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RESUMO DO MATERIAL DO TBL 2 – ANTIFUNGICOS (FARMACO) ANFOTERICINA B Farmacocinética · É um polieno macrolideo anfotérico · É quase insolúvel em água, por isso é preparada como uma suspensão coloidal de anfotericina B e desoxicolato sódico para injeção intravenosa · É mal absorvida a partir do trato gastrointestinal · Na forma oral é eficaz apenas contra fungos dentro do lúmen do trato e não pode ser empregada no tratamento de doenças sistêmicas · Embora seja metabolizado em sua maior parte, um pouco é excretado lentamente na urina durante um período de vários dias · Meia vida de 15 dias · O comprometimento hepático, renal e a dialise tem pouco impacto sobre a concentração do fármaco, por isso não é necessário alterações na dose Mecanismos de ação e resistência · Seletivo · Anfotericina B liga se ao ergosterol (lipídeo) e altera a permeabilidade da célula ao formar poros associados à anfotericina B na membrana celular · O poro permite o extravasamento de ions intracelulares e macromoleculares, levando a morte celular · A ligação com esteróis da membrana celular acontece, contribuindo provalvemente para a toxicidade proeminente do fármaco · A resistência a anfotericina B ocorre quando a ligação com ergosterol é prejudicada, quer pela diminuição da concentração de ergosterol da membrana, quer pela modificação da molécula de esterol-alvo para reduzir sua afinidade com o fármaco AZÓIS Farmacocinética · São compostos sintéticos que podem ser classificados como imidazois ou triazois de acordo com o nº de átomos de nitrogênio no anel azólico de 5 membros. Mecanismo de ação e resistência · A terapia antifúngicas com azois resulta da redução da síntese do ergosterol por meio da inibição das enzimas citocromo P450 fúngicas do que com as humanas · Os imidazois exibem um menor grau de seletividade do que os triazois, contribuindo para maior incidência de interações medicamentosas e efeitos adversos · A resistência aos azóis ocorre por meio de múltiplos mecanismos. Outras raras, quantidades crescentes de cepas resistentes tem sido relatadas, sugerindo que o uso crescente de tais agentes para profilaxia e terapia talvez esteja selecionado a resistência medicamentosa clinica em determinados ambientes Cetoconazol · 1ºazol introduzido na prática clinica · Ele se diferencia dos triazois por maior propensão para inibir as enzimas citocromo P450 · É menos seletivo em relação ao P450 fúngicos do que os azóis mais modernos *deixo de ser usado nos EUA Itraconazol · Via oral e intravenosa · Dose de 100 a 400mg/dia · Absorção do fármaco aumentada pelo alimento e pelo pH gástrico baixo · Interagem com as enzimas microssomais hepáticas, embora menos do que o cetoconazol · Interação medicamentosa consistente na biodisponibilidade reduzida do itraconazol quando administrado com as rifamicinas · Não afeta na síntese de esteroide e seus efeitos sobre o metabolismos de outros medicamentos depurados por via hepática são muito menores do que os do cetoconazol · Apresenta uma potente atividade antifúngica, a eficácia pode ser limitada pela biodisponibilidade reduzida · As formulações mais modernas, há uma preparação oral liq. E uma intravenosa, utilizam ciclodextrano como molécula transportadora para aumentar a solubilidade e a biodisponibilidade · É o azol de escolha no tratamento de doenças provocadas por fungos dimórficos Histoplasma, Blastomyces e Sporothrix · Apresenta atividade contra a espécie Aspergillus, mas foi substituído pelo voriconazol como o azol de escolha no tratamento da asperiglose · É bastante utilizado no tratamento de dermatofitose e da onicomicose Fluconazol · Alto grau de solubilidade em água e boa penetração em liq. Cerebroespinal · Tem biodisponibilidade oral alta · As interações medicamentosas são menos comuns, por apresentar o efeito mínimo de todos os azois sobre as enzimas microssomais hepáticas. Por causa desta baixa interação das enzimas e melhor tolerância gastrointestinal, permitindo a dosagem mais agressiva em diversas infecções por fungos · Dose de 100 a 800mg/dia tanto oral quanto intravenosa · É o azol de escolha no tratamento e na profilaxia secundaria de meningite criptocócica · Na via intravenosa equivale a anfotericina B no tratamento da candidemia em paciente de UTI com contagem de leucócitos normais · É o agente mais empregado no tratamento das candidíases mucocitanea · A atividade contra fungos dimorifocs esta limitada a doença por coccidioides (meningite), na qual altas doses com frequencia extinguem a necessidade da anfotericina B intratecal · O fluconazol não demonstra atividades contra Aspergilus ou outros fungos flamentosos · O uso profilático do fluconazol reduz a doença fúngica nos receptores de transplante de medula óssea e nos paciente com aids, mas o aparecimento de fungos resistentes ao fármacos aumentou as preocupações sobre sua indicação TERBINAFINA · É uma alilamina sintética · Oral, na dose de 250mg/dia · Usada no tratamento da dermatofitose (onicomicose) · É um medicamento queratofilico e funigicida · Interfere na biossíntese do esgosterol em lugar de interagir com o sistema P450, a terbifina inibe a enzima fúngica esqualeno epoxidase. Isso leva ao acúmulo do esterol esqualeno, o qual é toxico ao organismo · Um comprimido administrado por dia durante 12 semanas antige uma taxa de cura de até 90% da onicomicose e é mais efetivo do que a griseofulvina ou itraconazol · Os efeitos colaterais são raros desconforto gastrointestinal e cefaleia · A terbinafina não parece afetar o sistema P450 e não demonstrou interações medicamentosas ate o momento TERAPIA ANTIFUNGICA TOPICA Nistatina · É um macrolideo polenico · É toxica para administração parenteral, por isso usada somente para fins tópicos · Uso em cremes, pomadas, supositórios etc. pele e mucosas · Não é absorvidas em um grau significativo a partir da pele, das mucosas ou trato gastrointestinal · Exibe pouca toxicidade, embora o uso oral com frequência seja limitado pelo sabor desagradável · É ativa contra a maior parte de organismos do tipo Candida e bastante utilizada com vistas a supressão das infecções locais · Indicado a monilíase orofaríngea, candidíase vaginal e infecções intrertriginosas por Candida. Azóis tópicos · Exemplos são clotrimazol e miconazol · Ambos tem venda livre e com frequência são usados para tratamento da candidíase vulvovaginal · As pastilhas de clotrimazol oral estão disponíveis para tratamento da monilase oral e constituem uma alternativa palatável a nistatina · Em forma de creme, ambos os agentes são uteis para as infecções dermatofiticas, inclusive tinha do corpo, pé e crural · A absorção é desprezível, e os efeitos colaterais, raros · A forma tópica e o xampu de cetoconazol são uteis no tratamento da dermatite seborreica e da pitriase versicolor Alilaminas tópicas · A terbinafina e a naftifina são as alilaminas disponíveis como cremes tópicos · Ambas são efetivas no tratamento da tinha do corpo e crural
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