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Guia de Estudos da Unidade 1 - Gestão de Serviços de Farmácia


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Gestão de Serviços de Farmácia
UNIDADE I
2
gestão de serviços de farmácia
Unidade 1
Para início de conversa
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) a disciplina de Gestão de Serviços em Farmácia. No decorrer das au-
las, você vai aprender os processos que integram a Farmácia Hospitalar. Vamos começar pelo histórico, 
conceitos e funções, caminhando pelas legislações e a aquisição de medicamentos e materiais. Termi-
naremos com as comissões obrigatórias que a Farmácia deve integrar, as quais são obrigatórias numa 
instituição hospitalar. Abordaremos também temas importantes como o Uso Racional de Medicamentos, 
a Infecção Hospitalar e a inclusão de tecnologia na dispensação de medicamentos e materiais. 
Nesta primeira unidade, conforme conversamos, vamos iniciar pelo histórico para entender como che-
gamos ao modelo atual de farmácia hospitalar. Em seguida, iniciaremos uma introdução aos conceitos 
do que é a Farmácia Hospitalar, a quais objetivos ela se destina e qual suas funções dentro de uma 
instituição de saúde. Você concluíra essa unidade, aprendendo sobre como se dá o desenvolvimento das 
atividades técnicas, administrativas e clínicas da Farmácia Hospitalar. 
 
orientações da disciPlina
Caro(a) aluno(a), todos os conteúdos da disciplina estão divididos em quatro unidades para proporcionar 
a você um aprendizado gradual e eficaz. Lembre-se que um dos seus companheiros nessa caminhada é 
o livro-texto da disciplina. Não deixe de usá-lo. Você vai encontra durante o guia de estudos vários links 
que você poderá acessar sempre que quiser saber mais sobre o que estamos falando. Esses não serão de 
leitura obrigatória, apenas de fontes se você se interessar em expandir ainda mais seus conhecimentos. 
Os links de leitura obrigatória serão devidamente informados. Assista também a nossa videoaula ela foi 
elaborada com o objetivo de facilitar seu aprendizado. Ao final de cada unidade você terá exercícios ava-
liativos que vão ajudar na fixação dos assuntos e consolidação dos seus conhecimentos. 
Caso tenha alguma dificuldade, não perca tempo e envie uma mensagem para seu tutor, pois ele está apto 
para quaisquer tipos de esclarecimentos referente a nossa disciplina.
HistÓrico 
 
Palavras do Professor
Prezado(a) estudante, espero que esteja preparado(a)! Vamos fazer uma breve viagem no tempo trazendo 
importantes informações em relação ao surgimento da farmácia hospitalar. 
3
A farmácia hospitalar como conhecemos hoje, é resultado de diversos acontecimentos que moldaram 
esse setor no decorrer dos anos. Seu surgimento nasce da evolução do uso dos medicamentos. Assim, 
podemos dizer que a história da farmácia origina na trajetória do medicamento e, a partir deste ponto, 
as duas histórias caminham juntas até hoje, sempre com uma intervindo na trajetória da outra. Por isso, 
vamos começar com um breve histórico dos medicamentos. Fique atento(a)!
No decorrer da história dos medicamentos, você vai perceber que ela também segue em paralelo com 
outra história, a da medicina. Qual teria surgido primeiro? Sabe-se que o primeiro registro da utilização de 
substâncias para fins curativos data de 500.000 a.C., na Idade da Pedra. Os homens extraiam substâncias 
de plantas e/ou animais para tratar os males aos quais eles eram acometidos. Essa prática é chamada 
de medicina primitiva. Diante deste contexto, é justo dizer que as duas são contemporâneas, ou seja, que 
nasceram na mesma época e, adicionalmente, que uma complementa a outra. 
A utilização das referidas substâncias medicinais seguiu progredindo gradativamente com o passar dos 
séculos. Cada povo, contribuía de alguma forma resultando na descoberta de novas plantas e substâncias 
medicinais, na elaboração de novas formulações curativas, no aprimoramento de técnicas de extração 
e manipulação, enfim, contribuíram na expansão do conhecimento no universo dos medicamentos e da 
medicina. Dentre as comunidades que mais colaboraram nesse processo evolutivo, temos os egípcios e 
os gregos. Você deve estar se perguntando: Porque eles merecem esse destaque? Fique atento(a), vou 
explicar!
os egípcios e o Papiro e ebers 
Respondendo à pergunta do parágrafo anterior. Em 1873, um monge alemão chamado Georg Ebers ad-
quiriu um papiro egípcio como intuito de estudá-lo. Depois de dois anos de estudo, em 1875, revelou o 
conteúdo daquele documento. O papiro em questão reunia informações detalhadas sobre medicina e 
farmácia. Em relação a esta última, trazia o registro de mais de 7000 substâncias medicinais e aproxi-
madamente 700 formulações ditas “mágicas” provenientes dessas misturas. A descoberta deste papiro 
demonstrou a evolução do povo egípcio nas ciências da saúde e contribui para os estudos de farmácia e 
medicina. Tal documento foi batizado de Papiro de Ebers em homenagem ao seu descobridor. 
 
visite a Página
Para saber mais sobre do Papiro de Ebers, acesse o link. 
Boa leitura!
Pensadores Gregos: Hipócrates, Dioscórides e Galeno.
Conforme comentando anteriormente, os gregos são outra comunidade que se destacaram bastante nes-
sa história, principalmente na forma de pensar. Então, atravessamos alguns anos e chegamos na Grécia 
Antiga para conhecer a contribuição dos pensadores Hipócrates, Dioscórides e Galeno.
http://ageac.org/pt/noticias/o-papiro-ebers/
4
Você já deve ter ouvido falar sobre o famoso juramento que os médicos fazem ao se formar. Nunca ouviu? 
Pois bem, os médicos quando se formam fazem o Juramento a Hipócrates. Nele, os médicos juram exercer 
sua profissão honestamente. Mas porquê jurar a Hipócrates? Este pensador é considerado o pai da medi-
cina devido as suas grandes contribuições nesta área. Mas qual é a importância na história da farmácia? 
Como eu disse, medicamento e medicina andam lado a lado. Hipócrates mudou a forma de pensar sobre 
o corpo humano. Defendendo que o corpo funciona como um mecanismo orgânico totalmente interligado, 
logo doença não compromete apenas um processo, mas todo o mecanismo de equilíbrio que mantém o 
corpo humano vivo. Por exemplo, uma gripe não compromete apenas seus pulmões, mas sim, toda a via 
respiratória: nariz, laringe. Assim como também atinge outros órgãos como cérebro (dores de cabeça) e 
músculos (dores no corpo). Com o advento desta teoria, ele expande a visão dos médicos quanto a relação 
do corpo humano com a doença, revolucionando a forma de diagnóstico e tratamento. 
 
visite a Página
Se ficou interessado em Hipócrates e suas teorias, acesse o link. 
Boa leitura!
Outro pensador importante da época chama-se Dioscórides. Ele é considerado o pai da Farmacognosia, 
devido a publicação de uma obra onde ele descreveu mais de 500 plantas além de produtos de origem 
mineral e animal. Não era seguidor de nenhuma escola, mas tinha o cuidado de analisar e testar clinica-
mente as substâncias medicinais, classificando-as quanto ao efeito no corpo humano. A farmacognosia, 
estudada por Dioscórides, é uma área muito importante da farmácia, que se dedica aos estudos dos prin-
cípios ativos naturais, sejam eles animais ou vegetais. A importância de Dioscórides está na ampliação 
dos conhecimentos sobre as plantas e os efeitos das substâncias medicinais através de testes que tem 
os mesmos princípios dos estudos clínicos atuais, claro que diante de várias ressalvas, principalmente, 
de ética e segurança do paciente.
 
visite a Página
Para saber mais sobre Dioscórides, acesse o link (Página 21) e sobre a farmacognosia, 
acesse o link. Boa leitura!
Caro(a) aluno(a), concluindo o bloco dos nossos pensadores gregos, temos Galeno. Ele foi o primeiro a 
dividir os medicamentos em classes para determinar a melhor forma de tratamento. Suas teorias foram 
de grande importância durantes os séculos XVII e XVIII em todo mundo. Grande nome da Farmácia, tem 
seu nome utilizado até hoje para denominar uma preparação que é utilizada na elaboração de formas 
farmacêuticas como cremes, loções, xaropes, chamadas de Bases Galênicas. 
 
http://www.infoescola.com/biografias/hipocrates/http://www.ff.ul.pt/~jpsdias/docs/Homens-e-medicamentos-parteI.pdf
http://www.sbfgnosia.org.br/farmacognosia.html
5
visite a Página
Para saber mais, acesse este link. (Página 22) Boa leitura!
as Boticas de PortUgal 
Palavras do Professor
Antes de seguirmos definitivamente para o Brasil, vamos passar em Portugal para ver o surgimento do 
que vieram a ser as farmácias (Boticas) e o farmacêutico (Boticários). O século agora é o Século XV. Este 
período marca o surgimento dos Boticários, pessoas especializadas na manipulação das substâncias me-
dicinais, e das boticas, primeiro local destinado ao armazenamento das preparações medicinais. Neste 
mesmo século, houve a legalização dos boticários em Portugal. Outros avanços aconteceram no século 
seguinte com a Carta de Privilégios aos Boticários, que concedia, como a mesma diz, alguns privilégios, 
como a isenção de recrutamento militar e de vários impostos da época. Esta carta foi concedida com a 
finalidade de trazer de volta os boticários que outrora saíram para se especializar em outros países. Em 
meados do século XV, houve a construção de grandes instituições de saúde onde todas elas, possuíam um 
boticário. Assim, deu-se início a um esboço da farmácia hospitalar que conhecemos. Se você perceber, 
esta evolução farmacêutica em Portugal ocorreu antes mesmo do descobrimento do Brasil. Isto demonstra 
como toda evolução é gradual, mas necessária para o desenvolvimento do ser humano.
A Farmácia Hospitalar: Primeiros passos na América e História no Brasil
O histórico da farmácia hospitalar nas américas é bem mais tardio comparado a outros continentes. 
Porém, você tem que ter em mente que enquanto em Portugal as boticas já estavam estruturadas em 
instituições de saúde, o continente americano estava sendo descoberto por Colombo. Por isso, o primeiro 
registro de uma farmácia hospitalar no continente americano foi apenas em 1752 na Pensilvânia, EUA. 
Neste mesmo local, houve a primeira proposta de padronização de medicamentos, função esta que atual-
mente é realizada em hospitais pela comissão de padronização e terapêutica, a qual você conhecerá mais 
a fundo na unidade IV, quando trataremos das comissões hospitalares.
imPortante
Finalmente o Brasil. As farmácias hospitalares apareceram inicialmente nas Santas Casas de Misericór-
dia e Hospitais Militares. Era unidades autônomas, onde se preparava os medicamentos utilizando como 
insumos as plantas medicinais. Havia, também, uma relação amistosa entre médicos e farmacêuticos, 
que conversavam abertamente sobre o melhor tratamento para os pacientes. Atualmente, esta relação 
multiprofissional integra os objetivos da farmácia clínica, que será abordada mais à frente nesta unidade. 
http://www.ff.ul.pt/~jpsdias/docs/Homens-e-medicamentos-parteI.pdf
6
Porém, no início do século XX (1920-1930) com a chegada da indústria farmacêutica, houve uma alteração 
neste panorama o que levou ao enfraquecimento das farmácias hospitalares. Estas foram reduzidas a 
unidades dispensadoras de medicamentos, e os farmacêuticos foram substituídos gradativamente por 
funcionários sem conhecimento de medicamento, leigos.
 
Qual seria o motivo do decaimento da importância no panorama descrito acima? Lembra o que eu disse 
sobre a função das farmácias hospitalares? Elas eram responsáveis pela produção das preparações far-
macêuticas, basicamente elaboradas a partir de fórmulas que continham extratos de plantas, animais e 
minerais. Então, com a vinda dos medicamentos industrializados, a farmácia perdeu sua principal função 
na época, a de produção de preparações medicinais. Com isso, perdeu importância e foi reduzida a uni-
dade dispensadora.
Na década de 50, com o intuito da retomada de sua importância, a farmácia hospitalar iniciou um proces-
so de modernização dos serviços, tendo como principal nome o Farmacêutico José Sylvio Cimino, profes-
sor e diretor do serviço de farmácia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Houve 
sucesso na recuperação da relevância da farmácia dentro da instituição hospitalar. Então, o farmacêutico 
voltou a realizar as funções relacionadas a medicamentos. Com o passar dos anos, a farmácia hospitalar 
continuou ganhando importância como unidade hospitalar. Tanto que em 1975, as universidades come-
çaram a incluir a disciplina de farmácia hospitalar nos seus currículos. Este movimento foi encabeçado 
pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), através da iniciativa dos professores Zildete Pereira 
e Antonio Basílio Pereira.
Em 1978, no Hospital das Clínicas da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), foi dado início 
ao primeiro serviço de farmácia clínica do Brasil, servindo de inspiração para os demais hospitais. 
Em 1980, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) implantou o primeiro curso de especialização 
em Farmácia Hospitalar que depois se tornou o primeiro curso de mestrado nesta área no Brasil.
A década de 80 marca um período de grandes acontecimentos e desafios para o crescimento e consolida-
ção da farmácia hospitalar. Foram realizados diversos seminários e cursos com a intenção de capacitar os 
profissionais farmacêuticos. Isto proporcionou a construção de um alicerce robusto para um crescimento 
estável.
Em 1982, o Ministério da Educação (MEC) promoveu o I Seminário sobre farmacologia Clínica. Este evento 
expos a necessidade de investimentos na Farmácia Hospitalar do Brasil. Por isso, no mesmo ano, o MEC 
liberou incentivo para programas que objetivassem o desenvolvimento destas unidades. 
Em 1985, visando o controle de infecção hospitalar, o Ministério da Saúde lançou um programa para 
reestruturação de farmácias de unidades hospitalares. Como parte deste programa, promoveu com a 
colaboração técnica da UFRN, cursos anuais de especialização em farmácia hospitalar para o controle da 
infecção hospitalar entre os anos de 1985-1992. 
No congresso paulista de farmacêuticos em 1995, foi criada a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospi-
talar e Serviços de Saúde (SBRAFH) com o intuito de representar os farmacêuticos da classe hospitalar 
e lutar pelo reconhecimento e qualificação destes profissionais, ou seja, propondo crescimento de nível 
científico e representatividade política.
7
Com o nascimento da SBRAFH houve um crescimento nas discussões de temas relacionados à pratica 
farmacêuticas, lançamento de vários documentos e estudos importantes, criação de cursos e comissões 
como:
•	 1990 – 1ª Versão do dos Padrões Mínimos para a Farmácia Hospitalar - Determina os padrões 
mínimos para a estruturação e funcionamento de uma farmácia hospitalar.
•	 2006 - Criação da Comissão de Farmácia Hospitalar do Conselho Federal de Farmácia que trou-
xe mais força e representatividade para a categoria.
•	 2009 – Lançamento das Boas Práticas de Farmácia Hospitalar, um manual com normas que 
determinam e tratam como devem ser estruturados os diversos processos que dizem respeito 
ao bom funcionamento de uma farmácia hospitalar.
Além disso, foram homologadas algumas legislações importantes que você vai conhecer na UNIDADE II. 
Outro marco importante, foi a descentralização da SBRAFH com a criação de unidades regionais, tornando 
mais fácil a disseminação dos trabalhos e monitoramento dos projetos desta sociedade. 
 
visite a Página
Para saber mais sobre os projetos, congressos, publicações e 
cursos da SBRAFH, acesse o link. 
 
 
dica 
Caro(a) aluno(a), então encerramos por aqui o nosso tópico sobre a história da farmácia 
hospitalar. Como revisão, leia o capítulo que aborda este assunto no seu livro-texto. 
Preparado(a)? Vamos continuar!
introdUção À farmácia HosPitalar
Palavras do Professor
 
Prezado(a) estudante, ao longo deste tópico, vamos responder algumas perguntas:
•	 O que é Farmácia Hospitalar?
•	 Quais são seus objetivos?
•	 Quais são suas funções?
•	 Como é o desenvolvimento das atividades de uma farmácia hospitalar
http://www.sbrafh.org.br/site/
8
À medida que os questionamentos acima forem respondidos,você vai aprender sobre temas que consti-
tuem a farmácia hospitalar como a Assistência Farmacêutica, a Política Nacional de Medicamentos, Aten-
ção Farmacêutica, Uso Racional de Medicamentos dentre outros. Abordaremos parcialmente algumas 
legislações, mas não se preocupe, teremos um tópico exclusivo para elas na unidade seguinte, onde você 
terá uma melhor abordagem dessas e de outras legislações acerca da farmácia hospitalar.
Antes de começarmos a responder as questões acima sobre farmácia hospitalar, precisamos saber o que 
é um Hospital. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define hospital como “uma parte integrante de 
um sistema coordenado de saúde cuja função é dispensar à comunidade completa assistência à saúde, 
preventiva ou curativa, incluindo serviços extensivos à família, em seu domicílio e também como centro 
de formação para aqueles que trabalham na área de saúde e para o desenvolvimento de pesquisas de 
cunho social”. Vamos detalhar essa definição. O que a OMS quis dizer com “parte integrada de um sis-
tema coordenado de saúde”? O sistema de saúde é composto por três esferas de saúde que evoluem de 
acordo com a sua complexidade. 
Primária
Os Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) fazem parte da esfera de atenção básica, assim como 
os postos de saúde. Neles são desenvolvidas estratégias de promoção a saúde, acompanhamento das 
famílias, marcação de consultas e exames básicos como hemogramas, preventivos. 
Secundária
Abrange as unidades de média complexidade tendo como representante as Unidades de Pronto Atendi-
mento (UPAS), Unidade Pública de Atendimento Especializado (UPA-E) e hospitais de média complexida-
de. Nesta esfera já se encontram os serviços de urgência e emergência e alguns serviços especializados 
como odontologia, cardiologia, ortopedia.
Terciária
Neste nível temos os hospitais de grande porte, ou seja, alta complexidade, onde são realizados proce-
dimentos cirúrgicos, exames especializados como Ressonâncias Magnéticas e Tomografias computado-
rizadas.
 
gUarde essa ideia!
As três esferas funcionam de forma coordenada com o objetivo de otimizar o serviço de 
saúde, com as pessoas sendo atendidas em cada esfera de acordo com a sua necessi-
dade. Isto é uma estratégia para aliviar as superlotações em hospitais de grande porte, 
tratando problemas clínicos de baixa e médica complexidade em postos de saúde e 
UPAs, respectivamente.
9
Continuando nosso detalhamento, além de dispensar assistência médica e retomada da saúde, os hos-
pitais tem como função promover políticas para prevenção da saúde como, por exemplo, campanhas 
contra o tabagismo, de conscientização em relação a diabetes, hipertensão, AIDS e para orientar a co-
munidade sobre temas pertinentes a sua saúde. Em relação a produção científica, não deve se restringir 
a assistência médica, deve funcionar como um núcleo de pesquisas acerca da ciência da saúde e, assim, 
desenvolver trabalhos relevantes nesta área. Por fim, deve promover a educação permanente dos seus 
funcionários com o objetivo de formar profissionais mais especializados resultando numa otimização da 
assistência à saúde.
Viu como um hospital não se resume a atendimentos médicos e cirúrgicos? Existe muitos processos nos 
hospitais que não são de conhecimento público, mas que acontecem com a finalidade de aprimorar o 
nosso atendimento.
Agora que você já viu do que se trata um hospital e seus objetivos e funções, você está pronto para nós 
respondermos a primeira pergunta. Então, finalmente, o que é uma farmácia hospitalar? Vamos começar 
com o conceito do Ministério da Saúde que define a Farmácia Hospitalar como:
“Unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa, onde se processam as atividades re-
lacionadas à Assistência Farmacêutica, dirigida exclusivamente por farmacêutico, compondo 
a estrutura organizacional do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades 
administrativas e de assistência ao paciente”. 
Vamos ao nosso detalhamento de costume. Para entender a definição acima, você precisa saber o que é 
Assistência Farmacêutica. Vou mostrar para você a definição do Ministério da Saúde.
“Assistência Farmacêutica é um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recupera-
ção da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e 
visando ao acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento 
e a produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, programação, aquisição, 
distribuição, dispensação, garantia de qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e 
avaliação da sua utilização (Atenção Farmacêutica), na perspectiva de resultados concretos e 
da melhoria da qualidade de vida da população”.
 
dica
Fique atento(a)! Qual a diferença entre Assistência Farmacêutica e Atenção Farmacêu-
tica?
A assistência é composta por um conjunto de ações relacionados ao medicamento den-
tre eles a aquisição, armazenamento, dispensação e a própria Atenção Farmacêutica. 
Já esta última é o segmento da assistência farmacêutica que tem por objetivo a promo-
ção do uso racional de medicamentos através da orientação farmacêutica, garantindo 
um melhor aproveitamento dos medicamentos.
10
Quando se define que a farmácia hospitalar é uma “unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa 
onde se processam as atividades relacionadas à Assistência Farmacêutica”, significa que a assistência 
farmacêutica é o coração da farmácia hospitalar, todos os processos se originam ou passam por ela em 
algum momento. O Ciclo da Assistência Farmacêutica que engloba as ações de seleção, programação, 
aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos e materiais, vamos ver com 
mais detalhe nas unidades III e IV. 
Em relação a integração da farmácia com os demais setores, ela é necessária para que haja uma distribui-
ção eficiente dos medicamentos e demais materiais de responsabilidade da farmácia para os pacientes e 
unidades de assistência dentro do hospital, como enfermarias, UTIs, Bloco Cirúrgico. Ao mesmo tempo, 
precisa estar diretamente interligada com a alta diretoria, pois ela chega a representar até 75% dos cus-
tos financeiros de um hospital. E, apesar de toda a preocupação centrada na logística de medicamentos 
e materiais e na questão financeira, o maior e principal objetivo da farmácia e que vai nortear todos os 
outros, é a promoção, proteção e recuperação da saúde do paciente e/ou população. 
objetivos e funções
 
Palavras do Professor
Falando em objetivos, vamos responder a nossa segunda pergunta: Quais os objetivos da Farmácia Hos-
pitalar? Mas espere um pouco, objetivos e funções estão totalmente interligados, tanto que cada objetivo 
é uma função, logo não tem como falar deles separadamente sem ser repetitivo. Então, vamos falar deles 
juntos respondendo simultaneamente a segunda e terceira pergunta. Objetivos e funções serão relacio-
nadas abaixo, separadas por categoria de acordo com a Portaria Nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010.
 
visite a Página
Se quiser saber mais sobre esta lei, acesse o link para visualizar 
a lei completa que dentre outras coisas define as diretrizes para a 
organização e funcionamento da farmácia hospitalar. Foram inte-
gradas informações adicionais da Sociedade Brasileira de Farmá-
cia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH).
gestão administrativa
Desenvolver em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, a seleção de medicamentos ne-
cessários ao perfil assistencial do hospital (ou lista de padronização de medicamentos), considerando a 
Relação Nacional de Medicamento Essenciais (RENAME) vigente, assim como, os Protocolos Clínicos e 
Diretrizes Terapêuticas (PCDT), ambos elaborados pelo Ministério da Saúde, como referência para esta 
seleção. Outros medicamentos podem ser inseridos de acordo com a necessidade da unidade hospitalar 
em questão. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4283_30_12_2010.html
11
RENAME – Documento elaborado pelo Ministérioda Saúde, que traz uma lista de medicamentos que 
atendem as necessidades prioritárias de saúde da população brasileira. Sua instituição consta na Polí-
tica Nacional de Medicamentos de 1998. Discutiremos mais sobre a Política Nacional de Medicamento 
Unidade II. 
PCDT – Este manual estabelece os critérios de diagnóstico das doenças, os tratamentos com as respec-
tivas doses adequadas e formas de monitoramento clínico em relação a efetividade do tratamento e os 
cuidados acerca das reações adversas.
Realizar planejamento para a aquisição, armazenamento de medicamentos e materiais contidos na lista 
de padronização do hospital. Este item vem aliado a uma gestão de estoque eficaz que mostre com clareza 
ao gestor o que deve ou não ser adquirido e em que proporção. Além de um processo de aquisição trans-
parente, seja por licitação ou não. Discutiremos mais sobre a gestão de estoques na Unidade II.
Elaborar um mecanismo eficiente de distribuição e dispensação dos medicamentos que permita o controle 
e rastreabilidade destes produtos, assim como, a promoção do uso racional de medicamentos (URM).
URM – Instituído através da Política Nacional de Medicamentos, defende que os pacientes recebam 
medicamentos apropriados para as suas condições clínicas, em doses adequadas às duas necessidades 
individuais, por um período adequado para um tratamento eficaz, seguro e de qualidade. Esta política 
quando implementada nas instituições promove, normalmente, redução de custos ao hospital porque 
costuma reduzir, significativamente, o tempo de internação do paciente. Ou seja, há um benefício mútuo, 
para o paciente e instituição.
Otimizar a relação custo, benefício e risco dos processos que integram a farmácia hospitalar. Ou seja, de 
todos os processos descritos aqui neste tópico.
Construir indicadores de gestão, logística, assistências, dentre outros. Os indicares auxiliam na gestão, 
pois mostram o que precisa ser melhorado, que processos precisam de maior atenção, quais fluxos preci-
sam ser mudados, as capacitações necessárias e, além disso, ajudam nas tomadas de decisão em todas 
as áreas. Temos indicadores de produtividade, de monitoramento de validade, de perdas, dentre outros.
gerenciamento de tecnologias
Qualificar fornecedores de medicamento e materiais. Neste item, você vai avaliar as condições dos pro-
dutos na entrega, atrasos, faturamento correto em nota, cancelamentos. Além disso, analisar através de 
visitas técnicas a estrutura organizacional do fornecedor, considerando a infraestrutura física e armazena-
mento dos materiais, regularização com a receita federal, alvará de funcionamento da ANVISA (Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária) ou entidade sanitária local, dentre outros.
ANVISA - Órgão regulatório que promove o controle sanitário da produção e comercialização de produtos 
e outros serviços, inclusive dos ambientes, dos processos e dos insumos e das tecnologias relacionadas 
a eles.
12
Controle do fracionamento e preparação de medicamentos. Existem no mercado novas tecnologias para 
auxiliar no fracionamento de medicamentos como, por exemplo, as máquinas de fracionar. Nelas, os 
medicamentos são unitarizados em embalagens que contém as informações relacionadas ao medicamen-
to - nome, lote, validade – e também é gerado um código de barras para que haja um maior controle na 
dispensação e na rastreabilidade dos medicamentos.
atenção farmacêutica/farmácia clínica
Implantar o serviço de Farmácia clínica visando o uso racional de medicamentos.
Promover o desenvolvimento da Farmácia clínica abrangendo seus processos e objetivos, inserindo a 
avaliação farmacêutica de prescrições, mecanismo importante para analisar compatibilidades de medica-
mentos, risco de interações medicamentosas, erros de dose, entre outros. É importante que esse processo 
seja realizado antes da dispensação do medicamento, servindo como mais uma barreira para evitar erros 
na administração de medicamentos e contribuir para o uso racional de medicamentos.
Dispor de local privado e humanizado para a orientação de paciente ambulatorial e/ou de alta hospitalar. 
Aqui o intuito é disseminar informações sobre os medicamentos que agora o paciente irá tomar na sua 
residência. Neste local será colocada em prática a política de uso racional de medicamento para que 
o paciente continue com o tratamento correto em casa. Este é serviço é opcional ao tipo de hospital e 
complexidade.
manipulação
Desenvolver e/ou manipular fórmulas magistrais não estéreis destinadas a necessidades específicas do 
paciente. 
Produção de formulações de Nutrição Parenteral (NPT) que precisam ser realizadas em ambiente contro-
lado e estéril.
Preparo de antineoplásicos e radiofarmácos. Estes medicamentos também necessitam de sala apropriada 
para a sua manipulação. Apenas hospitais que realizam a manipulação desses materiais, necessitam de 
salas apropriadas para essas preparações.
você saBia?
A maioria dos hospitais, atualmente, terceirizam esses serviços devido ao alto custo 
de manutenção proveniente da necessidade de locais específicos que essas produções 
exigem.
???
13
gestão de informação e infraestrutura física
Garantir uma infraestrutura física compatíveis com as necessidades dos processos realizados na farmácia.
Localizar estrategicamente a farmácia para facilitar o abastecimento, assim como, a dispensação dos 
medicamentos e materiais.
Aquisição de meios de transporte internos e externos adequados para a execução das atividades, de 
forma a preservar a integridade dos medicamentos e a saúde dos trabalhadores.
recursos Humanos
Formar equipe de farmacêuticos e auxiliares em número suficiente para a realização das atividades da 
farmácia, sem sobrecarregar os funcionários.
Seguir rigorosamente a política de segurança do trabalho instituída no Hospital.
ações multiprofissionais
Atuar nas comissões hospitalares como membro ativo e atuante. Veremos como mais detalhe as comis-
sões na Unidade IV.
Atuar na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, especialmente nas políticas e técnicas relaciona-
das aos antimicrobianos.
Participar da Comissão de Gerenciamento de Resíduos, garantindo um descarte correto dos materiais 
oriundos da farmácia, assim como, um tratamento adequado para esses resíduos.
Colaborar com a Comissão de Gerenciamento de riscos, promovendo ações de farmacovigilância, ficando 
atento a ocorrências de reações adversas provenientes da utilização de medicamentos que devem ser 
notificadas a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
ensino e Pesquisa
Desenvolver pesquisas que resultem em produção científica própria ou em colaboração com os demais 
profissionais.
Participar ativamente do núcleo de educação continuada/permanente da equipe de saúde, contribuindo 
com temas relevantes para a instituição. Promovendo assim, a disseminação do conhecimento e capaci-
tação do corpo clínico.
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Desenvolvimento de atividades técnicas, administrativas e clínicas aplicadas a farmácia hospitalar.
 
Palavras do Professor
Caro(a) aluno(a), chegamos ao último tópico da nossa Unidade I. Falamos anteriormente sobre os obje-
tivos e funções da farmácia hospitalar e, em alguns casos, explicamos como se dá o desenvolvimento 
destas funções. Agora, vamos discutir alguns pontos necessários para desenvolver as atividades relacio-
nadas a farmácia hospitalar.
Observamos anteriormente que os serviços farmacêuticos hospitalares funcionam de forma interligada, 
mas visando principalmente um objetivo, uma assistência clínica eficiente conduzida pela promoção do 
uso racional de medicamentos. Para que você possa entender mais facilmente, dividiremos as atividades 
entre técnico-administrativas e técnico-científicas de acordo com o manual do Ministério da Saúde que 
trata sobre as diretrizes para a estruturação de farmácias.
Os serviços farmacêuticos que compreendem as atividades administrativas abaixo:
•	 Garantir controle de estoque efetivo, que proporcionem uma disponibilidade adequada dos 
medicamentos,sua qualidade e conservação. 
•	 Dispensação eficiente e segura, garantindo mais qualidade na assistência ao paciente.
•	 Realização de inventários regularmente para ajustes de inconsistências no estoque.
•	 Elaboração de programa de gerenciamento de resíduos químicos da farmácia.
As atividades técnico-assistenciais englobam os serviços farmacêuticos em que são necessárias à aplica-
ção do conhecimento sobre medicamentos e terapêutica. Dentre eles:
A Farmácia clínica que permite a avaliação das prescrições dos pacientes, colaborando com a equipe mul-
tiprofissional através de informações pertinentes sobre os medicamentos utilizados, tais como, interações 
medicamentosas, incompatibilidades físico-químicas e reações adversas. Estas informações podem ser 
compartilhadas em evoluções farmacêuticas e/ou em visitas multiprofissionais nas unidades assisten-
ciais. 
Orientação farmacêutica. Em hospitais que contém farmácia ambulatorial, orientações aos pacientes am-
bulatoriais podem e devem ser realizadas. Em hospitais em que essas farmácias forem ausentes, este 
trabalho pode ser realizado com paciente de alta hospitalar. 
Participação no grupo de Educação continuada/permanente do contribuindo com temas para a discussão 
e disseminação do conhecimento.
Para que todo os processos ocorram de forma efetiva, sejam técnico-administrativos ou técnico-assisten-
ciais, algumas condições são necessárias.
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•	 Profissionais capacitados para aplicar seus conhecimentos gerenciais, administrativos e técni-
co na execução dos processos, resolução de problemas e tomadas de decisão.
•	 Infraestrutura física capaz de armazenar de forma adequada os produtos, sendo medicamentos 
ou materiais, que cumpram as legislações vigentes e viabilizem a realização de todos os pro-
cessos da farmácia.
•	 Tecnologia para viabilizar uma gestão de estoque eficaz que seja capaz de indicar a quantidade 
de reposição correta de cada produto. Isto propicia um gerenciamento financeiro mais eficaz, 
acarretando uma redução de custos e, o mais importe, uma reposição consciente de acordo 
com as necessidades dos pacientes do hospital. 
•	 A tecnologia tem importante participação na rastreabilidade dos medicamentos, proporcio-
nando um monitoramento de validade eficiente, evitando perdas e também para a execução 
efetiva das atividades da farmácia clínica. 
•	 Modelo de gestão que atenda às necessidades da instituição, mas que tenha abordagem sis-
têmica e integrada com os serviços do hospital e que colabore na gestão da assistência far-
macêutica.
•	 Equipe de farmacêuticos capacitada para a execução das ações de farmácia clínica, em núme-
ro suficiente para a avaliação das prescrições dos pacientes utilizando parâmetros definidos 
pela instituição como, por exemplo, acompanhamento da utilização de antibióticos, de intera-
ção de medicamentos, reações adversas, doses, entre outras coisas.
 
Palavras finais
Caro(a) aluno(a), terminamos aqui a Unidade I da nossa disciplina de Gestão de Processos em Farmácia. 
Começamos a unidade conhecendo o histórico da farmácia hospitalar, discutindo os eventos que acon-
teceram para chegarmos ao conceito que temos hoje. Num segundo momento, você aprendeu alguns 
conceitos que constam no universo da farmácia hospitalar, terminando com seus objetivos e funções. Por 
fim, vimos como se dá o desenvolvimento das ações na farmácia hospitalar e o que é necessário para que 
essas atividades ocorram de forma segura e eficaz. 
 
dica 
Como revisão desta unidade, você deve ler os capítulos do seu livro-texto que abordam 
os assuntos tratados nesta unidade. Não esqueça que ao final de cada unidade temos 
o questionário avaliativo, não deixe de responde-lo. Por fim, uma dica, leia o guia de 
estudo e os capítulos do livro mais de uma vez. A fixação do conhecimento melhora com 
a repetição da leitura. 
Bons estudos!
 
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referências BiBliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de 
Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do 
Sistema Único de Saúde - Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de 
Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Formulário terapêutico nacional 2010: Rename 2010 – 
2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde 
Departamento de Formulação de Políticas de Saúde. PORTARIA Nº 3.916, DE 30 DE OUTUBRO DE 1998 - 
POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS. Brasília: Ministério da Saúde:1998
MAIA N., JULIO F. Farmácia Hospitalar – e suas interfaces com a Saúde. 1ª edição. Rx Editora.

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