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Saúde da criança e do adolescente II SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE II ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA X INTOLERÂNCIA À LACTOSE ALERGIA ALIMENTAR Introdução Resposta do nosso sistema imune contra alimentos. Definida como uma perda da tolerância imunológica. Alergia à proteína do leite de vaca (APLV): reação contra as proteínas do LV: caseína, alfalactoalbumina e betalactoglobulina. SISTEMA IMUNE: RESPOSTA INATA E ADAPTATIVA Adaptativa Linfócitos B – resposta imune humoral Reconhecem antígenos e produzem anticorpos, chamados Imunoglobulinas imunoglobulinas são divididas em classes: IgG, IgA e IgE. Linfócitos T – resposta imune celular. Reconhecem antígenos e se diferenciam células T auxiliares (que amplificam resposta) e células T citotóxicas. Essencial para defesa do hospedeiro contra infecções, porém as vezes é direcionada contra antígenos não infecciosos (comida, medicamentos, pólens, ácaros e até células do próprio organismo). Nosso sistema imune reage contra as substâncias de formas diferentes: REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE CLASSIFICAÇÃO DE GELL E COOMBS Saúde da criança e do adolescente II 6º Semestre Victória Louise O LEITE DE À LACTOSE ALERGIA ALIMENTAR Resposta do nosso sistema imune perda da tolerância Alergia à proteína do leite de vaca : reação contra as proteínas do V: caseína, alfalactoalbumina e STA INATA E humoral. Reconhecem antígenos e produzem Imunoglobulinas. As classes: IgM, celular. se diferenciam em (que amplificam a Essencial para defesa do hospedeiro contra infecções, porém as vezes é direcionada ígenos não infecciosos (comida, medicamentos, pólens, ácaros e até mesmo Nosso sistema imune reage contra as IBILIDADE – L E COOMBS. Resposta I Imediata II Mediada por anticorpos (Ac contra uma célula) IgG e IgM III Mediada por imunocom- plexos (complexo antígeno- anticorpo) IgG e IgM, IV Tardia Células T Aumento da prevalência e gravidade; Prolongamento do tempo de alergia; Maior tendência a permanecer alérgico. CLASSIFICAÇÃO IgE Mediado Produção de anticorpos, da classe IgE, contra a proteína do leite. A IgE se liga a diferentes células, como mastócitos, basófilos, eosinófilos, levando a liberação como histamina, prostaglandinas e leucotrienos. Não IgE Mediado Mecanismo desconhecido, provável reação de hipersensibilidade tipo IV Misto Media- dores Doenças associa- das IgE Doenças atópicas: Asma, Rinite alérgica, Anafilaxia, Alergia alimentar IgG e IgM Anemia hemolítica autoimune, Doença Hemolítica do RN IgG e IgM, comple- mento Lupus Erite- matoso Sistêmico (nefrite, vasculite lúpica) Células T Dermatite de contato, Tuberculos erejeição de transplante Aumento da prevalência e gravidade; Prolongamento do tempo de alergia; Maior tendência a permanecer alérgico. CLASSIFICAÇÃO ticorpos, da classe IgE, contra a proteína do leite. A IgE se liga a diferentes como mastócitos, basófilos, eosinófilos, levando a liberação de mediadores como histamina, prostaglandinas e Mecanismo desconhecido, provável reação de de tipo IV. Saúde da criança e do adolescente II Mecanismos mediados por IgE associados a participação de linfócitos T e citocinas pró inflamatórias. FATORES DE RISCO Genética História familiar de Atopia (predisposição a se sensibilizar a alérgenos ambientais). Criança tem 40-60% de desenvolver alergia se pais atópicos. Tipo de parto: parto cesárea parece ser fator de risco – sem contato do bebê com canal vaginal e microbiota materna. Outros fatores: filho único, uso de antibióticos, ausência de contato com animais domésticos (controverso). Dieta Leite materno é fator PROTETOR. Amamentação exclusiva até 6 meses e complementar até 2 anos. Uso de fórmula láctea ainda na maternidade pode levar a disbiose e ser fator de risco, além de sensibilizar o bebê. Adiar a introdução alimentar de alimentos alergênicos (tipo leite de vaca, ovo) não é recomendada e a exclusão desses alimentos por tempo prolongado pode ser fator de risco. Evitar alimentos industrializados. QUADRO CLÍNICO IgE mediada Início: minutos a horas após ingestão de Leite de Vaca e derivados. Saúde da criança e do adolescente II 6º Semestre Victória Louise Mecanismos mediados por IgE associados a citocinas pró FATORES DE RISCO História familiar de Atopia (predisposição a se sensibilizar a alérgenos 60% de chance de desenvolver alergia se pais atópicos. Tipo de parto: parto cesárea parece ser sem contato do bebê com canal vaginal e microbiota materna. Outros fatores: filho único, uso de antibióticos, ausência de contato com animais domésticos (controverso). Leite materno é fator PROTETOR. Amamentação exclusiva até 6 meses e Uso de fórmula láctea ainda na levar a disbiose e ser fator de risco, além de sensibilizar o Adiar a introdução alimentar de alimentos alergênicos (tipo leite de vaca, ovo) não é recomendada e a exclusão desses alimentos por tempo prolongado tos industrializados. Início: minutos a horas após ingestão de Leite Pele: urticária e angioedema; TGI: náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia; Respiratório: prurido em orofaringe, edema de laringe e taquidispneia, sibilos, disfonia; Cardiovascular: taquicardia, arritmia, dor torácica, hipotensão, síncope e choque; SNC: cefaleia, confusão mental, sonolência, convulsões, perda de consciência e coma; Anafilaxia: quando dois ou mai sistemas diferentes são envolvidos. Não IgE mediada Início: horas a dias após ingestão de Leite de Vaca e derivados. Sintomas predominantemente do TGI. Geralmente se apresentam de 3 formas clínicas: Proctocolite alérgica: fezes, porém sem outros com bom ganho ponderoestatural. Pode ocorrer Pele: urticária e angioedema; TGI: náuseas, vômitos, dor abdominal, Respiratório: prurido em orofaringe, edema de laringe e glote, estridor, tosse, taquidispneia, sibilos, disfonia; Cardiovascular: taquicardia, arritmia, dor torácica, hipotensão, síncope e choque; SNC: cefaleia, confusão mental, sonolência, convulsões, perda de consciência e coma; Anafilaxia: quando dois ou mais sistemas diferentes são envolvidos. Início: horas a dias após ingestão de Leite de Sintomas predominantemente do TGI. Geralmente se apresentam de 3 formas presença de sangue nas fezes, porém sem outros sintomas associados, com bom ganho ponderoestatural. Pode ocorrer Saúde da criança e do adolescente II 6º Semestre Victória Louise durante aleitamento materno (as proteínas do leite de vaca passam através do leite materno para o bebê) ou por uso de fórmulas infantis. Enteropatia Induzida por proteína alimentar: caracterizada por diarreia, não sanguinolenta, as vezes acompanhada por vômitos, 50% tem dificuldade de ganho ponderoestatural, má absorção. FPIES (síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar): náuseas, vômitos intratáveis, hipotonia, palidez, diarreia com ou sem muco e/ou sangue, iniciadas 1 a 3 horas após ingestão do LV. É a forma mais grave, pode haver desidratação, acidose metabólica e até choque hipovolêmico. Geralmente ocorre com uso da fórmula láctea. Outras manifestações Refluxo: refluxo grave, com comprometimento do ganho ponderoestatural, irritabilidade. Geralmente associado a outros sintomas, como diarreia. Cólicas: só devem ser consideradas como sintoma de APLV se associadas a outros sintomas como vômitos, diarreia, inapetência. Constipação intestinal: controverso porém pode ser manifestação isolada de APLV. Geralmente considera-se quando a constipação é refratária ao tratamento convencional. Mistos Início: horas a dias após ingestão de Leite de Vaca e derivados. Difícil correlação entre o consumodo leite de vaca e as manifestações. Dermatite atópica; Doenças eosinofílicas intestinais: Esofagite eosinofílica; Gastroenteropatia eosinofílica. DIAGNÓSTICO Anamnese cuidadosa Idade de introdução do leite de vaca; Época do aparecimento dos sintomas, duração dos mesmos; Se houve reexposição ao leite e replicação do sintoma; Quantidade de leite ingerido; Antecedentes pessoais ou familiares de atopia; Definir pela anamnese provável mecanismo associado. Laboratorial Hemograma: ver presença de anemia, eosinofilia; Dosagem de IgE total; Dosagem de IgE específica para leite de vaca : caseína (indicador de persistência da alergia), alfalactoalbumina, betalactoglobulina; Pode ser através do prick teste ou dosagem sérica. Teste de provocação oral (TPO) Padrão ouro. Consiste em oferecer o alimento suspeito (leite de vaca, ovo etc) ao paciente, em doses fracionadas, e observar os sintomas. Pode ser feito em ambiente hospitalar (quando há risco de anafilaxia) ou em domicílio. Utilizado para: Diagnóstico: avaliar se os sintomas referidos pelo paciente se repetem quando o alimento é oferecido após dieta de exclusão (geralmente 4 semanas); Avaliar tolerância: avaliar se não apresenta mais os sintomas de alergia. Outros Saúde da criança e do adolescente II Sangue oculto nas fezes: NÃO realizar. faz diagnóstico de proctocolite alérgica e pode confundir. Endoscopia/colonoscopia: no caso das alergias não IgE mediadas, quando melhora com o tratamento convencional. No caso das doenças eosinofílicas Esofagite eosinofílica): biópsia é para visualizar e quantificar os eosinófilos para realização de diagnóstico e seguimento para avaliar resposta terapêutica. TRATAMENTO Emergência Anafilaxia: uso de Adrenalina 1:1000 na dose de 0,01 mg/kg na face antero-lateral da coxa IM. No caso de urticária e/ou angioedemas isolados: usa-se anti-histamínicos rápido de corticoide via oral. No caso d broncoespasmo isolado: uso de broncodilatadores. Ambulatorial 1. Exclusão TOTAL da dieta de leite de vaca e derivados. 2. Não desnutrir: acompanhamento com nutricionista. < 2 anos: substituir o leite por fórmulas com proteínas extensamente hidrolisadas. Caso não haja melhora clínica após 2 semanas, substituir por fórmulas de aminoácidos livres. mama em seio materno e teve sintomas durante amamentação, retirar leite de vaca da dieta materna. Caso tenha tido sintomas apenas com ingestão de fórmula infantil ou leite de Saúde da criança e do adolescente II 6º Semestre Victória Louise NÃO realizar. Não faz diagnóstico de proctocolite alérgica e pode no caso das alergias não IgE mediadas, quando não há melhora com o tratamento convencional. No caso das doenças eosinofílicas (ex biópsia é necessária para visualizar e quantificar os eosinófilos para diagnóstico e seguimento para Anafilaxia: uso de Adrenalina 1:1000 na dose de lateral da coxa IM. No caso de urticária e/ou angioedemas histamínicos e/ou curso No caso de broncoespasmo isolado: uso de 1. Exclusão TOTAL da dieta de leite de vaca e 2. Não desnutrir: acompanhamento com substituir o leite por fórmulas com hidrolisadas. Caso não haja melhora clínica após 2 semanas, substituir rmulas de aminoácidos livres. Se a criança mama em seio materno e teve sintomas durante retirar leite de vaca da dieta Caso tenha tido sintomas apenas com ingestão de fórmula infantil ou leite de vaca integral, manter aleitamento mate alterações na dieta da mãe. > 2 anos: fórmula de proteína de soja se necessário. Não devem ser utilizados fórmulas de outros mamíferos (cabra, ovelha). manter aleitamento materno sem alterações na dieta da mãe. fórmula de proteína de soja se Não devem ser utilizados fórmulas de outros mamíferos (cabra, ovelha). Saúde da criança e do adolescente II 3. Orientar: Evitar escapes – orientar riscos; Nos casos de história prévia de anafilaxia ter um plano de ação: Uso de adrenalina autoinjetável (Epipen); sinais de alerta para procurar PS, receita de anti-histamínicos e corticoide se necessário. 4. Avaliar tolerância Após dieta de exclusão, realizar TPO para avaliar tolerância. *Nos casos de APLV IgE mediada: Avaliar queda dos níveis de IgE. Possível realizar primeiro TPO com o leite cozido (BAKED proteína altera sua conformação se tornando menos alergênica). Se TPO Baked negativo, após 6 meses tentar leite in natura. E a melhor idade para avaliar a tolerância? APLV não IgE mediada – geralmente melhoram até 2 a 3 anos de idade APLV IgE mediada tem tendência de tolerância mais tardia. avaliar se houve escapes na dieta, se houveram sintomas após os escapes e qual quantidade de leite ingerido no escape Caso não haja cura? Dessenssibilização. INTOLERÂNCIA A LACTO Lactose: açúcar do leite de vaca. Redução ou ausência da enzima lactase Enzima lactase, localizada nas microvilosidades do intestino delgado, é responsável pela hidrólise da lactose em glicose e galactose, que são absorvidos através de transportadores. Saúde da criança e do adolescente II 6º Semestre Victória Louise anafilaxia ter um adrenalina autoinjetável (Epipen); sinais de alerta para procurar PS, e corticoide se Após dieta de exclusão, realizar TPO para os de APLV IgE mediada: Avaliar Possível realizar primeiro TPO com o leite cozido (BAKED – conformação se tornando menos alergênica). Se TPO Baked negativo, E a melhor idade para avaliar a geralmente melhoram APLV IgE mediada tem tendência de tolerância mais tardia. Sempre avaliar se houve escapes na dieta, se houveram sintomas após os escapes e qual a forma e leite ingerido no escape. INTOLERÂNCIA A LACTOSE edução ou ausência da enzima lactase. microvilosidades o, é responsável pela hidrólise da lactose em glicose e galactose, que são absorvidos através de transportadores. Lactose não digerida exerce um efeito osmótico na luz intestinal do íleo terminal eletrólitos, aumento do peristaltismo dor abdominal e diarreia. Sofre ação das bactérias, levando a produção de lactato, ácidos graxos de gases, com consequente eructação, flatulência e borborigmo. EPIDEMIOLOGIA A intolerância a lactose está presente em 65% da população mundial apresentando uma prevalência diferenciada entre as No Brasil: 57% em brancos e mulatos, 80% em negros e 100% em japoneses Gene LCT: Herança recessiva levaria a intolerância. CLÍNICA As manifestações clínicas irão depender idade do paciente, quantidade ingerida, trânsito intestinal gene responsável pela lactase. Iniciam-se entra 30 minutos a 2 horas após a ingestão do leite de vaca Mais comuns: distensão abdominal, dor abdominal, cólicas, assaduras, náuseas, vômitos e as vezes constipação intestinal. Lactose não digerida exerce um efeito osmótico na luz intestinal do íleo terminal e cólon : água e aumento do peristaltismo levando a dor abdominal e diarreia. Sofre ação das bactérias, levando a produção de lactato, ácidos graxos de cadeia curta e gases, com consequente eructação, flatulência EPIDEMIOLOGIA A intolerância a lactose está presente em 65% ção mundial apresentando uma prevalência diferenciada entre as populações; No Brasil: 57% em brancos e mulatos, 80% em em japoneses Herança recessiva levaria a CLÍNICA As manifestações clínicas irão depender da quantidade de lactose trânsito intestinal e expressão do responsável pela lactase. se entra 30 minutos a 2 horas após a ingestão do leite de vaca ou derivados. Mais comuns: distensão abdominal, dor flatulência, diarreia, assaduras, náuseas, vômitos e as vezes Saúde da criança e do adolescente II CAUSAS PRIMÁRIAS Intolerância congênita à lactose Doença genética muito rara no qual a criança nasce sem a lactase. O recém-nascido apresenta diarreia intensa logo após nascimento. Deve ser com fórmula sem lactose. Hipolactasia do tipo adulto Acontece redução dos níveis desta enzima após o período de lactância, à semelhança do ocorrido em todos os demais animais mamíferos. O padrão de persistência da lactase o normolactasia seria mutação genética, a partir do período em que o homem utilizar o leite de outros animais mamíferos para o seu sustento (há cerca de 10.000 anos a.C.). A idade mais comum dessa manifestação é em torno de 5 anos, mas pode ocorrer a partir de um ano de vida e até no idoso. Sintomas: dor abdominal, eructação, flatulência e diarreia leve. Mais raramente ocorrem náuseas, vômitos e sinais sistêmicos. Comumente, há dificuldade em relacionar os sintomas com a ingestão de leite, sintomas não surgem imediatamente ingesta do leite e por ser um alimento considerado inócuo até esta idade. Hipolactasia não é sinônimo de intolerância à lactose. Pelo menos metade da população hipolactásica tolera um a dois copos de leite ao dia e derivados lácteos. CAUSAS SECUNDÁRIAS Saúde da criança e do adolescente II 6º Semestre Victória Louise CAUSAS PRIMÁRIAS Doença genética muito rara no qual a criança nascido apresenta diarreia intensa nascimento. Deve ser alimentado Acontece redução dos níveis desta enzima após semelhança do ocorrido em todos os demais animais O padrão de persistência da lactase ou normolactasia seria mutação genética, ocorrida artir do período em que o homem passa a animais mamíferos para o seu sustento (há cerca de 10.000 anos a.C.). A idade mais comum dessa manifestação é em e ocorrer a partir de dor abdominal, eructação, flatulência Mais raramente ocorrem náuseas, vômitos e sinais sistêmicos. Comumente, há dificuldade em relacionar os sintomas com a ingestão de leite, já que os sintomas não surgem imediatamente após a ingesta do leite e por ser um alimento Hipolactasia não é sinônimo de intolerância metade da população hipolactásica tolera um a dois copos de leite CAUSAS SECUNDÁRIAS Intolerância secundária à lactose Adquirida e geralmente reversível após resolução da doença de base. lesão na mucosa do intestino delgado que leva a deficiência temporária da lactase. desencadeada por uma gastroenterite viral, giardíase, doença celíaca e até alergia a proteína do leite de vaca. DIAGNÓSTICO Clínico Sinais e sintomas após ingestão da lactose. Laboratorial Teste do hidrogênio expirado Teste de tolerância a lactose Biópsia duodenal Teste genético; Teste terapêutico Outros. Teste do hidrogênio expirado Padrão ouro. Sensibilidade de 90 especificidade de 70- absorvida é fermentada levando à produção de hidrogênio, que será absorvido, entrando na corrente sanguínea e sendo expirado pelos pulmões. Teste de tolerância a lactose Sensibilidade de 94% e uma especificidade de 96%. Curva glicêmica após a ingestão da lactose. Indivíduo sem a doença tem elevação da glicemia a valores maiores que relação ao jejum, o que não é visto nos intolerantes. Biópsia duodenal Teste invasivo. Sensibilidade de 95%, especificidade de 90%. incubado com lactose. Após 20 minutos o teste mostra se existe ou não presença de lactose através de coloração. Caso não haja reação, ou seja, não apresentar coloração, o teste confirma a intolerância a lactose assim como a tolerância secundária à lactose Adquirida e geralmente reversível após resolução da doença de base. Ocorre uma lesão na mucosa do intestino delgado que leva temporária da lactase. Pode ser encadeada por uma gastroenterite viral, celíaca e até alergia a proteína do leite de vaca. DIAGNÓSTICO Sinais e sintomas após ingestão da lactose. Teste do hidrogênio expirado; Teste de tolerância a lactose; duodenal; Teste terapêutico; Teste do hidrogênio expirado Padrão ouro. Sensibilidade de 90-100%, -100%. A lactose não absorvida é fermentada levando à produção de que será absorvido, entrando na corrente sanguínea e sendo expirado pelos Teste de tolerância a lactose Sensibilidade de 94% e uma especificidade de Curva glicêmica após a ingestão da lactose. Indivíduo sem a doença tem elevação da glicemia a valores maiores que 20mg/dl em relação ao jejum, o que não é visto nos Teste invasivo. Sensibilidade de 95%, especificidade de 90%. O tecido da biópsia é incubado com lactose. Após 20 minutos o teste mostra se existe ou não presença de lactose oloração. Caso não haja reação, ou seja, não apresentar coloração, o teste confirma intolerância a lactose assim como a Saúde da criança e do adolescente II intensidade da coloração informa o grau de produção da enzima lactase. Teste genético: nos casos de alactasia congênita. Gene LCT. Teste terapêutico: retirar a lactose da dieta e observar por 2 a 3 semanas e provocar se houver regressão dos sintomas. Outros: medida de pH e substâncias redutoras nas fezes (não muito utilizados). Na hipolactasia do adulto ainda há pequena presença da lactase, consequentemente, a maioria dos indivíduos tolera cerca de 12 a 15 gramas de lactose (cerca de 300 ml de leite), parcelado em duas tomadas. Existem produtos no mercado com redução de 80-90% da (produtos SEM lactose). Cada paciente tem seu próprio limiar. Intolerância secundária: retirar a lactose por cerca de 4 semanas, até recuperação da mucosa intestinal e tratamento da doença de base. O cálcio deve ser suplementado caso esteja insuficiente na dieta, com monitorização e suplementação se necessário também de vitamina D. Saúde da criança e do adolescente II 6º Semestre Victória Louise intensidade da coloração informa o grau de nos casos de alactasia retirar a lactose da dieta e e provocar se a de pH e substâncias redutoras Na hipolactasia do adulto ainda há pequena consequentemente, a maioria dos indivíduos tolera cerca de 12 a 15 gramas de lactose (cerca de 300 ml de leite), Existem produtos 90% da lactose paciente tem seu Intolerância secundária: retirar a lactose por cerca de 4 semanas, até recuperação da mucosa intestinal e tratamento da doença de O cálcio deve ser suplementado caso esteja ciente na dieta, com monitorização e entação se necessário também de SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE II ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA X INTOLERÂNCIA À LACTOSE ALERGIA ALIMENTAR SISTEMA IMUNE: RESPOSTA INATA E ADAPTATIVA REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE – CLASSIFICAÇÃO DE GELL E COOMBS. CLASSIFICAÇÃO FATORES DE RISCO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO INTOLERÂNCIA A LACTOSE EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA CAUSAS PRIMÁRIAS CAUSAS SECUNDÁRIAS DIAGNÓSTICO
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