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www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 FACULDADE APOGEU GESTÃO DE PESSOAS Educação com Qualidade www.faculdadeapogeu.com.br http://www.faculdadeapogeu.com.br/ http://www.faculdadeapogeu.com.br/ http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 I – A GESTÃO DE PESSOAS 4 Fatores de influenciam a formação da gestão de políticas de gestão 5 de pessoas A importância do desenvolvimento cultural 7 6 III – AS POLÍTICAS DA GESTÃO DE PESSOAS A motivação humana 10 Interesses organizacionais x interesses pessoais Treinamento e desenvolvimento de pessoal 11 O processo de recrutamento e seleção Quando as políticas de recursos humanos devem ser revistas 11 Definindo a função da gestão de pessoas 14 III – TRABALHO EM EQUIPE Vantagens do trabalho em equipe 23 Fases do amadurecimento da equipe 24 Técnicas do trabalho em equipe 29 Características das equipes 39 IV – O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL V – A ÉTICA E A GESTÃO DE PESSOAS 33 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 INTRODUÇÃO Com a era da informação a qual estamos inseridos, é possível que a tecnologia e as crescentes descobertas no mundo globalizado ou na era digital venham a exigir muito mais conhecimento, e interesse por parte das pessoas. Sendo assim, é de fundamental importância que o público interno da organização, ou seja, os principais colaboradores se sintam agradáveis em seu ambiente de trabalho, de forma a estar motivado a buscar informações e conhecimento. Nesse âmbito, observa-se a necessidade de desenvolvimento de um setor dentro da organização, capaz de adequar as necessidades humanas com as necessidades organizações de forma a conseguir aliar conhecimentos, habilidades e atitudes. Com a evolução da sociedade moderna, estudar o capital intelectual que compõe a organização torna-se um diferencial competitivo que aliado às práticas de estudo de relacionamento interpessoal ocasionam em um resultado diferenciado por aqueles vistos no mercado organizacional. O grande “case” do mundo moderno está nas pessoas, ou seja, estudar seus comportamentos, suas ações em diferentes ambientes de trabalho, resultam num grande diferencial para as organizações que aprendem. Assim chamadas, por estarem acompanhando as transformações e as modificações da sociedade contemporânea. As organizações estão caminhando para relações mais abertas e mais claras, exigindo uma integração cada vez maior, inseridas em um ambiente de mudança, convivência com pessoas diferentes e adeptas à inovação. As empresas deverão, portanto, estar unidas as seus aliados para conseguir alcançar o êxito em relação ao desempenho de suas atividades. A gestão de pessoas, não é novidade para a maioria das empresas. Tendo em vista essas modificações ocorridas no ambiente e mercado de trabalho, as organizações se conscientizam cada vez mais para a importância de se obter altos índices de comprometimento, bem como a satisfação do seu público interno, para assim atingir as suas metas e manter uma imagem satisfatória ao público externo e programar a qualidade nos processos. 4 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 I - A GESTÃO DE PESSOAS Estudar a gestão de pessoas dentro de uma organização pode ser considerado como sendo umas das tarefas mais complexas dentro da organização, isso porque estamos nos referindo às pessoas, ou seja, aos colaboradores que compõem a organização. Estamos citando, por exemplo, suas relações em ambientes de trabalhos diversificados, em que as pessoas agem de diferentes formas dependendo do meio ao qual estão inseridas. De acordo com Carvalho (2007, p. 9), recente pesquisa com trabalhadores brasileiros mostrou que o índice de insatisfação é alto: uma grande porcentagem das pessoas, em torno de 94% admitiu querer mudar de emprego. Acham que o seu esforço não é reconhecido, ou é mal remunerado, afirmam que tem problemas com os colegas, que seu trabalho não lhes acrescenta nada, ou não se sentem úteis para a empresa. Essa pesquisa serviu para mostrar a importância do mais precioso potencial, que reside nas perspectivas humanas, no qual o potencial mais importante a ser conquistado é o ser humano e não apenas o técnico como se pensava no passado. De acordo com o Portal do conhecimento (2007), as pessoas possuem necessidades muito especificas e são atingidas pela comunicação de maneira direcionada. As áreas de recursos humanos das empresas fornecem elementos para a composição de políticas e planos, a partir da analise detalhada de formação, comportamento e nível de comprometimento das pessoas que compõem o público interno da organização. O profissional de recursos humanos pode contribuir em algumas diversas áreas de gestão de pessoas, aliadas principalmente com o planejamento estratégico da organização. A estratégia representa de acordo com Chiavenato (2006, p. 64), o que a organização deseja fazer, qual negócio ela pretende realizar, qual o destino a seguir. A principal característica é a preparação para onde ela se deseja chegar no futuro, e a preparação para o amanha, esse que é desconhecido e tende a ser para muitas organizações um desafio. 5 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Ainda de acordo com Chiavenato (2006, p.65), os elementos básicos da estratégia são três, a saber: 1 – Ambiente: compreende as oportunidades visualizadas no ambiente de tarefa, e mais especificamente no mercado, bem como as restrições, contingências e ameaças nele existentes. 2 – Organização: ou seja, os recursos que a organização dispõe, sua capacidade e habilidade, bem como seus pontos fortes e fracos. 3 – Adequação entre ambos, ou seja, qual a postura que a organização deverá adotar para compatibilizar os seus objetivos, recursos, potencialidades e limitações com as condições ambientais. Esses elementos podem ser observados de acordo com a figura a seguir: Objetos da organização Análise Ambiental Análise Organizacional Oportunidades, ameaças, restrições. Pontos fortes e fracos Fatores que influenciam a formação das políticas da Gestão de Pessoas Existem algumas empresas que devem ter políticas de recursos humanos que sustentem a posição que essas encontram no mercado. Algumas questões devem ser levadas em consideração para a formulação das políticas de recursos humanos. Segundo Boog et al (2002, p. 160), esses aspectos podem ser descritos da seguinte forma: 6 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Aspectos transitórios: Considerar em sua formulação, a realidade da empresa, caso ela esteja passando por uma fusão, cisão ou expansão, esses momentos transitórios podem influenciarna formatação de políticas, para que busque na essência sobre o que deseja se comunicar. Cultura: a cultura pode ser compreendida como sendo um conjunto de práticas, explicitas ou implícitas, crenças e valores que também deverá ser refletida de alguma forma nas políticas de recursos humanos. Tipo de negócio: influencia na seleção e recrutamento das pessoas que farão parte da equipe de colaboradores. Ambiente Social: é necessário que a empresa considere qual o ambiente em que está inserida, para assim poder incorporar as tendências sociais e processos de reconhecimento. Fatores políticos externos: O discurso de ética e cidadania, o aumento da responsabilidade social das organizações, o trabalho social e outros aspectos. AS PESSOAS Considerando que as organizações são aglomerações humanas, com interesses comuns e também divergentes, o que é uma complexidade que reveste a gestão de pessoas e o conseqüente direcionamento da gestão de recursos humanos, para a obtenção de resultados específicos. Não existem dessa forma, organização sem pessoas. Toda organização de acordo com Chiavenato (2006, p. 80), possui a característica de considerar as pessoas como recursos organizacionais que são os principais membros para gerar vantagem competitiva entre as organizações. O estudo das pessoas constitui a principal base de estudo da área de recursos humanos, o que não é um estudo tão fácil de ser observado, tendo em vista a dificuldade que o gestor possui em entender o comportamento humano. Para Chiavenato (2006, p. 82), o comportamento é “a forma individual de proceder e refere-se à conduta da pessoa.” Sendo assim, esses fatores 7 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 podem ser afetados por outros, como por exemplo, fatores externos, que interferem no modo de agir, da pessoa dentro da organização, como também por fatores internos, intrínsecos a própria pessoa. De acordo com esses fatores, vários estudos foram realizados de forma a procurar entender esses fatores que também interferem no modo como as pessoas realizam os seus trabalhos, e diretamente ligado a isso, o grau em que a pessoa encontra-se motivada para realizar ou não tal atividade dentro da empresa em que atua. O conceito de capital humano (Friedman et al, 2000), passa pela percepção de que as pessoas não são ativos perecíveis que devem ser consumidos, mas ativos valiosos que devem ser desenvolvidos e que viabilizam os negócios de uma organização. Falando em gestão de pessoas, voltando-se para a contratação e o desenvolvimento de pessoas têm como principal objetivo atender às necessidades de determinadas áreas ou processos de trabalho, como evidente preocupação na busca de profissionais que contribuam para o desenvolvimento do cargo e da organização em que atuam. O capital humano tem como objetivo transformar a empresa em uma organização de alto desempenho por intermédio do desenvolvimento das competências necessárias para atender os seus principais objetivos. A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS Muitas organizações mantêm o seu cargo como uma dimensão restrita para a verdadeira dimensão empresarial, não refletindo sobre as necessidades inerentes a organização e suas principais atribuições. Com o advento das novas tecnologias e novas formas de realizar o trabalho, e da globalização, muitos paradigmas estão sendo definidos novamente, a fim de que surjam novas idéias e estratégias empresariais. Essas mudanças ou quebra de paradigmas tem resultado em uma nova forma de pensar para que sejam estipulados valores fundamentais para a obtenção do comprometimento e adequação da remuneração dos empregados, a remuneração por competência ou habilidade. 8 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 De acordo com Boog et al (2002, p. 218), competência é o “conjunto de características percebidas nas pessoas que envolvem conhecimentos, habilidades e atitudes que levam a um desempenho superior.” Os principais componentes da gestão por competências são: - Conhecimentos: é o “saber adquirido, o conhecimento técnico, os conceitos e as teorias”. - Habilidades: são os comportamentos do colaborador, a forma com ele age com superiores e subordinados. - Atitudes: é” o saber fazer “, ou seja, é o saber colocado em prática. A gestão por competência, ainda pode ir mais além integrando todos os sistemas da área de recursos humanos, constituindo uma ferramenta de administração de pessoas a contribuindo para o desenvolvimento da empresa em geral. A gestão de pessoas dentro da organização não pode trabalhar de forma isolada, pois é necessário considerar a organização como sendo um sistema composto de partes que se relacionam entre si, para que assim consiga aumentar o seu valor de mercado e gere vantagem competitiva. Alguns pesquisadores consideram que o sistema tradicional de gestão por responsabilidades não serão extintos completamente, tais modelos servem para a delimitação dos salários, por exemplo, dos cargos considerados operacionais e às vezes não estratégicos dentro da organização. A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO CULTURAL De acordo com a situação do cenário do nosso país, é possível observar que a maioria das pessoas possui a base da educação da cultura tradicional. Muitas residências apontam em raros livros e escrituras. Isso se deve ao fato a ligação em que à sociedade brasileira possui em relação à televisão, que conquistou uma audiência das pessoas que não haviam adquiridos hábitos tradicionais culturais. 9 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 A educação, no entanto, deve estar embasada na qualificação por meio de múltiplas linguagens como as artes, que incluem a pintura, literatura, música, literatura dentre outros aspectos. Formar o cidadão é proporcionar-lhe a dimensão dos direitos e deveres em relação à sua família, à sua comunidade, à vida política, ao seu trabalho e principalmente a vida social. Por meio da educação e do desenvolvimento cultural, os profissionais atuantes na empresa serão beneficiados com um saber transformador da realidade, ao mesmo tempo em que estarão cultivando mais sensibilidade, ternura e empatia nas organizações. (CARVALHO, 2007). AS POLÍTICAS DA GESTÃO DE PESSOAS As políticas caracterizam-se por gerais e ao mesmo tempo abrangentes, devem ser um diferencial para que os colaboradores estejam ao mesmo tempo integrados e se sintam partes componentes do sistema em que estão inseridos. Para serem reconhecidas como boas, as políticas de RH devem permitir a qualquer gestor ou colaborador da organização a compreensão da filosofia de recursos humanos adotadas pela organização. (Boog et al , 2002). Sendo assim, é possível perceber que os indivíduos poderão posicionar- se adequadamente em relação as situações que irão enfrentar dentro da organização de forma a estarem sempre contribuindo para a geração de um resultado na área funcional, pois estarão atuando de forma mais alinhada com o a gestão de equipes que regem a cultura da organização. É importante que os textos das políticas de recursos humanos estejam escritos de forma clara e bem definida para que os funcionários de todos os níveis da organização possam ter acesso e compreendam o que está sendo tido como política. E assim, como forma de reciclagem, as políticas de recursos humanos podemser debatidas para que haja uma modificação e ou uma atualização dessas políticas. Como sabemos, existem dentro da organização vários aspectos que podem ser motivos da criação de uma política para a prática da gestão de 10 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 pessoas dentro da organização. Estudaremos a partir de agora, alguns fatores que tendem a ser alvo das políticas de gestão de pessoas. A MOTIVAÇÃO HUMANA A motivação humana constitui um importante campo dentro da gestão de pessoas, e procura sobretudo estudar os indícios do comportamento humano. Dessa forma, para muitos autores, não é fácil definir o conceito de motivação empresarial, sendo que este está ligado a diversos fatores que afetam indiretamente ou diretamente o comportamento do individuo. Contudo, existem alguns conceitos que podem ser descritos de forma a contribuir para o entendimento. Para Kast apud Chiavenato (2006, p. 88), motivo “ é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma, ou pelo menos a um comportamento que dá origem a um comportamento específico.” Entende-se, portanto, impulso ligado a fatores que estão internamente ligados ao individuo, como também esses fatores podem ser considerados externos ao individuo, provenientes do meio em que as pessoas estão inseridas. As necessidades humanas e as características variam de individuo para individuo, produzindo assim diferentes valores, e comportamentos para cada ser, e podem até mesmo variar dentro do próprio individuo conforme o tempo, ou até mesmo conforme a situação que o individuo se encontra. INTERESSES ORGANIZACIONAIS X INTERESSES PESSOAIS Quando nos referimos a gestão de pessoas, estamos tratando os comportamentos em diferentes contextos, principalmente o contexto voltado para a área dentro da organização. E possível compreender que diferentes características abordam o comportamento humano dentro da organização. 11 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Ao ingressar em uma organização, o novo empregado deveria receber todos os conhecimentos necessários à identificação dos chamados símbolos organizacionais para poder distinguir o que pode ser realizado ou não no decorrer de suas atividades dentro da organização. Isso, no entanto, não ocorre. Algumas empresas organizam o treinamento introdutório, especificando características que são importantes e inerentes ao cargo, outras apenas relatam ao novo colaborador informações sucintas com relação às normas de departamento de pessoal e segurança do trabalho. Nada é abordado sobre valores, comportamentos, cultura organizacional ou sistema de liderança. (MARRAS, 2002). Esses fatores citados acima, correspondem as principais atividades que devem ser realizadas pela área de recursos humanos da organização. David Rurich (1997) publicou uma obra na qual prioriza os diferentes campos de atuação dos especialistas de Recursos Humanos. O autor realizou um enfoque em temas que são amplamente discutidos tais como: processos, estratégias, pessoas e cultura. As ações voltadas para esses campos não são independentes, ou seja, necessitam ser interligadas como num sistema, que muitas vezes complexos e determinantes de um comportamento humano dentro das organizações. Uma atuação completa em cada uma dessas funcionalidades exigirá do profissional de recursos humanos a competência necessária para atuar em um ou mais focos. Como por exemplo, a gestão do conhecimento nas organizações. A área de recursos humanos passou de um simples departamento de pessoal para um agente de transformações, provocando mudanças e oferecendo sustentação na implementação dessas modificações. Existem algumas áreas dentro da gestão de pessoas que permitem compreender sobre as principais ferramentas eu serão descritas a seguir. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL O treinamento é uma das funções de recursos humanos que visa o aperfeiçoamento de desempenhos, aumento da produtividade e entre outros aspectos, ao inteiro compromisso que a organização possui em relação aos 12 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 seus clientes internos. Muitas empresas possuem o compromisso de iniciar um programa de treinamento acoplado com uma política de marketing interno para fazer com que o colaborador esteja integrado aos elementos internos organizacionais. Além de outros aspectos, o treinamento possui uma característica de ser prático e admite a necessidade de estudar a organização em questão para que esse treinamento seja aplicado de forma mais eficaz. Muitas vezes as empresas estão acostumadas com o treinamento voltado para a produtividade, e não apenas produtivo, o treinamento possui diversas características que contribuem para a geração de um ambiente de trabalho mais agradável, em que principalmente as pessoas novas na organização possuem a possibilidade de se relacionarem no momento de treinamento. O PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Para se realizar um processo de recrutamento e seleção é necessário iniciar com o recrutamento, pelo qual a organização divulga oportunidades de emprego e atrai os candidatos em potencial para determinada vaga oferecida. O recrutamento envolve um conjunto de técnicas visando atrair o candidato qualificado para a organização, com base na descrição e análise do cargo. O recrutamento pode ser interno ou externo, ou ainda ambos. O recrutamento interno envolve a promoção de um colaborador, ou a sua transferência para um cargo considerado vago. Possui as vantagens de ser mais rápido e representar um custo menos elevado a organização. E como desvantagens podem citar o fato de causar um clima desfavorável a organização por parte dos não promovidos, o recursos humanos existentes na organização pode não ser suficiente. O recrutamento externo pode ocorrer de diversas formas, como por exemplo, com intermédio de anúncios, agências de recrutamento, escolas e universidades, propagandas, apresentando as principais vantagens de ter a pré-seleção, a possibilidade de renovar o ambiente e o investimento em novos 13 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 talentos, além disso, trás “sangue novo” a organização, com novas experiências e distinções de vida. O processo seletivo possui a finalidade de identificar os indivíduos cujas características indicam que eles têm ótimas possibilidades de se tornarem colaboradores que contribuam para o alcance de objetivos empresariais. QUANDO AS POLÍTICAS DEVEM SER REVISTAS As dinâmicas que as organizações se encontram na atualidade não permitem que uma mesma política de gestão de recursos humanos seja estática, exigindo freqüentes revisões, isso fará com que a organização revise o seu planejamento de forma a deixá-lo voltado para as suas necessidades no futuro. A mudança pode ser vista como causadora de várias circunstancias para a geração de um problema. Para Peter Drucker, por exemplo, a solução de problemas apenas restaura a normalidade. A principal tarefa da administração é procurar as oportunidades de desenvolvimento que acompanham o desequilíbrio. Os avanços tecnológicos também contribuem para que haja um desenvolvimento voltado para a mudança. Essefato tem sido muito comum nas organizações que são afetas diretamente pelos impactos que a globalização tem causado. A tecnologia da informação resulta da fusão de várias áreas do conhecimento e decorre principalmente da enorme evolução da área de informática e nas telecomunicações, que a todo o momento novas descobertas são realizadas de forma a trazer impactos constantes às organizações. As mudanças ocorrem nas áreas políticas, econômicas, sociais e culturais das organizações. De acordo com Boog et al (2002, p. 385), as principais características das empresas competitivas voltadas para um futuro sustentável são: Clareza de visão e valores; Atuação pautada em princípios éticos; Conquista e manutenção de mercados e clientes; Acesso a capital financeiro a preço competitivo; 14 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Investimento permanentemente em pessoas; Flexibilidade e adaptação, com agilidade e precisão, a novos cenários e mudanças; e capacidade de obter resultado; De acordo com essas características, observa-se que o valor da empresa não se resume apenas em números do balanço contábil e sim numa gestão de recursos humanos que devem ser aprimoradas e revistas de acordo com as necessidades empresariais. DEFININDO A FUNÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS Para realizar essa definição é importante conhecer sobre a evolução histórica da gestão de pessoas, tendo como base um contexto estratégico, funcional e operacional. A administração de pessoal para recursos humanos é demarcada pela incorporação de conhecimentos técnicos, e em pouco tempo as gerencias de recursos humanos foram determinadas pelas pessoas que haviam assimilado as principais informações no campo da administração, não importando a sua formação, abrindo então o espaço para psicólogos, assistentes sociais e outros. Atualmente segundo Araújo (2008, p. 369), a passagem da administração de recursos humanos para a gestão de pessoas continua não estando muito clara, nem bem definida, pois independente da nomenclatura têm-se o gerente de recursos humanos ou o gerente de pessoas. Nos últimos anos é notória a participação dessas funções nas organizações, caracterizando-se da forma a seguir: 1 – Administração de pessoal – devido ao crescente número de indústrias que estavam se instalando no país na década de 5ís na década de 50 e 60, surge a necessidade de um setor organizacional que controlasse a área de pessoal efetuando registros e o controle legal de seus funcionários. 15 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 2 – Administração de recursos humanos – nas décadas de 60 e 70, essa prática expandiu para o campo de recrutamento e seleção de pessoal, além de questões de remuneração. 3 – Gestão de recursos humanos – final da década de 70 e durante a década de 80, houve uma grande evolução com o reconhecimento devido à função que se fortaleceu dentro da estrutura organizacional. A área de RH passa a ser vista como uma função dentro da área estratégica. Passou a abordar além das áreas citadas acima a avaliação de desempenho, exigiam de seus colaboradores muito mais treinamento para exercer a função e uma maior qualificação por parte dos seus gestores. 4 – Gestão de Pessoas – marcada pela década de 90, pois além dessas características que surgiram com o tempo, houve também uma preocupação com o ambiente externo organizacional , pois passou a perceber o mercado e as suas transformações. Com a globalização, a abertura de mercados, a gestão de pessoas apresentou um enfoque mais para as regras mais competitivas do mercado, rompendo a estabilidade do mercado econômico, político e social. Para Boog et al (2002), a contribuição será então construir uma visão compartilhada de um futuro que envolva e comprometa as pessoas, com um alinhamento cultural e estratégico como premissa de um resultado sustentável, dessa forma compreende-se que a capacidade que as organizações terão de mudar o seu cenário, depende, sobretudo de acompanhar as necessidades do mercado, bem como a demanda e as grandes transformações. A organização ao estar alinhada com a gestão de pessoas deve, sobretudo, criar um pensamento sistêmico de modo que possa a contribuir para que as pessoas consigam atuar na organização como agente de mudanças, transformadoras de um cenário econômico que requer a constante atualização por parte dos gestores que coordenam as suas equipes de trabalho, não apenas estudando o seu contexto interno como também o contexto de mercado ao qual se encontram inseridas. O titular da administração de recursos humanos, quase sempre um gerente é o responsável pelas atribuições e responsabilidades das atividades 16 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 que são retomadas à gestão de pessoas tanto por suas competências, quanto habilidades e atitudes. Com revolução da informação, surgiram os autores Neff e Citrin ( 2005) que escreveram “ You’re in charge – now what”, que possui uma sugestão de um novo papel do gestor de pessoas: Prepare-se para os primeiros cem dias – os autores sugerem a inevitabilidade do planejamento da unidade porque consideram os cem primeiros dias fundamentais para se ganharem a confiança e a conquista. Alinhe as suas expectativas: além de alinhar é necessário ordenar e checar as possibilidades de se tornarem expectativas. Coloque seu time, sua equipe em ordem: considerar os comportamentos diferenciados que podem surgir dentro da equipe, fazer ajustes e verificar o andamento do trabalho em equipe. Prepare a sua estratégia cuidadosamente: a estratégia tem uma presença muito forte, pois essas devem ser preparadas com muita cautela e cuidado, com um estudo de possíveis cenários abordando aquilo que foi estudado dentro do contexto organizacional. Comece a mudança cultural, se puder: ou seja, atenha-se a aspectos culturais dentro da organização e se puder, apresente novas linhas de pensamento. Ajuste-se com a chefia superior: essa é um componente da alta administração e o seu papel é de extrema importância para o contexto do gestor de pessoas. 17 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Comunicar sempre: mantenha sempre as pessoas informadas sobre os assuntos importantes para que mesmo quando não for possível a sua presença as pessoas consigam desenvolver um excelente trabalho. Evite falhas: contorne-as e mesmo se elas ocorrerem o que é normal, elas podem ser contornadas evitando o a desconfiança. Além disso, é importante que o gestor de recursos humanos esteja atento ao processo da terceirização que transformou nos últimos quinze anos muitas conseqüências que ainda não foram mensuradas. No ambiente externo, o gestor de pessoas competente é aquele que melhor entende a mudança de mercado, para estar de acordo com o novo papel do titular da área de gestão de pessoas é necessário que o gestor tenha boa percepção dos negócios. O gestor de pessoas tem de utilizar estratégias que possam ser repassadas para toda a organização, pois é um gestor de toda a organização,já que essa é formada por pessoas que estão se relacionando a todo o momento. Para isso é necessário que o gestor crie uma ação estratégica para que seja dado um norte a implementação de qualquer esforço que envolva a sua área bem como toda a organização. O quadro a seguir demonstra um modelo de ação estratégica que pode ser utilizado pelo gestor: Modelo de ação Estratégica 1 – Conhecer bem o ideário da organização; 2 – Saber bem as metas e objetivos de curto, médio e longo prazo da organização; 3 – Conhecer bem o ambiente e suas tendências no que interessa à organização e à sua área; 4 – Avaliar as incertezas (ameaças) e as certezas (boas oportunidades 18 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 ambientais). 5 – Identificar as vantagens e desvantagens da organização e da sua frente ao ambiente; 6 – Buscar meios e modos de adaptações da organização às turbulências originadas do ambiente. 7 – Dar clareza à sua estratégia. 8 – Ter clareza de forma fundamentada de cada área estratégica da organização e dar clareza à área de gestão de pessoas. 9 – Compatibilizar a sua área estratégica com os negócios da organização. 10 – Formular a estratégia da sua área 11 – Sensibilizar e ganha a aceitação da estratégia da sua área 12 – Comunicar à estrutura social. Fonte: Adaptado de ARAUJO, Luis César G. de. Teoria geral da administração: aplicação e resultados nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004. Dessa forma, é importante que o gestor se atente às estratégias que mais se atuam a sua realidade dentro da organização. Isso porque essa é composta de pessoas que fazem parte do sistema e são de fundamental importância para o desenvolvimento das estratégias estipuladas pelo gestor. Recentemente as organizações têm desempenhado seus papéis em equipes que são determinadas a realizar os trabalhos para alcançar os objetivos empresariais. Essas equipes são formadas por pessoas que em conjunto desempenham as suas atribuições, a seguir serão abordadas as principais características dessa forma de atuação. Para que haja a execução de uma atividade voltada para o público interno da empresa, deve-se, sobretudo, criar um programa de gestão de pessoas que englobe as características de marketing interno, ou seja, voltado para o público de colaboradores que compõem a organização, bem como as principais tarefas que contribuirão para a empresa obter um ambiente agradável e deixar os funcionários mais motivados, melhorando a comunicação existente na empresa. As fases do programa de gestão de pessoas para o público interno da organização podem ser divididas de acordo com Brum (1998, p. 76) em: 19 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 a - Diagnóstico – nessa primeira fase deve se realizar a analise por completo do ambiente interno da organização, e segundo Bekin (1995, p. 44), “esse diagnóstico requer a avaliação do desempenho de setores, do nível de integração da relação com os clientes e das expectativas deles”. O diagnóstico é a analise para que sejam recolhidas as idéias centrais, bem como os pontos principais para que se realize um programa voltado para o público interno com sucesso. Todas as informações devem, portanto ser guardadas com sigilo para que não venha atrapalhar eticamente a organização. Caso não exista esse diagnóstico o programa não poderá ser criado com grandes possibilidades de contribuir para o crescimento da organização. b - Definição da meta global – para que haja Criação dos ícones de comunicação interna a execução do programa, é imprescindível que a empresa tenha em mente o que ela realmente deseja com esse programa, ou seja, qual o patamar em que a organização pretende alcançar. Essa fase, também se caracteriza por um grau de importância, porque é justamente ela que definir os rumos que a organização vai tomar para se chegar aos resultados esperados. Essas metas podem desencadear em outras metas, que irão estar diretamente relacionadas ao público interno, pois podem estar ligadas a execução de atividades designadas ao funcionário, portanto, uma boa comunicação, bons instrumentos de informação, são os grandes aliados para a execução dessas metas. c - após a criação e a definição das metas: Brum (1998, p. 79), afirma “que a empresa deve-se criar uma frase que defina o desafio a ser enfrentado pelo público interno e que passe a mensagem de compartilhamento de idéias, de futuro, de modernidade, enfim, de algo novo e bom para todos”. Essa frase deve dar um estímulo ao funcionário e que principalmente impulsione a pensar no futuro melhor dentro da organização, englobando também a sua vida de forma geral. 20 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 d - Divisão do público interno – nessa fase, é feita a divisão dos colaboradores, tendo como base as funções de cada um dentro da organização: direção, chefias intermediárias e o pessoal da base. De acordo com Brum (1998, p. 83), “ao dividirmos o público interno, fica exatamente clara a importância das pessoas que estão na base organizacional”. e - O programa- a organização deve buscar instrumentos para realizar os programas de gestão de pessoas e além de tudo conseguir repassar as informações necessárias para que o cliente interno compreenda a mensagem. Esses instrumentos são aqueles capazes de repassar os conceitos necessários para que o funcionário venha a se sentir entusiasmado com o programa que está sendo implantado na organização. Existem vários instrumentos que a empresa pode utilizar para realizar esse programa, vejamos representados no quadro abaixo: Manual de vídeo e integração a empresa Encontros formais Material do acompanhamento do programa Vídeos informativos e motivacionais Manuais técnicos e educativos Palestras internas Revistas de histórias em quadrinhos Clubes de leitura Jornal interno e jornal de parede Mensagens virtuais Cartazes e painéis motivacionais Valorização dos funcionários f – a escolha de um momento para o lançamento do programa - nessa fase a empresa deve procurar adequar os funcionários para o novo momento que esta surgindo, demonstrando assim, que uma nova mudança vai acontecer mais que venha a trazer muitos benefícios ao público interno da 21 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 organização. É necessário que a chefia estabeleça um meio para que os funcionários estejam participativos e encorajados com esse novo período. A empresa pode ainda encontrar a forma mais agradável de trazer o novo programa ao colaborador, criando um clima agradável, fortalecendo as relações com o funcionário da organização, escolhendo, portanto, um horário que seja mais propicio para informar a implantação do novo programa. g – a avaliação do programa – como toda nova implantação para a organização é necessário saber qual o seu resultado, ou seja, um feedback, e um instrumento muito utilizado pelas organização é o GRID (Grupo interno de diagnóstico). O GRID faz a avaliação a partir de reuniões entre departamentos, ou entre os funcionários de departamentos. Essas reuniões servem também como um esclarecimento defuturos problemas que venham a ocorrer, bem como questões internas de determinadas áreas. O programa de gestão de pessoas pode trazer, contudo, inúmeros resultados para a organização, podendo ser um ambiente de integração conquistado pela cooperação de todos. (BRUM, 1995). Os setores passam a caminhar em conjunto, estando o resultado intimamente ligado às ações das pessoas ao conhecerem o trabalho do planejamento de uma ação da gestão de pessoas dentro da organização, pois o ambiente se tornará diferenciado, e deixando o colaborador mais satisfeito, identificado como parte dos valores da empresa a com a sua missão. III - TRABALHO EM EQUIPE O gestor de pessoas deve estar atento também ao comportamento das pessoas, ou seja, dos colaboradores que contribuem para o desenvolvimento da organização. Como vimos, a organização é composta por pessoas que possuem diversas características e distinções adquiridas com o passar do tempo, suas experiências e atitudes que norteiam a forma como atuam nas organizações. 22 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Muitos autores não distinguem grupos de equipes de trabalho. Na opinião de Wagner e Hollenbeck, “grupo é um conjunto de duas ou mais pessoas que interagem entre si de tal forma que cada uma influencia e é influenciada pela outra”. Já equipes para eles, é um “tipo especial de grupo, em que entre outros atributos observa-se elevada interdependência na execução de suas atividades.” Dessa forma observa-se que um grupo de alunos que estudam juntos em uma sala de aula não constitui uma equipe, ainda que possa ser um grupo, de acordo com o conceito abordado pelos autores. Eles ainda conceituam que na equipe, os membros são responsáveis pelo desempenho de funções, aptidões, conhecimentos e outras características que são distribuídas entre os integrantes. Dentro de uma equipe de trabalho pode haver certas habilidades e atitudes que são inerentes a um membro e pode influenciar os demais, correspondendo portanto, a uma atitude de liderança dentro da equipe. O líder transforma um grupo desarticulado em equipe coesa, como também pode ocorrer o contrário, dependendo assim, do comportamento do líder que irá manter ou não o lado emocional. Dessa forma para muitos autores, não é possível que exista uma equipe sem liderança, pois ele possui o poder de fortalecer ou até mesmo enfraquecer os vínculos emocionais, por esse motivo o líder deve ter algumas características inerentes que devem ser identificadas. Muitas transformações podem ocorrer dentro das equipes para que realizem o trabalho. E em geral, essas modificações são precedidas por noticias e suposições geradoras de sentimentos e ansiedades, sendo comum que essas modificações podem ser processadas por grupo de pessoas que fazem parte ou não do trabalho em equipe. VANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE O trabalho em equipe possui a facilidade de transparência, favorecem a franqueza, a confiança mútua e o respeito, e muitas vezes podem proporcionar ao individuo maior segurança para expor as suas opiniões. 23 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Ao mesmo tempo, as equipes, por diversas razões possibilitam fontes de opiniões diferenciadas, muitas vezes complementares ou opostas. Esse fato se deve principalmente as experiências que são vivenciadas ao longo do tempo de vida se cada ser que integra a equipe de trabalho. Pode dentro de a equipe ocorrer uma redução da ansiedade nas decisões ligadas às incertezas, pois equipem tendem, de acordo com Fiorelli (2007), favorecer o apoio mútuo, contribuir para a eliminação da crença incorreta, constituir um palco para experimentar novos comportamentos. Ainda de acordo com Fiorelli (2002), pode ocorrer dentro da equipe uma maior geração de idéias, pois pode haver diferentes habilidades e conhecimentos. Um outro aspecto que pode ser citado seria a interpretação dos fatos e situações, tendo em vista as relações que são desempenhadas dentro da organização. Há nesse tipo de trabalho uma enorme comunicação interpessoal pois, as equipes tendem a simplificar as comunicações, quando envolvem profissionais de diferentes áreas da organização. Frase para reflexão “ Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telegrafo, a televisão, todos os meios de comunicação a longa distância , foi que descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.” ( Millor Fernandes) Um outro fator que pode ser considerado como sendo uma vantagem atribuída ao trabalho em equipe é a fidelidade às decisões tomadas de forma que tendem a ser os colaboradores mais fieis as decisões bem como ao trabalho realizado. Pode haver também uma maior aceitação das diferenças individuais e o melhor aproveitamento das potencialidades que pode ser verificada quando há um aumento da produtividade propiciando um melhor aproveitamento dos pontos fortes de cada um. Verifica-se que o profissional que dispõe de maior oportunidade de demonstrar aptidões e desenvolver a criatividade para com o grupo terá as suas tensões reduzidas. 24 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 ASPECTOS NEGATIVOS Muitas organizações têm utilizado o trabalho em equipe como forma de remediar as situações de desconforto que podem ocorrer dentro dos componentes. Isso contribui para que passem a utilizar o trabalho em equipe com técnicas inadequadas e com uma desatenção com potenciais problemas resultantes das interações entre as pessoas. Isso ocorre dentro das organizações devido as diferenças que podem estar dentro de cada individuo. Um colaborador que apresente por exemplo, uma auto-realização e inteligência emocional adequada a cultural a que está inserido, possuirá características diferentes de um outro colaborador que não possui os mesmos controles. É preciso assim definir aspectos que devem ser trabalhados dentro das equipes de trabalho, como por exemplo, a busca da auto-realizão, pois na atualidade o homem tem passado por algumas outras exigências que no passado não era questionado. Nas duas ultimas décadas, pesquisadores e consultores constaram que apesar de exemplar de formação técnica, fluência de uma língua estrangeira ainda possui dificuldades em ter um bom resultado no que depende da auto-realização. (CARVALHO, 2007). Esse resultado constatou um problema de como eram avaliadas as questões de inteligência que precisam estar em equilíbrio com outros conhecimentos humanos que não podem ser facilmente mensurados, como os sentimentos que podem surgir dentro do trabalho em equipe. Conta uma velha historia japonesa que certa vez, um guerreiro samurai desafiou mestre zen a explicar o conceito de céu e inferno. Mas o monge respondeu-lhe com desprezo: - Não passas de um rústico... Não vou desperdiçar o meu tempo com gente da sua laia! Considerando-se atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando a espada da bainha berrou: - Eu poderia te matar por tua impertinência. - Isso – respondeu calmamente o monge – é o inferno. 25 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Espantado por reconhecer como verdadeiro o que o mestre dizia acerca da cólera que o dominara, o samurai acalmou-se embainhoua espada e fez uma mesura, agradecendo ao monge pela revelação. - Isso – disse o monge – é o céu. A súbita consciência do samurai sobre o seu estado de agitação ilustra a marcante diferença entre alguém se sentir dominado por um sentimento e tomar consciência de que pode assumir o controle de suas emoções. A premissa de Sócrates “ conhece-te a ti mesmo” é um dos principais pilares da inteligência emocional. Essa pequena historia foi para demonstrar que em um trabalho em equipe podem ocorrer diversas situações em que os membros necessitam de ter a inteligência para saber lidar com a organização de diversas formas, principalmente uns com os outros que compõem a equipe de trabalho. A todo o momento estamos nos relacionando e tendo atitudes que devem ser pensadas antes de serem tomadas, dentro do contexto organizacional já que as organizações estão sempre interagindo como forma de um conjunto sistêmico. Carvalho (2007) apresenta algumas dicas que são importantes para a aquisição e o aperfeiçoamento desse atributo de inteligência emocional: Conhece – te a ti mesmo: É preciso que se conheça, pois caso contrário, a pessoa que não se conhece não sabe quais são as suas deficiências, ou seja, seus pontos fortes e fracos e em que é necessário mudança.Nem sempre esse fato é facilmente reconhecido pelas pessoas, por isso a importância do trabalho em equipe, pois às vezes é necessário que alguém o ajude a compreender a si mesmo. Administre o controle de suas emoções: De acordo com Aristóteles, qualquer um pode ficar zangado, e isso é fácil, contudo, é preciso zangar-se com a pessoa certa, na hora certa para que não seja caracterizada a falta de controle emocional. O autocontrole emocional sabe adiar a satisfação e conter a impulsividade, estar por trás de qualquer tipo de realização. Quando não nos damos conta daquilo que estamos sentindo, ficamos a mercê dos nossos sentimentos. 26 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Motive a si próprio: Converse consigo mesmo, tenha sempre em mente a importância do auto questionamento como chave para um aperfeiçoamento contínuo. Aprenda a se questionar abrindo mão dos preconceitos e dos julgamentos que possam surgir. Pratique a empatia: isto é, reconheça as emoções nas outras pessoas. Sabendo sempre se colocar no lugar do outro captando assim os seus sentimentos, com uma visão mais aberta para o mundo. Aprenda a conduzir relacionamentos: No mundo atual o trabalho em equipe é cada vez mais valorizando, devendo cultivar a capacidade de cultivar a manter um dialogo constante com o outro e com o mundo que o rodeia. Essas dicas são como uma forma de contribuir para o relacionamento da equipe, isso porque deve ser aplicada nos diferentes casos tendo em vista as características de cada um que compõe a equipe de trabalho. Uma estratégia que pode contribuir para evitar medidas comprometedoras da segurança, a integridade ou da coesão da equipe ou se seus membros é se atentar para fatores de mudanças organizacionais, por exemplo. As mudanças existem a para isso, é necessário se atentar aos fatores contingências que podem ocorrer na organização. As contingências são fatores que afetam o planejamento estratégico da empresa, pois muitas vezes não são possíveis que a organização o preveja. Isso de fato, deve estar formulado dentro do contexto para que possíveis situações possam ocorrer e mesmo assim a empresa consiga contornar a situação. Como citado anteriormente, as falhas podem ocorrer dentro da gestão de pessoas, dentro das equipes, entretanto é preciso que alguns fatores sejam levados em consideração: Excesso de formalismo na equipe – muitas equipes se deparam com esse fator que tende a ser um mecanismo de defesa para os membros envolvidos no processo. A questão é sempre se adequar a cultura organizacional para que esse processo não se torne um obstáculo para o relacionamento da equipe. 27 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Quantidade de pessoas – o excesso de pessoas promove, algumas dificuldades técnicas inerentes a organização, e grandes grupos favorecem ao aparecimento de mecanismos de defesa relacionados à exposição de idéias. Qualificação das pessoas – Os profissionais que fazem parte da equipe devem ser especialista naquilo que fazem, ou pelo menos conhecer bem, para não surgir certa oposição por parte daqueles que são menos qualificados comprometendo a comunicação, a qualidade e a produtividade da equipe. Condições ambientais – Compreende uma serie de aspectos, como por exemplo, a ergonomia, a maneira como é realizada a comunicação, a disposição de móveis de cada membro dentre outros aspectos. Fases de amadurecimento da equipe A orientação seguida por Will Schutz (1966) apud Bergamini (2006, p. 88) tem importantes considerações que chegam a explicar com bastante clareza aquilo que se pode observar dos grupos ou equipes de trabalho, e compreender principalmente quando as pessoas se acham dentro de grupos, buscando atingir determinados objetivos que são comuns. O autor enuncia assim o que chama de postulado das necessidades interpessoais: “a – todo individuo tem três necessidades interpessoais: inclusão, controle e afeição. b – inclusão, controle e afeição constituem um conjunto de áreas que dizem respeito ao comportamento interpessoal, suficientes para prever e explicar o próprio fenômeno interpessoal (SCHUTZ, 1966, p. 13). Mais adiante ele substitui a terceira fase de maturidade dos pequenos grupos por aquilo que chamou de abertura. Segundo o autor, ao associar a um grupo, ou equipe cada pessoa irá passando por diferentes fases de atendimento das suas necessidades interpessoais, ao mesmo que vai ao encontro dessas necessidades juntamente com o grupo, e à medida que o relacionamento dentro do grupo apresenta as suas características especiais. 28 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 TÉCNICAS DO TRABALHO EM EQUIPE Algumas técnicas devem ser aplicadas que de acordo com Fiorelli (2007, p. 187), contribuem para a realização do trabalho. O domínio dessas técnicas pelo coordenador em especial, aumenta a eficiência e eficácia das atividades. Entende-se por eficiência, a relação técnica entre entradas e saídas. (CHIAVENATO, 2006), podendo ser entendida também como a relação entre custos e benefícios, sendo essa voltada para a melhor maneira pelas quais as coisas devem ser feitas ou executadas. Já a eficácia, ainda de acordo com o mesmo autor, pode ser entendida como uma medida normativa de alcance dos resultados, se “refere a capacidade de satisfazer as necessidades da sociedade, por meio de suprimentos de produtos.” O quadro comparativo abaixo demonstra as principais diferenças entre a eficiência e a eficácia: Eficiência Eficácia Ênfase nos meios Ênfase nos resultados Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas corretas Resolver os problemas Atingir os objetivos Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização de recursos Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados Treinar os subordinados Proporcionar eficácia aos subordinados Manter as máquinas Máquinas disponíveis Fonte: REDDIN, Wiliam J. Administração por objetivos. São Paulo: Atlas, 1978. apud Chiavenato (2006). Dessa forma, conhecer as principais técnicasque contribuem para o alcance da eficiência e eficácia organizacional são primordiais para a realização do trabalho em equipe, pois os líderes da equipe sentem-se a vontade para aprender essas e outras técnicas para se alcançar a eficácia e a eficiência. 29 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 A equipe necessita também estar atenta aos conhecimentos necessários para o desempenho do trabalho, de forma que possam apresentar as competências que são essenciais, para que não seja gerado nenhum tipo de sentimento dentro das equipes. O que deve ser alvo de muita atenção é o fato de que cada equipe possui um tipo de trabalho diversificado como, por exemplo, uma equipe de montagem para uma equipe de teatro. Outro fator que deve ser alvo de muita atenção para as equipes de trabalho é o fato de que muitas podem ser as causas do estresse dentro da organização. Isso afeta o desempenho da equipe em geral, porém a sua ausência também pode ser ruim para as organizações em geral e para as equipes de trabalho, pois sem esse o trabalho tende a ser um tédio, uma e sem perturbações. Por outro lado, se controlado, contribui para que as pessoas se sintam felizes em seu trabalho, fiquem motivadas e estabeleçam para si grandes objetivos. A falta de estresse não é boa: sem estímulos de quaisquer formas, a calma pode ser um motivo de tensão dentro das equipes de trabalho (CARVALHO, 2007). A forma como conduzimos os nossos relacionamentos com o mundo e as nossas emoções pode ser um fator de significância para o estresse. É importante, porém se adequar a pressão a que estamos inseridos dentro do mundo corporativo. Não podemos simplesmente achar que o fato do avanço tecnológico estar em crescente descoberta não irá afetar as nossas necessidades de se especializar e estar em constante atualização. O mercado competitivo e as possíveis barreiras do mundo contemporâneo tende a ser um fator determinante do estresse dentro das equipes de trabalho. CARACTERÍSTICAS DAS EQUIPES As equipes possuem tarefas que influem o comportamento da equipe. De acordo com Fiorelli (2007), as equipes podem ser divididas em: equipes de produção, de desenvolvimento de produtos e serviços, de aprendizagem e de gerentes. 30 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Equipes de Produção – cada individuo participa na execução ou responde por uma parcela do produto ou serviço fornecido aos clientes. O profissional que não corresponde às exigências de papel esperadas compromete o resultado coletivo de modo nem sempre perceptível aos colegas. Essas equipes tendem a aumentar a eficiência organizacional bem como a eficácia quando as relações interpessoais entre os componentes refletem necessidades em níveis elevados e os aspectos higiênicos relacionados ao trabalho encontram-se solucionados. Todos os integrantes partilham as mesmas percepções de visão, missão, metas e objetivos. Equipes de Aprendizagem O processo de ensino e aprendizagem pode ser desenvolvido na forma de trabalho em equipe, e é comum, porém que ocorra com menor integração entre os profissionais, nos treinamentos técnicos especializados. Equipes de desenvolvimento de produtos e serviços Em organizações maiores e complexas encontram-se essas equipes em que os profissionais podem derivar-se que diferentes áreas da organização, formando assim os chamados vínculos emocionais. Nesse tipo de equipe cada profissional possui a grande chance de ser o único especialista na área em que possui um desempenho direcionado, afetando a totalidade do resultado. Equipes de gerentes Esse tipo de equipe compreende profissionais com autoridade e patrimônio da organização, que constituirão equipes, caso consigam determinar os resultados coletivos. 31 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Desse modo, observa-se que para o gestor de pessoas é importante que ele esteja atento a todo o momento dentro da organização os possíveis fatores que afetam o comportamento das pessoas, individualmente e em equipe, de forma que cada equipe será composta de obrigações inerentes ao seu cargo que podem gerar um resultado para o coletivo, maximizando assim o valor da empresa. O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL “A amizade é a base na qual a consciência grupal é edificada e a cooperação é aprendida e praticada. O sucesso dos esforços de cooperação e consciência grupal depende da qualidade dos relacionamentos entre as pessoas. Sua nação é uma espécie de amizade, sem amizade, não há nação”. Torkom Sarayadarian No mundo em que vivemos o ser humano depara-se com muitas quebras de paradigmas e divergências entre a sua própria natureza. Um dos principais problemas refere-se ao convívio social, que gera muitas dificuldades nos relacionamentos. O fato é que os indivíduos estão organizados em sociedades que necessitam de condutas para estarem de acordo com os padrões sociais. A primeira acepção inicia-se na escola, com a família, quando os relacionamentos são indicados conceitos de amor e a caridade. Entretanto, com o passar do tempo, o individuo é submetido a um mundo de competição acirrada, em que mais vale a idéia de que vencer estar em primeiro lugar para poder se destacar perante os demais membros da sociedade. Contudo, a competição é tão antiga quanto à época dos heróis da sociedade, e na atualidade também não poderia ser diferente. E de acordo com Carvalho (2007, p. 48), o mais difícil é “saber a hora de competir ou cooperar”. No mundo atual e das “organizações que aprendem” tem sido muito discutido a questão dos relacionamentos que estão a todos os momentos ocorrendo nesses tipos de sociedades. O mundo capitalista e a crescente 32 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 corrente da globalização deixam as empresas com características tanto de competição quanto cooperação. Carvalho (2007) descreve a importância entre a distinção entre as situações que podem ser: Situação Cooperativa Situação Competitiva Percebem que o alcance de seus objetivos é em parte, conseqüência das ações dos outros. Percebem que o alcance dos objetivos é incompatível com a obtenção dos objetivos dos demais São mais sensíveis as solicitações dos outros São menos sensíveis as solicitações dos outros Ajudam-se mutuamente com freqüência Ajudam-se com menor freqüência Há maior ocorrência na quantidade de contribuições e participações Há menor ocorrência na quantidade de contribuições. A produtividade em termos qualitativos é maior A produtividade em termos qualitativos é menor A especialização de atividades é maior A especialização de atividades é menor Fonte : Carvalho. Gestão de pessoas. Biblioteca de competências. (com adaptações). Observamos porém que essas características estão a todo o momento presente nos seres que compõem a organização. Para tanto é necessário utilizar de meios eficientes para que a comunicação e o relacionamento sejam realizadas de forma prática e atinjam o objetivo proposto. Falando em comunicação é importante que haja uma explanação das característicasda comunicação, que compõem o relacionamento. O ato de comunicar está presente em todas as relações dos seres humanos e pode ser compreendido como sendo: a transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor. De modo simples, essa transmissão pode ocorrer de diversas formas, e até que ela seja compreendida 33 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 elo receptor pode ocorrer alguns ruídos que impedem que a mensagem seja transmitida de forma clara. O modelo a seguir representa a comunicação: Informação – emissor – ruídos – receptor – mensagem. A comunicação de acordo com Minicucci (2001), existe “ entre as pessoas quando elas conseguem se encontrar ou reencontrar”, pois não há comunicação quando os interesses não são comuns. Para isso é preciso que as pessoas se atentem dentro da equipe, ou em seus relacionamentos melhorar a comunicação, que requer da pessoa: 1 – aprender a melhorar sua transmissão, que palavras, idéias, sentimentos realmente envia a outra pessoa. 2 – aprender a aperfeiçoar sua própria recepção; o que ela percebe das reações emitidas por outra pessoa; 3 – utilizar de meios apropriados de canais de comunicação. 4 – receber o “feedback”. Os canais de comunicação se referem aos meios como a mensagem é transmitida pelo emissor até se chegar no receptor. Podendo utilizar-se de meios verbais ou não verbais para a comunicação, como por exemplo, gestos, postura e símbolos. O feedback representa pode ser traduzido como realimentação, que significa de acordo com Minicucci (2001), “verificar o próprio desempenho e corrigi-lo, se for necessário”. Perguntas do tipo : “como estou agindo, estou sendo claro. Em nossas conversas, se queremos alimentar nosso diálogo, teremos de estar atentos às pessoas com quem falamos, para verificar se estão ouvindo e entendendo. Para isso, é necessário praticar também a empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro e principalmente saber ouvir, como uma qualidade importante para desenvolver a facilidade na comunicação. Procurar entender a cultura da pessoa que está recebendo a mensagem de assim, utilizar-se uma linguagem mais clara para que facilite o entendimento, pois assim será possível saber em qual mundo a pessoa que está ouvindo vive. 34 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO Nós nos comunicamos com os outros não só por meio das palavras, e por isso utilizamos de : a . gestos; b. postura; c. tom de voz; d . ritmo de voz; e . entonação. Dessa forma estamos nos comunicando a todo o momento e para isso necessitamos nos atentar a esses detalhes que fazem toda a diferença, pois o uso de palavras deve ser de forma a contribuir para que sua mensagem possa ser compreendida e assim, alcançar o objetivo inicial da conversa. É verdade que em nossos relacionamentos a arte de saber conversar, saber se expressar, é importante para a melhoria dos nossos relacionamentos e assim evitar muitas dificuldades de nos relacionarmos. As relações humanas têm sido estudas como uma ciência – a ciência do comportamento humano, em seu relacionamento intra e interpessoal. (MINICUCCI 2002). O estudo das relações humanas vale-se de outras ciências que estudam o homem e seus relacionamentos, como a Psicologia, Sociologia, a Moral e as ciências sociais. Por isso, as relações humanas têm sido chamadas também de comportamento humano. De acordo com Minicucci (2002, p. 25), as relações humanas ou interpessoais são eventos (acontecimentos) que verificam no lar, na escola, na empresa. Quando há conflito no relacionamento interpessoal, diz que se há problemas de Relações Humanas. Sabe-se que o administrador eficiente tem de ser capaz de compreender e de lidar com os problemas econômicos e técnicos, mas precisa ser capaz de compreender e principalmente saber lidar com as pessoas. 35 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Para o gestor de recursos de humanos, ou gestor de pessoas, é importante que esse tenha a habilidade de saber ouvir, saber se colocar no lugar do outro, para que as relações possam ser favoráveis dentro da organização em que atua. Com o passar do tempo mesmo que o gestor não tenha essa habilidade citada no parágrafo anterior é preciso que ele desenvolva aptidões para um relacionamento mais eficiente para com os outros. A medida que as pessoas vão utilizando o conhecimento de si e dos outros aprende a maneira de se comunicar mais eficazmente, sendo assim, Minicucci, (2001), aponta: a – aprende como ouvir; b – como dialogar; c – como informar; d – como avaliar; e – como elogiar; f – como disciplinar. É possível perceber que aos poucos vai melhorando as aptidões especificas de comportamento à medida que o gestor conhece a si mesmo e outros assim, vão se conscientizando das suas ações no grupo. Como pode ser observado, às relações interpessoais são norteadas pela comunicação, dessa forma, desenvolver meios para que essa seja desenvolvida compreende também algumas das habilidades do gestor. A EVOLUÇÃO DO ESTUDO DO COMPORTAMENTO HUMANO A compreensão do estudo do comportamento humano é um tanto abstrata devido ao fato de que não existe um conceito único que pode ser aplicado a todos os casos. No que se difere das ciências exatas, por exemplo, existe sobre esse assunto um vasto campo do conhecimento, sem que não possa ser cada um substituível pelo outro. 36 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Na realidade, o ser humano guarda consigo muitos sentimentos e para que se conheça cada um desses sentimentos é preciso que se obtenha um número grande de abordagens, tratando-se portanto, de muitos passos que vem sendo dados desde a antiguidade por um grande números de estudiosos , que na atualidade tem sido transformados num considerável acervo de conhecimentos, que merecem cuidadosos estudos e exames para que assim se chegue a uma premissa que possa ser considerava válida. Na antiguidade, o interesse pelo estudo do homem como um ser que, tem a capacidade de se movimentar e comportar-se diferente de outros reinos, despertou muito interesse para descobrir as suas facetas. Pitágoras (460 a.C.) disse: “ O homem é a medida de todas as coisas, das que são e não são.” Muitas explicações e de outros pensadores da época, embora pareçam hoje em dia muito elementares perderam-se no tempo. De acordo com Bergamini (2006, p. 31), não há “dúvidas de que exista uma tentativa curiosa de procurar compreender a vida e as diferentes formas sob as quais ela se apresenta no universo”, principalmente em relação aos estudos do comportamento humano. Com o advento da psicologia, muitos estudiosos definiram o comportamento com base em seus estudos, como também outros campos científicos, como por exemplo, a pedagogia medicina, o direito o esporte e principalmente nas organizações. As organizações consideram as pessoas em circunstancias de trabalho, e de outro lado oferece importantes informações sobre aqueles que estão fora desse contexto, ou seja, os clientes, fornecedores grupos políticos, grupos sindicais e enfim todo e qualquer grupo de pessoas que fazem parte das organizações e que estão diretamente ligados ao ambiente ao quala empresa encontra-se inserida. Tem-se a impressão de que as formulações básicas em muitas escolas de administração foram traçadas não somente nas pesquisas, como também nas teorias psicológicas, construídas com o objetivo de se chegar ao melhor entendimento do comportamento humano. (BERGAMINI, 2006). Para os especialistas em recursos humanos, não somente o conhecimento das pessoas a que se destinam as estratégias administrativas são importantes como também a analise dos sistemas que fazem parte das organizações. 37 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Spector (2005) apud Bergamini (2006, p. 45), refere-se às características do uso da psicologia dentro das organizações: “a psicologia é a ciência do comportamento humano (e não humano) da cognição, da emoção e da motivação. Ela pode ser subdividida em diversas especializações, algumas delas se preocupam basicamente com o próprio conhecimento da psicologia enquanto ciência (experimental) e outras com a aplicação de princípios científicos. A área de explicação que reúne maior número de psicólogos é a clinica.” Pode ainda ser compreendida como sendo: ... Um campo de aplicação menor que se refere ao desenvolvimento e à aplicação de princípios científicos ao ambiente de trabalho. Os psicólogos ou gestores organizacionais não lidam diretamente com os problemas emocionais ou pessoais dos funcionários. Esta atividade permanece no campo da psicologia clínica. (SPECTOR, 2002). Dessa forma observa-se no campo organizacional a sua atuação de forma a mais prática devendo, portanto ser observado e indicado ao especialista da área, no caso da psicologia clinica aqueles casos que podem ser considerados terapêuticos. A ÉTICA E A GESTÃO DE PESSOAS De acordo com Chauí os princípios e valores éticos são normativos, isto é, afirmam normas de como devem ser os nossos sentimentos, nossos atos e comportamentos. Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem e o mal. Indicam também quais são os atos, sentimentos e ações condenáveis ou inaceitáveis do ponto de vista moral. Muitas vezes não nos damos conta da origem cultural dos valores éticos e da consciência moral, pois estamos inseridos em uma sociedade que possui diversas características culturais que devem ser respeitadas. De acordo com Carvalho (2007, p. 87), podemos dizer que a “ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade e que, como tais, são considerados valores e obrigações para a conduta de seus membros”. Dessa forma, é possível afirmar que a atuação do individuo repercute no ambiente social em que ele vive, e, contudo as organizações necessitam de 38 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 definir normas de atuação de seus colaboradores e parceiros, para reunirem os seus fundamentos sobre ética na forma de um código. No Brasil os códigos começaram a se popularizar a partir de 1990. Arruda (2002), ao comparar os códigos de ética em 17 organizações brasileiras e constata entre outros tópicos a valorização das condutas corretas, num esforço para reprimir ações ilícitas e comportamentos danosos que podem dificultar relacionamento com os vários públicos. Um outro ponto a ser destacado é que o código de ética ou de conduta estabelece regras permanentes para orientar o comportamento de indivíduos e grupos que muitas vezes atuam em locais separados geograficamente. De acordo com Ferrel (2001), tem sido feitas algumas tentativas de formulação de um conjunto de padrões éticos universais. Nessa ocasião foi elaborado um código de ética que se respaldou em um conjunto de valores compartilhados mundialmente que abrangem as mais variadas interfaces na organização: Responsabilidade das empresas; Impacto social e econômico das empresas; Respeito às regras; Conduta empresarial; Apoio ao comércio unilateral; Respeito ao meio ambiente; Prevenção das operações ilícitas; Relação com os clientes; Direitos e deveres dos colaboradores; Agregação de valor para os proprietários e investidores; Parceria com fornecedores; Práticas perante a concorrência Inserção da comunidade nas decisões empresariais. Observando as leis de diversos países, é possível identificar que muitos dos valores mencionados no código referido têm sido incorporados ao código de ética de cada profissão, pois dentro do mundo dos negócios, há direitos e deveres que devem ser respeitados. 39 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 É claramente observável que o comprometimento das pessoas com os objetivos organizacionais é uma exigência ética, razão pela qual não se pode deixar de perceber a força integradora das normas éticas nas organizações. Sendo assim, cabe aos colaboradores atentar-se para o conjunto de normas que norteiam a sua profissão para que sejam realizadas da forma mais contundente para a organização da qual fazem parte. Um aspecto importante quando falamos de ética nas organizações, nos referimos também a ética ligada ao atributo do poder. Frequentemente o comportamento humano se insere em poder que pode envolver interesses e manipulações dos mais diversos meios. O que não pode ocorrer é um jogo de forças em que se beneficiam algumas pessoas e outras são prejudicadas. A prática da ética nas organizações ou na sociedade requer de um modo em geral como uma construção de um espaço democrático e participativo, no qual as pessoas podem estar a todo o momento se mobilizando os seus interesses respeitando assim, as diferenças existentes em cada ser que atua, convive e se relaciona dentro da organização. 40 www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Luis César. Estratégias e Integração Organizacional. São Paulo: Atlas, 2008. BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre endomarketing: um ciclo de entrevistas. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda. 1995. BERGAMINI, Cecília. Psicologia aplicada à administração de empresas. 4 ed. São Paulo Atlas, 2006. BOOG, Gustavo. 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