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Fundamentos e Práticas no Ensino de Ciências da Natureza. Facilitadora: Fabiana Taís dos Santos Silva Graduação: Licenciatura em Ciências Biológicas Mestranda: Profbio Semana 6 - O planejamento das aulas: as sequências didáticas investigativas • A principal abordagem é norteada pelo processo de ensino e aprendizagem permeando como o currículo, o conteúdo e a prática na sala de aula que auxiliam no processo final, a avaliação. Sendo essa, base para o aprimoramento de didática do ensino, seja para avaliação escolar interna ou externa, sobretudo na intenção de ampliar como, onde, de que maneira o aluno aprende, desaprende e ir moldando a didática para o aprimoramento e intencionalidade- sentido do que ele está aprendendo; Os encaminhamentos descritos a seguir não se tratam de passos fixos ou rígidos que devem ser seguidos fielmente, porém o professor deve fazer adequações e adaptações de acordo com o seu planejamento, a fim de que todas as características das atividades investigativas sejam contempladas. http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3077/2/LD_PPGEN_M_Ara%C3%B Ajo%2CTamires%20Bartazar_2017_1.pdf a) Avaliação Educacional e da Aprendizagem: as dificuldades de aprendizagem • Atentar-se a sua avaliação processual, como está ensinando? • Como penso a construção do conhecimento pela criança? • Quais práticas na sala de aula para melhorar o aprender com significado, sentido para à vida do alunado? • Questões como essas devem ser norteadores do conteúdo e conhecimento para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem que tenha uma intencionalidade, significado de ser aprendido; - Avaliar é um ato rigoroso de acompanhamento da aprendizagem. "É ela que permite tomar conhecimento do que se aprendeu e do que não se aprendeu e reorientar o educando para que supere suas dificuldades, na medida em que o que importa é aprender" (LUCKESI, 2005). - Portanto a metodologia e didática utilizada, deve ter relação com a intencionalidade do que o discente irá aprender; - INTENCIONALIDADE DA AÇÃO PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA SALA DE AULA, A AVALIAÇÃO PROCESSUAL ACOMPANHA ESSE CICLO E INDICA POSSÍVEIS ALTERAÇÕES. b) Avaliação Educacional e da Aprendizagem - Avaliação da Educação Infantil - O processo de aprendizagem da criança sobretudo, entre a fase de 3 à 6 anos, se mostra por meio de coordenação motora (grossa e fina), por meio de brincadeiras em espaços abertos, lazer, tecnologias, etc. A capacidade de aprender nessa fase está muito ligada ao ambiente sociocultural em que a criança vive, bem como o grupo ou classe social em que pertence; - A avaliação nesse contexto é feito por meio de registros, portfólios, em que o processo e evolução do aprender de cada um é observado; - Criança na escola possui uma relação socioafetiva, cheia de significados e símbolos, bem como se identificar como “sujeito”, entender e aprender com outro na diferença; - Escola possui o papel de quebrar as barreiras da diversidade e desigualdades sociais, criando hábitos culturais, rodas de conversa, acesso ao espaço de socialização da escola e despertar o SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO DA CRIANÇA DIANTE DAS DESIGUALDADES E DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL; - A escola nessa conjunção propicia um local com acessibilidade a “outro mundo”, que muitas vezes a criança não pode conhecer dentro da sua realidade domiciliar; Avaliar é? BNCC: e o ensino da Ciências da Natureza • A Base Nacional Comum Curricular (BNCC): dispõem sobre as habilidades, competências e conhecimento a serem trabalhados nas escolas do Brasil, ela vem de encontro com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (LDB- 1996), no que concerne as redes de ensino das unidades Federativas, norteando as propostas pedagógicas do ensino público e particular em todos os níveis, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio em todo Brasil; • Dentro do ensino da Ciências da Natureza, sobretudo, na Educação Infantil, se destaca a prática pedagógica de observação de coisas - objetos, introdução do entendimento de tempo e espaço, podendo ser iniciado por volta de 4 anos; BNCC: o ensino da Ciências da Natureza e Avaliação • Observação: descrição do objeto, material que compõe, incentivar ao processo de “alfabetização científica”. • A argumentação acompanhado de investigação de coisas notáveis pela criança, como a composição de uma árvore, por exemplo, vai elucidando o campo de ensino da Ciência da Natureza e corrobora com o processo de evolução e avaliação da criança; • Já no Ensino Fundamental, inicia o que denomina-se “letramento científico”, avança em nomenclaturas, questionamentos, argumentação do professor para induzir o Ensino Investigativo; • A avaliação, seja ela: diagnóstica, somativa ou formativa, deve contemplar o aprendizado e não só o erro, o feedback, tende a valorizar e incentivar a busca pelo conhecimento científico; A etapa do Ensino Fundamental: a área de Ciências da Natureza • “Ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências”. • “Nessa perspectiva, a área de Ciências da Natureza, por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber, precisa assegurar aos alunos do Ensino Fundamental o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história, bem como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica. Referências: - LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo, SP: Cortez, 2005. - BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/96. - BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017. - Material - Univesp
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