História da Imprensa Brasileira

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14/10/2020 Estácio: Alunos
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Pode-se analisar o histórico dos meios de comunicação no Brasil, ao longo do século XX, por meio do relato da vida e obra
de um brasileiro dono dos Diários Associados, chamado de barão da imprensa por Bernardo Kucinski no livro a "A síndrome
da antena parabólica".
Inspirada em revistas como a Life, uma determinada publicação foi lançada por um grande conglomerado de mídia no fim
dos anos 20 e introduziu novos conceitos para a fotorreportagem. Considerada por muitos a principal revista brasileira do
século XX, ficou conhecida devido ao trabalho de David Nasser e Jean Manzon. A revista descrita é:
HISTÓRIA DO JORNALISMO 
Lupa Calc.
 
 
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Aluno: ESTHER VITORIA RAMOS FERREIRA DA SILVA Matr.: 201903300304
Disc.: HISTÓR.DOJORNALISIMO 2020.2 (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
Júlio Mesquita.
Roberto Marinho.
Adolpho Bloch.
Assis Chateaubriand.
Hipólito José da Costa.
 
 
 
Explicação: Assis Chateaubriand foi um de nossos famosos barões da imprensa, termo utilizado por Bernardo Kucinski em A
síndrome da antena parabólica. Tais barões surgem na última metade do século XIX. O título designa grandes empresários
que, ao vivenciar ¿a era de ouro¿ da imprensa escrita, utilizavam do seu poder para adquirir veículos menores que não tinham
chances de sobreviver à concorrência desleal. Há quem ouse dizer que o dono dos Diários Associados, termo utilizado no fim
de 1930 pelo próprio Chateaubriand para designar sua vasta rede de impressos e mais tarde de outros veículos como o rádio
e a televisão, tenha começado seu império quando viu despertar seu tino jornalístico. O pernambucano que começou a
trabalhar ainda garoto em uma casa de tecidos conseguiu se tornar revisor de poemas de um jornal vespertino e apesar de
ingressar na Faculdade de Direito, seguindo conselhos do pai, jamais abandonou a paixão pelo Jornalismo. Com passagens
pelo exército e páginas do Jornal do Recife, Assis Chateubriand viu mesmo sua carreira começar a decolar quando começou a
despertar o interesse do restante do Brasil, ao publicar uma coletânea de textos, que mais tarde se tornaria um livro, a
respeito de José Veríssimo. O jornalista do Diário de Pernambuco passa a construir uma rede de contatos poderosos que o
mesmo começava a entrevistar. Tudo parecia deslanchar e isto era apenas o começo. O dono do impresso para o qual
trabalhava, resolvera agora se candidatar. Temos, então, o ponta pé inicial para uma carreira política. Assis começa a
trabalhar a seu favor. Cabo eleitoral, senador eleito e reeleito. O empresário que ainda ganhará mais notoriedade em nossos
próximos capítulos ascendeu em sua carreira conquistando mais do que amigos verdadeiros aliados. Relações que poderiam
ser notadas pela dualidade de interesses. Um dos mais ilustres viria a se tornar presidente da república, Getúlio Vargas. Todas
as relações ocorreriam de forma simbiótica, ou seja, ambas as partes visavam vantagens mútuas. Entre as proezas do menino
gago que fora alfabetizado aos 12 anos, está a segunda agência de notícias da América Latina (a primeira não passou de uma
tentativa frustrada de Cásper Líbero).
 
 
 
 
2.
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14/10/2020 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3
Em 1902, o caricaturista Chrispim do Amaral criou uma revista semanal que se destacou em todo o país por ter o humor
como mote principal. Entre seus colaboradores estavam intelectuais da época como Olavo Bilac e Ângelo Agostini, famoso
por seus desenhos. O veículo ficou conhecido como:
¿Pouco atento a preceitos éticos¿, conforme afirma Juarez Bahia, o empresário Assis Chateaubriand impôs aos veículos dos
Diários e Emissoras Associados um tipo de jornalismo que ¿procurava atender o gosto comum dos consumidores, mas que,
ao mesmo tempo, se colocava a serviço exclusivo dos interesses do seu proprietário¿. Esse ¿império jornalístico sem
precedentes no país e na América Latina¿ é constituído por Chateaubriand entre as décadas de 30 e 70. Nos anos de
apogeu, a cadeia dos Diários e Emissoras Associados era composta, além de jornais diários e emissoras de rádio, por:
Leia o fragmento a seguir. ¿Revista ilustrada norte-americana, fundada em 1936 por Henri Luce, contou com a colaboração
Manchete.
Veja.
O Cruzeiro.
Realidade.
Revista da Semana.
 
 
 
Explicação: O chamado Jornalismo informativo Utilitário se expande no período do entreguerras, que é marcado por uma série
de acontecimentos que aceleram o desenvolvimento do jornalismo informativo, deixando para trás o jornalismo literário. O
primeiro fato novo é o surgimento do rádio. Outro fator relevante do período é o surgimento da revista ilustrada brasileira, O
Cruzeiro, de 1928, publicação inspirada em revistas como a Life que introduziu novos conceitos para a fotorreportagem.
Considerada por muitos a principal revista brasileira do século XX, ficou conhecida devido ao trabalho do jornalista David
Nasser e do fotógrafo Jean Manzon.
 
 
 
 
3.
A Manchete.
O Malho.
O Bota-Abaixo.
O Arlequim.
O Cruzeiro.
 
 
 
Explicação: utores referenciais da História do Jornalismo classificam a fase que começa por volta de 1880 de Jornalismo
Informativo Estético ou simplesmente de segunda fase do Jornalismo brasileiro (a primeira seria do Jornalismo Literário). Esse
período é marcado por um ¿surto industrial¿, com novos investimentos em jornais, atualização do maquinário gráfico e
investimentos na compra de papel. E não foi só isso. Nesta fase, a informação começa a ser vista como um produto e os
acontecimentos políticos, econômicos e sociais passam a ocupar espaços antes preenchidos pelos meros debates. Os veículos
passam a ser portadores dos interesses da classe produtora e das camadas médias. É o fim da imprensa artesanal e literária.
Surgem neste cenário revistas como O Malho, fundada em 1902, pelo caricaturista Chrispim do Amaral. A publicação semanal
se destacou em todo o país por ter o humor como mote principal. Entre seus colaboradores estavam intelectuais da época
como Olavo Bilac e Ângelo Agostini, famoso por seus desenhos.
 
 
 
 
4.
Sites, emissoras de TV e agencias de publicidade.
produtoras de vídeo, estações de televisão e agências de publicidade.
assessorias de comunicação, revistas de histórias em quadrinhos e agências de publicidade.
estações de televisão, revistas e agências de notícias.
revistas, produtoras de vídeo e assessorias de comunicação.
 
 
 
Explicação: Até o fim da década de 40 tudo indicava que nada que acontecia estava à deriva dos Diários Associados, afinal o
grupo comandava mais de trinta publicações impressas constituídas por jornais que Chateubriant passou a colecionar ao longo
do caminho, revistas, entre elas o Cruzeiro, e até quinze estações de rádio. Sendo a última, no início, uma área com a qual o
comunicador não detinha muita familiaridade. Nos anos de apogeu, a cadeia dos Diários e Emissoras Associados era composta
de jornais diários, emissoras de rádio, estações de televisão, revistas e agências de notícias.
 
 
 
 
5.
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de Henri Cartier Bresson e Robert Capa e tornou-se referência para o desenvolvimento do fotojornalismo em todo o mundo.
Recentemente, serviu de inspiração para o filme A Vida Secreta de Walter Mitty.¿ O fragmento acima refere-se à revista
O rádio e as revistas forçaram a modernização da imprensa com o uso de fotografias e ilustrações. Uma dessas revistas ,
lançada em novembro de 1928 foi objetode estudo não só do jornalismo mas ainda de cursos de Arte. Péricles, um
cartunista de Recife criou um personagem que representava o típico malandro carioca e suas aventuras que ficou ativo de
1943 a 1961. Assinale corretamente o nome da revista e da charge com seu personagem.
Time.
Life.
New Yorker.
Focus.
Picture Post.
 
 
 
Explicação: Na história do Fotojornalismo, um destaque merece a revista ilustrada norte-americana Life, fundada em 1936 por
Henri Luce, que contou com a colaboração de Henri Cartier Bresson e Robert Capa e tornou-se referência para o
desenvolvimento do fotojornalismo em todo o mundo. Em 2013, serviu de inspiração para o filme A Vida Secreta de Walter
Mitty.
 
 
 
 
6.
Careta e "Miriato, o Gostosão."
O Malho e "Oliveira, o Trapalhão."
Manchete e " Cenas Cariocas."
O Tico Tico e "o Fantasma.'
O Cruzeiro e " O Amigo da Onça."
 
 
 
Explicação:
As ilustrações de Péricles e seu personagem "O Amigo da Onça," era acompanhadas por adultos e crianças na revista O
Cruzeiro e o humor é consagrado ao jornalismo ainda que este já estava presente na revista O Malho, fundada em 1902 por
Chrispim do Amaral, caricaturista que fazia do humor, o mote principal de sua publicação.
 
 
 
 
 
 
 
 Não Respondida Não Gravada Gravada
 
 
Exercício inciado em 14/10/2020 18:05:11. 
 
 
 
 
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