Buscar

Lesões de tecidos de suporte dos dentes decíduos

Prévia do material em texto

Lesões dos tecidos de suporte dos dentes decíduos
	Tipo de lesão
	Quadro clínico
	Exame
	Radiografia
	Procedimentos
	Controle
	Prognóstico
	Concussão
	Pequeno trauma nas estruturas de suporte do dente, com hemorragia e edema do ligamento periodontal, sem mobilidade ou deslocamento
	Exame clínico
	Periapical modificada
	Orientações de repouso da área e higiene e alívio oclusal se necessário
	Clínico: 1 a 2 semanas após o trauma
Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente.
	Favorável
	Subluxação 
	Lesão das estruturas de suporte do dente com ruptura de algumas fibras do ligamento periodontal com pequena mobilidade e sem deslocamento do dente. Presença de sangramento do sulco gengival
	Exame clínico e avaliação de mobilidade
	Periapical modificada
	Orientações de repouso da área e higiene e alívio oclusal se necessário
	Clínico: 1 a 2 semanas após o trauma
Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente.
	Favorável
	Luxação extrusiva (extrusão)
	Deslocamento do dente com saída parcial do alvéolo com mobilidade
	Exame clínico e avaliação de fratura alveolar
	Periapical modificada e/ou periapical
	Reposicionamento* do dente cuidadosamente com contenção semi-rígida por 14-21 dias
Orientações de repouso da área e higiene e alívio oclusal se necessário
Nos casos associados à fratura alveolar, extrair o dente
	Manutenção do dente- Clinico: 1, 2 e 3 semanas
Clínico e radiográfico: semestralmente até a erupção do permanente.
	Geralmente desfavorável
	Luxação intrusiva (intrusão)
	Deslocamento do dente para o interior do alvéolo, com compressão ou fratura do processo alveolar
	Exame clínico e avaliação do grau de intrusão e fratura alveolar
	Periapical modificada e/ou periapical e Clark
	Intrusão no longo eixo ou para vestibular: aguardar reerupção espontânea e orientações de repouso da área e higiene
Intrusão para palatina ou intrusão para vestibular com fratura de tábua óssea: exodontia
	Manutenção do dente- Clinico: 1, 2 e 3 semanas.
Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente.
	Favorável quando no longo eixo ou vestibular sem fratura da tábua óssea e desfavorável quando palatina ou vestibular com fratura de tábua óssea.
	Luxação lateral
	Lesão das estruturas de suporte do dente com ruptura de fibras do ligamento periodontal, ocasionando mobilidade ou sem mobilidade por travamento no alvélo. Presença ou não de mobilidade.
	Exame clínico com avaliação de mobilidade, deslocamento e fratura óssea.
	Periapical modificada e/ou periapical
	Avaliar necessidade de reposicionamento e contenção. Caso necessário, realiza-la por 14 a 21 dias de forma semi-rígida. 
Orientações de repouso da área e higiene e alívio oclusal se necessário.
	Manutenção do dente- Clinico: 1, 2 e 3 semanas.
Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente.
Após exodontia, Clinico: 1 a 2 semanas, 1 mês
Clínico e radiográfico: semestralmente até a erupção do permanente.
	Favorável em caso de atendimento imediato
	Avulsão
	Deslocamento total do dente
	Exame clínico com avaliação do tempo de avulsão, conservação dental, idade da criança e fratura alveolar
	Periapical modificada
	Reimplante apenas em casos muito favoráveis
	Manutenção do dente- Clinico: 1, 2 e 3 semanas.
Clínico e radiográfico: 1, 3, 6 meses e semestralmente até a erupção do permanente.
Após exodontia, Clinico: 1 a 2 semanas, 1 mês
Clínico e radiográfico: semestralmente até a erupção do permanente.
	Desfavorável
Adaptado do livro Traumatismo Dento alveolar - Fernandes KPS, Puertas KV, Wanderley MT, Guedes CC, Bussadori SK. 
· Em dentes decíduos não se recomenda reposicionamento tardio, pois pode haver deslocamento do coágulo do alvéolo, pressionando o germe do dente permanente.

Continue navegando