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QUESTÕES PARA P1 – CIVIL I- PENHA – 07/05/2020
NOME: Andrei Renoir Feliciano Da Silva
TURMA: 21360 - MANHÃ 
DISCIPLINA CIVIL I 
MATRÍCULA: 119020112
NÃO INICIAR A PROVA, SEM ANTES LER AS OBSERVAÇÕES COLOCADAS ABAIXO DAS QUESTÕES.
1. Durante uma viagem aérea, Eliseu foi acometido de um mal súbito, que demandava atendimento imediato. O piloto dirigiu o avião para o aeroporto mais próximo, mas a aterrissagem não ocorreria a tempo de salvar Eliseu. Um passageiro ofereceu seus conhecimentos médicos para atender Eliseu, mas demandou pagamento bastante superior ao valor de mercado, sob a alegação de que se encontrava de férias. Os termos do passageiro foram prontamente aceitos por Eliseu. Recuperado do mal que o atingiu, para evitar a cobrança dos valores avençados, Eliseu pode pretender a anulação do acordo firmado com o outro passageiro, alegando o que? Além de marcar a opção, explique cada defeito abaixo, cite o dispositivo legal para cada um e junte uma ementa jurisprudencial para cada item.
(a) erro.
(b) dolo.
(c) coação.
X(d) estado de perigo.
Resposta:Letra D.
 
A) ERRO → Quando o agente por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias, age de modo que não seria sua vontade se conhecesse a verdadeira situação, diz-se que se procede em erro, artigo 138 do código civil. 
B) DOLO → É o artifício empregado pelo agente para enganar outra pessoa. O agente emprega artifício para levar alguém à prática de um ato que o prejudica, sendo por ele beneficiado ou mesmo beneficiando em terceiro (dolo principal ou dolus causam dans), conforme artigo 145 do Código civil.
C) COAÇÃO → É a pressão psicológica ou ameaça exercida sobre uma pessoa para obriga-la a praticar determinado ato. Para que a coação vicie o ato é necessário que se incuta medo de dano à sua família ou a seus bens, e que o dano objeto de ameaça seja providência física ou moral. A vitima da coação não expressa a sua verdadeira vontade, cujas rédeas foram tomadas pelo coator em função da grave ameaça perpetrada, conforme artigo 147 do Código civil.
D) ESTADO DE PERIGO → No estado de perigo, há temor de grave dano moral ou material à própria pessoa, ou a parente seu, que compele o declarante a concluir contrato mediante prestação exorbitante. A pessoa natural premida pela necessidade de salvar-se de algum mal conhecido pelo outro contratante, vem a assumir obrigação demasiadamente onerosa, o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa, conforme artigo 156 do Código civil.
		TJRJ 0270544-70.2013.8.19.0001 - APELAÇÃO
	 
	Des(a). GILBERTO CAMPISTA GUARINO - Julgamento: 15/05/2019 - DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL
	 
	
	APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. CONTRATOS. VENDA E TRANSFERÊNCIA DE ATLETA PROFISSIONAL (JOGADOR DE FUTEBOL) PARA ENTIDADE DESPORTIVA ESTRANGEIRA. ALEGAÇÃO DE VÍCIOS DE CONSENTIMENTO. DOLO OMISSIVO E ERRO. AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM. PEDIDO DECLARATÓRIO DE NULIDADE DE CLÁUSULAS DE CHAMADO "INSTRUMENTO PARTICULAR DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITO ORIUNDO DE TRANSFERÊNCIA DE VÍNCULO DESPORTIVO DE ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL" (CONTRATO DE DIREITOS ECONÔMICOS DE VENDA E TRANSFERÊNCIA DE ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL), CELEBRADO EM SETEMBRO DE 2010, EM CÚMULO SUCESSIVO COM PARTILHA DOS DIREITOS ECONÔMICOS E COBRANÇA DE DIREITOS SOBRE ATESTADO LIBERATÓRIO (PASSE). SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. REJEIÇÃO. CLARA EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO (ART. 1.010, II DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL). INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA, PELA FALTA DE ANÁLISE DE QUESTÕES DITAS INDISPENSÁVEIS PARA O CORRETO DESLINDE DA CONTROVÉRSIA. REJEIÇÃO. SENTENÇA QUE, MESMO SUCINTA, ESTÁ SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADA E APRECIOU OS ELEMENTOS DA CAUSA PETENDI E DA CAUSA EXCIPIENDI. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 489, § 1º, IV DA LEI FEDERAL N.º 13.105/2015. INCIDÊNCIA DO ART. 1.013, § 1º DA MESMA LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA. MÉRITO. EXISTÊNCIA DE "INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATO DE PARCERIA DE FUTEBOL", CELEBRADO ANTERIORMENTE, EM MARÇO DE 20O5, CUJA EXISTÊNCIA O AUTOR E APELADO ALEGA DESCONHECER. NEGÓCIO JURÍDICO QUE TEM POR OBJETO "DIREITO SOBRE PASSE DE ATLETA DE FUTEBOL". LEI FEDERAL N.º 9.615/1998 ("LEI PELÉ"), QUE JÁ EXTINGUIRA O DIREITO DE PASSE E CRIOU OS INSTITUTOS DE "DIREITOS FEDERATIVOS" E "DIREITOS ECONÔMICOS". INVALIDADE DO INSTRUMENTO CONTRATUAL (ART. 166, I DO CÓDIGO CIVIL). ASSINATURA DE ATLETA QUE, À ÉPOCA DA CELEBRAÇÃO (2005), CONTAVA APENAS 13 (TREZE) ANOS, IDADE AQUÉM DA DE 16 (DEZESSEIS) ANOS, EXIGIDA PELA "LEI PELÉ." EXISTÊNCIA, NA REALIDADE, DE DIREITOS ECONÔMICOS QUE FORAM OBJETO DO NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO EM SETEMBRO DE 2010, VIA "INSTRUMENTO PARTICULAR DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITO ORIUNDO DE TRANSFERÊNCIA DE VÍNCULO DESPORTIVO DE ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL". VÍCIOS DE CONSENTIMENTO (DOLO OMISSIVO E ERRO) NÃO COMPROVADOS. MILENAR PARÊMIA, EXISTENTENTE, JÁ, NO DIREITO ROMANO: A BOA-FÉ SE PRESUME, A MÁ-FÉ SE PROVA. AUTOR E APELADO QUE, AO FIRMAR O CONTRATO DE 2010, DECLAROU, EXPRESSAMENTE, NÃO EXISTIR CONTRATO PREVIAMENTE ASSINADO QUE AFETASSE, DIMINUÍSSE OU IMPEDISSE O CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES POR ELE AGORA ASSUMIDAS. QUESTÕES DE DESORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA INTERNA, VEICULADAS PELO RECORRIDO, QUE NÃO SERVEM, POR SI SÓ, PARA PRESUMIR VÍCIOS DE CONSENTIMENTO. SUPERVENIÊNCIA DE ADITAMENTO DO CONTRATO, CELEBRADO EM NOVEMBRO DE 2011, MEDIANTE O QUAL O APELADO CEDEU ONEROSAMENTE DIREITOS ECONÔMICOS (20% - VINTE POR CENTO) AO APELANTE E RECONHECEU, TAMBÉM EXPRESSAMENTE, NADA MAIS LHE SER DEVIDO EM CASO DE FUTURA TRANSFERÊNCIA DO JOGADOR PARA OUTRAS ENTIDADES DESPORTIVAS. REFORMA INTEGRAL DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. INVERSÃO DOS CONSECTÁRIOS DA SUCUMBÊNCIA. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ ATRIBUÍDA AO APELADO. NÃO CARACTERIZAÇÃO DAS HIPÓTESES TIPIFICADAS NO ART. 81 DO CÓDIGO DE PROCESSO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (grifos nossos)
TJRJ 0006627-85.2007.8.19.0061 - APELAÇÃO
	 
	Des(a). ALVARO HENRIQUE TEIXEIRA DE ALMEIDA - Julgamento: 19/02/2020 - VIGÉSIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL
	 
	
	APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO. AUTORA IDOSA (88 ANOS), VÍTIMA DE ACIDENTE DE AUTOMÓVEL, QUEDA, E POSTERIOR AVC, QUE ALIENOU IMÓVEIS A PREÇO VIL. PRETENSÃO DE ANULAÇÃO DA ESCRITURA DE COMPRA E VENDA DOS IMÓVEIS INDICADOS NA INICIAL, OCORRIDA EM SETEMBRO DE 2006, POR VÍCIO DE CONSENTIMENTO. AUTORA QUE FOI CURATELADA NO ANO DE 2007, E QUE FALECEU NO CURSO DA DEMANDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARA DECLARAR NULO O NEGÓCIO JURÍDICO DE COMPRA E VENDA CELEBRADO ENTRE AS PARTES. CONDENAÇÃO DOS RÉUS EM HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, E AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. INCONFORMISMO DOS RÉUS. NEGATIVA DE PROVIMENTO AO APELO. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE TER SIDO PAGO QUALQUER VALOR PELOS IMÓVEIS, QUE VISIVELMENTE FORAM ALIENADOS A PREÇO VIL, E CUJO PAGAMENTO DO PREÇO SEQUER FOI REALIZADO. ESCRITURA LAVRADA EM 06 DE SETEMBRO DE 2006, MOMENTO NO QUAL A AUTORA JÁ APRESENTAVA PROBLEMAS MENTAIS, EM RAZÃO DO ACIDENTE DE AUTOMÓVEL SOFRIDO EM 21 DE JUNHO DE 2006, QUANDO FICOU INTERNADA POR 10 DIAS NO HOSPITAL SÃO JOSÉ. É EVIDENTE QUE HOUVE VÍCIO DE CONSENTIMENTO E QUE NA OCASIÃO A AUTORA FOI LUDIBRIADA PELOS RÉUS. SENTENÇA QUE SE MANTÉM. DESPROVIMENTO DO RECURSO. Prova dos autos que indica que os réus teriam se aproximado da autora no momento em que esta acabara de sofrer um acidente, mentalmente confusa e debilitada, e aproveitando-se desse contexto de fragilidade e da idade avançada da autora, levou-a a realizar a venda de seus bens em valor muito inferior ao devido,. Destaco que os réus sequer comprovam ter efetuado o pagamento pelos valores supostamente acordados. Divergência entre a vontade declarada e a querida. Vício de vontade por dolo caracterizado. Conjunto probatório colacionado ao processo que indicou o comprometimento da higidez mental e do pleno discernimento da autora/apeladano momento em que realizou os negócios jurídicos. Documentos que demonstram que autora apresentava quadro confusional, com alteração de comportamento, e grande debilidade física, sem condições pessoais de gestão das atividades do cotidiano. Negócio jurídico praticado pelas partes que, a um só tempo, se encontra inquinado de nulidade e de anulabilidade, devendo essa última subsumir-se à primeira. Inteligência dos arts. 166 IV c/c 145 CC. Com efeito, a lesão é vício de consentimento previsto no artigo 157 do Código Civil se configura quando alguém obtém lucro manifestamente desproporcional ao valor real do objeto do negócio, aproveitando-se da inexperiência ou da premente necessidade do outro contratante, o que pode ser colocado em dois elementos: um objetivo e um subjetivo. O elemento objetivo se refere ao valor do negócio celebrado, que deve ser manifestamente desproporcional à contraprestação, e o elemento subjetivo se caracteriza pela incapacidade do lesado de manifestar sua vontade. No caso em tela, existiu a mencionada lesão, eis que presentes o elemento objetivo (desproporcionalidade) e subjetivo (inexperiência), apto a caracterizar o vício. O elemento subjetivo resulta da inferioridade da autora/apelada perante os réus, diante da comprovada condição de pessoa idosa (88 anos), vítima de acidente de automóvel, queda e AVC, sem qualquer condição de gerir sua própria vida. Notícias de que assinou cheques em favor dos réus (ex motorista de seu falecido marido e o porteiro do edifício onde residia). Quanto ao elemento objetivo da lesão, resulta da desproporcionalidade do valor pago e do valor real dos bens. Destaco que a anulação do negócio jurídico depende da demonstração da efetiva ocorrência de vícios de consentimento, má-fé ou simulação, o que restou cabalmente demonstrado no caso em exame. Ato nulo que não produz efeitos. Retorno das partes ao status quo ante. Negativa de provimento ao apelo. (grifos nossos)
	
		TJRJ 0002222-68.2012.8.19.0016 - APELAÇÃO
	 
	Des(a). LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA MARQUES - Julgamento: 02/10/2019 - DÉCIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
	 
	
	APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL COM PARTILHA DE BENS. ACORDO EXTRAJUDICIAL FIRMADO ENTRE AS PARTES MAIORES E CAPAZES. CONVIVENTE QUE ALEGA VÍCIO DE CONSENTIMENTO POR COAÇÃO. SENTENÇA QUE SE MANTÉM. AUSÊNCIA DE PROVA DO VÍCIO DE CONSENTIMENTO EM QUESTÃO, APTO A ENSEJAR A NULIDADE PRETENDIDA. AUSÊNCIA DE PROVA DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO. SENTENÇA QUE SE MANTÉM. VEIFICA-SE QUE O JUÍZO DE ORIGEM DEIXOU DE CONDENAR A PARTE AUTORA SUCUMBENTE NAS CUSTAS E HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS, RAZÃO PELA QUAL, POR SER MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA, CORRIGE-SE A SENTENÇA DE OFÍCIO, A FIM DE QUE A AUTORA SEJA CONDENADA AO PAGAMENTO DAS CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS FIXADOS EM 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS RECURSAIS. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO E, DE OFÍCIO, CONDENA-SE A PARTE AUTORA AO PAGAMENTO DAS CUSTAS E HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS FIXADOS EM 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA. (grifos nossos)
 TJRJ 0232806-82.2012.8.19.0001 
	1ª Ementa
	Des(a). JUAREZ FERNANDES FOLHES - Julgamento: 05/02/2020 - DÉCIMA CÂMARA CÍVEL
	
	 
	
	APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA DE DÍVIDA RELATIVA A CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES, AJUIZADA PELA SOCIEDADE BENEFICENTE DE SENHORAS HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS EM FACE DE ESPÓLIO DE RÔMULO E SUA COMPANHEIRA PALOMA, NO VALOR ORIGINÁRIO DE R$ 143.173,97. ALEGA QUE O FALECIDO SR. RÔMULO FICOU INTERNADO NO HOSPITAL DA AUTORA DE 29/01/2010 A 13/02/2010 (FLS. 358) E QUE A 2ª. RÉ, SRA. PALOMA, ASSUMIU A RESPONSABILIDADE E ASSINOU O CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, SENDO DEVEDORA SOLIDÁRIA. CONTESTAÇÃO DO ESPÓLIO PEDINDO A DENUNCIAÇÃO DA LIDE AO BRADESCO SAÚDE S/A. CONTESTAÇÃO DA RÉ PALOMA ALEGANDO QUE NÃO POSSUI QUALQUER RESPONSABILIDADE EIS QUE SEU PACTO DE UNIÃO ESTÁVEL ESTIPULA SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS. DECISÃO QUE DEFERIU A DENUNCIAÇÃO DA LIDE DO BRADESCO SAÚDE. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARA CONDENAR AMBOS OS RÉUS A PAGA À SOCIEDADE AUTORA A QUANTIA DE R$ 143.173,97, COM JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA A CONTAR DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ATÉ O EFETIVO PAGAMENTO, INCIDINDO MULTA DE 2% NA FORMA PACTUADA ÀS FLS. 156. CONDENAÇÃO DOS RÉUS AO PAGAMENTO DAS DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ARBITRADOS EM 10% DA CONDENAÇÃO, DEFERIDA A GRATUIDADE À RÉ PALOMA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DA DENUNCIAÇÃO À LIDE PARA CONDENAR A LITISDENUNCIADA A RESSARCIR ÀS RÉS DO VALOR REFERENTE À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES, OBSERVADOS OS LIMITES DA APÓLICE DO CONTRATO DE SEGURO FIRMADO ENTRE A SEGURADORA E O FALECIDO SR. RÔMULO, QUANTO AO VALOR DO REEMBOLSO. CONDENAÇÃO DA SEGURADORA (BRADESCO SAÚDE) AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE E DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS DE 10% DO VALOR CORRIGIDO DO REEMBOLSO, EM FAVOR DO ESPÓLIO DENUNCIANTE. APELAÇÃO DO 1º RÉU/ESPÓLIO (APELANTE 1). ALEGA QUE A 2ª RÉ, SRA. PALOMA, É A ÚNICA RESPONSÁVEL PELA DÍVIDA, EIS QUE NÃO PODERIA TER DECIDIDO PELA INTERNAÇÃO DO SR. RÔMULO NAQUELE HOSPITAL. REQUER A REFORMA DA SENTENÇA PARA JULGAR IMPROCEDENTES OS PEDIDOS AUTORAIS EM FACE DO ESPÓLIO APELANTE. REQUER, SUBSIDIARIAMENTE, O PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO PARA QUE, CONFORME FUNDAMENTAÇÃO, AS DESPESAS TENHAM, PARA O ESPÓLIO, OS LIMITES DA APÓLICE DO CONTRATO DE SEGURO FIRMADO ENTRE A SEGURADORA E O SR. RÔMULO QUANTO AO VALOR DO REEMBOLSO. APELAÇÃO DA 2ª RÉ/PALOMA (APELANTE 2). ALEGA QUE NÃO CONSTA NO CONTRATO QUALQUER DADO QUE A QUALIFIQUE COMO RESPONSÁVEL SOLIDÁRIA, CONSTANDO APENAS COMO REPRESENTANTE DO SR. RÔMULO. QUE O REFERIDO CONTRATO FOI CELEBRADO EM RAZÃO DA NECESSIDADE DA APELANTE DE SALVAR A VIDA DO SR. RÔMULO, TENDO AGIDO EM ESTADO DE PERIGO; QUE AO CONTRÁRIO DE SEU COMPANHEIRO, A APELANTE NÃO POSSUI RECURSOS FINANCEIROS. POR FIM, QUE ADOTOU NO CONTRATO DE UNIÃO ESTÁVEL O REGIME DA SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS. REQUER A EXTINÇÃO DO PROCESSO AO RECONHECIMENTO DA ILEGITIMIDADE DA SRA. PALOMA. APELAÇÃO DA LITISDENUNCIADA/BRADESCO SAÚDE (APELANTE 3). ALEGA PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO ÂNUA COM FULCRO NO ARTIGO 206, §1º, II, DO CC, QUE PREVÊ PRAZO DE UM ANO PARA A AÇÃO DO SEGURADO EM FACE DO SEGURADOR. REQUER A EXTINÇÃO DA LITISDENUNCIAÇÃO. NÃO ASSISTE RAZÃO AOS APELANTES. QUANTO AO APELO DO ESPÓLIO (APELANTE 1): VERIFICA-SE, CONFORME BEM FUNDAMENADO PELO JUÍZO, QUE OS SERVIÇOS FORAM PRESTADOS-EM BENEFÍCIO DO FALECIDO RÔMUÌO, DEVENDO O ESPÓLIO ARCAR COM AS DESPESAS, SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. OUTROSSIM, NÃO SE PODE FALAR QUE A SRA. PALOMA NÃO ERA ¿NADA¿ DO FALECIDO, EIS QUE FIRMOU CONTRATO PARTICULAR DE CONVIVÊNCIA COM O SR. RÔMULO, DECLARANDO QUE VIVIAM EM UNIÃO ESTÁVEL DESDE 2007 (ÍNDICE 000337). POR FIM, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DESNECESSIDADE DO ATENDIMENTO NO HOSPITAL SÍRIO E LIBANÊS PELO FATO DO PACIENTE SER TERMINAL EIS QUE O OBJETIVO DA INTERNAÇÃO NAQUELE NOSOCÔMIO ERA TENTAR SALVAR A VIDA DO PACIENTE EM ESTADO GRAVE. QUANTO AO APELO DA 2ª RÉ/PALOMA (APELANTE 2): CONSTA, NO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS DE FLS 153/155 (ÍNDICE 000057), QUE A SRA. PALOMA ASSINOU NA CONDIÇÃO DE RESPONSÁVEL PAGADORA, DE FORMA QUE RESPONDE, SOLIDARIAMENTE PELO CONTRATO. OUTROSSIM, A SRA. PALOMA TAMBÉM ASSINOU TERMO DE RESPONSABILIDADE ÀS FLS. 156. VERIFICA-SE, TAMBÉM, QUE TODAS AS DESPESAS FORAM RELACIONADAS NA NOTA FISCAL ELETRÔNICA EMITIDA PELO HOSPITAL (FLS. 157/186) QUANTO AO APELO DA LITISDENUNCIADA/BRADESCO SAÚDE (APELANTE 3): O FALECIDO RÔMULO FRISTCHER MANTINHA CONTRATO DE SEGURO SAÚDE COM O BRADESCO SAÚDE, LITISDENUNCIADO, CONTRATO CUJA APÓLICE ERA A N. 301 5441 51 608 (ÍNDICE 000410). SEGUNDO INFORMADO PELO PRÓPRIO BRADESCO SAÚDE, O SR. RÔMULO ERA TITULAR DE APÓLICE INDIVIDUAL, MULTI TOP, COM ACOMODAÇÃO EM QUARTO, COM INÍCIO DE VIGÊNCIA EM 19.03.98. SEGUNDO AFIRMADO NA PRÓPRIA CONTESTAÇÃO DO BRADESCO (FLS. 365) O SR. RÔMULO POSSUÍA APÓLICO COM OBJETIVO PRECÍPUO DE GARANTIR O REEMBOLSO DAS DESPESAS MÉDICAS E HOSPITALARES COBERTAS, EFETUADAS, COM O TRATAMENTO DO SEGURADO, SEUS DEPENDENTES E AGREGADOSINCLUÍDOS NA APÓLICE, COM LIBERDADE DE ESCOLHA DE MÉDICOS E ESTABELECIMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES. SENTENÇA QUE NÃO MERECE NENHUM REPARO. NEGATIVA DE PROVIMENTO AOS TRÊS APELOS. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS EM DESFAVOR DAS APELANTES. 
Para a resposta das questões utilizamos a seguinte bibliografia: Direito civil sistematizado / Cristiano Vieira Sobral Pinto. – 3.ed. – Rio de Janeiro, 2011, páginas 144 a 153 e Código Civil.
2. A cidade de Asa Branca foi atingida por uma tempestade de grandes proporções. As ruas ficaram alagadas e a população sofreu com a inundação de suas casas e seus locais de trabalho. Antônio, que tinha uma pequena barcaça, aproveitou a ocasião para realizar o transporte dos moradores pelo triplo do preço que normalmente seria cobrado, tendo em vista a premente necessidade dos moradores de recorrer a esse tipo de transporte. Nesse caso, em relação ao citado negócio jurídico, ocorreu:
Justifique sua resposta, cite o dispositivo legal e uma ementa jurisprudencial para a mesma.
(a) estado de perigo. 
(b) dolo. 
X(c) lesão. 
(d) erro.
R: C , pois segundo o art.157 do CC " Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta"
TJRJ 0017839-69.2015.8.19.0208 - APELAÇÃO Des(a). FLÁVIA ROMANO DE REZENDE - Julgamento: 09/08/2017 - DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL EMBARGOS A EXECUÇÃO. CONTRATO DE EXPLORAÇÃO DE QUIOSQUE. ORLA RIO. LESÃO. ART.157 DO CÓDIGO CIVIL. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO 290 DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE DEFEITO NO NEGÓCIO JURÍDICO A ENSEJAR DESEQUILÍBRIO CONTRATUAL. RECURSO DESPROVIDO.
Para a resposta das questões utilizamos a seguinte bibliografia: Art. 157 do código civil.
3. Eduardo comprometeu-se a transferir para Daniela um imóvel que possui no litoral, mas uma cláusula especial no contrato previa que a transferência somente ocorreria caso a cidade em que o imóvel se localiza viesse a sediar, nos próximos dez anos, um campeonato mundial de surfe. Depois de realizado o negócio, todavia, o advento de nova legislação ambiental impôs regras impeditivas para a realização do campeonato naquele local. Sobre a incidência de tais regras, assinale a afirmativa correta. Cite dispositivos legais para a opção escolhida e justifique.
(a) Daniela tem direito adquirido à aquisição do imóvel, pois a cláusula especial configura um termo.
(b) Prevista uma condição na cláusula especial, Daniela tem direito adquirido à aquisição do imóvel. 
(c) Há mera expectativa de direito à aquisição do imóvel por parte de Daniela, pois a cláusula especial tem natureza jurídica de termo. 
X(d) Daniela tem somente expectativa de direito à aquisição do imóvel, uma vez que há uma condição na cláusula especial.
R: D.  Trata-se de uma condição, conforme exposto no caso narrado. Tal condição, nos termos do art. 121, CC, é a cláusula acessória que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina a eficácia do ato jurídico a evento futuro e incerto (ex.: eu lhe darei o meu carro, se eu ganhar na loteria). Fato passado não caracteriza condição. A condição afeta a eficácia (produção de efeitos) do negócio e não a sua existência (uma vez que a vontade foi legítima).
Para a resposta das questões utilizamos a seguinte bibliografia: Artigo 121 do Código Civil.
4. Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA sobre o fato e negócio jurídico, segundo o Código Civil Brasileiro, e cite o dispositivo legal para todas as hipóteses, de I a V: (1.75)
I – A validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, possível e determinado ou determinável, além de forma prescrita ou não defesa em lei. 
II – No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
III – É nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz. 
IV – O negócio jurídico nulo é suscetível de confirmação, convalescendo pelo decurso do tempo, pelo princípio da conservação dos negócios jurídicos
V – O estado de perigo consiste na situação em que alguém, por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
 
Estão corretas as assertivas:
(A)I, II, III, IV e V.
(B)I, II, III e IV.
(C)I, II, III e V.
(D)I, III e V.
X(E)I, II e III.
R: Letra E
Assertiva I.
 Código Civil:
 Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
 I - agente capaz;
 II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
 III - forma prescrita ou não defesa em lei.
 A validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, possível e determinado ou determinável, além de forma prescrita ou não defesa em lei.
 Assertiva II.
 Código Civil: Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
Assertiva III.
 Código Civil: Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
 I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
 É nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz.
 
Assertiva IV.
 Código Civil: Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
 O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
 
Assertiva V.
 Código Civil: Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
 A lesão consiste na situação em que alguém, por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
 Código Civil: Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
 O estado de perigo consiste quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Para a resposta das questões utilizamos a seguinte bibliografia: Art. 104, inciso I,II e III, Art. 109 e Art. 166, inciso I do código civil.
5. Com base nas disposições gerais sobre negócio jurídico, assinale a assertiva correta e Cite o dispositivo legal.
(a) A incapacidade relativa de uma das partes pode ser invocada pela outra em benefício próprio.
(b) O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
(c) A escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos visando a constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a cinquenta vezes o maior salário mínimo vigente no país.
d) A validade da declaração de vontade independe de forma especial e de exigência expressa da lei.
(e) Na declaração de vontade, se atenderá mais ao sentido literal da linguagem do que à intenção nela consubstanciada.
R: Letra B, Art. 111, CC. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
Para a resposta das questões utilizamos a seguinte bibliografia: Art. 111 do código civil.
6. Com relação à Declaração da Vontade, cite e explique suas classificações.
R:  expressa, tácita e  presumida.
Manifestação Expressa: A manifestação expressa é a declaração explícita da vontade de praticar o ato ou negócio jurídico seja por gestos, seja por escrito, por telefone, verbalmente etc. A primeira forma de manifestação de vontade é essa, a expressa, prevista no artigo 111 do CC.
Manifestação Tácita: É aquela que resulta de uma conduta incompatível com a recusa em praticar o ato ou negócio jurídico. O fato do prestador de serviço dar início ao serviço significa que ele aceitou o contrato, mesmocom o preço abaixo do que ele queria. A manifestação tácita é admitida sempre que a lei ou a natureza do negócio ou as circunstâncias não exijam manifestação expressa. Há situações em que a lei exige a manifestação expressa, ou seja, para a lei não basta a manifestação tácita. Exemplo, contrato de fiança, é um contrato que a lei exige que seja feito por escrito, não só é expresso como tem que ser escrito. Contrato de compra e venda de imóvel tem que ser escrito e dependendo do valor tem que ser na escritura pública, prevista no artigo 574 do CC.
Manifestação Presumida: Decorre da lei quando o legislador cria determinadas presunções, por exemplo, art. 324 CC - A entrega do título ao devedor faz presumir o pagamento. Um emitiu uma nota promissória e entregou ao devedor, que promete pagar a outro mil reais, o legislador diz que se ele devolver a nota promissória faz presumir que ele pagou, que está dando quitação do título, é uma declaração de vontade. Qual a regra da lei? É que a forma da declaração de vontade é LIVRE, precisamos sair da ideia de que tudo é escrito, a regra é a liberdade na forma de declaração de vontade, prevista no artigo 324 do CC.
Para a resposta das questões utilizamos a seguinte bibliografia, do código civil.

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