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EBOOK FOLCLORE

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Por folclore entendemos as manifestações da 
cultura popular que caracterizam a identidade 
social de um povo. O folclore pode ser manifestado 
tanto de forma coletiva quanto individual e 
reproduz os costumes e tradições de um povo 
transmitidos de geração para geração. Sendo 
assim, todos os elementos que são parte da cultura 
popular e que estão enraizados na 
tradição desse povo são parte do folclore. 
As manifestações do folclore dão-se por meio 
de mitos, lendas, canções, danças, artesanatos, fest
as populares, brincadeiras, jogos etc. O folclore é 
parte integrante da cultura de um povo e, por isso, 
é considerado pela Unesco como Patrimônio 
Cultural Imaterial, sendo imprescindível a 
realização de esforços para a sua preservação. 
Brincadeiras Folclóricas.............................................................04 
Amarelinha...........................................................................................05 
Balança Caixão....................................................................................06 
Batata Quente......................................................................................07 
Beijo, abraço, aperto de mão.........................................................08 
Cabo de Guerra...................................................................................09 
Cabra Cega............................................................................................10 
Cama de Gato.......................................................................................11 
Corrida do Saco...................................................................................16 
Dança das Cadeiras...........................................................................17 
Elástico...................................................................................................18 
Esconde-esconde...............................................................................19 
Escravos de Jó......................................................................................20 
Mãe da Rua...........................................................................................21 
Passa Anel.............................................................................................22 
Pega pega...............................................................................................23 
Pula Sela.................................................................................................24 
Pula Corda.............................................................................................25 
Rio Vermelho.......................................................................................27 
Taco..........................................................................................................28 
Queimada..............................................................................................30 
Parlendas.............................................................................................31 
Brinquedos.........................................................................................37 
Bilboquê................................................................................................38 
Bolinha de Gude.................................................................................39 
Foguetinho............................................................................................42 
Pé de Lata..............................................................................................43 
Peteca.....................................................................................................44 
Pião..........................................................................................................45 
Pipa..........................................................................................................46 
Vai e Vem...............................................................................................47 
Trava Línguas....................................................................................50 
Reflexão..................................................................................................52 
Vídeos do E-book.............................................................................53 
Responsáveis pelo E-book.............................................................54 
Redes Sociais AÇÃO & DIVERSÃO............................................55 
As brincadeiras folclóricas, também conhecidas como 
brincadeiras tradicionais, são jogos que nasceram da 
cultura popular. Por mais que o tempo passe, as 
brincadeiras folclóricas não envelhecem! 
Elas são transmitidas de geração para geração, 
sobrevivem ao tempo e são importantes elementos de 
nossa cultura, presentes até hoje na vida das crianças. 
A partir das brincadeiras, é possível fazer resgates 
sobre a história e a cultura brasileira, assim como 
estimular o desenvolvimento da cognição, 
 coordenação e socialização dos pequenos. 
Além disso, na maioria das vezes, as atividades 
também contribuem para a experimentação 
 sensorial das crianças. 
A cultura brasileira, tão rica, reúne diversos tipos de 
brincadeiras. Confira algumas das brincadeiras 
folclóricas mais populares que nós da 
Empresa AÇÃO & DIVERSÃO 
 selecionamos para você! 
AMARELINHA 
“O jogo da Amarelinha é uma atividade infantil muito conhecida e 
tradicional no Brasil. Ao mesmo que tempo que ajuda as crianças a 
conhecer e a escrever os números, também desperta e exercita as suas 
habilidades como contar, raciocinar e o equilíbrio.” 
 
A sequência numérica que se exige para brincar de amarelinha incentiva a 
criança a desenvolver o raciocínio lógico matemático. Os saltos ou pulos que 
as crianças terão que dar, lhes dará mais agilidade, coordenação e força. É uma 
brincadeira que auxilia o desenvolvimento motor das crianças. 
 
COMO BRINCAR: 
Basta um pouco de espaço livre, 
giz (ou um graveto, caso seja 
na terra), uma pedrinha e pronto 
 – já se tem todos os materiais 
 para brincar! 
No chão, primeiro se desenha 
uma sequência de 10 quadrados, 
 alternados entre uma e duas 
quadras. Cada um deles leva 
um número. 
Feito isso, a criança deve lançar 
 uma pedra até a amarelinha. 
O quadrado em que ela parar não pode ser pisado. 
Pulando com um ou dois pés o jogador deve atravessar até chegar ao número 
10. Perde quem pisar fora das quadras ou em cima da linha. Vence o jogo 
quem completar a sequencia toda primeiro. 
05 
“Aqui entra corrida, agacha e levanta e até um esconde-esconde. A garotada 
ganha agilidade e capacidade de desenvolver os movimentos. 
 
PARTICIPANTES: no mínimo três. 
 
COMO BRINCAR: um integrante do grupo é escolhido como um rei. Ele tapa o rosto 
em um muro ou tronco de árvore. Os demais formam uma fila atrás do servo, cada 
um apoiando o rosto nas costas do companheiro da frente. 
 
TODOS RECITAM: 
 “Balança caixão 
 Balança você 
 dá um tapa nas costas 
 e vai se esconder”. 
 
O último da fila dá um tapa nas costas 
do que está na sua frente e se esconde. 
Uma a uma, as crianças vão repetindo 
essa ação, até que todas estejam 
escondidas. É a vez, então, do rei 
 sair à procura dos colegas. 
Ganha quem for pego por último. 
A brincadeira recomeça com a 
escolha de outras crianças para 
representar os personagens. 
BALANÇA CAIXÃO 
06 
BATATA QUENTE 
“Batata quente é uma brincadeira de roda muito divertida! 
Para brincar é necessário ritmo, atenção, concentração e agilidade!” 
 
 
PARTICIPANTES: no mínimo três. 
 
COMO BRINCAR: As crianças formarão um círculo, com uma das crianças 
sentada no centro da roda com os olhos vendados. As crianças que estiverem 
formando o círculo devem passar a batata – ou uma bola, pedrinha ou outro 
objeto – para a criança da sua direita. 
Enquanto a batata circula, todas as crianças cantam: “Batata quente, quente, 
quente, quente... 
Em qualquer momento o jogador que está vendado no centro da roda pode 
gritar:“Queimou!” 
Quem estiver com a batata – ou outro objeto – nas mãos será o perdedor e ele 
trocará de lugar com a criança do centro do círculo e será vendado, e será ele 
quem gritará ‘queimou’ na próxima rodada. 
Para o jogo ficar mais divertido, a criança no centro do círculo pode gritar: 
‘Meia volta!’ e as crianças devem começar a passar a batata no sentido 
contrário, assim como, quando gritar: ‘com uma mão!’, a batata deve ser 
passada somente com uma mão. Quem deixar cair também perde. 
07 
BEIJO, ABRAÇO, 
APERTO DE MÃO 
“Surpresa total! As crianças escolhem de olhos fechados quem vão beijar, 
abraçar ou apertar a mão. Com certeza a diversão será garantida!” 
 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
 
COMO BRINCAR As crianças ficam sentadas, uma ao lado da outra. Uma 
criança será a “comandante” da brincadeira. Ela escolhe uma criança para 
começar a brincadeira, tapa o olho da criança escolhida com uma das mãos e 
com a outra mão vai apontando para as crianças que estão sentadas, 
perguntando: "É esse? ... É esses? ... É esse?" 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Até a criança com os olhos tapados dizer: “Sim” 
Então a comandante pergunta: 
"O que você quer dele? Beijo, abraço ou aperto de mão?" 
A criança interrogada faz a sua escolha, olha para o grupo e descobre quem é. 
Aí é só beijar ou abraçar o colega ou apertar a mão dele. 
08 
CABO DE GUERRA 
“Puxa daqui, puxa de lá! Quem será que vai ganhar?” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTICIPANTES: no mínimo dois. 
 
COMO BRINCAR: 
Dobre a corda ao meio e amarre um pedaço de fita para demarcar o centro da 
corda. Estique a corda e amarre os outros dois pedaços de fita, um de cada lado 
da fita colocada no meio da corda. A distância tem que ser a mesma dos dois 
lados. De cada lado dela fica uma equipe, com o mesmo número de participantes, 
organizados em fila. Os dois grupos têm que segurar as pontas da corda. Não 
poderão segurar entre as marcações feitas de fita. 
Coloque a garrafinha no chão e posicione a fita do meio da corda sobre a garrafa. 
Ao sinal combinado ambas equipes deverão puxar a corda ao mesmo tempo. 
Vence a brincadeira a equipe que conseguir fazer a fita do adversário 
chegar na garrafinha primeiro. 
 
09 
CABRA CEGA 
“Com apenas um lenço, concentração e agilidade é possível se divertir 
muito com essa brincadeira tradicional!” 
 
 
PARTICIPANTES: no mínimo dois. 
 
COMO BRINCAR: 
Uma criança é escolhida para ser a “cabra cega”. Essa criança terá seus olhos 
vendados com um lenço ou pedaço de pano de modo que não possa enxergar 
nada. Delimita-se um espaço para brincar. O objetivo é a “cabra cega” pegar 
alguém, sem ver nada! Quem for pego se torna a “cabra cega”. 
Para dificultar ainda mais a brincadeira, uma criança deverá girar a “cabra cega” 
3 vezes, então começa o jogo! 
10 
CAMA DE GATO 
“Cama de Gato é um jogo muito divertido! 
Duas ou mais pessoas usam um pedaço de barbante para fazer várias formas, 
cada uma partindo da anterior. O objetivo do jogo é chegar na última forma sem 
cometer erros. Será que você consegue?” 
 
PARTICIPANTES: no mínimo dois. 
 
COMO BRINCAR: 
 Encontre um pedaço de barbante. Pode ser qualquer tipo de linha, 
desde que sirva ao redor das suas mãos, mas será mais fácil jogar com um 
barbante de mais ou menos 1,20 m de comprimento. Isso garantirá que 
ele é longo o suficiente para manusear facilmente e não ficar complicado 
demais de jogar. Amarre as pontas para criar um círculo. 
 Chame outra pessoa para jogar com você. Por causa da natureza sequencial 
do jogo, não é possível jogar Cama de Gato sozinho; você precisará de um 
parceiro para ajudá-lo a fazer novas formas e tirar o barbante de você na vez 
dele. Teoricamente, você pode jogar Cama de Gato com quantas pessoas 
quiser jogando em círculo ou escolhendo uma ordem para passar o fio de uma 
pessoa para a outra. 
 Passe a linha adiante em cada vez. Decida qual jogador iniciará o jogo. 
Essa pessoa formará a primeira forma da Cama de Gato, a forma inicial do 
jogo, o Berço. Depois disso, passe o barbante para os dedos do outro jogador 
sem desfazer a forma. O jogo continua assim até alguém cometer um erro 
11 
 Reinicie o jogo se cometer um erro. O jogo termina quando você puxar o 
barbante no lugar errado ou fazer uma forma que não pode criar outra a 
partir dela. Caso isso aconteça, comece tudo de novo com o Berço. Continue 
jogando até conseguir fazer uma sequência inteira sem errar 
 
Para um desafio maior, aumente a velocidade a cada vez que completar 
 uma forma corretamente. 
 Formando a Cama de Gato 
1 - Escolha um jogador para iniciar o jogo. 
Essa pessoa deve ser a única segurando o fio. Não importa quem vai fazer o 
primeiro movimento, o jogo vai funcionar da mesma maneira. Quando vocês 
terminarem um ciclo, troquem de lugar. O jogador que iniciou com a Cama de 
Gato será o ajudante na próxima forma. 
Caso você cometa um erro, comece um novo jogo com o outro jogador iniciando. 
2 -Enrole o barbante ao redor das costas das suas mãos. 
Deixe-o atrás dos nós dos dedos, e os dedões fora da linha; isso permitirá que 
você se mova com mais liberdade e impedirá que o fio caia das suas mãos. 
Mantenha seus dedos livres do barbante, assim ele não se enrolará 
acidentalmente. 
12 
3 - Enrole o fio ao redor dos seus punhos mais uma vez. 
Gire suas mãos para que fique uma argola dupla ao redor das suas palmas. 
Agora você deve ter uma linha passando na frente de cada palma além das duas 
cruzadas nas costas das mãos. Isso deixará você na posição correta para criar a 
primeira forma. Você deve girar seus pulsos de uma forma que deixe o barbante 
enrolado duas vezes, do contrário as duas partes da linha se enrolarão e 
estragarão a forma. 
Caso você tenha dificuldade nesse passo, peça ajuda ao seu parceiro. 
4 - Pegue o fio interior com seus dedos médios. Aproxime suas mãos e deslize o 
dedo médio de uma mão por baixo do barbante que está na palma da outra mão. 
Faça o mesmo com a outra mão, pegando apenas a parte da palma. Então, estique a 
linha para que forme dois 'X' no meio. Essa forma é a “Cama de Gato”. Guie seus 
dedos diretamente pelo centro da argola e tenha cuidado para não pegar outros 
fios por acidente. 
Depois que você tiver formado a cama de gato, o jogo pode oficialmente começar. 
13 
 Transforme a Cama de Gato em uma “Cama de Soldado”. 
O outro jogador deve pegar os dois 'X' centrais da primeira forma com o dedão e 
indicador das duas mãos. Depois, ele puxa os 'X' por fora e ao redor da cama e 
volta para cima pelo meio. Enquanto ele faz isso, tire gentilmente suas mãos do 
barbante. Quando o outro jogador abrir seus dedões e indicadores, a forma 
criada é conhecida como “Cama de Soldado”. 
A Cama de Soldado é parecida com a de Gato, mas a posição dos dedos é 
diferente. Isso torna possível a transferência da linha para o outro jogador na 
hora de fazer as próximas formas. 
 Faça a transição para “Velas”. 
Dentro da forma da Cama de Soldado, você deve ver mais dois 'X' de uma forma 
parecida com a Cama de Gato. Pegue esses 'X' na parte em que eles se cruzam no 
sentido do comprimento com seus dedos virados para as mãos do outro jogador. 
Novamente, puxe esses 'X' ao redor do exterior da forma e para cima pelo meio. 
Enquanto seu parceiro remove suas mãos, estique a linha e separe seus dedões e 
indicadores para formar “Velas”, a próxima forma. 
Velas é reconhecível pelo padrão interno de linhas paralelas. 
Essa é uma forma de transição bem útil, pois dá a liberdade de seguir em frente ou 
para trás na sequência. 
 Formando Outras Formas 
14 
 Faça a “Manjedoura”. 
A partir daqui, seu parceiro enrolará o fio 
superior com o mindinho direito e pegará o 
inferior do outro lado com o dedo esquerdo. 
Segurando o barbante com os mindinhos, ele 
deverá trazer o dedão e indicador por baixo e ao 
redor das duas linhas interiores. Quando você 
repassar o fio, terá formado a Majedoura. 
A Manjedoura é basicamente uma versão 
invertida da Cama de Gato. 
 Recomece a sequência.Depois de chegar na Manjedoura, 
você pode repetir os primeiros 
movimentos para continuar jogando. 
Lembre-se que nesse ponto o 
barbante estará invertido, então 
alguns movimentos terão que ser 
feitos na ordem contrária para fazer 
a próxima forma corretamente. Isso 
deixará o jogo mais difícil na segunda 
rodada. 
Dicas: 
A Cama de Gato é um jogo divertido que pode ser jogado praticamente em 
qualquer lugar, já que requer apenas um pedaço de barbante e um parceiro. 
Não desanime se não conseguir entender uma forma de cara. Para ficar bom 
nesse jogo você precisa de prática. 
Há muitas variações do jogo que usam outras formas e padrões, mas o 
procedimento básico de repetir a sequência até errar é a mesma em cada versão. 
 
 
15 
CORRIDA DO 
SACO 
“Ganha quem chegar mais rápido! Mas nessa corrida ninguém estica as 
pernas em grandes passadas. 
A garotada sua mesmo, dando pulos feito canguru!” 
 
PARTICIPANTES No mínimo dois. 
 
COMO BRINCAR 
Primeiramente é necessário definir o ponto de partida e o ponto de chegada. 
Cada time recebe um saco. O primeiro corredor "veste" o saco e o segura com as 
mãos na altura da cintura. Ao sinal de partida, ele sai pulando até a marcação 
oposta e volta, também pulando. Em seguida, tira o saco e o entrega ao segundo 
participante. O jogo prossegue assim até que todos os integrantes de uma das 
equipes completem o percurso. 
Vence a brincadeira a equipe que conseguir terminar primeiro o percurso. 
16 
DANÇA DAS 
CADEIRAS 
“Além de ser muito fácil e de não exigir muitos itens, esta brincadeira 
tradicional é muito divertida e ideal para brincar com um grupo de amigos. 
Você pode brincar na escola, em uma festa de aniversário ou em casa!” 
 
PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
 
COMO BRINCAR 
As pessoas ficam em pé rodando e 
dançando em volta de uma fila de 
cadeiras enquanto uma música toca. 
Quando a música parar, todos têm 
que sentar em uma cadeira. 
Quem não conseguir sai do jogo. 
A quantidade de cadeiras tem que 
ser sempre um número menor do 
que a quantidade de pessoas. 
17 
ELÁSTICO 
“Na altura do tornozelo, até que é fácil. Craque mesmo é quem consegue dar 
seus pulos quando o elástico está bem alto!” 
 
MATERIAL: Um elástico de 4 metros com as pontas unidas. 
 
PARTICIPANTES No mínimo três. 
 
COMO BRINCAR Duas crianças são escaladas para segurar o elástico. Elas ficam 
distantes uma da outra, com o elástico na altura do tornozelo e com as pernas 
afastadas. A criança que fica no centro do elástico tem de fazer todos os 
movimentos combinados com os colegas antes de iniciar a brincadeira. Pode ser 
pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar com 
um pé só e depois com o outro etc. Se conseguir, ela passa para a próxima fase: 
executar a mesma sequência de movimentos com o elástico colocado em uma 
altura maior. Do tornozelo passa para a canela, depois para o joelho até chegar à 
coxa. Se a criança errar, troca de posição com um dos colegas que estão segurando 
o elástico. Ganha quem chegar mais alto sem errar. 
18 
ESCONDE - 
ESCONDE 
1, 2, 3... 10 Lá vou eu! 
Quem se escondeu... se escondeu! 
Se não se escondeu, não se esconde mais! 
 
PARTICIPANTES: No mínimo dois. 
 
COMO BRINCAR: 
Uma criança esconde o rosto e conta até dez, bem devagar. 
Depois vai procurar os outros, que se esconderam enquanto ela contava. 
Quando encontrar alguém, ela corre até o lugar onde escondeu o rosto e grita o 
nome da pessoa encontrada, depois diz: "Um, dois, três, pega". 
Se a criança encontrada chegar lá primeiro, bate a mão e grita: "Um, dois, três, 
salva". Se ainda faltar alguma criança para ser encontrada, ela pode salvar o 
mundo. O primeiro a ser pego será o próximo que irá bater cara. 
19 
ESCRAVOS DE JÓ 
 
 
Essa brincadeira musical visa estimular a concentração, a atenção, a 
coordenação motora, o ritmo, a linguagem e a memória. Vamos brincar? 
 
PARTICIPANTES: No mínimo dois. 
 
COMO BRINCAR: As crianças sentam em círculo, cada um com uma pedrinha, 
um copo, uma bolinha de papel etc, e vão passando umas para as outras, sempre 
seguindo a música que dá nome à brincadeira: Escravos de Jó. 
Confira a música e o passo a passo! 
 Escravos de Jô 
 Jogavam caxangá 
 Tira, põe 
 Deixa ficar 
 Guerreiros com guerreiros 
 Fazem zigue, zigue, zá 
 Guerreiros com guerreiros 
 Fazem zigue, zigue, zá 
 
Escravos de Jó jogavam caxangá (as crianças 
vão passando o copo pelo lado direito) 
Tira (cada criança levanta o copo) 
Põe (cada criança coloca o copo que está 
nas mãos no chão ou na mesa) 
Deixa ficar (aponta para o copo que está 
 no chão ou na mesa) 
Guerreiros com guerreiros (voltam a passar o copo pelo lado direito) 
Fazem zigue (coloca o copo na frente da criança à direita, mas não solta) 
Zigue (a criança coloca o copo na sua frente, mas não solta) 
Zag (coloca o copo na frente da criança que está à direita e a deixa lá). 
20 
MÃE DA RUA 
Nessa brincadeira de perseguição, a turma desenvolve o equilíbrio, a 
estratégia e ganha agilidade, fugindo do pegador. Bora brincar? 
 
PARTICIPANTES: No mínimo três. 
 
COMO BRINCAR: São traçadas no chão duas linhas paralelas e distantes 
uma da outra cerca de 4 metros (ou 4 passos). O grupo se divide em dois 
lados, deixando na área central apenas uma criança, a "mãe da rua". 
As demais devem atravessar a "rua“ sem serem pegos. 
Se uma criança for pega, ela passa a ajudar a “mãe da rua” a capturar os 
outros. Vence quem ficar por último sem ser pego. 
 
21 
PASSA ANEL 
Passa, passa, passa anel... Quem será que irá adivinhar? 
 
PARTICIPANTES: No mínimo três. 
 
COMO BRINCAR: 
As crianças se organizam sentadas em roda. Uma delas será escolhida para 
passar o anel (ou um objeto pequeno que caiba entre as mãos). 
Com as mãos em formato de concha, a criança que estará com o anel irá 
depositar nas mãos de um amigo após fingir colocar nas mãos de todos. 
Então irá perguntar: 
“Com quem está o anel?” 
Quem adivinhar será o próximo a passar o anel. 
22 
PEGA - PEGA 
A meninada vai precisar de fôlego e agilidade para correr do pegador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTICIPANTES: No mínimo três. 
 
COMO BRINCAR: Uma criança é escolhida para ser o pegador. A turma se 
dispersa e ela corre atrás dos colegas tentando tocá-los. Se encostar a mão em 
alguém, esse será o novo pegador. 
23 
PULA SELA 
Pula sela, pula carniça, estrelinha, pula toco... 
Os nomes variam de região para região, a única coisa que não muda é que 
você tem que saber pular bem alto! Será que você consegue? 
 
PARTICIPANTES: No mínimo dois. 
 
COMO BRINCAR: 
A pessoa escolhida para ser a sela deve se abaixar com as mãos no joelho para que 
os outros pulem por cima. 
Cada participante que salta tem que escolher uma "modalidade de salto". Pode ser: 
 "Estrela nova sela" - pula normalmente 
 "Esporinha de galo" - monta cavalinho na sela 
 "Esborrachar tomate" - pula e bate o bumbum nas costas da sela 
 "Pastelão quente" - pula e dá um tapa nas costas da sela 
 "Cada macaco no seu galho" - todos têm que sair correndo para um 
lugar alto. A sela tem que pegar uma das outras pessoas e não pode pegar quem 
estiver no alto. Se ela conseguir pegar alguém, essa pessoa vira a nova sela. 
 “Unha de gavião” - pula a sela com as unhas nas costas. 
 
Se todos terminarem de pular e a sela ainda for a mesma pessoa, sorteia-se uma 
outra para ser a nova sela. 
 
24 
PULA CORDA 
As crianças não param com os pés no chão com brincadeira tradicional que 
desenvolve o ritmo e a capacidade aeróbica. 
 
PARTICIPANTES: No mínimo três. 
 
COMO BRINCAR: Duas crianças batem a corda para outra pular. Se pisar na corda 
sai do jogo. Cantigas, ladainhas e outras músicas populares podem fazer parte da 
brincadeira, deixando-a muito mais dinâmica e divertida. Por exemplo: 
 
 Salada Saladinha: 
Salada, saladinha, temperada na cozinha, com sal, pimenta, fogo, foguinho! 
(a criança pula a corda normalmente, e as que estão batendo a corda vão 
aumentando a velocidadeda batida quando a música falar fogo foguinho) 
 
 
25 
 Um homem bateu em minha porta: 
Um homem bateu em minha porta e eu abri. (a criança pula normalmente a 
corda) 
Senhoras e senhores, põe a mão no chão ( a criança toca a mão no chão) 
Senhoras e senhores pulem num pé só ( a criança pula corda em um pé só) 
Senhoras e senhores dê uma rodadinha ( a criança pula girando no lugar) 
E vá pro olho da rua ( a criança sai da corda em movimento) 
 
 Suco Gelado: 
Suco gelado, cabelo arrepiado, qual é a letra do seu namorado: A, B, C, D, E, F... 
(A criança vai pulando a corda normalmente até errar parando em uma letra 
do alfabeto. A letra que cair será a inicial do nome do namorado) 
 
 Com quem você pretende se casar? 
Com quem você pretende se casar? Loiro, moreno, careca, cabeludo, rei, 
capitão, soldado ou ladrão! ( a criança pula até errar ao ritmo da música) 
 
26 
RIO VERMELHO 
Azul, vermelho, verde, amarelo... 
Qualquer objeto com essas cores se transforma em pique. 
A atividade exige atenção e agilidade para correr e não ser pego. 
 
PARTICIPANTES: No mínimo três. 
 
COMO BRINCAR: Uma criança é escolhida para comandar ela ficará no meio da rua 
ou no lugar definido para brincar (que será o rio vermelho). Ela deverá ficar de 
costas para as outras crianças. Os demais participantes ficam em cima da calçada 
um ao lado do outro e dizem: “Queremos passar pelo rio vermelho” 
A comandante responde: “Só se tiver a cor que eu quero!” 
E as crianças dizem: “Que cor?” 
O comandante escolhe uma cor. Se os participantes tiverem a cor escolhida em 
alguma peça de roupa eles podem passar tranquilamente pelo rio vermelho, mas se 
não tiverem a cor eles precisam ultrapassar o rio sem ser pego pelo comandante. 
Quem for pego será o comandante da vez. 
27 
TACO 
Atenção, concentração, agilidade e muita diversão! 
 
PARTICIPANTES : No mínimo quatro. 
 
COMO BRINCAR: 
As duplas devem decidir (pode ser no par ou ímpar) quem começa com os bets no 
ataque e quem começa com a bola na defesa. Iniciar o jogo com a posse do taco é 
uma grande vantagem, já que o objetivo do jogo é rebater a bolinha para marcar 
pontos. Quem está com a bola precisa conquistar os tacos. 
A extensão do campo é combinada entre as equipes, podendo ser, por exemplo, 20 
passos entre uma base e outra. As bases são pequenos círculos desenhados no chão 
(ou buracos), onde os jogadores que estão no ataque deverão manter os tacos ao 
lado das “casinhas”. 
 
28 
Vamos jogar! 
Os jogadores ocupam seus respectivos lugares em campo: a equipe do taco se 
posiciona ao lado das casinhas. Seu objetivo, além de defender a casinha, é rebater 
a bola para longe e correr para trocar de base cruzando os tacos no meio do 
campo, o que significa marcar um ponto. Os atacantes devem manter sempre a 
ponta do taco dentro da base, 
 caso contrário, os jogadores 
de defesa podem aproveitar 
o momento para derrubar a 
casinha (na própria base) e 
assim assumir os tacos! 
Para poder tirar o taco da base 
 com tranquilidade o jogador 
 deve pedir “licença pra um”. 
Os integrantes da dupla da 
 bolinha, por sua vez, se 
posicionam logo atrás das bases. 
 Um deles irá iniciar o jogo, 
lançando a bolinha contra a casinha do lado oposto do campo – o objetivo é 
derrubá-la e, com isso, obter a posse dos tacos. 
Ao lançar a bolinha, o que pode acontecer? 
– A bolinha é rebatida para frente: os rebatedores correm para trocar de base 
cruzando os tacos no meio do campo (cada troca vale um ponto), antes que os 
adversários recuperem a bolinha e se aproximem novamente das bases. 
– A bolinha é rebatida, mas não ultrapassa a base oposta: o lançador tem o direito 
de arremessar novamente, desta vez do lugar onde a bolinha parou. 
– A rebatida pega de raspão e a bolinha corre para trás da base: “1 para trás”. Ao 
acumular “3 para trás”, a dupla perde a posse do taco. 
– A bolinha é rebatida e é pega no ar pelo jogador da defesa: a dupla perde 
automaticamente a posse do taco. 
– A bolinha derruba a casinha: a dupla perde automaticamente a posse do taco. 
– A bolinha toca o rebatedor que está com o taco fora da base: a dupla perde 
automaticamente a posse do taco. 
– A bolinha passa direto pela casinha e pelo rebatedor: o lançador do lado oposto 
pega a bolinha e se prepara para o arremesso contra a outra casinha. 
29 
A atividade desenvolve a agilidade corporal. Afinal, é preciso se safar das 
boladas para não sair do jogo. De quebra, a garotada fica boa de mira 
para acertar o adversário 
 
PARTICIPANTES: No mínimo quatro. 
 
COMO BRINCAR: O grupo é dividido em 
duas equipes. Cada equipe ficará em um 
 campo (que pode ser riscado com giz). 
Decide-se quem começa com a bola. O objetivo é acertar a bolinha de meia em 
um participante do time adversário, queimando-o. Se a criança for “queimada” 
ela deverá ir para o “cemitério” (linha atrás do time adversário) e passará a 
jogar agora nesse local até terminar o jogo. 
Para ser “queimada” a bolinha de meia deve acertar qualquer parte do corpo da 
criança. Se a criança conseguir pegar a bola, a que lançou estará queimada. 
Ganha o time que “queimar” todos os participantes da outra equipe primeiro. 
 
Campo 
equipe 1 
Campo 
equipe 2 
C
e
m
it
é
ri
o
 C
e
m
ité
rio
 
QUEIMADA 
30 
PARLENDAS 
Parlendas são versos infantis ritmados e 
repetitivos, normalmente breves e com rimas. 
Divertidas e de fácil memorização, as parlendas 
são criações anônimas que fazem parte do 
Folclore Brasileiro, transmitindo a cultura oral 
popular. Elas podem sofrer variações culturais 
em determinadas palavras, mas o ritmo e a 
musicalidade permanecem. Essas alterações 
ocorrem por serem versos transmitidos de 
geração para geração, de forma verbal. 
As parlendas contribuem para o 
desenvolvimento da memorização, da 
comunicação, da socialização e do raciocínio 
lógico. São usadas em acontecimentos 
cotidianos, em brincadeiras de roda, em jogos, 
em decisões, em histórias ou 
apenas por diversão. 
Quem não ouviu, brincou ou cantou parlendas 
quando criança? 
PARLENDAS 
As Parlendas são rimas infantis que divertem as crianças, ao mesmo 
tempo que trabalham com a memorização e a fixação de alguns conceitos. 
ADOLETA 
Segundo estudiosos, as parlendas servem como sistemas educativos que fazem 
parte da literatura popular oral e do folclore brasileiro. 
Conheça algumas parlendas que selecionamos para vocês: 
 
“Adoleta, Lepeti, peti, colá, 
Les, café com chocolá, adoleta. 
Puxa o rabo do tatu, 
quem saiu foi tu 
Puxa o rabo da donzela, 
quem saiu foi ela 
O padeiro já passou, 
Quantos pães ele deixou?” 
Além de recitar, também podemos brincar ao ritmo das parlendas. 
 
COMO BRINCAR: Em roda, um grupo de crianças intercala as mãos: um 
participante coloca a mão direita sobre a esquerda do colega do lado. 
Cada jogador bate na mão do outro, que "passa a palma" para o outro amigo, 
enquanto recitam a parlenda adoleta (cada sílaba vale uma palma). 
Quando recitarem o verso: “quantos pães ele deixou?”, a criança em que a 
parlenda parar deverá escolher um número. Cada número é uma palma na 
mão do colega, aonde o número parar o participante deverá sair da 
brincadeira. O ganhador é aquele que permanecer na parlenda até o final. 
32 
CADÊ O TOUCINHO QUE ESTAVA AQUI? 
“Cadê o toucinho que estava aqui? 
O gato comeu. 
Cadê o gato? 
Foi pro mato. 
Cadê o mato? 
O fogo queimou. 
Cadê o fogo? 
A água apagou. 
Cadê a água? 
O boi bebeu. 
Cadê o boi? 
Foi amassar o trigo. 
Cadê o trigo? 
A galinha ciscou. 
Cadê a galinha? 
Foi botar ovo. 
Cadê o ovo? 
O padre comeu. 
Cadê o padre? 
Tá rezando a missa. 
Cadê a missa? 
Tá lá no altar. 
Cadê o altar? 
Tá no seu lugar!” 
A GALINHA DO VIZINHO 
“A galinha do vizinho 
Bota ovo amarelinho 
Bota 1, bota 2, bota 3, bota 4, bota 5, 
Bota 6, bota 7, bota 8, bota 9, bota 10!” 
 
33 
CORRE COTIA 
"Dedo mindinho, 
Seu vizinho, 
Pai de todos, 
Fura bolo, 
Mata piolho." 
DEDO MINDINHO 
Corre cotia, na casa da tia 
Corre cipó, na casa da vóLencinho na mão caiu no chão 
Moça bonita do meu coração 
Posso jogar? Pode! 
Ninguém vai olhar? Não! 
Então fechem os olhos que eu já vou jogar! 
Além de recitar, também podemos brincar ao ritmo das parlendas. 
 
COMO BRINCAR: As crianças se posicionam sentadas em roda. Quem está 
na roda fecha os olhos, enquanto o jogador que está em pé coloca, 
disfarçadamente, um lenço ( uma bolinha de papel ou qualquer outro objeto) 
atrás de alguém. 
Quando a criança percebe o lenço atrás dela, deve se levantar e correr atrás 
de quem o colocou , que fugindo ao redor da roda deverá tentar ocupar o 
lugar vazio. Se ele for apanhado, deve ir ao centro da roda e “chocar”. Nesse 
momento as crianças recitam a parlenda “A galinha do vizinho”. 
A casinha da vovó 
cercadinha de cipó. 
O café está demorando 
com certeza não tem pó. 
CASINHA DA VOVÓ 
Galinha choca, comeu minhoca, 
saiu pulando, que nem pipoca. 
GALINHA CHOCA 
34 
HOJE É DOMINGO 
"Hoje é domingo, pede cachimbo. 
O cachimbo é de ouro, bate no touro. 
O touro é valente, bate na gente. 
A gente é fraco, cai no buraco. 
O buraco é fundo, 
acabou-se o mundo." 
NÓS QUATRO... 
1, 2, FEIJÃO COM ARROZ 
“Nós quatro, 
Eu e ela, 
Eu sem ela, 
Nós por cima, 
Nós por baixo." 
“Um, dois, feijão com arroz 
Três, quatro, feijão no prato 
Cinco, seis, feijão inglês 
Sete, oito, comer biscoitos 
Nove, dez, comer pastéis.” 
SERRA, SERRA, 
SERRADOR 
“Serra, serra, serrador, 
Serra o papo do vovô... 
O vovô é tão legal, 
Vai dormir lá no quintal!” 
PAPAGAIO 
O Papagaio come milho, 
periquito leva a fama. 
Cantam uns e choram outros 
triste sina de quem ama. 
35 
UNIDUNITÊ 
Uni duni tê 
Salamê min guê 
O sorvete colorê 
O escolhido foi você! 
O macaco foi à feira, 
não sabia o que comprar. 
Comprou uma cadeira 
pra comadre se sentar. 
A comadre se sentou, 
a cadeira esborrachou. 
Coitadinha da comadre, 
foi parar no corredor. 
MACACO FOI À FEIRA 
Pisei na pedrinha, 
Pedrinha rolou, 
Pisquei pro mocinho, 
Mocinho gostou. 
Contei pra mamãe, 
Mamãe nem ligou. 
Contei pro papai, 
Chinelo cantou. 
PISEI NA PEDRINHA 
QUEM COCHICHA... 
Quem cochicha, 
o rabo espicha. 
Come pão 
Com lagartixa. 
Quem reclama, 
O rabo inflama, 
Come pão 
Com taturana. 
Meio-dia 
macaco assobia 
panela no fogo 
barriga vazia. 
Meio-dia 
macaca Sofia 
fazendo careta 
pra Dona Maria. 
MEIO DIA 
36 
BRINQUEDOS 
Os brinquedos folclóricos são sempre lembrados 
quando o dia do Folclore está chegando, mas a 
verdade é que esse tipo de brinquedo faz sucesso com 
a criançada durante o ano inteiro. Além das lendas, 
festas, danças e contos, muitas brincadeiras fazem 
parte do folclore brasileiro. Essas brincadeiras são 
passadas de uma geração para outra é até difícil 
mensurar a idade delas: algumas existem há décadas 
enquanto outras estão sendo passadas há séculos. 
Os brinquedos folclóricos são simples e baratos, 
tanto que a maioria deles são feitos com materiais 
improvisados e reutilizados. Essa é a graça desse tipo 
de brincadeira: estimula a coordenação motora 
das crianças e as suas habilidades sociais, 
 já que a maioria é feita em grupos de 
 amigos ou com familiares. 
Com certeza você vai sentir nostalgia com os 
brinquedos folclóricos que vamos mostrar nesse 
Ebook e vai desejar ter uma máquina do tempo para 
voltar na melhor época da vida: a infância. 
 
BILBOQUÊ 
Com o bilboquê, as crianças poderão brincar com seus amiguinhos, 
trabalhando a socialização entre eles, a coordenação motora, a agilidade 
motora e a percepção visual, além é claro, da criatividade ao confeccionar 
seu próprio brinquedo! 
 
MATERIAIS: 
• Uma garrafa PET descartável; 
• Uma tampinha de refrigerante; 
• Barbante; 
• Tesoura; 
• Materiais para enfeitar. 
 
COMO FAZER: 
• Corte a garrafa PET na altura do 
gargalo, lembrando uma tacinha; 
• Corte cerca de 30 cm de barbante; 
• Amarre uma ponta de barbante 
na tampinha de refrigerante e amarre a outra ponta na ponta da garrafa PET; 
• Enfeite o bilboquê com os materiais que você quiser. 
 
COMO BRINCAR: 
Através do movimento das mãos, a tampinha que está amarrada na ponta do 
barbante deve ser colocada dentro da garrafa. O objetivo do jogo é acertar a 
tampinha na garrafa apenas balançando a mão. 
 
38 
BOLINHA 
DE GUDE 
Bolita, bolica, berlinde, bila, bola de gude – não importa o nome, o fato 
é que ela sobreviveu ao avanço do tempo e dos jogos eletrônicos. 
Há diversas formas de jogar, mas os objetivos não mudam muito. 
Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir um alvo 
marcado previamente (triângulo, buraco, etc) ou tomar as bolinhas dos adversários, 
acertando-as. 
As modalidades com buracos requerem 
chão de terra, mas as em que se usa um 
desenho, como o círculo, podem ser j 
ogadas num chão de pedra ou cimento: 
 basta desenhar com giz. 
Veja alguns tipos de jogos 
com bolinha de gude: 
 Mata-mata ou Jogo do Mata 
É a versão mais simples e não tem limite de jogadores. 
Coloca-se no chão apenas um berlinde (outro nome dado `a bola de gude), de 
tamanho grande. 
O primeiro jogador precisa acertá-lo; se não conseguir, é a vez do próximo, que 
tenta acertar a bolinha do primeiro, e assim prossegue. 
Se o jogador conseguir acertar a bolinha do adversário, recebe uma ou mais deste, 
conforme combinado antes. 
A duração do jogo depende da vontade dos jogadores. 
39 
 
Bolinha de gude em Triângulo 
 
 
Desenhe um triângulo no chão – 
o tamanho depende da quantidade 
de bolinhas a ser colocada, conforme 
aparece nos desenhos. 
 
1. No primeiro esquema, jogam até quatro crianças. 
Cada bolinha colocada no triângulo pertence a um jogador. 
Risca-se uma linha abaixo do triângulo e, a uma distância de três metros ou um 
pouco menos, cada criança joga uma bolinha. 
Quem acertar mais perto da linha joga primeiro; se acertar a bolinha do que jogou 
antes, fica com ela. 
Um de cada vez, os jogadores tem que desentocar as bolinhas de dentro do 
triângulo; perde a vez quando não conseguir acertar. 
Quem conseguir desentocar as quatro fica com todas. 
Se sobrarem duas bolinhas, é preciso jogar de novo, desta vez de perto. 
Se conseguir acertar a primeira, tentar acertar a última. 
Se, no fim do jogo um dos jogadores tiver apenas uma bolinha, ele tem de entregá-
la ao que ganhou mais. 
Esta versão do triângulo é muito apreciada pelos garotos de Sapiranga, na Bahia. 
 
2. No triângulo do desenho 2, coloca-se três bolinhas de cada jogador dentro 
(por isso ele é um pouco maior). 
A forma de jogar é basicamente a mesma do triângulo menor: acertar as bolinhas 
que ficam dentro do desenho, mas vale também acertar as jogadas pelos 
adversários para atrapalhá-los. 
Há uma versão mais competitiva, na qual o jogador que conseguir acertar a 
bolinha do adversário não apenas o exclui do jogo mas também fica com as 
bolinhas que este ganhou. 
40 
 Imba ou Loca 
 
Cava-se um buraco no chão e coloca-se uma bolinha dentro. 
Os jogadores, um de cada vez, devem enlocar a bolinha, isso é, acertá-la dentro do 
buraco. Quem conseguir, ganha uma bolinha de cada um dos adversários. 
Quem errar, fica por último. Ganha quem conseguir mais bolinhas. 
 Oca ou Biribinha 
 
Como na Loca, cava-se um buraco, mas desta vez risca-se um círculo em torno dele. 
O tamanho do círculo varia (pode ir de 8cm até 3 metros de diâmetro). 
Os jogadores devem encaçapar suas bolinhas dentro do buraco; ganha o que 
conseguir fazer mais acertos. 
 Três Covinhas, Borroca ou Bulica 
Esta modalidade é um pouco mais complexa do que as outras. 
Cava-se três buracos em fila, com distância de dois passos largos (de criança). 
Os jogadores de pé, devem (sempre um de cada vez) acertar a cova mais distante. 
Começa o jogador que colocar a bolinha no buraco (borroca), ou chegar mais 
perto deste. 
Ele começa tentando acertar a primeira borroca; se acertar, continua, passando 
para outro apenas quando errar. 
O objetivo é acertar os buracos numa sequência de ida e volta. 
Na segunda rodada, as borrocas recebem os nomes,respectivamente, de meio 
pilas, pilas e mata (quarta, quinta e sexta covas) 
O jogador pode acertar nas bolinhas dos adversários que estiverem fora dos 
buracos, sem perder a vez. 
Quando o jogador acerta pela segunda vez a primeira cova (meio pilas), ganha o 
direito de acertar as bolinhas dos adversários, incluindo as do jogador que 
atingiu o “mata” (última cova na segunda rodada). Se conseguir, fica com as 
bolinhas que acertou. 
Existem ainda outras variações desses e mais jogos das bolinhas de gude, em 
Portugal, Estados Unidos e outros países. 
Estimule as crianças a inventarem novos modos de jogar: como foi mostrado 
aqui, a bolinha de gude é um dos jogos mais criativos. 
41 
FOGUETINHO 
 Foguetinho, balangandã, barangandão... É um brinquedo ligado ao folclore 
que além de estimular a criatividade e a coordenação motora, trabalha a 
percepção visual, movimento e dança. 
 
MATERIAIS: 
• 1 folha de papel (sulfite, revista ou jornal); 
• 1 metro de barbante; 
• Tiras de papel crepom colorido; 
• Tesoura sem ponta; 
• Durex colorido. 
 
COMO FAZER: 
Recorte tiras coloridas de papel crepom (com a espessura de dois dedos mais ou 
menos) com a tesoura sem ponta. Junte as tiras de crepom, unindo as pontinhas 
com durex. Em seguida fixe as tiras de crepom no meio da folha de sulfite ou 
jornal (a folha deve estar na horizontal). Dobre a folha ao meio e repita essa dobra 
mais duas vezes (formando uma tira de papel). Dobre a tira ao meio e ao meio 
novamente, passe durex para prender. Amarre o barbante e bora brincar! 
 
COMO BRINCAR: 
Movimente o barbante, fazendo as 
tiras coloridas flutuarem no ar de 
acordo com o movimento realizado. 
42 
PÉ DE LATA 
Que tal uma corrida maluca com pés de lata? 
As crianças vão adorar essa brincadeira que começa já com a 
confecção do brinquedo! Vamos lá? 
 
MATERIAIS: 
• 2 latas vazias de achocolatado (ou leite em pó); 
• 2 pedaços de barbante (1,5 metros cada um) 
• Fita adesiva colorida para decorar a lata (pode usar tinta, papel para 
encapar ou qualquer outro material que deixe a lata bem bonita) 
• Prego e martelo (para furar as latas) 
 
COMO FAZER: 
Faça dois furos no fundo da lata (pode usar um prego para fazer o furo), 
sendo um em cada lado para deixar espaço suficiente para colocar os pés. 
Passe o barbante pelos furinhos e amarre as pontas na parte de dentro 
da lata. Coloque a tampa e decore com pedaços de plástico, adesivo ou tinta. 
 
COMO BRINCAR: 
As crianças sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. 
Além de andar com os pés de lata, elas vão se divertir apostando corrida, 
andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos. 
43 
PETECA 
Quem nunca brincou de peteca? 
Nascida no Brasil, criada pelos indígenas, o jogo de peteca espalhou-se pelo 
mundo afora. Divertida e fácil de fazer e brincar, a peteca desenvolve a 
agilidade, percepção visual, a coordenação motora. Vamos brincar? 
MATERIAIS: 
• Jornal (ou folha de sulfite, revista ); 
• Durex colorido; 
• Papel crepom. 
 
COMO FAZER: 
Faça uma bola de jornal e coloque no centro do crepom. Envolva a bola de jornal 
com o papel e passe o durex colorido para fechar. 
Afaste os papeis que estão na parte de cima e se quiser corte-os em diagonal. 
Agora é só enfeitar. 
 
COMO BRINCAR: 
Para brincar basta bater com a palma de uma das mãos na base da peteca e 
lançá-la para outra pessoa ou para algum lugar. É possível brincar rebatendo 
com as mãos ou usando uma raquete. Claro que fica muito mais divertido 
brincando com outras crianças. A ideia é nunca deixar a peteca cair e quem 
deixar sai do jogo até ficar apenas um vencedor. 
44 
PIÃO 
O pião é um dos brinquedos folclóricos mais antigos e simples. 
 
A brincadeira consiste em enrolar o barbante no peão e soltar no chão para que 
ele rode. O legal da brincadeira é que precisa de um pouquinho de coordenação 
(e sorte) para conseguir fazer as manobras logo de cara. 
Que tal confeccionar seu próprio pião? 
MATERIAIS: 
• Palito de churrasco; 
• Tiras de papel EVA; 
• Durex colorido; 
• Tesoura sem ponta. 
 
COMO FAZER: 
Enrole as tiras de EVA no centro 
do palito de churrasco, fixando-as 
com durex .Pode colocar quantas 
tiras quiser, sempre fixando uma s 
obre a outra. A quantidade de tiras 
determina o tamanho do pião. 
 
COMO BRINCAR: 
Para brincar basta girar o palito de churrasco 
com os dedos ou esfregar as mãos com o palito 
entre elas, fazendo com que o pião gire com o 
 movimento das mãos. É super fácil e divertido, 
dá pra brincar sozinho ou competir com os 
 amigos, disputando qual pião fica girando 
por mais tempo. 
45 
PIPA 
O azul do céu fica ainda mais lindo com o colorido das pipas! 
Por muitas décadas as pipas (ou papagaios) fizeram a alegria e 
diversão de muitas crianças, da montagem até na hora de soltá-las! 
COMO BRINCAR: 
Ela voa através da força dos ventos e é controlada por uma linha que permite ao 
condutor deixá-la cada vez mais alta ou mais baixa. 
TIPOS DE PIPAS: 
 
 Suru - pipa que não tem rabiola e também 
em sua fabricação só utiliza duas vareta 
sem forma de cruz e é totalmente encapada. 
 
 Raia - não utiliza rabiola e tem formato 
de losango. 
 
 Cafifa - espécie de raia, muito parecido 
com a pipa. 
 
 Peixinho - raia pequena com rabiola. 
 
 Capucheta - pipa sem varetas. 
Uma folha de caderno presa a uma linha já é o suficiente para começar a brincadeira. 
 
Há pipas bem coloridas, feitas com papel de seda e varetas (ou varetinhas de bambu, 
taquaras, talo da folha de uma palmeira).As varetas fazem a armação na qual o papel 
(ou o plástico) será preso. 
 
Os formatos das pipas variam entre caixas, estrelas, losangos pequenos e grandes. 
Lembram o desenho de um peixinho. 
 
46 
VAI E VEM 
Quem se lembra desse brinquedo? Mais conhecido como Vai e Vem era a 
diversão da garotada naquele tempo de brincadeiras na rua. 
Materiais: 2 garrafas PET, barbante, 4 argolas de plástico, tesoura, durex colorido 
(ou fitas adesivas). 
 
MATERIAIS: 
• 2 garrafas PET (pode ser de suco ou leite também); 
• Barbante ou corda de varal; 
• 4 argolas de plástico; 
• Tesoura sem ponta; 
• Durex colorido. 
 
Como fazer: 
1 – Separe duas garrafas pet limpas e sem rótulos. 
Corte com a tesoura 1/3 da garrafa pet a partir do 
fundo (o equivalente a um pouco mais que o meio 
da garrafa); 
 
2 – Utilize as partes de cima que sobraram das garrafas para fazer o “vai e vem”. 
Encaixe-as uma na outra, deixando os gargalos voltados para o lado de fora; 
 
 
 
 
 
47 
3 – Separe dois fios de barbante (o comprimento do barbante vai depender 
da idade da criança, ou seja, do quanto ela consegue abrir os braços). Passe 
esses dois fios de barbante dentro das garrafas, em seguida amarre cada 
ponta do barbante em uma argola de plástico; 
4 – Para decorar o “vai e vem” passe durex colorido ou fita adesiva em volta das 
garrafas. Quem quiser também pode pintar as garrafas que fica muito bacana. 
48 
TRAVA- 
LÍNGUA 
Trava-língua é uma espécie de jogo verbal 
que consiste em dizer, com clareza e rapidez, 
versos ou frases com grande concentração 
de sílabas difíceis de pronunciar, 
ou de sílabas formadas com os 
mesmos sons, mas em ordem diferente. 
Os trava-línguas são oriundos da cultura popular, 
são modalidades de parlendas 
(rimas infantis), podendo aparecer 
sob a forma de prosa, versos, ou frases. 
Os trava-línguas recebem essa denominação 
devido à dificuldade que as pessoas enfrentam 
ao tentar pronunciá-los sem tropeços, 
ou, como o próprio nome diz, sem 
"travar a língua". 
Além de aperfeiçoarem a pronúncia, servem para 
divertir e provocar disputa entre amigos. 
TRAVA-LÍNGUA 
Exemplos de trava-línguas: 
 
O rato roeu a roupa do rei de Roma. 
 
Três pratos de trigo para três tigres tristes. 
 
O sabiá não sabia que o sábio sabia que 
o sabiá não sabia assobiar. 
 
O peito do pé de Pedro é preto. 
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto, 
tem o peito do pé mais preto do que 
o peitodo pé de Pedro. 
 
Embaixo da pia tem um pinto que pia, 
quanto mais a pia pinga mais o pinto pia! 
 
Um ninho de mafagafos 
Tinha sete mafagafinhos. 
Quem desmafagar o ninho dos mafagafos 
bom desmagafigador será. 
Os trava-línguas, além de divertidos, servem para brincar e desafiar 
os amigos. São embaraçosos, provocam risos e alegria. 
Vamos brincar? 
50 
O doce perguntou pro doce 
Qual é o doce mais doce 
Que o doce de batata-doce. 
O doce respondeu pro doce 
Que o doce mais doce que 
O doce de batata-doce 
É o doce de doce de batata-doce. 
Tinha tanta tia tantã. 
Tinha tanta anta antiga. 
Tinha tanta anta que era tia. 
Tinha tanta tia que era anta. 
Maria-Mole é molenga, se não é molenga, 
Não é Maria-Mole. É coisa malemolente, 
Nem mala, nem mola, nem Maria, nem 
mole. 
A aranha arranha a rã. 
A rã arranha a aranha. 
Nem a aranha arranha a rã. 
Nem a rã arranha a aranha. 
Larga a tia, largatixa! 
Lagartixa, larga a tia! 
Só no dia que sua tia 
Chamar largatixa de lagartixa! 
Se o papa papasse papa, 
Se o papa papasse pão, 
Se o papa tudo papasse, 
Seria um papa-papão. 
O Tempo perguntou ao tempo quanto 
tempo o tempo tem, o Tempo respondeu 
ao tempo que o tempo tem tanto tempo 
quanto tempo, tempo tem. 
O que é que Cacá quer? 
Cacá quer caqui. 
Qual caqui que Cacá quer? 
Cacá quer qualquer caqui. 
Alô, o tatu tá ai? 
– Não, o tatu não tá. 
Mas a mulher do tatu tá. 
E a mulher do tatu tando. 
É o mesmo que o tatu tá; 
Olha o sapo dentro do saco 
O saco com o sapo dentro, 
O sapo batendo papo 
E o papo soltando o vento. 
51 
 
As brincadeiras folclóricas passam por 
mudanças ao longo dos anos, assim como 
existem variações de uma região do Brasil 
para outra, mas a verdade é que a essência 
continua sendo a mesma. 
 
Com tanta tecnologia, passar essa cultura 
adiante pode ser um desafio, mas nós da 
Empresa AÇÃO & DIVERSÃO acreditamos 
no brincar e na sua importância para o 
desenvolvimento infantil. 
É importante que as crianças ocupem os 
dias com atividades dinâmicas, criativas e 
que conheçam as brincadeiras que 
passaram de geração em geração. 
 
O mês de agosto é dedicado as brincadeiras 
folclóricas, mas todo dia é dia de alimentar 
essa cultura e não deixar brincadeiras tão 
gostosas morrerem. Desafie suas crianças a 
brincarem com os amigos na vida real e 
não somente nos computadores e celulares 
e verá que eles viverão muito mais felizes! 
 
Reflexão: 
52 
Quer assistir os 
vídeos das 
ATIVIDADES 
FOLCLÓRICAS? 
53 
https://www.youtube.com/playlist?list=PLUnQd7ePqHgkY-JsbAUK0Zp7zg7QeNuNh
Natural de Aguaí, SP, casada, mãe da Luara. Formada em Pedagogia em 
2005 pela Faculdade de Ciências Humanas de Aguaí. Pós-graduada em 
Psicopedagogia Clínica e Institucional, Neuropsicopedagogia, Síndromes e 
Patologias, Educação Infantil e Ludicidade, entre outros. Trabalha na área 
da educação há 20 anos. No início ensinando ballet clássico em projetos 
sociais, ONGs e escolas particulares, pois foi bailarina. Em meados em 
2003 começou a trabalhar com recreação em hotéis aos finais de semana, 
feriados e temporadas. Foi onde se apaixonou pela área recreativa, 
utilizando-a como ferramenta na educação. Quando iniciou o curso de 
Pedagogia já foi contratada pelo Colégio Integral de Aguaí, onde começou 
estagiando. Tornou-se professora no Ensino Infantil, anos depois no 
Ensino Fundamental I. Em 2009 foi convidada para ser Coordenadora do 
Ensino Infantil e Coordenadora de Eventos do Colégio Integral de Aguaí, 
onde permaneceu até 2014. É professora efetiva na Prefeitura Municipal 
de Aguaí desde 2008, atuando no Ensino Infantil e Ensino Fundamental I. 
Em 2017 foi convidada para compor o quadro de Gestores do Município 
de Aguaí. Atualmente é Coordenadora Pedagógica da EMEB João de 
Oliveira Borges, escola do Município de Aguaí e Proprietária da Empresa 
de Lazer e Entretenimento AÇÃO & DIVERSÃO. 
Natural de Aguaí, SP, formado em Educação Física pela (UNIFAE/2003), 
pós graduado em Educação Infantil e Ludicidade (FACAB/2015), 
Recreação e Lazer (FMU/2019). Com uma experiência de 18 anos na área 
da recreação, iniciou sua carreira como monitor em 2003 no Hotel Vilage 
Inn (Poços de Caldas/MG), tornando-se em 2004 coordenador do setor de 
recreação e lazer do hotel, cargo que ocupou até 2007. Em 2008 começou 
a trabalhar como professor de musculação e natação em academias, 
como coordenador de eventos no departamento de esportes da Prefeitura 
Municipal de Aguaí e de 2012 a 2019 foi professor e coordenador na 
Academia Movimento Livre. Em 2010 foi contratado pelo Colégio 
Externato de Aguaí como professor de Educação Física onde permanece 
até os dias atuais. Em 2012 fundou a empresa Ação & Diversão, 
reconhecida nos dias atuais como uma das maiores empresas de Lazer e 
Entretenimento da região. 
Fernando Ferreira Nery 
Camila Najara E. Serezino 
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