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AULA 7 _ Microbiologia Basica _ Principais patologias bacterianas

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Farmácia
Microbiologia Básica
Manaus
2016
Principais patologias provocadas por bactérias
Patologias
Botulismo
Cólera
Salmonelose
Leptospirose
Tétano
Hanseníase
Tuberculose
Pneumonia
Meningite Meningocócica
Sífilis
Gonorréia
Botulismo
Clostridium botulinum
Bacilo gram-positivo anaeróbico
Flagelado (móvel)
Formado de endosporos
Produtor de neurotoxina (toxina botulínica)
A, B, E, F e H (todas causam doença em humanos)
Considerada uma das toxinas mais letais ao homem (DL = 1µg)
www.angelfire.com
www.extension.org
A toxina botulínica atua na placa das terminações nervosas, paralisando-as. As toxinas têm diferentes sítios de ação no receptor, que impedem que seja liberada a acetilcolina. Após um período de 3 a 4 meses de paralização, ocorre nova reação de parte das terminações nervosas, que voltam a funcionar novamente.
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Botulismo
Clostridium botulinum
Produtor de neurotoxina (toxina botulínica)
A, B, E, F e H (todas causam doença em humanos)
Considerada uma das toxinas mais letais ao homem (DL = 1µg)
drkrausz.site.med.br
Utilizado na cosmética para dar o aspecto liso a pele
leandrafono.blogspot.com
www.redetvm.com.br
A toxina botulínica atua na placa das terminações nervosas, paralisando-as. As toxinas têm diferentes sítios de ação no receptor, que impedem que seja liberada a acetilcolina. Após um período de 3 a 4 meses de paralização, ocorre nova reação de parte das terminações nervosas, que voltam a funcionar novamente.
4
Botulismo
Clostridium botulinum
Ingestão dos esporos ou da toxina:
Intoxicação grave
Horas ou até uma semana após a ingestão.
Tontura, visão dupla, boca seca, aversão à luz, queda da pálpebra e dificuldade para urinar e evacuar são os principais
Pode provocar dificuldades de falar, engolir e se locomover, assim como paralisia dos músculos respiratórios (muitas vezes é fatal)
Pode provocar pneumonia (pode levar a óbito)
Encontrado:
Solo
Alimentos enlatados, em vidros ou embalados a vácuo
Conservas e embutidos
www.angelfire.com
drauziovarella.com.br
medfoco.com.br
Botulismo
Diagnóstico :
Análise dos sintomas e do histórico alimentar dos dias anteriores;
Detecção da toxina no organismo (fezes, principalmente) e/ou nos alimentos ingeridos suspeitos (confirmação do diagnóstico). 
Botulismo
Tratamento:
Aplicação de soro antibotulínico;
Enemas para remover de restos de comida contaminada ainda não absorvidos do intestino
Geralmente é necessário manter paciente internado (em observação);
Antibióticos não são eficazes para esse caso.
Prevenção:
Não adquirir nem ingerir alimentos cuja lata ou tampa se apresentem estufadas ou enferrujadas;
Não adquirir nem ingerir alimentos cujo conteúdo líquido se apresente turvo;
Só consumir mel de procedência conhecida;
Ferver alimentos enlatados antes do consumo (a toxina é destruída à temperatura de 65 a 80 ºC por 30 minutos; ou à 100 ºC por 5 minutos).
Cólera
Bactéria: Vibrio cholerae
Vibrião (bastonete curvo) gram-negativo, anaeróbico facultativo;
Flagelado (monotríquio)  móvel;
Espécies patogênicas: 
Sorogrupos O1 e O139 (encontrado na Ásia) e à variante eltor (encontrada na América Latina)
Produtoras de enterotoxina
toxina zot e a toxina ace
www.itqb.unl.pt
www.allposters.com.br
A toxina botulínica atua na placa das terminações nervosas, paralisando-as. As toxinas têm diferentes sítios de ação no receptor, que impedem que seja liberada a acetilcolina. Após um período de 3 a 4 meses de paralização, ocorre nova reação de parte das terminações nervosas, que voltam a funcionar novamente.
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Cólera
Bactéria: Vibrio cholerae
O período de incubação de aprox. cinco dias.
Formas de infecção:
Ingestão de água e alimentos contaminados por fezes de indivíduo doentes;
Falta de higiene (mãos principalmente);
Contaminação de alimentos por insetos (moscas, baratas, formigas)  vetores mecanismos.
Afeta, principalmente, locais com saneamento precário.
A bactéria sobrevive por até cinco dias em temperatura ambiente e é resistente ao congelamento.
No ambiente marinho, vive bem em temperaturas entre 10 e 30°C.
Não resiste a temperaturas acima de 80 °C nem à exposição ao cloro. 
cholera1.wikispaces.com
A toxina botulínica atua na placa das terminações nervosas, paralisando-as. As toxinas têm diferentes sítios de ação no receptor, que impedem que seja liberada a acetilcolina. Após um período de 3 a 4 meses de paralização, ocorre nova reação de parte das terminações nervosas, que voltam a funcionar novamente.
9
Cólera
Sintomas:
Diarreias agudas (aspecto semelhante à água de arroz) e vômitos;
Câimbras, perda de peso intensa e olhos turvos  casos graves.
www.studydroid.com
TCBS (Thiosulfate Citrate Bile Sucrose)
formação de colônias amarelas
Diagnóstico:
Isolamento e identificação do vibrião nas fezes do paciente:
Crescimento em meio enriquecido como peptona alcalina;
O crescimento em meios sólido contendo NaCl;
Meios seletivos contendo sucrose
Meio tiossulfato
Citrato e sais bileares
Cólera
Tratamento:
Reidratação é essencial e é, na maioria dos casos, o único método necessário.
Entretanto, a visita ao médico é indispensável, caso seja necessário, prescrever antibióticos.
Medicamentos antidiarreicos não são indicados
Facilitam a multiplicação da bactéria por diminuírem o peristaltismo intestinal.
Prevenção:
Fervura ou cloração de água e alimentos antes de sua ingestão;
Evitar o uso de gelo em bebidas:
Vacinas possuem restrições de uso:
Medida complementar em casos de risco de infecção elevado (pessoas com secreções ácidas estomacais reduzidas);
Medidas de saneamento e higiene pessoal
Salmonelose
Salmonella sp.
Bacilos gram-negativos
Flagelados (peritríquios)  móvel
Não esporulado, não encapsulado e não fermentador de lactose
Espécies patogênicas:
Salmonella typhi 
Infecções sistêmicas e febre tifóide
Salmonella typhimurium
Gastroenterites.
www.noticias24.com
www.textbookofbacteriology.net
parasites.czu.cz
12
Salmonelose
Salmonella sp.
Fatores de virulência:
Endotoxina, LPS (lipídeo A)
Catalase, superóxido dismutase e gene ATR
O gene ATR (gene de resposta de tolerância ao ácido) protege a bactéria da ação corrosiva dos ácidos gástrico ou fagossômico;
Sobrevivência no interior de macrófagos.
Sistema de secreção
Utilizado para injetar fatores de virulência na célula eucariótica.
Antígenos: 
Somático  antígeno O
Flagelar (proteico)  antígeno H
Capsular (polissacarídeo)  antígeno Vi
www.noticias24.com
www.textbookofbacteriology.net
parasites.czu.cz
Salmonelose
Características: 
Ingestão de alimentos contaminados por Salmonella spp;
Carnes, aves, leite e ovos são os principais alimentos envolvidos na infecção
Pode estar presente também em vegetais (verduras e frutas mal lavadas)
Sintomas:
Entre 12 e 72 horas após o contato
Cólicas abdominais, febre e diarreia;
Bebês, crianças, idosos e pessoas com a imunidade comprometida podem apresentar diarreia frequente, intensa e/ou com sangue
Podem ter septicemia
Salmonelose
Diagnóstico :
Análise dos sintomas e do histórico alimentar dos dias anteriores. 
Em situações que se fazem necessárias, pode ser solicitado exame de fezes específico para diagnosticar a presença das bactérias. 
www.bacteriainphotos.com
Lactose + (Rosa) de E.coli 
Lactose - (Transparente) de Salmonella sp.
Salmonelose
Tratamento:
Geralmente, a manifestação da doença não ultrapassa uma semana e é curada naturalmente;
Aplicação de soro fisiológico ou caseiro  reposição de água e sais;
Casos mais graves pode ser necessário a internação e uso de antibiótico (doxiciclina  grupo da tetraciclina).
Prevenção:
Consumir leite pasteurizado ou de procedência confiável;
Evitar a ingestão de alimentos de origem animal, ou derivados, que não tenham se submetido ao calor – principalmente ovos;
Lavar bem os alimentos antes de servi-los;
Medidas de higiene pessoal:
Lavar as mãos (preparação e manuseio de alimentos);
Lavar utensílios de cozinha após sua utilização em alimentos crus. 
Leptospirose
Leptospira sp.
Espiroqueta, muitas espiras finas e firmes
Parede gram-negativaPresença de flagelos (um em cada pólo da célula), 
Aeróbicas estritas, catalase positivas e oxidases negativas
microdidatica.wordpress.com
Leptospirose
Características:
Icterícia severa, febre e hemorragia com envolvimento renal
A Leptospirose é o nome genérico de um grupo de doenças infecciosas causadas por bactérias espiroquetas do gênero Leptospira 
Contato direto com animais infectados (ratos ou outros animais) ou com água contaminada por sua urina
Período de incubação varia de 10 a 20 dias.
Sintomas:
Febre, calafrio, dor de cabeça, mal-estar, vômito, dor muscular, dilatação do fígado, hemorragias digestivas, lesões na pele, problemas respiratórios e conjuntivite
Duram de alguns dias até três semanas
Podem ser confundidos com sintomas de gripe ou de dengue. 
Existem casos de doentes assintomáticos ou que desenvolvem uma forma grave com constante hemorragia e falência renal, podendo levar à morte.  
Leptospirose
Diagnóstico:
O diagnóstico da doença não é fácil, dada a variedade de sintomas, comuns em outros quadros clínicos;
O diagnóstico final é confirmado por meio de testes sorológicos como ELISA e PCR.
Tratamento:
Antibioticoterapia (estreptomicina/aminoglicosídeo, doxiciclina/tetrac. ou penicilina/β-lact.);
Reposição hidroeletrolítica;
Assistência cardiorrespiratória;
Acompanhamento do volume urinário e da função renal é fundamental para se indicar a instalação de diálise peritoneal precoce, o que reduz o dano renal e a letalidade da doença.
Prevenção:
Identificação de focos de água contaminada, geralmente coincidentes com períodos chuvosos intensos, com ocorrência de enchentes;
Educação sanitária da população;
Combate aos roedores, por exemplo, tratamento do lixo.
Leptospirose
Tétano
Clostridium tetani
Bacilo Gram-positivo e anaeróbio;
Possuem flagelos abundantes (durante desenvolvimento) com movimentos lentos. 
Fatores de virulencia (toxinas):
Tetanospasmina 
Chamada vulgarmente de toxina do tétano
Tetanolisina
fineartamerica.com
medicinabih.info
Tétano
Características:
Doença infecciosa e não contagiosa, causada pela toxina da bactéria;
Penetra no organismo via lesões da pele;
A bactéria pode ser encontrada no ambiente em forma de esporos
Pode causar tétano em pessoas de qualquer idade;
Período de incubação pode atingir aproximadamente três semanas
Quanto menor o período de incubação, maior a gravidade da doença.
www.studyblue.com
Tétano
Sintomas:
Dificuldade em abrir a boca e engolir (sintomas primários);
Irritabilidade, cefaleia, febre e deformações fisionômicas no rosto (sintomas secundários);
Provoca espasmos nos músculos voluntários, principalmente os do pescoço;
Os músculos respiratórios podem ser atingidos, causando a morte por asfixia.
web.uconn.edu
parasite.org.au
www.studyblue.com
Tétano
Diagnóstico:
Clínico-epidemiológico, não dependendo de confirmação laboratorial 
Tratamento:
Neutralização da toxina com Imunoglobulina Humana Antitetânica (IGHAT) ou, na indisponibilidade, usar o Soro Antitetânico (SAT)
Eliminação do C. tetani com antibioticoterapia (penicilina e metronidazol)
Sedação do paciente
Limpar o ferimento suspeito com soro fisiológico ou água e sabão
Internação em quarto silencioso, em penumbra, com redução máxima dos estímulos auditivos, visuais e táteis
Tétano
Prevenção:
Vacinação
A vacina tetravalente (tétano, coqueluche, difteria e meningite B)  três doses (2, 4 e 6 meses) 
2 reforços pela DTP (tétano, coqueluche e difteria)  aos 15 meses e entre 04 e 06 anos.
Nunca se vacinaram contra o tétano  vacina dupla adulto DT e esta deve ser reforçada a cada 10 anos. 
Hanseníase
Mycobacterium leprae
Bacilo (álcool-ácido resistente), aeróbico, parasita intracelular obrigatório (macrófagos e células de Schwann – produtor de mielina para os nervos);
Visualização por técnica de Ziehl-Neelsen (técnica agressiva);
Fatores de virulência:
Cápsula (componentes lipídicos):
1- ftiocerol dimicocerosato (PM)
2- glicolipídeo fenólico 1 (PGL-1)
Ácidos micólicos (lipídeo da parede celular):
Confere maior resistência, inclusive a coloração
Impede a ligação ao lisossomo.
www.portalsaofrancisco.com.br
bioweb.uwlax.edu
imgarcade.com
www.superstock.com
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Hanseníase
Mycobacterium leprae
Bacilo, aeróbico, parasita intracelular obrigatório (Macrófagos e células de Schwann – produtor de mielina para os nervos);
Visualização por técnica de Ziehl-Neelsen (técnica agressiva);
www.portalsaofrancisco.com.br
bioweb.uwlax.edu
Hanseníase
Mycobacterium leprae
Evolução da doença dependente do tipo de resposta imune:
Th1  resposta citotóxica (formação de granulomas)
Evolução benigna
Th2  resposta humoral (sem granuloma)
Evolução para a lepra típica ou lepromatosa
Dano em tecidual (incluindo o nervoso) maior
www.portalsaofrancisco.com.br
medicalpicturesinfo.com
dermas.info
Hanseníase
Características:
Conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina;
É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, uma bactéria que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária;
É capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias – a maioria das pessoas é resistente;
Período de incubação que varia entre três e cinco anos.
Sintomas:
Sua primeira manifestação - manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo.
Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações.
Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumenta e os nervos ficam comprometidos
Pode causar deformações no nariz e dedos, e impedir determinados movimentos 
Além disso, pode permitir que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade. 
Hanseníase
Hanseníase
Diagnóstico:
Clínico: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos.
Exame baciloscópico – pode ser utilizado como exame complementar para a classificação.
Exame histopatológico – indicado como suporte na elucidação diagnóstica;
Biópsia
www.virtual.unal.edu.co
www.blogdogusmao.com.br
Hanseníase
Tratamento:
O tratamento e a distribuição de remédios são gratuitos (SUS), pode durar até 18 meses;
 Dapsona/antiinflamatório, rifampicina/inib. RNApol e clofazimina/lig. ao DNA
Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, não é necessário o isolamento do paciente;
Aproximadamente 95% das bactérias são eliminadas na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas;
Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. 
Prevenção:
Não há
Tuberculose
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de koch)
Bacilo (álcool-ácido resistente), aeróbico, parasita intracelular obrigatório (Macrófagos);
Visualização por técnica de Ziehl-Neelsen (técnica agressiva);
Fatores virulência:
Ácidos micólicos (lipídeo da parede celular)
Confere maior resistência, inclusive a coloração
Impede a ligação ao lisossomo.
Proteínas inativadoras da atividade fagocítica:
Impede acidificação
Impede produção de radicais de nitrogenio (p.e. NO2-)
elifesciences.org
www.scilogs.com
commons.wikimedia.org
Tuberculose
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de koch)
Bacilo (álcool-ácido resistente), aeróbico, parasita intracelular obrigatório (Macrófagos);
Visualização por técnica de Ziehl-Neelsen (técnica agressiva);
Fatores virulencia:
Ácidos micólicos (lipídeo da parede celular)
Confere maior resistência, inclusive a coloração
Impede a ligação ao lisossomo.
Proteínas inativadoras da atividade fagocítica:
Impede acidificação
Impede produção de radicais de nitrogenio (p.e. NO2-)
elifesciences.org
www.scilogs.com
commons.wikimedia.org
Tuberculose
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de koch)
www.scilogs.com
tuberculosis002.blogspot.com
Tuberculose
Características:
É uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch
Outrasespécies de micobactérias, como: M. bovis, M. africanum e M. microti também podem causar esta doença.
A transmissão é direta - de pessoa para pessoa via gotículas de saliva contendo o agente infeccioso.
Maior risco de transmissão durante contatos prolongados em ambientes fechados e com pouca ventilação.
Pessoas com sistema imune menos resistente ou comprometido estão mais propensas a adquirir esta doença, de evolução geralmente lenta. 
Tuberculose
Sintomas:
Afeta principalmente os pulmões. Rins, órgãos genitais, intestino delgado, ossos, etc., também podem ser comprometidos.
Alguns pacientes podem não apresentar os sintomas ou estes podem ser ignorados por serem parecidos com os de uma gripe.
Tosse seca e contínua, posteriormente com secreção (+ de 4 semanas), sudorese noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite e rouquidão.
Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves. 
www.jornaldepneumologia.com.br
www.remedio-caseiro.com
Tuberculose
Diagnóstico:
Clínico: análise dos sintomas
Exames: Radiografia do tórax
Microbiológico - Escarro ou secreções pulmonares caso não haja expectoração
Cultivo (Löwenstein-Jensen) ou a fresco, por coloração de Ziehl-Neelsen
www.ebah.com.br
www.asbmb.org
Tuberculose
Tratamento:
É feito à base de antibióticos, com duração de aproximadamente seis meses.
Rifampicina/inib. RNApol, isoniazida/inib. ác.micólicos e pirazinamida/inib. captação de O2
É imprescindível que este não seja interrompido – fato que pode ocorrer, principalmente, devido aos efeitos colaterais, tais como enjoos, vômitos, indisposição e mal-estar geral.
As medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento.
Tuberculose
Prevenção:
A vacina BCG é utilizada na prevenção da tuberculose e deve ser administrada em todos os recém-nascidos;
Práticas de higiene pessoal;
Tratamento e orientação aos enfermos são formas de evitar sua contaminação em maior escala.
Pneumonia
Streptococcus pneumoniae (Pneumococo)
Cocos (estreptococos), gram-positivos, anaeróbicos facultativos, encapsulados (os patogênicos)
Alfa-hemolíticos  destruição eritrocítica parcial 
Envolvido em várias patologias:
Pneumonia
Meningite
Septicemia
Sinusite
Otite media
Difícil cultivo (fastidiosos)
Geralmente exigem sangue
Osteomielite
Úlcera corneal
Artrite séptica
Endocardite
Abcessos cerebrais
www.uni-tuebingen.de
amanaimages.com
www.corbisimages.com
Pneumonia
Streptococcus pneumoniae (Pneumococo)
Fatores de virulência:
Cápsula (protege da fagocitose)
Adesinas (adesão às células faringe e epitélio respir.)
Pneumolisinas (proteínas secretadas que ativam o complemento - desestabilizam as membranas da células, destruindo-as)
Protease de IgA (inativa este tipo de anticorpo)
Ácido teicóico (ativa o complemento)
Produz peróxido de hidrogénio (dano celular)
Fosforilcolina (ligação a receptores das células do hospede  permite a entrada nas células hospedeiras
Pneumonia
Características:
Inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem infecção;
Vírus, fungos, protozoários e bactérias são capazes de provocá-la, sendo mais comuns as pneumonias bacterianas;
Afeta pessoas de todas as idades, desde que estejam com baixa imunidade;
Pode se instalar quando há a inalação do patógeno (gotículas de saliva e secreções contaminadas propiciam o contágio);
Ingestão de bactérias que se proliferaram na boca;
Condução de patógenos de outras infecções, via corrente sanguínea. 
Pneumonia
Sintomas:
Tosse com secreção, dores torácicas, febre alta, calafrios, dores de ouvido e respiração curta e ofegante;
Em idosos, pode haver confusão mental;
Não sendo tratada, acúmulo de líquidos nos pulmões e ulcerações nos brônquios podem surgir.
Pneumonia
Diagnóstico
Clínico: ausculta dos pulmões
Exames:radiografia do tórax
 Exames laboratoriais do sangue e de catarro podem ser solicitados, a fim de identificar o agente causador da doença e se buscar o tratamento mais adequado 
academic.pgcc.edu
microbeonline.com
www.gettyimages.fr
Pneumonia
Tratamento:
É feito à base de antibióticos;
Penicilina ou ampicilina (β-lactâmicos)
Casos de resistência  macrolídios, cloranfenicol, vancomicina ou cefalosporinas.
Em alguns casos como os de pacientes idosos, manifestação de febre alta e alterações clínicas – internação;
Uma dieta apropriada visando à recuperação do sistema imune da pessoa comprometida;
Isolamento do indivíduo doente a fim de evitar o contágio;
É necessário ficar em repouso.
Macrolídeos  Eritromicina, Azitromicina, Claritromicina, Espiramicina, Miocamicina e Roxitromicina
46
Pneumonia
Prevenção:
Gripes que duram mais de uma semana e febre persistente devem ser motivo de atenção;
Não fumar nem beber exageradamente;
Alimentar-se bem;
Ter bons hábitos de higiene;
Sempre fazer a manutenção dos ares-condicionados;
Evitar a exposição a mudanças bruscas de temperatura são medidas preventivas;
Há vacina (a mesma indicada para meningite) - esta e a vacina contra o vírus influenza são necessárias em caso de idosos, soropositivos, asplênicos, alcoólicos e demais pessoas com sistema imune debilitado. 
Meningite Meningocócica
Neisseria meningitidis
Cocos gram-negativos (diplococos), aeróbios, imóveis e encapsulados (polissacarídeo);
Não formam esporos, não fermentam glicose nem maltose. Oxidase positiva. Precisam de ferro para sobreviver (cultivo) 
Resistência natural à vancomicina e à polimixina.
www.lookfordiagnosis.com
Meningite Meningocócica
Neisseria meningitidis
Fatores de virulência:
Cápsula  Antifagocíticos e a internalização em vacúolos fagocíticos;
Pilli  Colonização;
LPS  endotoxina;
Enzimas - Protease IgA1 e proteínas de ligação à transferrina.
www.lookfordiagnosis.com
Meningite Meningocócica
Neisseria meningitidis
Fatores de virulência:
Meningite Meningocócica
Características:
Inflamação das meninges (membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal);
Meningites bacterianas são altamente contagiosas e geralmente graves, sendo a doença meningocócica (N. meningitidis) a mais séria;
Pode causar inflamação local (meninges) ou generalizada (meningococcemia  disseminada);
Transmissão aérea (saliva ou gotículas) com porta de entrada respiratória  após infecção disseminação para o sistema circulatório;
Baixa imunidade aumenta a susceptíveis a infecção: crianças de até 6 anos, idosos, imunocomprometidos (p.e. SIDA).
intranet.tdmu.edu.te.ua
Meningite Meningocócica
Sintomas:
Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele (inicialmente semelhantes a picadas de mosquitos - aumentam de número e tamanho - grande quantidade de bactérias no sangue);
Sequelas variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral (comprometendo funções como audição p.e.)
Pode causar a morte em até 50% dos casos quando a infecção passa para a corrente sanguínea
Tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 48 horas. 
emedicine.medscape.com
www.healthtap.com
Meningite Meningocócica
Diagnóstico:
Exame laboratorial do líquido cefalorraquidiano, para identificar a presença do patógeno.
Exemplo: Coloração de Gram em amostra do líquor.
Útil na identificação de outras espécies bacterianas que provocam meningite também
www.medicinapratica.com.br
Meningite Meningocócica
Tratamento:
Antibioticoterapia específica para a espécie bacteriana (Ceftriaxona/cefalosporina de 3ª geração), administrados via endovenosa, será imprescindível.
Prevenção:
Vacinas (mais utilizadas): bivalente, tetravalente e monovalente, em menores de 2 anos.
Não existe vacina para alguns sorotipos da doença.
Evitar o compartilhamento de utensílios com outras pessoas ou utilização de utensílios mal lavados
Evitar permanecer em ambientes fechados e sem circulação de ar
Manter o sistema imunológico fortalecido
Caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença, procurar imediatamente orientação médica. 
Sífilis
Treponema pallidum 
MISSÃO PARA OS ALUNOS PESQUISAR CARACTERISTICAS 
Da espécie bacteriana
Da doença:
Transmissão
Sintomas
Diagnostico
Tratamento e Prevenção
en.wikipedia.org
Gonorréia
Neisseria gonorrhoeae
MISSÃO PARA OS ALUNOS PESQUISAR CARACTERISTICAS
Da espécie bacteriana
Da doença:
Transmissão
Sintomas
Diagnostico
Tratamento e Prevenção

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