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ATUALIDADE EM EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE - CICLO 2

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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO 
 
 
MARCOS ANTONIO MENDES 
RA 8020582 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUALIDADE EM EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 
PORTFÓLIO – CICLO 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo - SP 
2020 
 
 
 
ATIVIDADE 
 
Leia o texto: "Educação Intercultural" e avalie como as diferenças culturais são 
trabalhadas na escola e na sala de aula, colocando suas considerações no Portfólio. 
Obs.: O texto "Educação Intercultural" se encontra nas páginas 10 e 12 do PEGE. 
 
As questões levantadas sobre a interculturalidade são múltiplas. No campo da educação, 
têm se tornado cada vez mais claro os desafios e nas práticas arraigadas no cotidiano escolar. 
A cultura escolar, predominante em nossas instituições de ensino, está fundamentalmente 
baseada na matriz político-social, que prioriza as coisas públicas, unificadas e homogêneas, 
consideradas elementos constituintes universais. Nessa visão, as diferenças são ignoradas ou 
mesmo consideradas como problemas que precisam ser resolvidos. O texto “Educação 
Intercultural” nos remete a inúmeras e profundas reflexões, sobre as questões interculturais e 
a sociedade. A escola busca romper algumas deficiências refletidas na retórica histórica da 
intolerância, fomentada por uma sociedade conservadora, religiosa e hipócrita. A construção 
da grandeza dessa terra, inúmeras vezes marcada pelo sangue alheio e multicultural, para 
saciar ganância dos latifúndios históricos, às vezes supremacia de origem eurocêntrica, branca 
e patriarcal, ignorando a diversidade e a pluralidade cultural. O processo de aceitação, 
reconhecimento, respeito ao outro, ao diferente e da compreensão, que são nas diferenças que 
nos tornamos iguais. Conforme afirma Fleuri (2003, p. 26), 
A escola constitui-se em território de enfrentamentos invisíveis, onde as diferenças 
são marcadas por aspectos visíveis como a deficiência física, o vestuário (indicador 
de pertencimento a uma classe social), as práticas religiosas, o sexo e a cor da pele. 
Alunos e professores vivenciam tais conflitos e encaminham soluções, na maioria 
das vezes sem a busca por uma compreensão de âmbito maior. (FLEURI, 2003, p. 
26). 
 
As diferenças culturais sejam étnicas, de gênero, orientação sexual, religiosas, entre 
outras se fazem presentes em todas as suas formas e modos de expressão em nossa sociedade. 
Lidar com as diferenças, aprender com elas e aceitar sempre foi uma questão muito discutida 
no âmbito escolar. Temos que considerar que cada cultura tem suas raízes sua história, assim 
perspectiva intercultural tem que visar promover uma educação para o reconhecimento e 
conhecimento do outro, construindo uma relação e estimulação do diálogo entre os diferentes 
grupos sociais e culturais. As instituições de ensino, por mais dificuldades e desafios que se 
tenham diante desses antigos e atuais conflitos culturais, ainda são os espaços que mais se 
debatem e combatem o preconceito e a intolerância em todas as suas nuances, na busca da 
 
 
construção na formação do cidadão, humana, crítica e respeitosa. O processo de aceitação, 
reconhecimento, respeito ao outro, ao diferente e da compreensão, onde notamos que são nas 
diferenças que nos tornamos iguais, garantido por direito, igualdade jurídica, assegurado no 
Brasil pelo Artigo 5º. da Constituição Federal. Os professores como mediadores deste 
processo, têm buscado em sala de aula, um diálogo aberto e crítico, construindo pontes de 
mãos dadas, de pilares multiétnicos e de multicultural. 
 O meio educacional, assim como vários outros setores da sociedade, possui um papel 
preponderante neste processo gradual e complexo de transformação desta sociedade ainda 
com hábitos elitizados e provincianos. Sob esta perspectiva, as diferenças são negligenciadas 
e de certa maneira, até vistas como problemas que precisam de uma resolução, é onde muitas 
vezes acontece o preconceito, a violência cultural, o bulling, pois as diferenças são tratadas 
como defeitos que precisam ser corrigidos, para que seja seguido um padrão considerado 
dentro da normalidade dentro de uma sociedade altamente excludente, que se inicia muitas 
vezes dentro do processo educacional, onde ao invés de ocorrer um preparo do aluno para a 
vida em sociedade, acaba ocorrendo um despreparo deste cidadão para lidar ao longo de sua 
vida, com as diferenças, com a diversidade, com a interculturalidade. 
Assim, as instituições educacionais como primazia devem promover uma educação que 
conscientize um reconhecimento do outro, através da construção de uma relação de diálogo, 
estimulando assim, o interesse sobre os diferentes grupos sociais e culturais, através dos 
indivíduos que passam pelo ambiente escolar em busca de aprendizado e formação para a 
cidadania. A educação intercultural é de extrema importância para a formação do cidadão, não 
só da perspectiva intelectual, mas, preparando-o para a convivência na sociedade de forma a 
levá-lo a contribuir de maneira positiva com a construção de uma sociedade mais 
democrática, justa, humana e igualitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 
1988. 
CANDAU, V. M. (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, 
tensões e propostas. Rio de janeiro: 7 Letras, 2009. p. 154-173. 
FLEURI, R. M. Intercultura e educação. Revista Brasileira de Educação, n. 23, p. 16-35, 
2003. 
FREITAS, Fátima e Silva. A Diversidade Cultural como Prática na Educação. Curitiba: 
Editora Intersaberes, 2012 
FURLANI, Jimena. Educação Sexual na Sala de Aula: Relações de Gênero, Orientação 
Sexual e Igualdade Étnico-Racial numa Proposta de Respeito às Diferenças. 1. ed. Belo 
Horizonte. Autêntica Editora, 2016 
GOMES, Nilma Lino. Educação, Relações Étnico-Raciais e a Lei 10.639/03. Disponível em: 
<http://antigo.acordacultura.org.br/artig o-25-08-2011>. Acesso em 25 set. 2020.

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