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Civil V

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Civil V
Web aula 1
Caso Concreto 1 
A Constituição Federal dispõe, no caput do art. 226 que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”; no §3º. afirma que “para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento” e no §4º. “entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”. Considerados estes dispositivos: 
a) R: Nossa constituição se refere de forma expressa duas espécies: 
I. Formada por um homem e uma mulher( art 226 § 3º). 
II. Formada por um dos pais e seus filhos ( art. 226 § 4º), isto é, o pai com seus filhos ou a mãe com seus filhos.
b) R: Os dispositivos ( art 226 § 3º e 4º) devem ser interpretados de forma extensiva, pois a família, célula mater da sociedade, tem formações bem diversas das "tradicionais" espécies previstas de forma expressa na CF/88, e independentemente do que a constituição diz e os operadores do direito possam interpretar, as famílias de fato são uma realidade tão marcante em nossa sociedade que, o não reconhecimento das mesmas é uma afronta a vários principios constitucionais, como a dignidade da pessoa humana. Há pouco o STF reconheceu a união homoafetiva ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, e tal reconhecimento se deu por interpretação extensiva.
Caso Concreto 2 
R: Estes conceitos não se enquadram ao conceito moderno de família pelo fato do princípio da isonomia. Não há "cabeça" da família. A constituição estebelece a isonomia entre cônjuges (art 226 § 5º) e também entre filhos (art 227 § 6). 
Questão objetiva
São regras que NÃO correspondem ao sistema de princípios constitucionais vigentes para o Direito de Família: 
I. A idade núbil diferenciada: para o homem 18 anos para a mulher 16 anos. 
II. A existência da classificação entre filhos legítimos e filhos ilegítimos ou espúrios (adulterinos e incestuosos). 
III. A transformação do pátrio poder em poder familiar. 
IV. A possibilidade de utilização do sobrenome familiar da mulher por parte do homem que com ela se casar. 
a) Apenas a assertiva I não corresponde ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família. 
b) Apenas a assertiva IV não corresponde ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família. 
c) As alternativas I e II não correspondem ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família. 
d) As alternativas III e IV não correspondem ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família. 
e) As alternativas I e IV não correspondem ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família.
Web aula 2
Caso Concreto 1
R: 1- 1° grau –parentesco civil;
2- 2° grau – consanguineo em linha reta
3- 2° grau – colaterais
4- 1° grau – cosanguineos em linha reta
5- 2° grau – colaterais
6- 2° grau – colaterais
7- 1° grau – cosanguineos em linha reta
8- 2° grau – cosanguineos em linha reta
9- 1° grau - cosanguineo
10- 1° grau – cosanguineo em linha reta
Caso Concreto 2
a) R: Sim, conforme a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 66, DE 13 DE JULHO DE 2010 que dá nova redação ao 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art. 1º O 6º do art. 226 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 226.
b) R: A fidelidade deixou, há muito tempo, de ser apenas um dever moral, para ser também um dever jurídico. Vale lembrar que o adultério ainda é tido com um ilícito civil e penal. Isso porque o adultério, como conduta, infringe diversos bens e direitos constitucionais, assegurados a todo e qualquer ser humano como o direito à honra, à saúde, à vida, à liberdade, etc. Sendo assim, é certo que o adultério pode dar origem a um dano moral, passível de indenização. Afinal, a legislação entende que todos os responsáveis por ação e omissão voluntária, negligência ou imprudência, que tenham causado prejuízo a outrem terão que repará-lo civilmente. E o direito à indenização na esfera civil é assegurado a toda e qualquer pessoa que tenha sido vítima desse tipo de conduta lesiva, inclusive ao cônjuge, vítima de adultério. O cônjuge adúltero deve ser responsabilizado e responder não apenas pela obrigação de alimentar, de dar assistência ao outro, mas também pelo ato praticado contra a lei gerador de dano moral, nesse caso o adultério. Nesse sentido, a indenização por danos morais seria uma compensação, acompanhada de ressarcimento em pecúnia, pelos prejuízos causados ao cônjuge traído, humanamente irrecuperáveis diante da impossibilidade de se recolocar a vítima em situação anterior ao cometimento do adultério. Os Tribunais brasileiros são ainda tímidos ao abordar essa questão, mas já existe entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de se entender pelo cabimento de indenização por danos morais, em caso de adultério, a ser arbitrado de acordo com as provas produzidas nos autos, perícias médicas, exames psicológicos e prova testemunhal, a comprovar a extensão do dano causado e a culpa do cônjuge que cometeu o adultério (REsp nº 37051/SP).
c) R:Sim, em alguns casos, juízes de diversas partes do Brasil já condenaram amantes a pagar dano moral para a pessoa traída, como segue relatado no texto abaixo, que redigido pelo juiz Roberto Apolinário de Castro, da 2ª Vara Cível de Governador Valadares em Acordão proferido por ele.
“É direito de qualquer um relacionar-se com quem quer que seja, mas não se pode perder de vista o dever de ser leal e honesto para com aquele a quem se promete fidelidade. Os requeridos agiram de forma traiçoeira, posto que esconderam de todos o relacionamento", escreveu o juiz na decisão, considerando que a mulher traída foi alvo de comentários e chacotas na cidade. "Os requeridos se merecem e devem arcar solidariamente com as consequências do macabro ato praticado, já que a requerida não respeitou o cônjuge anterior e era amante do requerido, que por sua vez não respeitou a noiva e preferiu traí-la. Configurado está o dano moral e material.”
Questão objetiva
 (TJSC – 2003-2004) O parentesco consangüíneo divide-se em linha reta e em linha colateral ou transversal. Segundo sua concepção, assinale aquelas que se encontram como colaterais em quinto grau:
a)Primos.
b) Tio-avô e sobrinho-neto.
c) Filhos de bisnetos de outros filhos do bisavô.
d) Netos de filhos do bisavô.
e) Nenhuma opção é correta
Web aula 3
Caso Concreto 1
RESPOSTA: Segundo Maria Helena Diniz, são quatro as exigências para que se reconheça a responsabilidade: 
“a) que a promessa de casamento tenha sido feita, livremente, pelos noivos e não por seus pais. 
b) que tenha havido recusa de cumprir a promessa esponsalícia por parte do noivo arrependido e não dos seus genitores, desde que esta tenha chegado ao conhecimento da outra parte. 
c) que haja ausência de motivo justo, dando ensejo à indenização do dano, uma vez que, neste caso, não há responsabilidade alguma se não houver culpa grave (erro essencial, sevícia, injúria grave, infidelidade); leve (prodigalidade, condenação por crime desonroso, aversão ao trabalho, falta de honestidade etc.); levíssima (mudança de religião, grave enfermidade, constatação de impedimentos ignorados pelos noivos, etc.); 
d) que exista dano, pois comumente o desfazimento do noivado traz repercussões psicológicas, pecuniária e morais” [12] in Curso de direito civil brasileiro. Vol. 7. 21ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 182-183.
 
A primeira decisão foi acertada, com observância dos requisitos para o reconhecimento da responsabilidade, pois em uma relação efêmera não há compromisso esponsalício;não houve comprovação por parte da requerente da promessa de casamento por parte do varão e nem de sua responsabilidade nos gastos efetuados para festa de comemoração do início da união concubinária entre ambos. 
A segunda decisão também foi acertada eis que a noiva deu causa ao rompimento do noivado, pois se os comentários a seu respeito eram infundados a ponto de causar prejuízo em seu relacionamento deveria ter agido legalmente para que o fomentador de tais comentários fosse punido e assim seu relacionamento não ficaria abalado. Agiu corretamente o julgador, com observância aos requisitos da responsabilidade, pois o ex-noivo teve motivo justo e não houve danos materiais já que as despesas foram partilhadas entre o casal. 
Em ambos os casos não houve responsabilidade a ser observada, pois não houve comprovação de dano. 
Em caso de descumprimento de esponsais devidamente comprovado o dano, a responsabilidade é civil extracontratual por dano moral ou moral e material dependendo do caso concreto em questão. 
JURISPRUDÊNCIA 
| | 0279770-49.2009.8.26.0000 Apelação | 
Relator(a): Moreira Viegas | | 
Comarca: Tanabi | | 
Órgão julgador: 5ª Câmara de Direito Privado | | 
Data do julgamento: 01/08/2012 | | 
Data de registro: 07/08/2012 | | 
Outros números: 6961014800 | | 
Ementa: ROMPIMENTO DE PROMESSA DE CASAMENTO Inexistência de dano moral indenizável- O rompimento de relacionamento de longa data, mesmo que às vésperas do casamento, sem qualquer humilhação e de modo discreto, não configura ato ilícito ou abuso de direito- Lucros cessantes- Não comprovação de que a autora tenha abandonado o emprego por causa do casamento- ... Ementa: ROMPIMENTO DE PROMESSA DE CASAMENTO Inexistência de dano moral indenizável- O rompimento de relacionamento de longa data, mesmo que às vésperas do casamento, sem qualquer humilhação e de modo discreto, não configura ato ilícito ou abuso de direito- Lucros cessantes- Não comprovação de que a autora tenha abandonado o emprego por causa do casamento- Recurso desprovido.
Caso Concreto 2
RESPOSTA: Atualmente o ordenamento civil brasileiro não admite o casamento virtual, eis que o art. 1535 do CC/02 menciona expressamente que os contraentes precisam estar presentes, em pessoa ou por procurador especial, para afirmarem verbalmente que pretendem casar por livre e espontânea vontade. 
A procuração para ser válida deverá ser feita por instrumento público (art. 1542 do CC/02), com poderes especiais para que o mandatário possa receber, em nome do outorgante, o outro contraente, que deve ser nomeado e qualificado. A permissão para o casamento por procuração se justifica plenamente, quando, inadiável o casamento ou inconveniente o seu retardamento, não seja possível a presença dos nubentes perante a autoridade que irá celebrar o ato. 
A celebração do casamento é uma solenidade formal. 
O casamento virtual no caso em questão difere do casamento por procuração, pois neste último o procurador estará presente para verbalmente afirmar a vontade do mandatário. 
Questão Objetiva
(TJSP 1999) Homem casado apenas no religioso e que enviuvou, pretende contrair matrimônio com a sogra. Esse casamento: 
a) É proibido porque o casamento religioso, mesmo não registrado, produz efeitos como impedimento dirimente público. 
b) É permitido porque o casamento religioso não produziu efeitos civis por falta de registro e, portanto, para fins civis é considerado inexistente. 
c) É proibido, pois a natureza do primeiro casamento equivale a concubinato, constituindo impedimento dirimente público. 
d) É proibido porque o Código Civil veda casamento entre afins em linha reta, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo. 
Web aula 4
Caso Concreto 1
1-Resp.: Carlos não pode casar com sua sogra, uma vez que o casamento de afins de linha reta é impedimento matrimonial, consoante disposto no art. 1521, II, do CC. Segundo Tartuce (2012, p. 47) “ [...] sogra é para a vida inteira: casado uma vez, o vínculo permanece eternamente e, com isso, o impedimento matrimonial”.
2- Resp.: Em que pena a Constituição e o novo código civil estabeleça a possibilidade do casamento religioso com efeitos civis (art. 226, §2º da CF e art. 1.515 do CC), no presente caso o casamento é nulo, uma vez que infringe o impedimento matrimonial.
3- Resp.: Se eles não fossem afins de linha reta haveria a possibilidade do reconhecimento da união estável, porém, neste caso há a nulidade absoluta do casamento pela afinidade entre ambos..
Caso Concreto 2
A- Resp.: Não, o casamento da viúva sem a realização do inventário dos bens do falecido é causa suspensiva do casamento, com fulcro no art. 1.523, I, do CC.
B- Resp.: Não há impedimento matrimonial, tendo em vista que o Código Civil é taxativo quando enumera as causas de impedimento em seu art. 1.521. In casu, há causa suspensiva do matrimônio, consoante art. 1.513, I, do CC.
C- Resp.: Regime de comunhão parcial de bens. Tartuce (2012, p. 126, 127) afirma que “o regime de comunhão parcial é o regime legal ou supletório, que valerá para o casamento se silentes os cônjuges ou se nulo ou mesmo incapaz o pacto antenupcial, conforme prevê o art. 1.060 do CC”.
Questão Objetiva
(MPPR 2008) É correto afirmar:
a) É anulável o casamento contraído por infringência de impedimento.
b) A decretação de nulidade do casamento pode ser promovida mediante ação direta, por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, em qualquer hipótese.
c) É nulo o casamento realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges.
d) O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. (art. 1.556, CC)
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Web Aula 5
Caso Concreto 1
A- R: Este caso diz respeito a anulabilidade do casamento, o art. 1556, dispõe que o casamento pode ser anulado pelo por um dos cônjuges, quando for encontrado erro essencial sobre a pessoa do outro.
B- R: A própria pessoa que propôs a ação disse que o relacionamento não se tornou insuportável o convívio entre eles, sendo assim, em meu entendimento, o casamento não é passível de anulação, pois um dos requisitos para que esse matrimonio foi anulado, seria de que o convívio entre eles fosse insuportável, certo estou de que a decisão do Tribunal está correta. 
Caso Concreto 2
A- R: Entendo que a consumação do casamento se dá com o ato sexual, o que não ocorreu com o casal, afetando assim os planos de existência do casamento, pois quem casa espera constituir família, ter filhos, sem que isso aconteça à eficácia do casamento deixa de existir. Podemos pensar na hipótese de que a esposa pudesse ter alguma moléstia grave, que não queria que seu marido contraísse, causando assim um erro essencial sobre a pessoa.
B- R: Sim o Tribunal agiu corretamente, pois quando um casal contrai o matrimonio, supõe-se de que o convívio entre eles será agradável e que traga alegria para ambos, agora no momento em que a esposa nega-se a ter relações sexuais com seu marido, o convívio passa a ser mais difícil tornando-se até mesmo insuportável, pois se espera que um casal que contrai matrimonio, irão manter suas relações sexuais. Baseado no Art. 1556 CC o casamento pode ser anulado.
Questão objetiva 
(OAB 2010 1 – adaptada) Acerca do Direito de Família, assinale a opção correta: 
a) É inválido o casamento contraído por coação física a qualquer dos cônjuges. 
b) O casamento religioso com efeitos civis passa a produzir efeitos somente a partir da data em que é efetivado o seu registro perante o oficial competente. 
c) A existência de impedimentos dirimentes absolutos acarreta a ineficácia do casamento. 
d) O casamento inexistente não pode ser declarado putativo.
Web Aula 6
Caso Concreto 1
1- Sim porque a autoridade competente ouviu juntamente com as testemunhas a manifestação de vontade dos nubentes, sendo assim necessário somente efetuar o registro.
2- Sim, uma autoridade competente para realizar tal ato.3- Não, pois com a habilitação eles teriam ainda um prazo para realização de 90 dias
Caso Concreto 2
R: Sim o de fidelidade recíproca. Murilo, descobrindo as novas atividades da esposa, poderia pedir a dissolução do casamento com base na quebra destes deveres? Justifique a sua resposta. Quando um dos cônjuges passa a exercer uma atividade desconhecida do outro, que pode causar danos morais. Pois ele a conheceu de uma maneira e ela vive de outra.
Questão Objetiva
Sobre os deveres do casamento, analise as assertivas abaixo:
I.             O adultério embora não seja mais considerado ilícito penal, é tido como ilícito civil caracterizado pela quebra do dever de fidelidade mútua (art. 1.566, I, CC). 
II.            Atos preparatórios do namoro não são considerados forma de adultério, mas quebra do dever de respeito e considerações mútuos uma vez que não envolvem conjunção carnal.
III.           A negativa constante e injustificada ao ‘debitum conjugale’ não caracteriza quebra de dever do casamento uma vez que o dever de manter relações sexuais não está previsto no art. 1.566, CC.
IV.           A mulher que abandona o lar em virtude dos constantes atos de violência aos quais era submetida pratica quebra do dever de coabitação por abandono voluntário do lar conjugal.
V.            O menosprezo de um dos cônjuges pela opinião, gostos ou preferências do consorte não pode ser considerada injúria grave pela quebra do dever de mútua assistência, uma vez que este dever possui conteúdo exclusivamente (de auxílio) material.
 
Estão corretas:
a)      Apenas as assertivas: I e V.
b)      Apenas as assertivas: II e IV.
c)       Apenas as assertivas: I, II e III.
d)      Apenas as assertivas: III, IV, V.
e)      Apenas as assertivas: I e II.
Web Aula 7
Caso Concreto 1
A- R: Sim, desde que satisfeitos os requisitos previstos em lei.
B- R: Não. Os requisitos legais são: autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Caso Concreto 2
A- R: O regime era o da comunhão parcial de bens, na forma do art. 1.725, CC. 
Art. 1.725 - “Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens”.
B- R: Não. Apesar do 1.726, CC, permitir a conversão da união estável em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil, neste caso, especificamente, a idade de João impede tal alteração, uma vez que o art. 1641, II, CC obriga o regime de separação de bens da pessoa maior de 70 anos.
C- R: Não, com base no art. 1.641, II, do CC.
Questão objetiva 
(OAB 2008.2) A respeito do regime de bens entre os cônjuges, assinale a opção correta:
a) É sempre necessária para a alienação do bem imóvel a autorização do outro cônjuge.
b) A lei impõe ao maior de sessenta anos o regime obrigatório da separação de bens.
c) O regime de bens começa a vigorar tão logo seja escolhido perante o oficial de registro de casamentos.
d) A administração dos bens próprios só é possível quando adotado pelos cônjuges o regime da separação de bens.
Web Aula 8
Caso Concreto 1
R: João tem razão, pois trata-se de herança á favor dele e não de ambos na constância do casamento. (art. 1660, III CC)
Caso Concreto 2
R: Sim, se comunicam, conforme art. 1660, II CC
Questão objetiva
 
(MPPR 2009) Em relação ao casamento, pode-se dizer:
a)  No regime de comunhão parcial, constituem bens privativos de cada cônjuge aqueles adquiridos antes do casamento, assim como os frutos e rendimentos decorrentes da propriedade ou posse de tais bens.
b)   As dívidas contraídas por um dos cônjuges para adquirir bens necessários à economia doméstica obrigam o outro, mas apenas em caráter subsidiário, inexistindo previsão legal de solidariedade pelo pagamento do débito assumido.
c)    Havendo divergência entre o interesse dos pais e do filho, o Ministério Público poderá requerer ao juiz a nomeação de curador especial, mesmo que se trate de questão pertinente ao exercício do poder familiar.
d)    No regime de separação de bens, ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal, na proporção dos rendimentos do seu trabalho e de seus bens, vedada a estipulação em contrário no pacto antenupcial.
e)    N.d.a.

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