Prévia do material em texto
1 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO MATEMÁTICA BRUNA MAGNAGO BERNABÉ EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL Viçosa/MG 2015 BRUNA MAGNAGO BERNABÉ EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL Trabalho apresentado ao Curso de Matemática da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância. Professores: Wilson Sanches, Regina Celia Adamuz, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Marlizete Cristina Bonafini Steinle. Viçosa/MG 2015 SUMÁRIO 1. Introdução ............................................................................................................ 4 2. Desenvolvimento .................................................................................................. 4 2.1. Resumo texto: Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira (GLAT; FERNANDES, 2005)....................................................................... 4 2.2. Compreensão do texto: Da educação segregada à educação inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira (GLAT; FERNANDES, 2005) ....................................................................... 5 2.3. Função social da escola ....................................................................................... 5 2.4. Como se deu a educação especial pautada no modelo segregado e como foi se configurando a educação inclusiva ............................................................................. 6 2.5. Mudança ocorrida com o conceito de Escola – Escola Inclusiva e sua ................. 6 postura frente à homogeneidade ................................................................................ 6 3. Considerações finais ............................................................................................ 6 4. Referências .......................................................................................................... 7 4 1. Introdução Desde a antiguidade portadores de deficiência são excluídos e tratados como “estranhos” pela sociedade. A proposta de educação que era utilizada auxiliava essa visão, pois era segragada à educação regular, utilizando nomes como “Escolas especiais”. Porém essa idéia vem mudando seu patamar, favorecendo inclusão aos portadores de necessidades especiais na sociedade. Um dos maiores meios de inclusão é a escola, que agindo de forma inclusiva é capaz de incluir esse indivíduo na sociedade e convívio social, valorizando respeito às diferenças. 2. Desenvolvimento 2.1. Resumo texto: Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira (GLAT; FERNANDES, 2005) A edução inclusiva no Brasil vem alterando seu antigo modelo tradicional de educação segregada e tentando introduzir ainda mais alunos portadores de necessidades especiais às salas de aula tradicionais, devendo a escola se adequar para o recebimento desses alunos. O modelo clínico aplicado anteriormente para esses alunos pouco se focava nas atividades acadêmicas, dando ênfase principalmente em terapias individuais. Dando enfoque no comportamento desses alunos, sob avanços da pedagogia e psicologia, e assim se tornou possível a criação de métodos e técnicas tornando o aluno “deficiente” capaz de aprender. Porém esse serviço era aplicado paralelamente, em instituições exclusivas para receber esses indivíduos, porém atualmente e por lei esse patamar vêm alterando sua configuração. Os indivíduos com necessidades especiais têm o direito de usufruir de condições de vida como os demais indivíduos em que ele convive, incluindo assim a eles o direito de frequentar escolas regulares. Estas que devem se adequar tanto fisicamente como preparar o corpo docente para recepção desses alunos, de forma a oferecer conforto e não excluir esse aluno. Educação inclusiva implica em uma nova postura da educação regular, que não deve apenas receber esse aluno, mas sim acolher, preparar-se, organizar-se e fundamentente se adaptar à nova condição, tornando esse aluno um comum entre os demais, sem deixar de valorizar a diversidade entre os mesmos. 2.2. Compreensão do texto: Da educação segregada à educação inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira (GLAT; FERNANDES, 2005) Qualquer indivíduo é capaz de aprender e a escola deve providenciar isso à todos, sendo ele portador ou não de necessidades especiais, por lei todos devem ter acesso à educação básica de forma digna e sem qualquer forma de separação. Escolas normais devem se adequar para receber esses alunos e não ao contrário. Esses alunos têm capacidade de aprendizem como os demais, porém novas formas de ensino podem ser aplicadas para suprir as necessidades de cada aluno. 2.3. Função social da escola Alunos com necessidades especiais necessitam de maior dedicação, tanto dos professores como da escola. Devendo a escola e aos professores desenvolver metodologias que facilitem o entendimento por parte desses alunos, sempre criando e inovando, afim de melhor e facilitar entendimentos durante a rotina diária de ensino. A educação inlusiva permite ao aluno deficiente ou não a interação com os demais em um mesmo ambiente, que deve valorizar o respeito uns com os outros. 2.4. Como se deu a educação especial pautada no modelo segregado e como foi se configurando a educação inclusiva Nos últimos anos vem crescendo no Brasil o discurso à favor da Educação Inclusiva no Brasil, baseado em “Educação para Todos”. Dessa forma a educação especial ganhou maior destaque nos debates político-educacionais, pois esse modelo de educação foi historicamente atribuído à indivíduos com graves deficências, disturbios graves de aprendizagem (GLAT; PLETSCH; FONTES, 2007). A proposta de inclusão não deve ser pensada de forma deslocada da luta pela melhoria e transformação da educação, mas também não como uma pauta isolada nos debates políticos, sociais e culturais. Pois os alunos devem ser incluídos em sistemas escolares bem estruturados e com suporte especializado aos professores (MIRANDA, 2010). 2.5. Mudança ocorrida com o conceito de Escola – Escola Inclusiva e sua postura frente à homogeneidade Desde a antiguidade as pessoas com deficiência eram ignoradas pela sociedade. Essa realidade está em mudança, porém o caminho a ser percorrido ainda é bem longo. Escolar regulares sequer aceitavam alunos portadores de deficiência. Hoje em dia a escola busca meios para integrar esses alunos, que têm esse direito defendido por lei. O dever dessa escola é ensinar, capacitar e oferecer aos alunos aceitarem as diferenças entre eles, aceitando diversidades culturais, sociais e intelectuais (NAKAYAMA, 2007). 3. Considerações finais É preciso a população aceite a convivência com portadores de deficiências, sem exclusão, e enchergarem que esses indivíduos são capazes como qualquer outro. Muito já foi feito para amenizar a exclusão que já foi enfrentada, mas muito ainda deve e pode ser feito, tanto pela escola como pela sociedade. 4. Referências GLAT, R.; FERNANDES, E. M. Da educação segregada à educação inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira. Revista Inclusão, n. 1, 2005. GLAT, R.; PLETSCH, M. D.; FONTES, R. DE S. Educação inclusiva & educação especial: propostas que se complementam no contexto daescola aberta à diversidade. Revista Educação, v. 32, n. 2, 2007. MIRANDA, C. R. S. A Educação inclusiva e a escola: saberes construídos. 2010. 97 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010. NAKAYAMA, A. M. Educação inclusiva: princípios e representação. 2007. 364 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de pós-graduação em educação da faculdade de educação, Universidade de São Paulo. São Paulo; 2007.