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Lesões de tecidos duros dos dentes decíduos Tipo de lesão Quadro clínico Exame Radiografia Procedimentos Controle Prognóstico Fratura de esmalte Fratura envolvendo esmalte Exame clínico Periapical modificada -Regularização das bordas cortantes, se necessário -Restauração com RC, se necessário Clínico: 1 a 2 semanas após o trauma Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente Favorável Fraturas de esmalte e dentina sem exposição pulpar Fratura envolvendo esmalte e dentina sem exposição pulpar Exame clínico Periapical e/ou periapical modificada -Proteger a dentina o quanto antes com material adesivo (CIV ou RC) -Colar fragmento dental (hidratado com soro fisiológico por 10-15 min antes de colar), se for o caso -Restaurar com RC Clínico: 1 a 2 semanas após o trauma Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente Favorável Fraturas de esmalte e dentina com exposição pulpar Fratura envolvendo esmalte e dentina com exposição pulpar Exame clínico Periapical e/ou periapical modificada -Terapia pulpar de acordo com o ciclo biológico do dente se for o caso -Colar fragmento dental (hidratado em soro por 10 a 15 min antes de colar) se for o caso Restauração com RC se for o caso Clínico: 1 a 2 semanas após o trauma Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente Geralmente favorável Desfavorável caso ocorra demora no tratamento pulpar (reabsorção radicular e óssea) Fraturas corono-radiculares sem exposição pulpar Fratura de esmalte, dentina e cemento sem exposição pulpar Exame clínico Periapical e/ou periapical modificada Quando for possível manter o dente, remover o fragmento coronário e avaliar a porção radicular. Dependendo da profundidade da fratura, realizar gengivectomia, pulpectomia e reabilitação Clínico: 1 a 2 semanas após o trauma Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente Favorável caso seja realizado o tratamento adequado Fraturas corono-radiculares com exposição pulpar Fratura de esmalte, dentina e cemento com exposição pulpar Exame clínico Periapical e/ou periapical modificada Exodontia e reabilitação protética Clínico: 1 a 2 semanas após o trauma Clínico e radiográfico: semestralmente até a erupção do permanente Desfavorável Fraturas radiculares Fratura radicular no terço cervical, médio ou apical Cervical-exame clínico Terço médio ou apical-exame clínico, avaliação de mobilidade e deslocamento Periapical e/ou periapical modificada Cervical-exodontia. Se for possível manter o dente, remover o fragmento coronário e avaliar a porção radicular. Dependendo da profundidade da fratura, realizar gengivectomia, pulpectomia e reabilitação ou colagem do fragmento Terço médio ou apical sem mobilidade e sem deslocamento da porção coronária: acompanhamento e orientações de repouso da área e higiene Terço médio ou apical com mobilidade e com deslocamento da porção coronária: reposicionamento e contenção semi-rígida por 21-30 dias e orientações de repouso da área e higiene Terço médio ou apical com mobilidade e impossibilidade de fazer a contenção ou com fratura óssea associada: exodontia Cervical-Clínico: 1 a 2 semanas após o trauma Clínico e radiográfico: semestralmente até a erupção do permanente. Após exodontia, também incluir rx após 30 dias. Terço médio ou apical-Clínico: 1, 2 e 3 semanas Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente Após exodontia: Clínico: 1, 2 e 4 semanas após o trauma Clínico e radiográfico: semestralmente até a erupção do permanente Cervical-geralmente desfavorável ou favorável caso o dente seja mantido e realizado o tratamento adequado Terço médio ou apical-geralmente favorável ou desfavorável caso o dente não possa ser mantido Adaptado do livro Traumatismo Dentoalveolar - Fernandes KPS, Puertas KV, Wanderley MT, Guedes CC, Bussadori SK.
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