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Tráfego Vesicular

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Tráfego Vesicular
· Secreção Constitutiva – A exocitose da secreção ocorre independentemente da recepção de sinais.
· Secreção Regulada – Somente ocorre quando há a recepção de sinais pela membrana para que haja a exocitose da secreção.
· Proteínas secretadas para o meio extracelular – Colágeno, proteínas do soro, imunoglobulinas
· Proteínas de superfície/transmembranas – Proteína G, receptores de membrana em geral
Ocorre basicamente em três etapas
1. Brotamento de vesículas
2. Dispersão de vesículas pelo citosol
3. Reconhecimento e fusão com o compartimento alvo
Brotamento de vesículas
Depende da associação de proteínas de cobertura no compartimento doador (cisternas trans do complexo de Golgi). 
· COP I – Vesículas que brotam do Complexo de Golgi nos sentidos anterógrado e retrógrado além das que fazem parte da via de secreção constitutiva. GTPase tipo ARF (igual a clatrina). 
· COP II – Vesículas que brotam do RE. GTPase tipo Sar I. 
Ambas dependem de GTPases de recrutamento e de receptores de carga para se associarem à membrana do compartimento doador. (Diferença com a clatrina – não há a associação de adaptina + receptor de carga). 
· Clatrina – Pode ser na membrana plasmática também além do Golgi. A associação de clatrina ocorre a partir da troca de GDP por GPT realizada por uma GTPase. Isto ocorre quando uma ARF-GDP (GTPase) livre no citosol reconhece um fator (por exemplo, uma proteína transmembrana) de troca de GDP por GTP, há a formação de GTP e a exposição de uma cauda hidrofóbica que é inserida na bicamada do compartimento doador. Ao se aproximar de uma proteína adaptina + receptor de carga, há o recrutamento da clatrina para o sistema. A associação lateral de várias clatrinas gera o brotamento devido a sua conformação que imprime curvaturas na membrana do compartimento (devido à curvatura intrínseca da própria clatrina). 
A clatrina realiza o brotamento de vesículas na rede trans Golgi destinadas aos sistemas endossômico-lisossômico e a via de secreção regulada. 
Dispersão pelo citosol
Perda das proteínas de cobertura e exposição de outras moléculas que auxiliam no transporte da vesícula ao se associarem a proteínas motoras que se associam ao citoesqueleto (mais especificamente nos microtúbulos) da célula. 
Reconhecimento e Fusão
Reconhecimento de moléculas efetoras de RABs do compartimento alvo que são reconhecidas por RABs-GTP associadas às vesículas, promovendo a ancoragem a partir da associação destas duas proteínas. Durante o processo de associação, também há um dobramento da proteína efetora de RABs que aproxima a vesícula da membrana do compartimento alvo e com isto, o reconhecimento das proteínas V-snare (presente na vesícula) e T-snare (presente no compartimento alvo) faz com que estas se entrelacem e se fundam para que a vesícula descarregue sua secreção no compartimento alvo. 
Observações
· Maturação de cisternas – A cis se transforma na média e depois na trans. É um conjunto de transformações entre cisternas que são formadas por conjuntos vesiculares. 
· Transporte de recuperação (do retículo e de membrana) – O transporte retrógrado acontece por dois motivos, sendo eles: Alto fluxo de proteínas que acabam levando algumas proteínas do RE/membrana para o Golgi ou porque precisam passar por transformações no Golgi (exemplo – glicosilação final) para que possam retornar “maduras” ao seu destino final. O retorno ocorre por sequências KDL de 4 aminoácidos hidrofóbicos que recrutam a formação da cobertura COP I. 
· Motivos proteicos – Conformações estruturais proteicas que as classificam como proteínas de superfície ou jangadas lipídicas (exemplo – motivos diácidos de ácido aspártico – AA – ácido glutâmico reconhecidos como cargas para serem secretadas ou conjuntos volumosos de aminoácidos hidrofóbicos). O receptor reconhece o motivo e adapta a cobertura da vesícula. 
· Fidelidade da entrega de secreção – A V-snare e a T-snare que complementam o endereçamento de secreções já que só existem as classes COP I, COP II e clatrina como coberturas proteicas. Quando desmonta a cobertura, várias proteínas são expostas. V-snare e T-snare apresentam grande diversidade e especificidade. Há quebra de ATP para a recuperação e reciclagem das proteínas tipo snare.
· A GTPase livre no citosol reconhece um fator (por exemplo, uma proteína transmembrana) de troca de GDP por GTP e há a formação de GTP e a exposição de uma cauda hidrofóbica que é inserida na bicamada do compartimento doador. Ao se aproximar de um receptor de carga, há o recrutamento da cobertura para o sistema. A associação lateral da cobertura gera o brotamento devido a sua conformação que imprime curvaturas na membrana do compartimento (processo semelhante ao da clatrina válido para COP I e COP II). Quando há a troca para GDP novamente, a cauda hidrofóbica é recolhida da bicamada lipídica.

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