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AO JUÍZO DA _ 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS - SP
PROCESSO Nº
JULIANA FLORES, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliada na Rua Tulipa, 333, Campinas/SP, incrita no CPF nº..., Identidade nº ..., com endereço eletrônico, vem por seu advogado infra-assinado com endereço ptofissoinal localizado na rua..., endereço eletrônico, vem apresentar 
CONTESTAÇÃO 
nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo rito comum que lhe move SUZANA MARQUES, já devidamente qualificada nos autos, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos
I- DAS PRELIMINARES 
1.1- DA ILEGITIMIDADE PASSIVA . 
No caso em tela a autora efetuou doação ao Orfanato Semente do Amanhã, devendo esta ação ser proposta em face do mesmo e não da ré. Diante o exposto ocorre a ilegitimidade passiva, requer a extinção do feito, sem resolução do mérito, com base no art 337, XI e 485, VI do CPC/2015. 
"ART: 337. Incube ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: XI - Ausência de legitimidade ou de interesse processual.” 
“ART: 485. O juiz não resolverá o mérto quando: VI - Verificar ausência de legitimidade ou de interess e processual.”
1.2- DA COISA JULGADA: No caso em tela pode-se perceber a coisa julgada, visto a ação se repete, porém, já foi decidida por decisão transitada em julgado. Exposto isto requer a extinção do feito sem resolução do mérito, com base nos artigos 485 ,V e 337 §1, §2 e §4 do CP C/15.
"ART: 485. O juiz não resolverá o mérito quando: V: reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;” 
“ART: 337: Incube ao réu, antes de discutir o mérito alegar : §1 - Verifica-s e a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. 
§2 - Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. §4 - Há coisa julgada quando se epete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.
II - PREJUDICIAL DO MÉRITO 
2 .1- DA DECADÊNCIA A autora efetuou a doação no ano de 2012 e entrou com a presente ação somente no ano de 2017, devido a isto não cabe a ação da autora, visto que o prazo decadencial par aanulação de negócio jurídico é de quatro anos, sendo este prazo contado do dia em que o negócio foi celebrado. Diante o exposto houve decadência do direito da autora. com base no art 178,II do CC.
ART: 178. É de quatro anos o pazo de decadência para pleitear - se a anulação do negócio jurídico, contado: II- no erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico.
III - DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO /MEDIAÇÃO. 
A ré não deseja participar da audiência de mediação.
4 - DOS FUNDAMENTOS. 
A ré recebeu a doação da autora, cujo a mesma foi feita por livre e espontânea vontade, não sofrendo nenhum tipo de coação. Sendo válida assim a doação, com base no art. 104 do CC.
ART 104 : a validade do negócio jurídico requer: 
I- agente capaz ; 
II- objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defea em lei.
V - DOS PEDIDOS 
 Diante do exposto requer: 
A- Seja acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva, devendo o processo ser extinto sem resolução do mérito. 
B- Seja acolhida a preliminar de coisa julgada, visto que já houve uma ação idêntica que já foi julgada, devendo assim ser extinto o processo sem resolução do mérito. 
C- Seja acolhida a prejudicial de mérito, sendo extinto o process o devido sua decadência. 
D - No mérito, seja julgado improcedente o pedido da autora. 
E- A condenação da autor a ao pagamento de custas e honorários advocatícios.
VI - DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a documental, testemunhal e depoimento pessoal da autora.
Nes tes termos , 
Pede e agurada deferimento. 
Local / data 
Adv ogado / OAB