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AULA 7 - Organofosforados e Carbamatos

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Organofosfarados e carbamatos são inseticidas anticolinesterásicos comuns que 
inibem a atividade da colinesterase, causando manifestações muscarínicas 
agudas. 
Inicialmente é composto por carbamato, porém 
podem ser encontradas com organofosforados e 
outros compostos tóxicos (rodenticidas 
anticoagulantes, fluoroacetato). 
Aldicarb é a mesma coisa que chumbinho e Temik. 
São extremamente lipossolúveis, ou seja, consegue 
se difundir pelo organismo inteiro chegando até o 
SNC, pelas principais vias do corpo com uma rápida 
absorção, como: pele, inalatória, digestiva. 
Atinge todos os órgãos e tecidos, atravessando a 
barreira hematoencefálica e placentária. 
Possui biotransformação hepático e eliminação 
renal-fecal e pelo leite. 
São inibidores da acetilcolinesterase, impedindo a 
inativação da acetilcolina, sendo assim, terá um 
efeito mais intenso e prolongado nas sinapses 
colinérgicas nas membrana pós-sináptica. 
 
Carbamato terá uma ligação reversível se ligando 
aos dois sítios ativos, ocorrerá uma carbamilação 
(ligação fraca), tendo o retorno da atividade 
normal da AchE (1h até 60h dependendo da idade, 
espécie, dose, toxicidade). 
Os organofosforados terão uma ligação irreversível 
se ligando apenas ao sítio esterásico, realizando a 
fosforilação (ligação estável). 
 
 
 
 
 
 
Será feito através do histórico, avaliação clínica e 
anamnese. Além disso, o animal apresentará 
manifestações clínicas e resposta ao tratamento 
(diagnóstico terapêutico), e ao realizar exame de 
sangue a dosagem de AChE ser menor que 50%, e 
ao caso de morte poderá ser diagnosticado através 
da necropsia (alterações de glândulas exócrinas, 
olhos, trato respiratório e gastrointestinal). 
CARBAMATOS E ORGANOFOSFORADOS: 
Sempre deverá ser feito administração de 
antagonistas competitivos da Ach nos receptores 
muscarínicos (central/periférica – M1/M2), 
atropinização do paciente, ou seja, administrar 
atropina que exercerá ação sobre os efeitos 
muscarínicos. 
A meia vida da atropina é rápida, dura em média 4 
horas, então o animal que chega intoxicado deverá 
ser observado continuamente, os níveis de 
atropina irão cair, logo a acetilcolina volta a ficar 
em maior concentração, então deverá ser 
administrado mais atropina. 
 
o Efeitos: 
A atropina irá causar um leve excitação central, 
aumento da FC (quanto maior a dose, maior a 
taquicardia), antiespasmódico, diminuição do 
tônus, amplitude e frequência de contração do ID 
e IG (cólon), diminui secreções, relaxamento dos 
brônquios e da musculatura lisa, midríase 
(bloqueio resposta do esfíncter muscular íris e do 
musculo ciliar do cristalino). 
o Sinais clínicos de atropinização: 
• Desejáveis: 
Supressão de secreções, taquicardia e midríase 
• Indesejáveis: 
Cuidado com a intoxicação por atropina. 
Causará midríase constante, excitação 
(vocalização, pedalar) psicomotora, aumento 
absurdo da FC (arritmias) e ressecamento da 
mucosa oral. 
Dose de atropina: Cerca de 0,1-0,5mg por Kg sendo 
¼, ½ IV. 
ORGANOFOSFORADOS: 
Existe uma possibilidade reverter a ligação, a partir 
da utilização de Oximas (pralidoxima – 
Contrathion), realiza a retirada do organofosforado 
do sítio esterásico da AChE reativando-a, porém se 
for feito de forma precoce (nas 24h iniciais – 6 
primeiras horas). 
Somente em intoxicação por OF, e antes deverá ser 
administrado a atropina, sendo contra indicada por 
intoxicações por carbamatos. 
A oxima é considerado um verdadeiro antídoto 
reativador de colinesterase, melhorando a 
atividade motora. 
 
MEDIDAS GERAIS: 
Intoxicação pela via tópica, deverá ser dado banho 
em água corrente sem esfregar e com água morna 
para gelada, deverá oxigenar o animal e reposição 
de líquido, pois apresentará vômito. 
O vômito poderá ser provocado apenas se o animal 
tiver consciente. 
Poderá administrar carvão ativado, que impede a 
absorção de mais veneno, e poderá administrar 
catártico (somente em casos leves). 
Em casos de convulsões, poderá utilizar diazepan, 
pois, é relaxante muscular, poderá ser feita de 
correção de distúrbios hidroeletrolíticos. 
Contraindicações: morfina, barbitúricos, 
fenotiazínicos, pois poderão causar arritmias 
graves/depressão cardiovascular e respiratória.