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DIREITO CIVIL V - CCJ0225 (5)

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DIREITO CIVIL V - CCJ0225 
Título 
Caso Concreto 5 
Descrição 
 
Questão objetiva 1: 
(MP/SP/Promotor de Justiça/89º Concurso/2012) Pelo casamento, homem e mulher 
assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos 
encargos da família. Em relação à eficácia do casamento, é CORRETO afirmar: 
 
a) Qualquer dos nubentes, com a autorização expressa do outro, poderá acrescer ao seu o 
sobrenome do outro. 
b) A direção da sociedade conjugal será exercida pelo marido, com a colaboração da 
mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos. 
c) São deveres do cônjuge virago: o planejamento familiar, a escolha do domicílio do casal, 
a educação dos filhos e a administração dos bens do casal. 
d) Se qualquer dos cônjuges estiver encarcerado por mais de 180 (cento e oitenta) dias, o 
outro requererá ao juiz alvará para exercer, com exclusividade, a direção da família e a 
administração dos bens do casal​. 
e) Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos 
do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o 
regime patrimonial. 
 
Questão objetiva 2: 
(MP/SE – CESPE/2010) Um casal realizou pacto antenupcial sobre regime de bens. Mais 
tarde, esse pacto foi declarado nulo por defeito de forma. Nesse caso, 
 
(A) vigorará o regime obrigatório de separação de bens. 
(B) vigorará o regime da comunhão parcial de bens. 
(C) os noivos deverão realizar novo pacto antenupcial. 
(D) vigorará o regime da comunhão universal de bens. 
(E) o casamento também será nulo​. 
 
Questão objetiva 3: 
Marque a única alternativa que não configura um dever de ambos os cônjuges: 
 
a) lealdade recíproca; 
b) vida em comum, no domicílio conjugal; 
c) sustento, guarda e educação dos filhos; 
d) respeito e consideração mútuos; 
e) mútua assistência​. 
 
Questão subjetiva: 
 
A celebração do casamento de Mário e Clara aconteceu após todo o regular trâmite do 
processo de habilitação, sem que nenhuma oposição tenha sido realizada. Cinco meses 
após o casamento, Mário e Clara venderam um imóvel para Ricardo, no valor de R$ 
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), tendo sido realizada a pertinente escritura 
pública de compra e venda, com a averbação no respectivo Registro de Imóveis. Ocorre 
que, um ano após o matrimônio, Roberta apresentou oposição, arguindo causa suspensiva. 
Qual a consequência desta arguição para os envolvidos? 
 
A consequência possível para o caso concreto apresentado é de que o juiz declare que o 
regime de bens do casamento será o de separação obrigatória com efeito ex-tunc, mas a 
venda continuará válida pois foi feita de boa-fé pelas partes. As causas suspensivas podem 
ser encontradas no art. 1.523, CC

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