIOSH
Exercício de Aplicação:
Um trabalhador tem como atividade habitual durante a maior parte de sua
jornada de trabalho a descarga de caixas que chegam a seu posto de trabalho
em pallets e que devem estar situados em um transporte de 80 cm de altura.
Essas caixas pesam 15Kg e suapega é boa. O ritmo de produção e as
necessidades de matéria prima obrigam que os trabalhadores descarreguem as
caixas 03 vezes por minuto. A distância entre a altura inicial e a final da carga é
de 5 cm. A duração da tarefa é moderada (entre uma e duas horas) e a
distância horizontal de agarre é de 40 cm. Quanto à assimetria do movimento,
se observa que o trabalhador realiza uma torção de 50° quando descarrega as
caixas.
Qual o risco da tarefa em questão?
Equação de NIOSH
Exercício de Aplicação: Solução
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
LC = 23 kg
H = 40 cm (sendo HM = 25/H) → HM = 0,625
V = 80 cm (sendo VM = (1 – 0,003 [V – 75] ) )→ VM = 0,985
D = 5 cm (sendo DM = ( 0,82 + 4,5/D) ) → Se D<25cm, considera-se DM=1
A = 50º ( sendo AM = 1 – (0,0032A) ) → AM = 0,84
F = 3/minuto → FM = 0,79
Pega Boa e V= 80 cm → CM = 1
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM LPR = 9,40 kg
Peso da Carga = 15 kg Índice de Levantamento = 15/ 9,40 = 1,60 →
Risco moderado (1 < índice de levantamento <3)
Equação de NIOSH
Bibliografia Básica:
Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. – 2 ed. – Brasília : MTE, SIT,
2002. 101 p. : il. Inclui bibliografia. A Portaria nº 3.751, de 23.11.1990, estabelece os
princípios da Ergonomia da NR – 17. 1. Ergonomia, Normas, Brasil. 2. Saúde
ocupacional, Brasil. 3. Inspeção do trabalho, Brasil. I. Brasil. Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE). II. Brasil. Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Bibliografia
CONTEÚDOS:
- Atividade Avaliativa 1.1 (5,0 ptos)
- NR. 17 – Item 17.6
A organização do trabalho pode ser caracterizada pelas 
modalidades de repartir as funções entre os operadores e as 
máquinas: é o problema da divisão do trabalho (Leplat & Cuny, 
1977: 60). Ela define quem faz o quê, como e em 
quanto tempo. É a divisão dos homens e das tarefas. 
Organização do Trabalho
NR 17 - Item 17.6.1
A análise da organização é algo complexo!
Tempo
Ferramentas 
Ambiente
Experiência
Remuneração
Saúde
O ser humano para executar um trabalho pode proceder de maneiras diferentes ...
Organização do Trabalho
A organização científica do trabalho impondo uma hierarquia
rígida não conseguiu a necessária cooperação ou motivação dos
trabalhadores.
Tornou-se necessária a introdução de prêmios de produtividade
em tarefas fragmentadas.
Um recurso eficiente a curto prazo, mas de efeitos danosos ao
longo do tempo, uma vez que as tarefas podem ser prescritas
em tempos rígidos e invariáveis para todos, pressupondo uma
estabilidade dos homens, das máquinas e das matérias-primas.
Organização do Trabalho
A organização do trabalho deve ser adequada 
às características psicofisiológicas dos 
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser 
executado. (pág. 45 a 49) - Grupo 01
NR 17 - Item 17.6.1
A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em
consideração, no mínimo:
a) As normas de produção (pag. 49 a 51) - Grupo 02
b) O modo operatório (pág. 51 a 52) - Grupo 03
c) A exigência do tempo (pág. 52 a 53) - Grupo 04
d) A determinação do conteúdo do tempo (pág. 53 a 54) - Grupo 05
e) O ritmo de trabalho (pág. 54 a 55) - Grupo 06
f) O conteúdo das tarefas (pág. 55 a 56) - Grupo 05
NR 17 - Item 17.6.2
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou
dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e
inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser
observado o seguinte:
a) Avaliação do desempenho x remuneração (pag. 56 a 57) - Grupo 07
b) Pausas para descanso (pag. 58) - Grupo 07
NR 17 - Item 17.6.3
Atividade Avaliativa 1.1 (5,0 ptos)
Formação de 7 grupos:
Grupo 01: Item 17.6.1 (pág. 45 a 49)
Grupo 02: Item 17.6.2 a) (pag. 49 a 51)
Grupo 03: Item 17.6.2 b) (pág. 51 a 52)
Grupo 04: Item 17.6.2 c) (pág. 52 a 53)
Grupo 05: Item 17.6.2 d) e f) (pág. 53 a 54) e (pág. 55 a 56)
Grupo 06: Item 17.6.2 e) (pág. 54 a 55)
Grupo 07: Item 17.6.3 a) e b) (pag. 56 a 58)
Trabalho Prático
Atividade Avaliativa 1.1 (5,0 ptos)
1º Momento: Discutir em grupo o tema selecionado. (20 min)
2º Momento: Rodada de grupos e explicar o assunto estudado. (35 min)
Trabalho Prático
Atividade Avaliativa 1.1 (5,0 ptos)
3º Momento: Responder as questões solicitadas (escrito). (30 min)
Grupo 01: https://forms.gle/sTFMei7iN3KLi1Yw7
Grupo 02: https://forms.gle/qcuQxqAtcHqh76sJ6
Grupo 03: https://forms.gle/6HthsmbHM9BrBcrN7
Grupo 04: https://forms.gle/MgqrEz3U1ofZ3Cba9
Grupo 05: https://forms.gle/SF9gdtNYMmhuqmcC9
Grupo 06: https://forms.gle/aAMpATJyszZzp3maA
Grupo 07: https://forms.gle/j6Ec8UjfmPJRJJrk7
Trabalho Prático
https://forms.gle/sTFMei7iN3KLi1Yw7
https://forms.gle/qcuQxqAtcHqh76sJ6
https://forms.gle/6HthsmbHM9BrBcrN7
https://forms.gle/MgqrEz3U1ofZ3Cba9
https://forms.gle/SF9gdtNYMmhuqmcC9
https://forms.gle/aAMpATJyszZzp3maA
https://forms.gle/j6Ec8UjfmPJRJJrk7
PARA FIXAR 
Os próximos slides referem-se aos conteúdos abordados na 
Atividade Avaliativa 1.1 realizada em sala 
NR 17 - Item 17.6.2 e 17.6.3
Cronoanálise: Avaliação dos tempos e movimentos (como se deve
executar a tarefa e em quanto tempo).
• Devem ser realizadas em trabalhadores cujas capacidades são
representativas das reais capacidades da população
trabalhadora em geral.
• Em um intervalo de tempo significativo (ao longo dos dias).
• Uma mesma cadência pode não ser tolerada igualmente
durante toda a jornada de trabalho.
• Deve-se atentar que os trabalhadores se esforçam além do
limite quando sabem que estão sendo avaliados.
Organização do Trabalho
a) As normas de produção
São todas as normas, escritas ou não, explícitas ou implícitas, que
o trabalhador deve seguir para realizar a tarefa.
Exemplo: horário de trabalho, qualidade desejada do produto,
utilização obrigatória do mobiliário e dos equipamentos
disponíveis.
As normas orientam o trabalhador a adotarem os modos
adequados para atingir os objetivos das tarefas.
NR 17 - Item 17.6.2
a) As normas de produção
O atendimento a normas contraditórias está na base de muitas
queixas de sofrimento do trabalhador, pois sempre que atende a
uma delas tem de infringir a outra.
Exemplo: Muitas vezes o trabalhador deixa de cumprir normas de
segurança para conseguir atingir metas de produção (telefonista,
atendente de lanchonete).
NR 17 - Item 17.6.2
b) O modo operatório
O modo operatório designa as atividades ou operações que
devem ser executadas para se atingir o resultado final desejado, o
objetivo da tarefa.
Ele pode ser prescrito (ditado pela empresa) ou real (o modo
particular adotado pelo trabalhador para fazer face à
variabilidade existente).
NR 17 - Item 17.6.2
Tarefa: a prescrição, o comando, os objetivos, as
metas, e o que a organização oferece para a
execução do trabalho.
Os meios e condições de execução do trabalho, que compõem a
tarefa, são:
– espaço de trabalho;
– meios materiais: dimensões, manuseio, apresentação das
informações;
NR 17 - Item 17.6.2
– objeto de trabalho: peças e materiais a transformar,
documentos e informações a tratar, serviço a prestar;
– ambiente físico: luz, ruído, vibrações, calor, radiações;
– tempo: horários, duração do trabalho, rendimento, cadência;
– organização do trabalho: divisão do trabalho, sequências
operatórias, relação com colegas, hierarquia;
– requisitos: éticos, de segurança, de qualidade e de quantidade
de produção
NR 17 - Item 17.6.2
Atividade: maneira de o trabalhador executar a tarefa a ele
determinada. Fruto da integração da tarefa com o homem que a
executa.
É como o trabalho real acontece, como se dá a
realização do objetivo proposto, com os meios
disponíveis e nas condições dadas, de parte do
trabalhador ou grupo de trabalhadores.
NR 17 - Item 17.6.2
A atividade é o modo como o homem (cada um
dos indivíduos), em uma situação de trabalho
real, relaciona-se com os objetivos propostos, a
organização do trabalho, os outros
trabalhadores e os meios fornecidos para
realizá-los.
NR 17 - Item 17.6.2
O processo de regulação é um processo interno de reorientação
da ação pelo estabelecimento de compromissoentre os objetivos
traçados pela empresa, pela organização (os meios oferecidos
para a concretização desses objetivos), pelos resultados
alcançados (ou não) e pelo próprio estado interno (biofísico e
mental) do trabalhador.
NR 17 - Item 17.6.2
A regulação permanente dos diferentes determinantes e
condicionantes presentes no processo é feita pelo próprio
trabalhador, e o resultado dessa regulação se expressa pela
construção de MODOS OPERATÓRIOS.
Os modos operatórios são a combinação de
diferentes níveis de organização de atividades
devido as variabilidades do processo.
NR 17 - Item 17.6.2
Quando o processo de regulação é permitido (existe a
possibilidade de modificar os objetivos propostos e/ou
os meios oferecidos), a construção do modo operatório
dá-se em condições ideais, e as chances de acontecer o
adoecimento e o acidente do trabalhador durante o
processo produtivo são menores (menor carga de
trabalho).
NR 17 - Item 17.6.2
Em condições reais de trabalho, nas quais pouca ou
nenhuma capacidade de interferência e de autonomia
dos trabalhadores não é reconhecida, resta pouca margem
de manobra para o trabalhador executar a tarefa quando surge
qualquer variabilidade no processo.
Para regular seu modo operatório, não lhe sendo permitida a
interferência nos objetivos e metas, nos meios de trabalho e
equipamentos que lhe são oferecidos, resta ao trabalhador
utilizar-se daquela fração sobre a qual ainda lhe sobra
domínio: o seu próprio corpo (maior carga de
trabalho).
NR 17 - Item 17.6.2
Isso não significa que não deve haver padronização dos
procedimentos.
Entretanto, os padrões estabelecidos devem levar em conta toda
a variabilidade que se enfrenta no dia a dia.
Deve-se atentar para evitar um “engessamento” da produção, a
qual é garantida graças às habilidades dos trabalhadores de
contornar os diversos incidentes que insistem em aparecer a toda
hora.
NR 17 - Item 17.6.2
c) A exigência do tempo
Expressa o quanto deve ser produzido em um determinado
tempo, sob imposição.
Uma expressão equivalente seria “a pressão de tempo”.
A capacidade produtiva (rendimento) de um mesmo indivíduo
pode variar ao longo do tempo (variação intraindividual), assim
como variar entre um indivíduo e outro (variação interindividual).
NR 17 - Item 17.6.2
c) A exigência do tempo
O “ideal” em qualquer situação é que não haja exigências estritas
de tempo ou, se as houver, que elas levem em conta a
variabilidade e os incidentes.
Objetivos podem ser fixados, mas é imprescindível que haja
margens de liberdade para que o trabalhador possa gerenciar seu
tempo.
NR 17 - Item 17.6.2
d) A determinação do conteúdo do tempo
É uma metodologia que permite evidenciar o quanto de tempo se
gasta para realizar uma subtarefa (muitas vezes não descrita nas
funções) ou cada uma das atividades necessárias à tarefa.
Exemplo: secretária.
NR 17 - Item 17.6.2
d) A determinação do conteúdo do tempo
O arranjo físico ou leiaute pode influenciar no conteúdo do
tempo.
Em análises ergonômicas, redesenhar o arranjo físico pode
diminuir o tempo gasto com deslocamento desnecessários.
(posto de enfermagem).
NR 17 - Item 17.6.2
f) O conteúdo das tarefas
O conteúdo das tarefas designa o modo como o trabalhador
percebe as condições de seu trabalho: estimulante, socialmente
importante, monótono ou aquém de suas capacidades.
NR 17 - Item 17.6.2
f) O conteúdo das tarefas
A maior ou menor riqueza do conteúdo das tarefas passa também
pela avaliação do trabalhador e depende das suas aspirações na
vida, bem como, das suas motivações para o trabalho.
O que é estimulante para um pode ser estressante para outro.
A progressão profissional pode ser percebida como estimulante e
como reconhecimento ao bom desempenho das tarefas, ou pode
também ser seguida de uma reação de temor quando o
trabalhador não se sente perfeitamente capaz de exercer o novo
cargo.
NR 17 - Item 17.6.2
e) O ritmo de trabalho
Cadência: tem um aspecto quantitativo. A cadência refere-se à
velocidade dos movimentos que se repetem em uma dada
unidade de tempo.
Ritmo: tem aspecto qualitativo (dá qualidade / ajuste / arranjo a
cadência). Pode ser livre (quando o indivíduo tem autonomia
para determinar sua própria cadência) ou imposto (por uma
máquina, pela esteira da linha de montagem e até por incentivos
à produção).
NR 17 - Item 17.6.2
e) O ritmo de trabalho
A medida de cadência por si só não me permite fazer um
julgamento sobre o que ela representa como carga para o
trabalhador.
Se o trabalhador pode gerenciar a sua cadência alterando ao
longo do dia ou de um dia para o outro, irá tolerar melhor essa
imposição. No entanto, se ele estiver operando uma máquina que
exige que ele faça o movimento e, portanto, não lhe cabe variar a
cadência, pode considerar sua carga com mais dificuldade.
NR 17 - Item 17.6.2
a) Avaliação do desempenho x remuneração
Não se pode haver avaliação individual de desempenho em
tarefas que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica.
Se a avaliação é individual, significa sempre que o trabalhador vai
ser premiado se atingir ou ultrapassar o patamar desejado ou
punido, caso não o atinja.
Nessas atividades as avaliações têm que ser coletivas.
NR 17 - Item 17.6.3
b) Pausas para descanso.
Cada tarefa tem a sua particularidade.
Existem tarefas que as micropausas entre um ciclo e outro,
permitindo o retorno das articulações à posição neutra, são as
mais indicadas para reduzir a incidência de DORT (porém é mais
difícil de ser controlada na prática /velocidade esteira).
Num outro extremo, há tarefas em que pausas muito frequentes
são mais difíceis de serem operacionalizadas, preferindo-se
pausas maiores e menos frequentes (caixas de supermercado).
NR 17 - Item 17.6.3
Bibliografia Básica:
Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. – 2 ed. – Brasília : MTE, SIT,
2002. 101 p. : il. Inclui bibliografia. A Portaria nº 3.751, de 23.11.1990, estabelece os
princípios da Ergonomia da NR – 17. 1. Ergonomia, Normas, Brasil. 2. Saúde
ocupacional, Brasil. 3. Inspeção do trabalho, Brasil. I. Brasil. Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE). II. Brasil. Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
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