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Biosseguridade e Saúde em Suínos

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Aula de Sanidade Suína - PINA 14/08
Evolução genética no brasil nos últimos 20 anos
· Redução na carne de gordura em 31%, calorias 14%
· Redução do colesterol da carne de 10%
· Crescimento anual de 4%
· Brasil: 10% da carne exportada no mundo
· Lucro de 1 bilhão de dólares/ano
Biosseguridade na suinocultura > são medidas utilizadas a fim de minimizar os riscos de introdução de doenças na criação 
· PRINCIPAIS PONTOS DA BIOSSEGURIDADE
· Tudo dentro, tudo fora (cria o mesmo lote junto, entra ao mesmo tempo e sai ao mesmo tempo)
· Quarentena 
· Higienização de veículos
· Cercado com avisos
· Destino de animais mortos
· Controle de funcionários e visitantes 
· Destino dos dejetos
· Produção e armazenamento de ração
· Desinfecção das instalações
· Controles de roedores, insetos e outros animais
· Cloração com 2ppm cloro na água 
 ▽ Monitoramento de doenças
· Sorologia a cada 6 meses para: 
❥ Leptospirose
❥ Brucelose
❥ Aujesky
❥ P. suína
❥ Tuberculose 
Obs.: Vacinas recomendadas para todas as granjas: Leptospirose, parvovirose e erisipela 
✿ Outros fatores que podem afetar a saúde de um rebanho
❥ Mesclar suínos ou adicionar suínos a outro grupo
❥ Superlotação
❥ Meio ambiente inadequado
❥ Manejo improprio dos animais
❥ Atitudes das pessoas perante os animais
❥ Higiene 
✿ Normas para a certificação de granjas de reprodutores suídeos 
· PSC – Livre
· Febre Aftosa – Livre
· Doença de Aujeszky – Livre
· Brucelose – Livre
· Tuberculose – Livre
· Sarna – Live ou Controlada
· Leptospirose – Livre ou Controlada
Obs.: Livre (quando a doença for detectada, a granja é obrigada sacrificar os animais) 
Controlada (pode tratar os animais doentes, por tanto que seja separado dos demais e tratados com protocolos específicos).
❀ Doenças carenciais de suínos 
· Anemia ferropriva 
❥ Ferro
- Papel na hemoglobina
- Cadeia respiratória 
· Mudança no manejo
· Confinamento
· Aumento da produtividade
· Leitegada numerosa
· Restrição a contato com terra
· Restrição do uso de farinha de origem animal
· Reserva natural nos suínos > dura apenas 5 dias 
Obs.: Necessidade de ferro no suíno é de 5 a 10mg/ dia nas primeiras semanas. Ele obtem de 10 a 20% pelo leite e o resto por fontes externas (aplicação de ferro)
⊰ Prevenção da anemia ferropriva 
· Aplicação injetável de ferro dextrano
· Pasta na teta da marrã
· Utilização de terra vermelha
· Uso de ferro quelatado em pó em comedouros (negativo, leitão só toma leite da mãe)
· Suplementação de ração com ferro (leitões começam a utilizar ração após 7 dias)
· Suplementação de ferro na alimentação das marrãs prenhas 
⊰ Aplicação de ferro 
· 200mg dose única (3º e 5º d idade)
· Mais eficiente
· Mais fácil, seguro e higiênico
· Recebem quantidade correta
· Aproveitamento > animal não vomita
· Reposição rápida no organismo
⊰ Hipoglicemia neonatal em suínos 
Uma das patologias importantes na suinocultura, com grande frequência em leitões nascidos fracos ou que não recebem cuidado após o nascimento. Um dos maiores causadores de mortalidade na suinocultura, pode variar entre 40-50%, alcançando 100% em algumas leitegadas. Ou seja, ele não consegue adquirir a quantidade suficiente só usando o leite da mãe 
⊰ Profilaxia 
· Alimentação adequada da gestante
· Ingestão do colostro pelo leitão
· Reposição com leite (10-20ml – 4x dia)
· Aplicar 3-5ml glicose 5% IM ou SC
· 1º dia de vida
· 4º dia de vida 
❀ Doenças sistêmicas em suínos 
⊰ Principais
· Leptospirose 
· Circovirose
· Doença de Aujeszky
· Peste suína clássica
· Peste suína africana
· Meningoencefalite estreptocócica 
⊰ Principais características 
· Doença de difícil diagnóstico clínico (realizar diagnostico laboratorial)
· Manifestação variadas
· Grande impacto econômico
· Bioseguridade mal executada
· Aumentar mecanismos de prevenção 
≛ Leptospirose Suína 
Doença com impacto econômico ficando restrita a criações industriais do hemisfério norte, nova Zelândia, argentina e brasil. No Brasil, a leptospirose em suínos tem sido encontrada em vários estados, principalmente nas regiões sul e sudeste do país.
⊰ Principais sorovares em Suínos 
Leptospira interrogans 
· Pomona
· Bratislava
· Tarassovi
· Icterohamorrhagiae
· Canicola
· Hardjo
· Grippotyphosa
⊰ Mecanismo de Transmissão
· Fontes
› Urina
› Descargas Uterinas
› Fetos abortados
› Sêmen
· Infecção 
› Vias oral, venérea
› Pele lesada, conjuntiva
› Mucosas 
· Suínos infectados 
› Eliminam leptospira mesmo assintomáticos
› 20-30 dias pós infecção, urina contém alta concentração de leptospira viáveis.
✁Justifique porque mesmo o animal com leptospira assintomática tem que ser tratado?
Porque o suíno com leptospirose, na sua urina elimina bactéria por mais de um ano, será o famoso reservatório, então todo animal que vier de fora acaba se infectando.
· Epidemiologia
› Quanto mais suínos próximos, maior risco de infecção 
› Diferentes espécies animais
› Contato com regiões alagadas
› Contato com roedores
› Época do ano 
· Patogenia 
Em suínos a infecção é mais comum por via sexual, porém também é possível pelas mucosas ou ferimentos na pele. Assim que entra no animal, esta bactéria é bastante ativa devido os seus movimentos dos flagelos que ao se dirigir para os capilares sanguíneos acaba lesando-os causando hemorragias. Uma vez na corrente sanguínea esta bactéria se dissemina por todo o organismo colonizando diversos órgãos como o pulmão, fígado, coração, sistema nervoso, sistema urinário, testículos do macho e o útero nas fêmeas. O período de incubação varia bastante, entre 2 – 20d e entre 2-3 semanas pós infecção ela já é eliminada pela urina do animal perdurando por meses a anos (caso não seja tratado). Durante este período de infeção se a fêmea estiver gestante, o risco de aborto é grande. Apenas a partir da segunda semana pós infecção estarão presentes anticorpos circulantes (inclusive estes são utilizados para o diagnóstico).
· Sinais Clínicos 
› Distúrbios reprodutivos – Abortamento na fase final da gestação. Então dentro da granja de suinocultura uma doença que causa problema reprodutivo é uma coisa péssima pelo prejuízo que ele gera dentro da criação. O aborto só acontece quando o feto esta com o esqueleto formado. 
› Retorno ao cio – Primeira 6 semanas
› Descargas vulvares – Até com presença de infecção bacterina secundaria no útero, causando uma espécie de piometra nesse caso a fêmea pode até perder a capacidade de gestar. 
› Natimortos – Já nascem mortos 
› Leitões fracos – Nascem fracos, infectados e podem não sobreviver nas primeiras semanas de vida.
 Nos leitões 
› Hemoglobinúria – Devido a grave lesão renal 
› Icterícia
› Alterações neurológicas, convulsões – Pode ser confundido com outras doenças como intoxicação, raiva e doença de Awjesky 
› Diarreia 
· Diagnostico
✁Por que o diagnóstico clínico em suíno é contraindicado? Resposta: primeiro motivo, muitos animais são assintomáticos, segundo os sintomas são amplos, facilmente confundidos.
› Epidemiológico – Tem a ver com o ambiente, alagar as baias, ver ratos. São situações na granja que ocorreram que pode ser leptospirose
› Laboratorial – É essencial. 
❅ Diagnóstico direto –
❅ Diagnostico indireto – SAM soro aglutinação microscópica – É o teste padrão no Brasil para confirmação dos animais infectados, se baseia na detecção quanto de IGG ou IGM. Utiliza-se amostras de sangue, que serão centrifugados para obtenção do soro. Este irá reagir com antígenos dos sorovares L.canicola, L. grippothyphosa, L.hardjo, L.icterohaemorrhagiae, L.pomona, L.bratislava. Se pega o soro do animal, e pinga em 6 placas ou tubo, depois o laboratório vai colocar o antigênico da canicola em uma lâmina, assim como os outros sorovares em outras lâminas, ou seja, para cada lamina, um antígeno de sorovar diferente, e ai fica reagindo por duas horas em temperatura ambiente, e ai o laboratório faz a leitura da aglutinação, vamos supor que o animal foi infectado por um determinado antígeno, esse só vai aglutinar por uma placa, e ai vai ser dado positivo. Então ele te mostra se o animal está infectadoe qual sorovar foi. Esse exame serve tanto para diagnostico semestral ou no caso do animal esta doente. 
· Tratamento 
› Di-hidroestreptomicina (25mg/kg peso vivo) IM
❅ 3 dias seguidos
❅ Para acabar com portadores (14d depois repete 3 doses pois pode acabar permanecendo no rim alguma leptorispira, e isso faz com que o animal fique curado clinicamente, mais que ele continue eliminando a bactéria na urina, então esses 3 dias depois de 14d serve para isso.) 
› Penicilina ou oxitetraciclina – Alternativas 
· Medidas Profiláticas
› Controle de roedores
› Evitar alimentos e rações disponíveis
› Exames periódicos – Porque está na legislação e para detectar possíveis reservatórios na granja.
› Evitar alagamentos 
› Tratar animais infectados – Quarentena 
› Cuidado com reprodutores – Sêmen e líquidos uterinos 
› Vacinas – Feita com bactéria inativada – imunidade de curta duração. 
❅ Marras – 2 doses – 28º e 14º dia antes de toda cobertura, a data da vacinação se baseia na cobertura da fêmea. 
❅ Machos – 6 em 6 meses independente da data. 
NÃO É RECOMENDADO O USO EM LEITÔES
❅ canicola, grippotyphosa, hardjo, Pomona, Bratislava e icterohaemorrhagiae 
❅ Bacterina é o nome que se da a vacina feita a partir dos antígenos bacterianos inativado.
✁Animais importados devem fazer o protocolo de vacinação nacional? Resposta: se o ministério da agricultura autorizar a importação desse animal, esse animal vai ser submetido a uma bateria de exames, estando ok vai ser vacinado com a vacina do Brasil, pois os sorovares são diferentes. Qualquer suíno que vier para o brasil, mesmo vacinado, aqui vai ser vacinado novamente pois a vacinação daqui pois é a única que vai protegê-la com os sorovares daqui.
≛Circovirose Suína 
Doença que emergiu na suinocultura em 1991 no Canadá (vírus detectado em 1974), no Brasil foi diagnosticada pela primeira vez em 2000, em Santa Catarina, sendo que o material analisado era de 1988. Provoca diversas síndromes, com perdas significativas econômicas na cadeia produtiva. 
- Síndrome da nefropatia e dermatite porcina (SNDP) – Rim e pele 
- Tremor congênito suíno (TCS) - Febre
- Síndrome definhante multissistem. De suínos desmam. (SMDS) – Diarréia 
- Síndromes da refugagem multissistêmica (SRM) – Perda de peso e imunidade cai muito.
❅ É uma doença sistêmica 
· Etiologia 
› Família Circoviridae
› Gênero: Circo vírus Suíno tipo2 – PCV-2
› Sem envelope
› Genoma DNA
› é altamente resistente aos desinfetantes 
› é uma família que está crescendo muito, a maioria são vírus de aves e suínos, dentro dessa família, tem 2 subfamílias Circo vírus e Gyrovirus. 
› Não envelopados, DNA fita simples, capsídeo Icosaédrico.
› Replicam no núcleo da célula principalmente quando ela se encontra em mitose.
› São estáveis no ambiente.
› Atinge na maioria os animais jovens 
· Vias de Transmissão 
› Horizontal – Diversas vias de eliminação, saliva, fezes, urina, sêmen, aerossol 
› Penetração – Via oro nasal mais frequente, sexual
› Eliminação por semanas após cura clínica
› Manutenção vírus na granja – Eliminação crônica e resistência viral
› Vertical – Das matrizes para suas crias, no leite e durante a gestação. 
✁Justifique o surto de circo virose na suinocultura são mais prolongados do que outras doenças? Na verdade, tem dois motivos para 3, primeiro, é que o vírus depois de eliminado ele permanece muito tempo no ambiente, durando semanas. Segundo o vírus é eliminado de forma crônica, o animal elimina ele durante, e se não morrer continua transmitindo durante meses, e o terceiro, é porque o animal elimina uma alta carga viral por vias multiplicas de eliminação. 
· Características gerais 
› Considerada a principal doença infecciosa da produção de suínos
› Quadros de problemas respiratórios, refugagem(é quando o suíno chega para o abate e ele precisa ser pesado, só que o abatedouro exige que os animais tenham um peso mínimo para ser abatido, então refugagem é quando o animal está abaixo do peso mínimo.) E diarreia a partir dos 70 dias de idade.
› 69% dos afetados morrem ou permanecem refugos
› Mortalidade – 60% machos com escore 3 e 4 e fêmeas 40%
· Epidemiologia 
› Doença distribuída mundialmente
› Brasil – Não está no PNSS, porém em alguns estados ele está como notificação obrigatória. 
› Diversas manifestações clínicas – Nefropatias, dermatopatias, reprodutivas, além da gastroenterite e perda de peso excessiva.
· Patogenia 
Após a infecção este vírus atinge rapidamente a corrente sanguínea se disseminando para diversos tecidos. Alguns fatores tornam o animal com o maior risco de desenvolver os sintomas clínicos (alguns animais infectados conseguem através da imunidade neutralizar a infecção), os fatores são estresse, imunidade baixa e fatores genéticos (possuem células mais suscetíveis 
 Nos animais que acabam desenvolvendo o quadro clínico, o vírus replica de forma acelerada sobretudo nos tecidos linfoides, no trato respiratório, nos rins e mucosa intestinal causando uma serie de consequências.
· Formas Clínicas 
› Diarreia
› Perda de Peso
› Lesões cutâneas
› Pneumonias
› Aumento linfonodos
› Hepatite
› Nefrite
› Problemas reprodutivos 
· Diagnostico 
› Sinais clínicos 
› Exame para confirmação, coletar sangue ou Swab do focinho, o exame se baseia na detecção de antígenos do PCV2
› ELISA (Para antígeno), PCR
· Tratamentos e Vacinas
› Não existe um tratamento específico
› Terapeuticamente combate-se as infecções secundarias
› A vacinação das matrizes
› As marrãs devem ser imunizadas:
❅ Antes do acasalamento ou inseminação
❅ Com dose de reforço no primeiro parto
❅ Cada parição 
· Medidas Profiláticas 
› Redução do estresse
› Limitação do contato entre suínos
› Adoção de medidas de higiene
› Objetos perfurocortantes
› Seleção e exames de reprodutores
› Vacinação das reprodutoras 
≛Peste Suína Clássica 
Enfermidade altamente infecciosa, afetando sistema circulatório de suínos. Com degeneração de células endoteliais de capilares provocando hemorragias generalizadas em jovens e falha reprodutiva em reprodutores.
≭ Agente etiológico 
› Família – Flaviviridae
› Gênero – Pestivirus
› Vírus da peste suína clássica PSC
› É uma doença de notificação obrigatória à OIE (organização mundial de saúde animal)
› Caso seja notificado a doença, vai ter uma restrição ao comercio internacional de suínos. 
› Situação no Brasil foi criado o programa nacional de controle e erradicação da peste suína clássica e 1992 (RS, SC, PR), e aí a partir de 1992 foi para os demais estados. 
· Fontes e Vias de Transmissão 
› Todas secreções e excreções do suíno infectado
› Subprodutos de suínos infectados, mesmo depois de refrigerada a carcaça, o vírus permanece ali.
› Urina – dias antes e 2-3 semanas após a cura clínica
› Instalações e veículos contaminados
› Fômites contaminados
› Via oral e nasal e via vertical
› Período de incubação – 5 a 7 dias 
· Formas Clínicas 
*ೃ Forma Aguda
› Leitões 
› Hemorragias
› Febre
› Ficam aglomerados
› Conjuntivite
› Diarreia
› Convulsões e paralisia
› Alta letalidade de 90 a 100%
*ೃ Forma Crônica 
› Retardo no crescimento
› Pneumonias
› Diarreia crônicas
› Problemas reprodutivos
› Aborto
· Diagnostico 
 
Embora seja uma doença bastante grave, diversos sintomas podem ser confundidos com outras doenças se tornando fundamental o diagnostico laboratorial, até porque em caso positivo deve ser tomado diversas ações para conter o foco (uma vez que é uma doença que consta no programa nacional de sanidade suína PNSS). Em casos de suspeita deve ser feito dois tipos de exame:
› Sorologia – para pesquisa de anticorpos pela técnica de ELISA 
› Exame direto – para detecção de antígenos virais por RT- PCR
· Medidas Profiláticas 
› Notificação após confirmação do diagnostico 
› Sacrifício sanitário no local e as carcaças têm que ser enterradas ou incineradas
› Limpeza e desinfecção de instalações
› Vazio sanitário - 10 dias + animais sentinelas (60 dias de idade)
› Monitoramento em centrais de inseminação
› Materiais cirúrgicos, agulhas, seringas descartáveis. 
› Vacinação:· Não pode ser utilizada em áreas livres
· Uso em situações de risco de existência de focos e disseminação de PSC
· Vacina de vírus atenuado 
≛Peste Suína Africana
· Etiologia 
› Família – Asfarviridae
› Gênero – Asfavirus
› Espécie – Vírus da peste suína africana
› Vírus DNA com envelope
› Possui 23 genótipos, todos virulentos.
› É inativado a 56ºC/70min ou 60º/30 min
· Transmissão 
› Sangue – Carrapato Ornithodoros
› Nos carrapatos – Transmissão sexual e trans ovariana
› Instalado na criação, não precisa do carrapato
› Elimina o vírus pelas secreções do corpo
› Direta e indireta
› Restos contendo carne suína
› Penetração – via oro-nasal 
· Epidemiologia 
› Afeta apenas suídeos
› Participação do carrapato
› Atualmente espalhando mundo todo
› Alerta sanitário
› Prejuízo econômico – Muitos animais morrem, então prejuízo econômico, e porque o país fica proibido sem exportar.
› Altos índices de morbidade e mortalidade
› Granjas sem biosseguridade
› Alimentos contando carne suína contaminada 
· Patogenia 
Após a infecção o vírus infecta principalmente células de defesa como macrófagos e linfócitos se replicando muito rapidamente e à medida que novos vírus são formados amplifica mais ainda a sua dispersão praticamente atingindo quase todos os tecidos. À medida que estas células de defesa são destruídas elas liberam citocinas e acabam promovendo agregação plaquetária, assim ocorre uma trombocitopenia (diminuição de plaquetas circulantes) favorecendo hemorragias disseminadas causando edemas e choque hipovolêmico com altas taxas de letalidade.
· Sinais Clínicos 
› Período de incubação: 5-15 dias
› Febre, cianose (extremidades azul ou roxa devido a hipóxia), taquicardia
› Secreções respiratórias e vomito
› Incoordenação motora – Devido ao sangue ter problemas na distribuição, acontece que o animal recebe menos oxigênio no cérebro. 
› Óbito na maioria dos animais 
· Diagnostico 
› Rápido e preciso
› PCR – Técnica molecular que detecta o genoma do vírus 
· Tratamento
› Não possui – A maioria morre pela doença e o que não morre vai ser sacrificado
· Medidas Profiláticas
› Doença de notificação
› Bloqueio internacional
› Biosseguridade
› Fiscalização de aeroportos e portos 
≛ Doenças Entéricas em Suínos 
Diarreia é a presença de excesso de água nas fezes em proporção à matéria seca:
· Prejuízos
› Gastos com medicação
› Antibióticos – De última geração (resistência)
› Manejo específico – Animal precisa de acompanhamento
› Morte de animais
› Perdas na conversão alimentar - Perda de ração
· Fatores predisponentes a diarreias 
› Criações intensivas – Facilita o contágio
› Baias sujas e úmidas com desinfecção mal executada
› Alimentação inadequada – Troca de ração, vencida, erros de cálculo
› Água de má qualidade
› Baixa imunidade das matrizes – Prejudica a imunidade passiva
› Não ingestão adequada de colostro pelos leitões 
› Leitões que nascem com peso menor que 1,3kg
· Agentes envolvidos
› Vírus
› Bactérias
› Mico toxinas
› Protozoários
› Helmintos 
› Fatores nutricionais 
· Patogenias das diarreias – Classificação 
Podemos diferenciar a diarreia nos leitões em quatro mecanismos principais:
› Diarreia Secretória - É aquela causada por toxinas bacterianas, em que as bactérias são ingeridas acidentalmente e colonizam o intestino com o auxílio de fimbrias e começam a liberar potentes toxinas que estimulam nas células intestinais a realizarem secreção de água e eletrólitos causando a diarreia. 
› Diarreia Mal Absortiva – É aquela causada por vírus que replicam nas células das vilosidades destruindo-as (diminuição) assim a capacidade de absorção dos nutrientes é prejudicada causando uma diarreia intensa e aguda (rotavírus e corona vírus principalmente).
› Aumento da permeabilidade vascular – Aqui a causa não é infecciosa, porem está associada a erro na alimentação. Ocorre quando a ração ou o preparado usado na alimentação tem muito concentrado, com isso à medida que este alimento passa no intestino ele acaba “puxando” água das células intestinais por osmose causando assim a diarreia. 
› Efusão – Esse caso ocorre principalmente por parasita, sobretudo na coccidiose, pois esses agentes se proliferam na mucosa intestinal provocando necrose e perda de tecido causando assim uma diarreia bastante intensa. 
· Tratamento 
› Cultura e antibiograma – Os antibióticos mais tradicionais estão criando resistência 
› Tilosina, tiamulina, gentamicina
› Norfloxacina, lactor (cefalosporina)
› Anticoccídios 
› Aquecimento dos leitões
› Fluidoterapia 
· Tratamento contra Coccidiose
› Baycox
› Isocox
› Aplicar um por dia 
· Tratamento da diarreia na Granja
✁Carvão ativado absorve toxinas. 
· Prevenção da diarreia na granja 
› Sistema todos dentro e todos fora
› Higienização rigorosa com vazio sanitário
› Uso de antibióticos na ração – Os que estão de acordo é para evitar situações como diarreia e por outro lado esse e o principal motivo das bactérias estarem criando resistência. 
› Combate roedores e outros vetores
› Quarentena 
› Uso de homeopatia 
› Água potável
› Uso de anticoccídios
› Programa de vacina 
· Produzem anticorpos passivos que passam para os leitões pelo colostro até no máximo 32 dias. 
· Tempo de gestação da fêmea 114 dias, com 80 dias de gestação da a primeira dose, depois com 100 dias de gestação. 
≛ Doença de Aujeszky
› Pseudo-raiva
› Infecção viral que afeta o SNC e eventualmente outros órgãos, sendo sintomatologia mais grave em suínos jovens, enquanto os adultos agem como reservatórios. 
· Etiologia 
› Herpesvírus suíno 
· Fontes e Vias de transmissão 
· Formas clínicas 
› Respiratória – Ocorrem em animais acima de 6 meses e adultos, ficando com o focinho bastante vermelho, com espirros, catarro e secreção nasal com graus variados (ou seja, alguns com sintomas mais evidentes do que outros).
› Nervosa – É aquela de maior impacto pois o índice de morte alcança 100% do lote. Leitões até 3 semanas de idade são os mais vulneráveis, o vírus se replica no sistema nervoso de forma irreversível causando manifestações neurológicas como: tremores, perda dos movimentos, convulsões, movimentos de pedalagem e morte. Leitões com idade superior a 3 semanas até 5 meses, a doença é bem menos grave caindo a mortalidade para 5%, porem os animais também apresentam sintomas neurológicos e alguns animais podem desenvolver cegueira. 
› Reprodutiva – Ocorre em machos e fêmeas reprodutores, nos machos pode levar a orquite, degeneração dos testículos, diminuição na produção de sêmen e até esterilidade, ou seja, o macho torna-se estéril e não consegue mais reproduzir. Já nas matrizes ocorre aborto, repetição de cio e caso algum leitão consiga nascer com vida estes dificilmente sobrevivem pois desenvolve sintomas neurológicos morrendo em poucos dias.
· Diagnóstico 
› Alta mortalidade em leitões neonatos – Indicativo epidemiológico 
› Ocorrência dos sinais e sintomas em suínos simultaneamente a outras espécies
› Diagnóstico direto laboratorial – Amostras > Como é uma doença dentro do PNSS, o seu diagnostico laboratorial é obrigatório seja, em suspeitas de foco ou para fazer o monitoramento do lote. Em caso de surto devemos fazer a coleta de amostras de tecido (principalmente dos animais mortos) no caso fragmentos do cérebro onde serão enviados para o laboratório para pesquisa de antígenos virais por PCR. Já para monitoramento do plantel fazemos a sorologia para detecção de anticorpos pela técnica de ELISA.
· Medidas Profiláticas 
› Comunicação ao órgão de serviço veterinário mais próximo
› Animais sacrificados não podem ser comercializados 
› Sacrifico de todo lote 
› Desinfecção rigorosa das instalações com amônio quaternário 
› Granja vai ser interditada 
› Inquérito epidemiológico – Descobrir a origem da infecção 
› Vazio das instalações por 28 dias
› Vistoria final e liberação para repovoamento 
 › Vacina
· Só pode ser usada em áreas de surto, porque os países que compram carne suínas não compram dos animais que são vacinados com doença de Aujesky, então as áreas desurtos ficam proibidas de exportar, e os animais das áreas vizinhas terão que ser vacinados, mais só podem ser comercializados dentro do pais. 
· Nome da vacina: Auskipra 
· Eles alegam que as carcaças dos animais vacinados ficam com resíduos de antígenos, de adjuvante, de conservante e essas substâncias quando ingeridas nos alimentos podem induzir a alergia, câncer, mais não tem estudos que comprovam isso. 
· Áreas que a doença foi controlada, não vacina.

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