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Tay Sachs

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DOENÇA DE TAY-SACHS
FERREIRA, Adailton da Silva [footnoteRef:1]; [1: Discentes do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão.
] 
SANTANA, Beatriz dos Santos Barros *;
SILVA, Gabriel Sales da *;
ARAUJO, Luzia Fernanda Gomes de *;
CAMPOS, Yorlanni Paula Souza *.
RESUMO
OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo apresentar o que é a doença de Tay Sachs, como age no organismo; compreender e analisar o grau de conhecimento da população e dos profissionais de saúde em relação à doença de Tay Sachs. JUSTIFICATIVA: Devido a doença de Tay-Sachs (DTS) ser uma doença rara, neurodegenerativa, de herança autossômica recessiva, não possuir cura e pouco ser conhecida, este presente trabalho visa conhecer e apresentar a doença para a população em geral e também aos profissionais de saúde que não tem conhecimento sobre a mesma. METODOLOGIA: A metodologia utilizada foi de cunho bibliográfico fundamentada em artigos científicos já publicados sobre o tema em questão. Além disso, foi feita uma pesquisa de campo quantitativa com aplicação de questionário para população em geral e profissionais de saúde. 
Palavras-chave: Tay Sachs; Judeus; Gene HEXA.
ABSTRACT
OBJECTIVE: This study aims to present what Tay Sachs disease is, how it acts in the body; understand and analyze the degree of knowledge of the population and health professionals regarding Tay Sachs disease. BACKGROUND: Because Tay-Sachs disease (DTS) is a rare, neurodegenerative, autosomal recessive disease, has no cure and is poorly known, this study aims to know and present the disease for the general population as well as professionals health care that is not aware of it. METHODOLOGY: The methodology used was based on bibliographical data based on scientific articles already published on the subject in question. In addition, a quantitative field survey was carried out with questionnaire application for general population and health professionals.
Keywords: Tay Sachs; Jews; Gene HEXA.
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Oliveira e Ramos a doença de Tay-Sachs é uma doença genética autossômica recessiva que resulta da mutação no gene HEXA levando a um defeito da subunidade alfa da hexosaminidase A, gerando o acumulo do GM2 nos neurônios e resultando em uma meganeurite e neurodegeneração. (OLIVEIRA; RAMOS, 2015).
Na sua variante mais comum (Tay-Sachs infantil), provoca uma deterioração progressiva das células nervosas e de habilidades físicas e mentais, a qual começa nos primeiros meses de vida e geralmente resulta em morte em torno dos cinco anos de idade (ABC.MED.BR, 2016).
Tay-Sachs é caracterizada por lesões no sistema nervoso central devido ao acúmulo de GM2 trihexosilceramida em neurocitos (Nakata-Onishi M,2000) ,causando uma desordem do metabolismo esfingolipítico causada por deficiência da enzima β-hexosaminidase A (RUCKER,2004).
As lesões histológicas características do sistema nervoso nessa doença são corpos membranosos citoplasmáticos com inclusões em camadas. Em crianças afetadas por essa doença, acima dos 18 meses, o peso do cérebro pode ser de 20 a 50% maior do que o normal, devido à presença dessas inclusões no citoplasma de neurônios (KOLODNY, 1979).
Na maioria dos casos não há associação com pré-maturidade e a gravidez é normal. A criança apresenta um desenvolvimento normal nos primeiros meses. Freqüentemente, os primeiros sinais observados são a falta de tônus muscular, apatia, deficiência auditiva e visual, acompanhada de nistagmo. No primeiro ano de vida, a criança pode ser atraída pela luz e mover os olhos, seguindo objetos. Posteriormente, advêm uma cegueira total (SLOME, 1933; MANGE; MANGE, 1989).
Em contraste com crianças normais, não há interesse no ambiente circundante, nem nos brinquedos. O paciente torna-se incapaz de manter a cabeça firme e de sentar e não aprende a falar. O estado mórbido progride até a perda total de movimentação. Na fase terminal a criança não se alimenta sem a ajuda de tubos, as convulsões, os problemas bronquiais e a pneumonia são típicos, assim como uma resposta de sobressalto a estímulos auditivos agudos (GRAVEL et al., 1995).
É importante que testes genéticos sejam realizados para a detecção da mutação, principalmente em grupos com maior incidência (como os judeus). Em caso comprovado da mutação, faz-se necessário um acompanhamento genético (SANTOS, 2015).
De acordo com os autores acima a doença de tay- Sachs é uma genética rara incomum que podem trazer vários defeitos e um dos primeiros sinais é a coloração do olho que pode se apresentar com um tom vermelho. A doença de Tay- Sachs é classificada como uma das anomalias genética mais graves atualmente. 
2 HISTÓRICO DA DOENÇA DE TAY-SACHS NA POPULAÇÃO JUDAICA
Em 1881 Warren Tay, oftalmologista britânico, foi o primeiro a perceber as características clínicas da “amaurose infantil idiopática” ao observar pontos vermelho-cereja na retina de uma criança de um ano de idade com retardo físico e mental. Bernard Sachs, neurologista americano, em 1896, estabeleceu o termo a maurose familiar idiopática, após notar uma distensão citoplasmática neuronal, e reconheceu sua prevalência em Judeus (ROZENBERG, 2000).
No início da segunda diáspora os judeus que constituíram as comunidades europeias, e que ficaram conhecidas como Ashknazim tiveram um comportamento característico de um povo “isolado”. Devido a esse isolamento, os casamentos eram realizados entre parentes próximos. Esse tipo de casamento fez com que determinados genes causadores de doenças se tornassem prevalentes nessas populações fechadas e a probabilidade de doenças recessivas graves fosse maior do que em outros grupos populacionais.
A incidência da DTS é de aproximadamente 1 em 3600 judeus Ashkenazi nascidos nos EUA, nesta a taxa de portadores para a DTS é de aproximadamente 1 em 30.
A DTS tem sido observada em crianças de todas as etnias, raças e grupos religiosos. Certas populações que são geneticamente isoladas, como por exemplo, franco-canadenses do leste do Vale do Rio São Lourenço. Cajuns a Lousiana e os Amish da Pensilvânia têm sido descritos como portadores de mutações no gene HEXA, com frequências comparáveis ou mesmo maiores do que aquelas observadas nos judeus Ashkenazi.
A população de judeus brasileiros é estimada em 90 mil indivíduos, atualmente não há programas de triagem para a DTS nesta população. Um estudo realizado no instituto de biociências da universidade de São Paulo concluiu que a frequência de portadores dessa doença no Brasil é similar a dos outros países onde o programa de triagem para detecção de portadores tem obtido significativo decréscimo na incidência da doença. 
2.2 Aspectos Bioquímicos 
A doença de Tay-Sachs é uma Gangliosidose GM2 causada por uma deficiência de hexosaminidase A, devido a mutações na subunidade a desta enzima. Há um grupo de doenças chamados de gangliosidose GM2 em que há uma acumulação do chamado ganglíosidio GM2 que não é metabolizado corretamente devido a uma deficiência na atividade destas hexosaminidases. Tay-Sachs é uma doença que afeta principalmente ao nível do lisossoma.
O lisossoma é uma organela celular que contem geralmente enzimas capazes de quebrar moléculas grandes como os gangliosídios. Os gangliosídios são essenciais para a mielinização, a integridade dos axônios neuronais e para transmissão dos impulsos nervosos. Existem diferentes gangliosidios, entre eles GM1, GM2 e GM3, que se diferenciam pela sua composição em açucares. A sua degradação requer enzimas diferentes, cuja atividade incorreta provoca acumulação de compostos parcialmente degradados que se acumulam no sistema nervoso, causando a Gangliosídose. O gangliosidio GM2 necessita da enzima hexosaminidase A e uma proteína ativadora para ser degradada. As mutações que afetam o gene HEXA, alteram a subunidade a e, portanto, a atividade da hexosaminidase A, causando a DTS.
Em uma deficiência herdada de uma enzima funcional, o catabolismo de seu substrato permanece incompleto, levando ao acúmulo de metabólitos insolúveis, parcialmente degradados, dentro do lisossomo.Abarrotadas de macromoléculas incompletamente digeridas, estas organelas tornam-se grandes e suficientemente numerosas para interferir no funcionamento normal das células, originando os chamados distúrbios do armazenamento lisossômico.
2.3 Genética Molecular
O gene HEXA, identificado no cromossomo 15q23-q244, é o responsável pela codificação da subunidade α da enzima Hex A. É formado por, aproximadamente, 26Kb6-35Kb3 e composto por 14 éxons e 13 íntrons. Sua região promotora é rica em guanina e citosina e contém possíveis “TATA” e “CAAT Box”. O gene HEXA é transcrito em dois RNAm ambos os quais codificam o mesmo prepro-α-polipeptídeo. Vários alelos foram identificados nos lócus da subunidade α, cada um associado a um grau variável de deficiência enzimática e, portanto, com manifestações clínicas diversas.
Como a sequência primária de aminoácidos das cadeias α e β foram determinadas, tornou-se óbvio, mesmo para uma pequena quantidade de sequências estabelecidas, que elas compartilham de um grande grau de estruturas primárias homólogas. A comparação das sequências aproximadamente completas revelou um total de 57% de homologia.
Da mesma forma, as estruturas dos genes HEXA (que codifica a subunidade α) e HEXB (que codifica a subunidade β) demonstraram um impressionante grau de homologia entre os números e a localização das junções éxon-íntron. Apesar do fato dos genes localizarem-se em diferentes cromossomos, sugere-se que os genes HEXA e HEXB são provenientes de um ancestral comum. 
3 DIAGNÓSTICO
O primeiro DPN da DTS foi realizado por amniocentese e exame da atividade da Hex A numa mulher que já havia tido uma criança afetada por essa doença. Os exames indicaram que o feto era afetado e a gravidez foi interrompida. O diagnóstico foi confirmado por biópsia de material do aborto, onde se encontrou acúmulo maciço do gangliosídeo GM2 incluído///// nos corpos citoplasmáticos característicos.
“O diagnóstico pré-natal da DTS é limitado aos pais nos quais uma criança afetada por essa doença tenha sido diagnosticada. Num estudo de 88 famílias nas quais a doença ocorreu, 82% dos casos eram no primeiro filho. O primeiro filho afetado só pode ser detectado no exame pré-natal caso seus pais tenham sido identificados como heterozigotos antes de se reproduzirem. Para detectar no pré-natal todos os casos da DTS (e não apenas os de irmãos mais novos de afetados), será necessária triagem populacional maciça para identificação de heterozigotos, possível agora pela automação do teste de hexosaminidase A”.
O diagnóstico de defeitos na subunidade α causados por mutações no gene HEXA requer a demonstração específica da deficiência de atividade da enzima Hex A na presença de uma atividade normal ou mesmo elevada da Hex B. Isso pode ser realizado através da separação das enzimas Hex A e Hex B pelo uso de substratos artificiais cromogênicos ou flurogênicos que são hidrolizados por ambas as enzimas. Alternativamente, pode-se utilizar um substrato especificamente hidrolizado pela Hex A. Essas enzimas são usualmente separadas por cromatografia ou por eletroforese. Enquanto a eletroforese permite somente um ensaio qualitativo, as outras técnicas permitem uma determinação quantitativa de cada enzima.
O diagnóstico molecular da deficiência da Hex A é baseado na análise de DNA para identificar mutações específicas no gene HEXA causadoras da DTS. Essa abordagem diagnóstica é proposta especialmente no aconselhamento genético, a fim de distinguir alelos causadores da pseudodeficiência de alelos causadores da doença em si, e especificar quais são os alelos causadores da doença em indivíduos afetados6. Embora mais de 90 mutações tenham sido identificadas no gene HEXA, somente as seis mais frequentes são utilizadas como parâmetro para as análises do DNA.
A quantificação das enzimas Hex A e Hex B pode ser feita através dos tecidos fetais na primeira metade da gestação. O material pode ser obtido através do líquido amniótico, cultura de células desse líquido, e das vilosidades coriônicas ou de derivados da cultura desse material.
 As técnicas diagnósticas baseadas na análise molecular do DNA apresentam maior especificidade na detecção pré-natal da D TS. Quando uma mutação específica é detectada em cada progenitor, a identificação de homozigose ou heterozigose composta é feita sem dificuldades no feto; quando as mutações não são conhecidas ou não foram identificadas deve-se fazer testes enzimáticos combinados com análises de mutações específicas para excluir alelos para a pseudodeficiência em heterozigotos compostos.
O aconselhamento genético é uma alternativa que proporciona à população informações sobre a natureza, hereditariedade e implicações da doença. Uma vez identificados, os casais de risco podem recorrer ao aconselhamento genético, que inclui a opção do monitoramento pré-natal. Assim, esses casais têm maiores condições de escolher entre levar a gestação a termo ou interrompê-la – quando legalmente permitido- e até mesmo, optar pelo conhecimento ou não da doença em sua prole.
4 TRATAMENTO
O tratamento para a DTS é inespecífico, restringindo-se ao tratamento suporte das manifestações clínicas e manejo adequado das intercorrências, como por exemplo, a manutenção adequada da nutrição e da hidratação, manejo das doenças infecciosas e controle das convulsões quando e se elas ocorrerem. No entanto, diversas técnicas têm sido desenvolvidas no intuito de encontrar alguma terapia viável e realmente efetiva, assim como: a reposição enzimática, a privação do substrato, o transplante de medula óssea, a terapia gênica mediada por vetor retroviral e a liberação de genes direta mente no sistema nervoso central.
4.1 Reposição Enzimática
Essa terapia parece ser uma abordagem lógica no tratamento da DTS. Requer que uma quantidade significativa da Hex A alcance o sistema nervoso central (SNC) na forma catalítica ativa e que as células defeituosas possam liberar o material de armazenamento em excesso.
4.2 Transplante de medula óssea
Essa abordagem é baseada na transferência de células hematopoiéticas normais doadoras para células hospedeiras defeituosas, após o transplante. Há evidências consideráveis de que o transplante em pacientes com doenças do armazenamento lipídico corrija o defeito enzimático no fígado e outros tecidos afetados. Todavia, nas doenças que afetam o SNC, como a DTS, questiona-se o uso dessa terapia pelo fato de a barreira hematoencefálica excluir a enzima circulante.
4.3 Terapia gênica mediada por vetor retroviral
Os sistemas de liberação de genes para células proliferativas são baseados nos vetores retrovirais recombinantes; os quais permitem uma integração estável dos genes terapêuticos com o DNA das células hospedeiras e, à longo prazo, a expressão do gene transferido, sem gerar uma resposta imune contra os agentes virais. Devido ao fato desses vetores não infectarem células estáveis, como o neurônio, essa técnica não apresenta validade terapêutica na DTS, embora seja empregada em outras gangliosidoses GM2.
5 MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia utilizada nesse trabalho deu-se através de pesquisas bibliográficas em trabalhos publicados recentemente sobre o tema em questão, também através de uma pesquisa quantitativa, na qual foram aplicados questionários a respeito da Doença de Tay-Sachs, buscando inteirar-se do conhecimento tanto da população leiga quanto dos profissionais de saúde acerca do assunto. 
Logo após o questionário estar pronto, foi realizada a entrevista com dez profissionais da saúde no Hospital Geral de Grajaú (HGG), sendo cinco Enfermeiros e cinco Técnicos de Enfermagem. Também foram entrevistadas 40 pessoas da população em geral, sendo elas moradoras de diversos bairros da cidade de Grajaú e de diversas idades ente 18 e 65 anos.
6. RESULTADOS
Questionário aos profissionais de saúde
Dos dez profissionais que responderam ao questionário, 90% afirmaram entender do que se trata a DTS, 60% sabem quais sinais e sintomas a doença pode apresentar, 70% souberam como a doença de Tay-Sachs é diagnosticada,apenas 30% sabem qual o tratamento indicado para o paciente que apresenta a DTS, 60% tem conhecimento de que não há prevenção para a doença, 70% compreendem como é detectada a DTS e 30% entendem o que é medido em um ensaio enzimático, diante da primeira suspeita da doença.
Dos entrevistados, sete foram do sexo feminino, sendo uma com idade entre 18 e 25, três com idade entre 26 e 35, duas com idade entre 36 e 57 e uma com idade entre 58 e 65. Portanto, foram entrevistados três do sexo masculino, todos com idades entre 26 e 35.
A maioria dos profissionais entrevistados, tinham ensino médio (quatro) ou ensino superior (seis).
Os profissionais recebem, na sua maioria, de quatro a cinco salários mínimos (seis) ou até salário mínimo (quatro). 
Questionário à população em geral
 
Das 40 pessoas leigas entrevistadas, 87,5% afirma nunca ter ouvido falar Doença de Tay Sachs, 95% dizem não ter participado/presenciado uma palestra sobre a DTS, 77,5% acham que essa doença é grave, 65% consideram que a doença não tem cura, 100% afirma não saber qual o tratamento indicado, 95% não sabem dizer quais os sinais e sintomas em um paciente com a DTS, 90% afirmam não saber como a criança adquire a doença.
Dos entrevistados, 20 foram do sexo feminino, sendo seis com idade entre 18 e 25, cinco com idade entre 26 e 35, seis com idade entre 36 e 57 e três com idade entre 58 e 65 Também foram entrevistados, 20 pessoas do sexo masculino, sendo oito com idade entre 18 e 25, três com idade entre 26 e 35, sete com idade entre 36 e 57 e dois com idade entre 58 e 65.
Das 40 pessoas entrevistadas, duas são analfabetas, nove possuem o ensino fundamental, 16 o ensino médio e 13 possuem ou estão concluindo o ensino superior.
Dentre as 40 pessoas entrevistadas, 27 recebem até um salário mínimo, 11 recebem de um a três salários mínimos, dois recebem de quatro a cinco salários mínimos e nenhum recebe acima de cinco salário. 
7 CONCLUSÃO
Foi possível concluir que a Tay Sachs é uma doença genética autossômica recessiva que resulta da mutação no gene Hexa, não possui cura mais pode ser tratada para que amenize seus sintomas. Afetam crianças, que herdam os genes recessivos de seus pais que causam cegueira, surdez e paralisia, restando o período de 5 anos de vida e consequentemente a morte.
A doença é predominante em judeus Ashkenazi por causa de seus antepassados que se isolaram de outros grupos judaicos, que com consequência se relacionavam entre seus familiares, causando mutações nos genes, ressaltando a recessividade do gene Hexa, dando então origem a DTS.
Em pesquisa por questionários os resultados que foram obtidos mostraram pouco conhecimentos da população a respeito da doença, e já nas pesquisas por profissionais da saúde foi obtido aos resultados com maiores conhecimentos sobre a DTS.
REFERÊNCIAS
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Doença de Tay-Sachs" Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/doenca-tay-sachs.htm>. Acesso em 04 de dezembro de 2017.
MOLINARI CG, CARRION MJM, STEIGLEDER MF. Doença de Tay-Sachs. Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, 2001.
CARDOSO ML. Doença de Tay-Sachs. Disponível em: <http://www.infoescola./tay-sachs/>. Acesso em: 03 dez. 2017.
ROZENBERG, Roberto. Analise da incidência de mutações no gene HEXA na população judaica brasileira – avaliação da importância de um programa preventivo da doença de Tay-Sachs. São Paulo, 2000.
MAGALHÃES, Jorge. Um alerta para doenças genéticas mais comuns em judeus ashkenazim. 2013.
VIDEIRA, Paula; SEVERINO, Paulo. Doença de Tay Sachs. Faculdade de Ciências Medicas, Universidade Nova Lisboa. Portugal, 2015.

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