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1 O caso da Empresa Pactual

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Natal 
2019 
 
 
 
 
ANHANGUERA EDUCACIONAL PARTICIPAÇÕES S/A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATHEUS DOMINGOS REBOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CASO DA EMPRESA PACTUAL: 
Diretrizes para um novo rumo. 
 
Natal 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CASO DA EMPRESA PACTUAL: 
Diretrizes para um novo rumo. 
 
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual 
apresentado no curso de Administração, da Anhanguera 
– Pólo Natal, como requisito parcial para a obtenção de 
média semestral na disciplina de Atividades 
Interdisciplinares. 
 
Orientador: Prof. Mariany Layne de Souza; 
 Prof. André Juliano Machado; 
 Prof. Marcelo Silva de Jesus; 
 Prof. Regina Celia Adamuz; 
 Prof. Alessandra Petrechi de Oliveira; 
 Prof. Eric Ferreira dos Santos. 
 
MATHEUS DOMINGOS REBOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................4 
2 ANÁLISE CONTÁBIL E FINANCEIRA DA PACTUAL..........................................5 
 2.1 AQUISIÇÃO DE CAPITAL MEDIANTE EMPRÉSTIMO.............5 
 2.1.1 Proposta Banco Bom Negócio..........................................5 
 2.1.2 Proposta Banco CredFácil................................................6 
 2.1.3 Proposta Sugerida para Adesão.......................................6 
 2.2 ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL...................................7 
 2.3 ANÁLISES VERTICAL E HORIZONTAL DAS 
DEMONSTRAÇÕES..................................................................................................8 
 2.3.1 Análise Vertical.................................................................8 
 2.3.2 ANÁLISE Horizontal.........................................................9 
2.4 INDICADORES PARA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES...9 
2.4.1 Índice de Liquidez Geral...................................................10 
2.4.2 Índice de Liquidez Corrente..............................................11 
2.4.3 Índice de Liquidez Seca....................................................12 
 2.5 ANÁLISE DE HIPÓTESES.........................................................12 
3 RESULTADOS........................................................................................................13 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................14 
ANEXOS....................................................................................................................15 
ANEXO A – Análise Vertical.......................................................................................15 
ANEXO B – Análise Horizontal...................................................................................17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho retrata o caso da Empresa Pactual, que é uma 
rede de lojas de varejo, cujo proprietário é o Sr. Teobaldo Balastrão. A rede varejista 
possui 24 lojas no interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Contudo, o 
proprietário busca expansão dos seus negócios para a região nordeste, visando 
assim inaugurar mais quatro lojas, sendo elas nas seguintes cidades: Vitória da 
Conquista/BA, Juazeiro do Norte/CE, Crato/CE e Olinda/PE. 
Diante do exposto, ao longo deste trabalho serão apresentadas 
análises sobre a viabilidade de ampliação e tratar questões de caráter econômicas, 
financeiras e contábeis da empresa. Para atender aos propósitos ensejados, serão 
apresentadas: linhas de financiamentos disponíveis para adesão de capital, análises 
dos lançamentos contábeis realizados referentes ao financiamento aderido, análise 
do balanço patrimonial da empresa, e reflexos e impactos ocasionados nos 
indicadores financeiros após a realização do empréstimo e as novas aquisições. 
 
 5 
2 ANÁLISE CONTÁBIL E FINANCEIRA DA PACTUAL 
A Empresa Pactual na busca da realização do sonho de seu 
proprietário terá que realizar um empréstimo junto a uma instituição financeira no 
valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Com isso, serão apresentadas 
duas linhas de financiamento disponíveis, as quais irão nortear praticamente toda a 
evolução das análises contábeis e financeiras da referida empresa. 
2.1 AQUISIÇÃO DE CAPITAL MEDIANTE EMPRÉSTIMO 
A Empresa Pactual possui credibilidade e confiança para adquirir 
empréstimos com: o Banco Bom Negócio e o Banco CredFácil. Entretanto, essas 
duas instituições apresentaram propostas diferentes, que foram analisadas e 
constatadas diferenças significativas sobre qual empréstimo ser adquirido. De 
acordo com Santos (2016, p. 32), “o regime de juros compostos é o mais comum no 
sistema financeiro e o mais útil para cálculos de problemas do dia a dia. Aplicamos 
seu conceito e cálculos em financiamentos, investimentos, compras parceladas a 
longo prazo, entre outros”. 
2.1.1 Proposta Banco Bom Negócio 
Segue abaixo quadro com dados referente ao empréstimo, caso 
adquirido com o Banco Bom Negócio: 
Valor do Empréstimo R$ 2.000.000,00 
Taxa de Juros Compostos 1,5% ao ano 
Período 12 anos 
Considerações Sem entrada 
Fonte: Banco Bom Negócio 
 
Mediante os dados fornecidos pelo Banco Bom Negócio, e 
baseando-se na Equação dos Montantes com Juros Compostos aplicada no livro 
Matemática Financeira, de João Carlos dos Santos em 2016, teremos o seguinte 
valor futuro para as condições de empréstimo propostas acima: 
 
 
 6 
VF = 2.391.236,34 
 
Com isso, podemos concluir que o valor futuro, pago pela Empresa 
Pactual, referente a um empréstimo de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) com 
o Banco Bom Negócio será de R$ 2.391.236,24 (dois milhões, trezentos e noventa e 
um mil, duzentos e trinta e seis reias, e vinte e quatro centavos) 
2.1.2 Proposta Banco CredFácil 
Valor do Empréstimo R$ 2.000.000,00 
Taxa de Juros Compostos 2,0% ao ano 
Período 10 anos 
Considerações Sem entrada 
Fonte: Banco CredFácil 
Condicionando os dados propostos pelo Banco CredFácil a Equação 
dos Montantes com Juros Compostos de Santos (2016, p. 34), obteremos a seguinte 
resolução: 
 
 
VF = 2.437.988,84 
 
Com isso, podemos concluir que o valor futuro, pago pela Empresa 
Pactual, referente a um empréstimo de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) com 
o Banco CredFácil será de R$ 2.437.988,84 (dois milhões, quatrocentos e trinta e 
sete mil, novecentos e oitenta e oito reais, e oitenta e quatro centavos). 
 
2.1.3 Proposta Sugerida para Adesão 
 Verificando os resultados dos valores futuros de cada proposta, 
podemos afirmar que o Banco Bom Negócio apresenta as melhores condições de 
empréstimo, visto que o valor de juros a ser pago com esse Banco é de R$ 
391.236,24 (trezentos e noventa e um mil, duzentos e trinta e seis reais, e vinte e 
quatro centavos), enquanto que no Banco CredFácil o valor de juros seria de R$ 
 7 
437.988,84 (quatrocentos e trinta e sete mil, novecentos e oitenta e oito reais, e 
oitenta e quatro centavos). 
 
2.2 ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL 
 Analisando o lançamento contábil pela aquisição de novas 
mercadorias para o estoque das novas unidades, temos o seguinte quadro: 
 
D Estoques de Mercadorias (AC) R$ 500.000,00 
D Móveis e Utensílios (ANC – Imobilizado) R$ 1.500.000,00 
C Financiamentos a pagar Banco Bom Negócio (PC) R$ 166.666,67 
C Financiamentos a pagar Banco Bom Negócio (PNC) R$ 1.833.333,33 
Fonte: Empresa Pactual 
Com base nesse quadro podemos concluir que os estoques e os 
bens imobiliários (capital próprio) da empresa somam um valor positivo de R$ 
2.000.000,00 (dois milhões de reais). Entretanto, os financiamentos a pagar ao 
Banco Bom Negócio (capital oriundo de terceiros) também somam R$ 2.000.000,00 
(dois milhões de reais), neste caso negativo. 
 
 
 Fonte: Empresa Pactual 
 8 
 
 Verificando o Balanço Patrimonial da Pactual,temos que o total do ativo desta 
empresa, após os lançamentos contábeis, é de R$ 9.397.499,00 (nove milhões, 
trezentos e noventa e sete mil, quatrocentos e noventa e nove reais), e o total do 
passivo é também de R$ 9.397.499,00 (nove milhões, trezentos e noventa e sete 
mil, quatrocentos e noventa e nove reais), uma vez que o patrimônio líquido se 
encontra inserido no passivo. Desta forma, podemos afirmar neste caso que: ativo = 
passivo + patrimônio líquido, e quando temos essa configuração do Balanço 
Patrimonial, podemos concluir que estamos diante de uma situação de normalidade 
da empresa, uma vez que o conjunto de bens e direitos supera o de obrigações. A 
situação encontrada pela organização no período analisado pode ser tida como 
favorável, positiva ou ainda superavitária. 
Sabendo-se que o Capital Próprio está diretamente relacionado ao Patrimônio 
Líquido, deduzimos que o valor deste Capital é de R$ 2.101.867,00 (dois milhões, 
cento e um mil, oitocentos e sessenta e sete reais). Já o Capital de Terceiros no final 
de janeiro de 2019, considerando que este Capital envolve recursos externos e 
dívidas a serem pagas, ou seja, capital financiado por terceiros, temos um valor de 
R$ 7.295.632 
2.3 ANÁLISES VERTICAL E HORIZONTAL DAS DEMONSTRAÇÕES 
Dentre as diversas técnicas de análise das demonstrações 
contábeis, segundo Matarazzo (2010), as mais difundidas e utilizadas são a análise 
horizontal e vertical e a análise através de índices que tem seu potencial maximizado 
se suas informações forem interligadas. 
 
 
2.3.1 ANÁLISE VERTICAL 
A análise vertical é um processo comparativo, cujo estudo permite 
conhecer a estrutura financeira e econômica da empresa, ou seja, a participação 
relativa de cada elemento patrimonial e de resultado (ASSAF NETO, 1998; p.54). 
 9 
Sendo assim, diferentemente da análise horizontal, esta não utiliza um critério 
temporal para sua execução, e sim a influência de cada grupo de contas 
(patrimoniais e de resultado) para o desempenho da entidade em determinado 
exercício. A fórmula utilizada para calcular os valores da análise vertical foi a 
seguinte: AV (%) = ativo circulante / total dos ativos x 100, conforme observamos no 
ANEXO A. 
Na análise vertical percebe-se que a maior variação percentual 
ocorre na conta contábil dos empréstimos e financiamentos (passivo não circulante) 
tendo um aumento de 22%. Podemos concluir também que este aumento é 
referente ao empréstimo realizado com o Banco Bom Negócio. 
 
2.3.2 ANÁLISE HORIZONTAL 
De acordo com Assaf Neto (1998, p.102), a análise horizontal pode 
ser definida como a “comparação que se faz entre os valores de uma mesma conta 
ou grupo de contas em diferentes exercícios sociais”, ou seja, a análise horizontal 
tem como sua principal característica a análise dos dados através do tempo, sendo 
de grande importância para um acompanhamento adequado da evolução da 
empresa. 
O cálculo da análise horizontal pode ser obtido através de números-
índices, que relaciona o valor de uma conta em determinada data (Vd) e seu valor 
obtido na data base (Vb), podendo ser visualizado da seguinte forma (ASSAF NETO, 
1998; p.103): Número-índice = (Vd/Vb) x 100. Podendo também ser expressa da 
seguinte forma: AV (%) = ativo circulante / total dos ativos x 100. Com isso, podemos 
verificar os resultados no ANEXO B. 
 Assim como na análise vertical, possuímos na análise horizontal a 
maior variação percentual na conta contábil dos empréstimos e financiamentos, 
constituindo o passivo não circulante, com um aumento significativo de 401%. 
 
2.4 INDICADORES PARA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES 
Os Índices de Liquidez evidenciam a capacidade financeira da empresa em relação 
aos compromissos assumidos com terceiros, comparando os ativos e passivos, 
 10 
evidenciando os valores circulantes e não-circulantes. São índices que “procuram 
medir quão solida é a base financeira da empresa”. (MATARAZZO, 2010; p. 99) 
 
2.4.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL 
De acordo com Araújo (2013, p. 376), “este índice indica a situação 
da empresa no longo prazo. Confronta o total do ativo com o total do capital de 
terceiros, indicando quanto a empresa possui de investimentos de curto e longo 
prazo comprometidos com suas obrigações totais”. A fórmula utilizada para calcular 
a liquidez geral é a seguinte: 
 
Portanto, podemos relacionar os seguintes dados até o período de 
31 de dezembro de 2018: 
a) Ativo Circulante: R$ 5.202.058,00 
b) Realizável a Longo Prazo: se enquadram nessa situação as 
contas contábeis referentes a contas a receber (R$ 4.741,00), tributos a recuperar 
(R$ 166.033,00), impostos diferidos (R$ 219.321,00), depósitos judiciais (R$ 
310.899,00) e outros ativos (R$ 42.464,00). Totalizando assim um valor de R$ 
743.458,00. 
c) Passivo Circulante: R$ 4.269.099,67 
d) Exigível a Longo Prazo: consideramos sendo este o passivo não 
circulante, cujo valor é R$3.026.512,33. 
e) Com isso, temos o seguinte cálculo: 
R$ 5.202.058,00 + R$ 743.458,00 x 100 
R$ 4.269.099,67 + R$3.026.512,33 
f) Obtemos como Índice de Liquidez Geral para o período de 31 de 
dezembro de 2018: 1,7008%. 
Para o período até 31 de janeiro de 2019 podemos relacionar os 
seguintes dados: 
b) Ativo Circulante: R$ 5.702.058,00 
b) Realizável a Longo Prazo: contas a receber (R$ 4.741,00), 
tributos a recuperar (R$ 166.033,00), impostos diferidos (R$ 219.321,00), depósitos 
 11 
judiciais (R$ 310.899,00) e outros ativos (R$ 42.464,00). Totalizando assim um valor 
de R$ 743.458,00. 
c) Passivo Circulante: R$ 4.269.099,67 
d) Exigível a Longo Prazo: consideramos sendo este o passivo não 
circulante, cujo valor é R$3.026.512,33. 
e) Com isso, temos o seguinte cálculo: 
R$ 5.702.058,00 + R$ 743.458,00 x 100 
R$ 4.269.099,67 + R$3.026.512,33 
f) Obtemos como Índice de Liquidez Geral para o período de 31 de 
janeiro de 2019: 0,8834%. 
Concluímos o Índice de Líquidez Geral obtendo um valor abaixo de 
1% até o período de 31 de janeiro de 2019, significando assim que a empresa não 
possui, nesse período, capital suficiente para arcar com todas as suas obrigações. 
2.4.2 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE 
Conforme Araújo (2013, p. 376), “é o índice que indica as 
disponibilidades da empresa em relação as suas dívidas de curto prazo, 
evidenciando sua capacidade de pagamento no período de um ano”. Temos a 
seguinte fórmula para o cálculo do Índice de Liquidez Corrente: 
 
 Para o período de 31 de dezembro de 2018, temos os seguintes 
dados: 
 R$ 5.202.058,00 X 100, resultando em: 1,268%. 
 R$ 4.102.433,00 
 
 Para o período de 31 de janeiro de 2019, temos os seguintes 
dados: 
 R$ 5.702.058,00 X 100, resultando em: 1,3356%. 
 R$ 4.269.099,67 
 Concluímos o Índice de Liquidez Corrente com um valor percentual 
maior do que 1%, resultado este que demonstra folga no disponível para uma 
possível liquidação das obrigações a curto prazo. 
 12 
´2.4.3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA 
 Segundo Araújo (2013, p. 376), “por meio deste índice obtêm-se a 
capacidade líquida de pagamento da empresa no curto prazo. Com a subtração dos 
estoques procura-se eliminar riscos de realização desse ativo, já que o mesmo ainda 
não representa disponibilidade para a empresa”. Para calcularmos esse índice 
seguimos a seguinte fórmula: 
 
 Desta forma, para o período até 31 de dezembro de 2018 temos: 
 R$ 5.202.058,00 - R$ 1.953.963,00 X 100, obtendo: 0,7917%. 
 R$ 4.102.433,00 
 E para o período de até 31 de janeiro de 2019 teremos o seguinte: 
 R$ 5.702.058,00 - R$ 2.453.963,00 X 100, obtendo: 0,7608%. 
 R$ 4.269.099,67 
 
2.5 ANÁLISE DE HIPÓTESES 
 "Se na análise horizontal do balanço da Pactual houve um 
crescimento com os gastos com os fornecedores, então nos próximos anos haverá 
um crescimento continuo com esses gastos". 
 Analisando a afirmação feita por um dos membros da equipe, 
podemos resultar em algumas suposições, como por exemplo:: um aumento nogasto com fornecedores não necessariamente aumentará esses gastos para os 
próximos anos, pois a empresa pode em um exercício social apresentar: baixa 
liquidez, baixo retorno das vendas e assim ter que comprar de seus fornecedores 
para pagar posteriormente. Porém, em um próximo exercício financeiro a empresa 
pode: apresentar melhor giro do ativo, aumentar sua rentabilidade e suas receitas 
com vendas. Podendo desta forma adotar uma política de compras a vista de seus 
fornecedores. 
 13 
3 RESULTADOS 
Analisando os Índices de Liquidez Geral, observamos que a 
empresa Pactual não irá dispor de capital suficiente para cumprir com suas 
obrigações. Apesar de inicialmente as análises contábeis e avaliações financeiras 
demonstrassem uma situação de normalidade nas contas da empresa, projeções 
futuras já demonstram uma queda nos rendimentos, influenciada também pela crise 
econômica existente no mercado atual. A solução nesse caso seria a paralisação de 
investimentos na criação das quatro novas empresas e um planejamento de médio a 
longo prazo visando a retomada do sonho do Sr. Teobaldo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque 
econômico-financeiro. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem 
gerencial. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
ARAÚJO, João Gabriel N.. Análise vertical, horizontal e através de índices e 
regressão linear simples como elementos para viabilizar a projeção das 
demonstrações contábeis e avaliação de empresas: um estudo de caso com 
empresa listada na BM&F-Bovespa. ResearchGate, 2013. Disponível em: 
<https://www.researchgate.net/publication/299082340_ANALISE_VERTICAL_HORIZ
ONTAL_E_ATRAVES_DE_INDICES_E_REGRESSAO_LINEAR_SIMPLES_COMO_
ELEMENTOS_PARA_VIABILIZAR_A_PROJECAO_DAS_DEMONSTRACOES_CO
NTABEIS_E_AVALIACAO_DE_EMPRESASUM_ESTUDO_DE_CASO_COM_EMPR
ESA_>. Acesso em: 24 nov. 2019 
 
SANTOS, João Carlos dos. Matemática Financeira. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.researchgate.net/publication/299082340_ANALISE_VERTICAL_HORIZONTAL_E_ATRAVES_DE_INDICES_E_REGRESSAO_LINEAR_SIMPLES_COMO_ELEMENTOS_PARA_VIABILIZAR_A_PROJECAO_DAS_DEMONSTRACOES_CONTABEIS_E_AVALIACAO_DE_EMPRESASUM_ESTUDO_DE_CASO_COM_EMPRESA_
https://www.researchgate.net/publication/299082340_ANALISE_VERTICAL_HORIZONTAL_E_ATRAVES_DE_INDICES_E_REGRESSAO_LINEAR_SIMPLES_COMO_ELEMENTOS_PARA_VIABILIZAR_A_PROJECAO_DAS_DEMONSTRACOES_CONTABEIS_E_AVALIACAO_DE_EMPRESASUM_ESTUDO_DE_CASO_COM_EMPRESA_
https://www.researchgate.net/publication/299082340_ANALISE_VERTICAL_HORIZONTAL_E_ATRAVES_DE_INDICES_E_REGRESSAO_LINEAR_SIMPLES_COMO_ELEMENTOS_PARA_VIABILIZAR_A_PROJECAO_DAS_DEMONSTRACOES_CONTABEIS_E_AVALIACAO_DE_EMPRESASUM_ESTUDO_DE_CASO_COM_EMPRESA_
https://www.researchgate.net/publication/299082340_ANALISE_VERTICAL_HORIZONTAL_E_ATRAVES_DE_INDICES_E_REGRESSAO_LINEAR_SIMPLES_COMO_ELEMENTOS_PARA_VIABILIZAR_A_PROJECAO_DAS_DEMONSTRACOES_CONTABEIS_E_AVALIACAO_DE_EMPRESASUM_ESTUDO_DE_CASO_COM_EMPRESA_
https://www.researchgate.net/publication/299082340_ANALISE_VERTICAL_HORIZONTAL_E_ATRAVES_DE_INDICES_E_REGRESSAO_LINEAR_SIMPLES_COMO_ELEMENTOS_PARA_VIABILIZAR_A_PROJECAO_DAS_DEMONSTRACOES_CONTABEIS_E_AVALIACAO_DE_EMPRESASUM_ESTUDO_DE_CASO_COM_EMPRESA_
 15 
ANEXOS 
ANEXO A – Análise Vertical 
BALANÇO PATRIMONIAL DA PACTUAL 
ATIVO 31/01/19 AV% 31/12/18 AV% PASSIVO 31/01/19 AV% 31/12/18 AV% 
CIRCULANTE CIRCULANTE 
Caixa 
Equivalente 
379.926,00 4% 379.926,00 5% Fornecedores 2.898.025,0
0 
31% 2.898.025,0
0 
39% 
Aplicações 
Financeiras 
1.259.553,0
0 
13% 1.259.553,00 17% Salários, férias e 
encargos 
231.820,00 2% 231.820,00 3% 
Duplicatas a 
receber 
1.333.968,0
0 
14% 1.333.968,00 18% Tributos a 
recolher 
81.196,00 1% 81.196,00 1% 
Estoques 2.453.963,0
0 
26% 1.953.963,00 26% Outras obrigações 457.098,00 5% 457.098,00 6% 
Outros ativos 274.648,00 3% 274.648,00 4% Empréstimos e 
financiamentos 
633.560,67 7% 434.294,00 6% 
 (-) Encargos 
financeiros a 
transcorrer 
(32.600,00) -
0,35% 
0,00 0% 
Total do 
ativo 
circulante 
5.702.058,0
0 
61% 5.202.058,00 70% Total do passivo 
circulante 
4.269.099,6
7 
45% 4.102.433,0
0 
55% 
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
Contas a 
receber 
4.741,00 0,05
% 
4.741,00 0,06
% 
Empréstimos e 
financiamento 
2.629.137,3
3 
28% 437.204,00 6% 
Tributos a 
recuperar 
166.033,00 1,77
% 
166.033,00 2,24
% 
(-) Encargos 
Financeiros a 
Transcorrer 
(358.600,00
) 
-4% 0,00 0,0% 
Impostos 
diferidos 
219.321,00 2,33
% 
219.321,00 2,96
% 
Provisão para 
riscos tributários 
287.138,00 3% 287.138,00 4% 
Depósitos 
judiciais 
310.899,00 3,31
% 
310.899,00 4,20
% 
Receita diferida 468.837,00 5% 468.837,00 6% 
Outros ativos 42.464,00 0,45
% 
42.464,00 0,57
% 
Total do passivo 
não circulante 
3.026.512,3
3 
32% 1.193.179,0
0 
16% 
Investimentos 
Controlados 
311.347,00 3,31
% 
311.347,00 4,21
% 
 
Investimentos 78.530,00 0,84
% 
78.530,00 1,06
% 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Imobilizado 2.067.085,0 22% 567.085,00 7,67 Capital Social 1.719.886,0 18% 1.719.886,0 23% 
 16 
0 % 0 0 
Intangível 495.021,00 5,27
% 
495.021,00 6,69
% 
Reserva de capital 37.094,00 0,4% 37.094,00 1% 
 Reserva legal 53.877,00 1% 53.877,00 1% 
 Reservas de lucro 288.371,00 3% 288.371,00 4% 
Total do 
ativo não 
circulante 
3.695.441,0
0 
39,3
2% 
2.195.441,00 29,6
8% 
Ajuste de 
avaliação 
patrimonial 
2.659,00 0,03% 2.659,00 0,04% 
TOTAL DO 
ATIVO 
9.397.499,0
0 
100
% 
7.397.499,00 100
% 
TOTAL DO 
PASSIVO 
9.397.499,0
0 
100% 7.397.499,0
0 
100% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
ANEXO B – Análise Horizontal 
 
BALANÇO PATRIMONIAL DA PACTUAL 
ATIVO 31/01/19 AH% 31/12/18 AH% PASSIVO 31/01/19 AH% 31/12/18 AH% 
CIRCULANTE CIRCULANTE 
Caixa 
Equivalente 
379.926,00 0,0% 379.926,00 100
% 
Fornecedores 2.898.025,00 0,0% 2.898.025,00 100
% 
Aplicações 
Financeiras 
1.259.553,0
0 
0,0% 1.259.553,00 100
% 
Salários, férias 
e encargos 
231.820,00 0,0% 231.820,00 100
% 
Duplicatas a 
receber 
1.333.968,0
0 
0,0% 1.333.968,00 100
% 
Tributos a 
recolher 
81.196,00 0,0% 81.196,00 100
% 
Estoques 2.453.963,0
0 
25,6
% 
1.953.963,00 100
% 
Outras 
obrigações 
457.098,00 0% 457.098,00 100
% 
Outros ativos 274.648,00 0,0% 274.648,00 100
% 
Empréstimos e 
financiamentos 
633.560,67 46% 434.294,00 100
% 
 (-) Encargos 
financeiros a 
transcorrer 
(32.600,00) 0,0% 0,00 100
% 
Total do 
ativo 
circulante 
5.702.058,0
0 
9,6% 5.202.058,00 100
% 
Total do 
passivo 
circulante 
4.269.099,67 4% 4.102.433,00 100
% 
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
Contas a 
receber 
4.741,00 0,0% 4.741,00 100
% 
Empréstimos e 
financiamento 
2.629.137,33 501
% 
437.204,00 100
% 
Tributos a 
recuperar 
166.033,00 0,0% 166.033,00 100
% 
(-) Encargos 
Financeiros a 
Transcorrer 
(358.600,00) 0,0% 0,00 100
% 
Impostos 
diferidos 
219.321,00 0,0% 219.321,00 100
% 
Provisão para 
riscos 
tributários 
287.138,00 0,0% 287.138,00 100
% 
Depósitos 
judiciais 
310.899,00 0,0% 310.899,00 100
% 
Receita diferida 468.837,00 0,0% 468.837,00 100
% 
Outros ativos 42.464,00 0,0% 42.464,00 100
% 
Total do 
passivo não 
circulante 
3.026.512,33 154
% 
1.193.179,00 100
% 
Investimentos 
controlados 
311.347,00 0,0% 311.347,00 100
% 
 
Investimentos 78.530,00 0,0% 78.530,00 100
% 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 18 
Imobilizado 2.067.085,0
0 
264,
5% 
567.085,00 100
% 
Capital Social 1.719.886,00 0,0% 1.719.886,00 100
% 
Intangível 495.021,00 0,0% 495.021,00 100
% 
Reserva de 
capital 
37.094,00 0,0% 37.094,00 100
% 
 Reserva legal 53.877,00 0,0% 53.877,00 100
% 
 Reservas de 
lucro 
288.371,00 0,0% 288.371,00100
% 
Total do 
ativo não 
circulante 
3.695.441,0
0 
68,3
% 
2.195.441,00 100
% 
Ajuste de 
avaliação 
patrimonial 
2.659,00 0,0% 2.659,00 100
% 
TOTAL DO 
ATIVO 
9.397.499,0
0 
27,0
% 
7.397.499,00 100
% 
TOTAL DO 
PASSIVO 
9.397.499,00 27,0
% 
7.397.499,00 100
%

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