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historia da africa II

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Disciplina:
	História da África (HID02)
	Avaliação:
	Avaliação II - Individual FLEX ( Cod.:650360) ( peso.:1,50)
	Prova:
	23786288
	Nota da Prova:
	8,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	O africanista brasileiro, radicado na Inglaterra, Paulo de Moraes Farias, em um artigo publicado na Revista Afro-ásia, tece críticas ao afrocentrismo. Embora reconheça sua importância como contranarrativa histórica universalista, alerta para o perigo deste se apegar de maneira demasiado imediata a seu núcleo romântico, sem se equipar com suficientes instrumentos e distanciamento crítico. Assim, esta leitura radical, que procura explicar todas as culturas da África negra como frutos da cultura do antigo Egito, nos desvia da tarefa de apreender a originalidade criativa dos vários povos negro-africanos. No que diz respeito ao afrocentrismo, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O afrocentrismo se fundamenta na ideia de que a civilização africana tem origem na Grécia Antiga.
(    ) O afrocentrismo surge como uma escola de pensamento histórico que se dedica a combater a ideia, difundida no Ocidente, de que a África seria um continente sem história.
(    ) O afrocentrismo é um modelo interpretativo, que surge juntamente como o processo de independência dos países africanos, que procurou empregar os mesmos argumentos e a mesma metodologia que tradicionalmente se utilizava para a história europeia.
(    ) O afrocentrismo é uma linha interpretativa que contempla a ideia que a historia da África apenas poderia ser escrita por historiadores africanos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - V - F.
	 b)
	F - V - V - F.
	 c)
	V - V - F - V.
	 d)
	F - V - V - V.
	2.
	De acordo com pesquisas sobre a história da África, publicadas no livro História Geral da África, entre 1500 e 1800, o mundo presenciou o estabelecimento de um novo sistema geoeconômico orientado para o Oceano Atlântico ligando a Europa, a África e a América. A Europa se destacou em escala mundial na acumulação gerada pelo comércio e pela pilhagem. Ao que parece, Portugal foi atraído para a África negra pelo ouro, entretanto, não tardou a se interessar pelo tráfico humano, isto porque, os escravos eram muito requisitados pelos europeus. Com relação aos povos africanos escravizados que foram traficados para o Brasil, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para falsas: 
  
(    ) Muitos dos africanos escravizados trazidos para o Brasil eram bantos. A palavra banto quer dizer povo ou etnia. Esses povos eram originários das regiões da Somália, Etiópia, Angola e do Congo. Também são citados pelos historiadores como povos Nilo-Saarianos e faziam parte do tronco linguístico afro-asiático, composto por línguas semíticas como o árabe, o hebraico e o aramaico. 
(    ) Ao contrário do que muita gente acredita, os bantos não são um povo, nem sequer são uma etnia. Banto é um tronco linguístico, ou seja, é uma língua que deu origem a diversas outras línguas africanas. Conforme a origem, eram denominados bantos, quando eram do mesmo grupo étnico de nome ou sudaneses, quando originados dos outros grupos níger-congoleses. Os povos desse grande grupo linguístico estão diretamente relacionados à história do Brasil, pois os escravos trazidos para cá eram originários de diversos pontos da enorme região geográfica que ocupavam. 
(    ) O grupo níger-congolês é dividido em cinco subgrupos. O mais numeroso é o dos bantos, que teriam surgido provavelmente na região da atual Nigéria e, ao longo de mais de 2.500 anos, empreenderam uma grande migração por toda a região central da África, até o Oceano Índico. Conforme a região onde se estabeleciam, receberam nomes diferentes: ovimbundos, cassanjes, bacongos e lundas na região de Angola e do Congo, zulus, sesotos e suazis no sul, iaôs na costa do Índico.
(    ) A formação da cultura afro-brasileira realizou-se em constante dialogo étnico, cultural, linguístico e religioso com alguns povos negro-africanos no contexto da escravidão brasileira. Os Cabindas do Congo, os Bemguelas de Angola, os Macuas e Angicos de Moçambique, os Minas da Costa da Guiné, os Jejes do Daomé (atual Benin), os Haussas da Nigéria, os Iorubas dos Reinos de Oió e Keto. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: FERREIRA FILHO, Aurelino José. Resistir, Re-significar  e Re-criar Escravidão e a Reinvenção da África no Brasil- séculos XVI e XVII. Versão modificada deste artigo foi publicada, pelo mesmo autor, nos Anais do I Simpósio Internacional: Política, Gestão e Educação e IV Simpósio de Educação do Triângulo Mineiro. Universidade Federal de Uberlândia - Ituiutaba - MG, 2008. Disponível em: <http://www.congressohistoriajatai.org/2011/anais2008/doc%20(8).pdf>. Acesso em: 26 maio 2017.
	 a)
	F - F - V - V.
	 b)
	V - V - F - F.
	 c)
	F - V - V - V.
	 d)
	V - F - V - F.
	3.
	Segundo Nascimento (1997, p. 229), "na perspectiva eurocentrista, a África é um continente escuro, abrigando tribos primitivas com suas culturas arcaicas e estáticas. Segundo essa imagem, não haveria comunicação e troca de ideias entre várias etnias africanas, e muito menos entre elas e o restante do mundo". Sobre a História da África, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O continente africano é considerado o berço da humanidade, pois possui os primeiros registros de fósseis antropoides nas proximidades do  Lago Vitória. 
(    ) A colonização em larga escala da África pelos europeus se inicia apenas nas últimas décadas do século XIX. 
(    ) O sistema escravista baseado na mão de obra africana, iniciada por Portugal, era uma forma de exploração diferente da escravidão praticada no continente africano.  
(    ) As sociedades africanas, na sua totalidade, desconheciam a escrita.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: NASCIMENTO, Eliza Larkin. As civilizações Africanas no Mundo Antigo. In: Thoth: escriba dos deuses. Brasília, Gabinete do Sen. Abdias do Nascimento, 1997.
	 a)
	F - V - V - F.
	 b)
	V - V - F - F.
	 c)
	V - V - V - F.
	 d)
	V - F - F - V.
	4.
	Em 1972, o historiador africano Joseph Ki-Zerbo apontava para o fato de que a valorização da história africana estava associada a fatores de ordem interna e externa. Em relação aos fatores de ordem interna é correto afirmar que:
	 a)
	O interesse em difundir a História da África estava afastado do desejo de mostrar ao mundo que os africanos foram vítimas dos europeus.
	 b)
	O interesse em escrever a História da África ficou restrito ao Continente Africano, pois os historiadores deste continente objetivavam construir uma história total e esta história só interessaria aos africanos.
	 c)
	O interesse em projetar a História da África em âmbito mundial estava associada ao interesse do mercado africano em monopolizar o comércio com a China e com a Índia.
	 d)
	O interesse em projetar a História da África era o resultado do ardor subjetivo ao processo de independência de vários países africanos, que buscavam resgatar uma identidade africana.
	5.
	A partir do século XV, no período das grandes navegações europeias, o continente africano passa a ter importância fundamental. Os navegadores europeus, inicialmente representados pelos portugueses, utilizam o conhecimento crescente da costa africana para servir de apoio às rotas que permitem alcançar o continente asiático. Por outro lado, a exploração e contatos com os povos africanos proporcionam aos europeus acesso ao comércio com o continente africano. Que expedição(ões) se torna(m) decisiva(s) para o maior conhecimento da costa atlântica da África e permitem, em uma próxima etapa, descobrir a rota marítima para as Índias?
	 a)
	As expedições empreendidas por portugueses e espanhóis, no sentido de alcançar o extremo sul da América e da Ásia.
	 b)
	A expedição de Pedro Álvares Cabral que chega à América do Sul e permite aos portugueses assinarem um tratado comos espanhóis, concedendo à Coroa portuguesa plenos poderes de exploração do comércio com as Índias.
	 c)
	As expedições de Vasco da Gama, que chega ao extremo sul do continente africano, e a de Fernão de Magalhães, que realizará a primeira viagem de circum-navegação ao redor do globo.
	 d)
	As expedições de Bartolomeu Dias, que alcança o extremo sul do continente africano, e a de Vasco da Gama, que chega às Índias contornando o Cabo da Boa Esperança.
	6.
	Segundo Havik (2006), a África ocidental é conhecida pela presença de mulheres comerciantes que atuavam no espaço público com perícia, autonomia e mobilidade. A existência de mulheres comerciantes fora atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa africana a partir do século XV. A literatura é rica em referências às mulheres, na África ocidental, como as vendedoras ambulantes. A menção do autor sobre a vida social da África ocidental pode ser relacionada a uma característica presente nas cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e XIX. Sobre essa característica, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A proibição do comércio ambulante no Brasil escravista tornou esta prática impossível para  africanos escravizados e seus descendentes. 
(    ) Na sociedade escravista existia convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio de rua. 
(    ) Era comum a presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos. 
(    ) Em geral, o que ocorreu na escravatura no Brasil foi a dissolução completa dos hábitos culturais trazidos do continente africano.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (org.). Identidades, memórias e histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.
	 a)
	V - F - F - V.
	 b)
	F - V - V - V.
	 c)
	V - V - V - F.
	 d)
	F - V - V - F.
	7.
	Durante muito tempo, no Brasil, ao se estudar a origem dos africanos escravizados era comum agrupá-los em dois grandes grupos: bantos e sudaneses. Generalizações com essas escondiam a enorme diversidade étnica dos povos africanos na Diáspora. É bom lembrar que tais rótulos identitários genéricos e imprecisos foram elaborados por europeus baseados na falta de conhecimento dos povos africanos e na visão de mundo supremacista que se formou na Europa, principalmente, a partir da segunda metade do século XIX. No que refere à diversidade étnica e linguística dos povos africanos, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Há quatro grandes grupos linguísticos na África: afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e Cóisan.
	 b)
	Há quatro grandes grupos linguísticos na África: afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e Balushi.
	 c)
	Há quatro grandes grupos linguísticos na África afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e indo-ariano.
	 d)
	Há quatro grandes grupos linguísticos na África: Nicobarense, Asliano, Peárico e Munda.
	8.
	A historiografia africana durante muito tempo foi marginalizada. São inúmeros os casos de historiadores que simplesmente não conseguiam acreditar que os  povos africanos fossem  capazes de criar culturas originais e civilizações sofisticadas e atribuíam a formação dos  impérios africanos a povos brancos, chamados hamíticos ou camitas, que teriam espalhado misteriosamente sua sabedoria sobre populações ignóbeis. O historiador burquinense Joseph Ki-Zerbo (1995) nos indica que essa tendenciosidade tem várias motivações. Entre as motivações, a mais importante destacada por Ki-Zerbo é:
	 a)
	Para Ki-Zerbo não existem motivações que remetam à marginalização da História da África.
	 b)
	O pensamento pré-colonialista.
	 c)
	O racismo.
	 d)
	O processo de escravidão.
	9.
	Na África, havia duas rotas de longa-distância pelas quais os escravizados eram vendidos para fora do continente. Uma que ligava regiões costeiras e do interior da África subsaariana ao longo da costa atlântica, e outra que ligava vários pontos da África subsaariana ao norte do continente através do deserto do Saara. Essas rotas, ao longo dos séculos, transportaram milhões de cativos, homens, mulheres e crianças, para o continente americano e Oriente Médio. É interessante notar, todavia, que o fluxo demográfico obedeceu a certas peculiaridades surgidas da dinâmica oferta e procura. Isto é, o fluxo das duas rotas de escravos era composto por indivíduos de sexos e idade distintas. Levando-se em conta essas peculiaridades, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A rota transaariana se especializou no comércio de mulheres e crianças para suprir uma demanda específica do mundo islâmico. 
(    ) O tráfico transatlântico, apesar da presença de mulheres e crianças, se especializou no comércio de homens adultos. 
(    ) A rota transaariana foi de curta duração e transportou um pequeno número de escravizados.
(    ) O tráfico transatlântico também se especializou na comercialização de eunucos para trabalhar na administração colonial.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - F - F.
	 b)
	V - V - F - V.
	 c)
	V - F - V - F.
	 d)
	V - V - F - F.
	10.
	Por muito tempo, teóricos defenderam a ideia que a África não tinha história. Após a Segunda Guerra Mundial, devido às descobertas arqueológicas, os processos de independência e os movimentos de libertação dos países africanos, o Continente Africano começou a ser revelado no cenário mundial. Até então, o registro escrito da África e a participação dos povos africanos na história mundial era explicado pelas matrizes teóricas do positivismo e do materialismo histórico e a partir da década de 1940 e 1950, na perspectiva da Escola de Annales. Se amparando em uma das correntes historiográficas supramencionadas, alguns estudiosos, como, por exemplo, os eurocentristas, defendiam que a África nunca participou da História Universal, ou ainda, que a única marca dos africanos na história foi a deixada pelos negociantes sudaneses através do comércio euro-asiático. Outros, os pesquisadores progressistas, reivindicavam uma investigação séria sobre a história da África e dos povos africanos, sem preconceitos e embasada em teorias e métodos de análise. Com relação à historiografia afrocêntrica e à abordagem dos estudiosos que trabalhavam nesta perspectiva, analise as sentenças a seguir:  
I- A historiografia afrocêntrica é uma corrente que surge intimamente ligada ao nacionalismo africano e é caracterizada por valorizar excessivamente as realizações dos povos africanos.
II- As investigações realizadas na perspectiva do corrente afrocêntrica procuravam valorizar os grandes reinos da África e grandes monumentos erguidos pelos africanos, destacando a originalidade das civilizações dos continentes. Por vezes, os historiadores chegaram a afirmar a superioridade Africana com relação às demais regiões do mundo. 
III- Os historiadores afrocêntricos eram críticos da historiografia tendenciosa sobre a África e do seu radicalismo como extremo oposto ao do eurocentrismo ao recusar a influência que os europeus exerceram sobre a História da África. 
IV- Buscando valorizar a história africana e principalmente combater os preconceitos acadêmicos a respeito, alguns historiadores formados em prestigiosas universidades dos Estados Unidos e Europa, procuraram utilizar em seus escritos, os mesmos argumentos e a mesma metodologia que tradicionalmente se utiliza para a história europeia. 
V- Essa perspectiva da historiografia afrocêntrica foi criticada por muitos estudiosos que alegaram que a África é uma região de grande autonomia e criatividade, que não necessita de parâmetros europeus para ser estudada. 
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: Historiografia Africana. Disponível em: <https://escola.mmo.co.mz/historia/historiografia-africana/>. Acesso em: 24 maio 2017.
	 a)
	As sentenças I, II, IV e V estãocorretas.
	 b)
	As sentenças II, III e V estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças II, III, IV e V estão corretas.

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