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UMA FERRAMENTA DE LEITURA EPISTEMOLÓGICA (tradução) (1)

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Estas paginas referem-se a uma tradução parcial do artigo em espanhol, não está completo
UMA FERRAMENTA DE LEITURA EPISTEMOLÓGICA
PARA ANALISAR TEXTOS PSICOPEDAGOGIAIS
Por Sandra Bertoldi y María del Carmen Porto
bertoldi@speedy.com.ar - mariaporto1953@hotmail.com
CURZA - Universidad Nacional del Comahue. Argentina
RESUMO
Nós começamos considerando que quando "algo" de aprendizagem e suas vicissitudes está em jogo, ele contém sim, a possibilidade de formular perguntas específicas, isto é, desenvolver uma investigação em psicopedagogia A partir desta posição, e especialmente de 2004 a 2013, paramos para estudar as práticas profissionais das equipes técnicas no campo escolar, uma vez que, nessas as condições para a possibilidade de escolaridade de um sujeito (Bertoldi e Porto, 2012). Durante esse tour, começamos a reparar as categorias e argumentos conceituais usado pelos profissionais acima mencionados no momento de fundamentar a eleição. Esta observação orientamos nosso interesse em investigar - tarefa em que estamos no momento - as produções teóricos escritos, neste caso, somente de profissionais psico-pedagógicos para identificar neles nível de sustentação e rigor epistemológico que sustentam essas categorias. Nós consideramos isso estudo altamente relevante, porque é uma pesquisa teórica porque, sem ignorar a importância da transmissão oral, nós resgatamos o valor que tem para a nossa disciplina que seus profissionais "levam em consideração" e "discussão" em seus escritos fundamentos das posições que adotam em sua prática. E também, porque pode contribuir para uma ordem conceitual do campo disciplinar que fortalece a relação entre ciência e profissão desde então, concordamos com Roberto Follari e José Antonio Castorina (2013), que esta é uma tarefa e responsabilidade específica de quem tem seu próprio ponto de vista, isto é, daqueles que Eles praticam de fato. Ordem que virá para apoiar nossas práticas e, ao mesmo tempo, fornecer um nível mais alto de legitimidade social da psicopedagogia. Mas essa empresa também trouxe Eu recebo o desafio e a demanda, mais uma vez, para construir uma ferramenta metodológica para Pesquisa para levar adiante. Assim, neste artigo estamos interessados ​​em divulgar alguns considerações sobre seu design e seu escopo na implementação, antes de fazer uma breve dos antecedentes desta equipe de pesquisa em relação à seleção e desenho de outras técnicas de estudo.
Palavras-chave: Pesquisa psicopedagógica; Epistemologia disciplinar; Ferramentas metodológico
ANTECEDENTES DA EQUIPA SOBRE SELECÇÃO E DESENHO DE TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
Ao nos referirmos à tarefa de construir uma ferramenta metodológica, dissemos mais uma vez, pois esse tipo de conhecimento era e é uma preocupação e ocupação dessa equipe de pesquisa. Assim, em nossa primeira investigação tomamos como referência metodológica abordar e ouvir as práticas realizadas no ambiente escolar pelos profissionais que integraram as equipes técnicas, à técnica dos Grupos Focais. O que foi pretendido dela? para permitir "uma troca de grupo entre equipes", onde esses profissionais poderiam expressar suas perspectivas sobre suas intervenções contra as demandas das instituições escolares, naquela época, do nível médio; e também, chegar em um tempo e espaço limitados a um maior número deles, acessando assim um leque mais amplo de particularidades (Bertoldi e Porto 2012). Então, a experiência nos mostrou como certas características institucionais e pessoais dos participantes exigiam modificações e até mudanças do instrumento selecionado. Por exemplo, em alguns casos, o grupo focal (intergrupo) foi passado para a entrevista em grupo (intra-equipe), a fim de sustentar a troca de grupo. Em termos de resultados, e além dos ajustes necessários, conseguimos chegar a um interessante nível exploratório-descritivo sobre o nível de complexidade e abrangência apresentado pelas práticas realizadas na escola pelos profissionais que faziam parte das equipes técnicas. 
Portanto, quando queríamos "entrar em contato com esses profissionais", em uma segunda investigação, concluímos rapidamente que precisávamos de uma técnica que manteve o caráter do grupo, mas deixou de exigir apreciações ou opiniões das equipes em certos eixos referentes às suas intervenções (como o que nos permitiu os grupos focais) mas, agora, a aposta era propiciar um espaço onde a palavra circula.
A análise sobre a qualidade das trocas com os profissionais técnicos permitiu projetar um espaço que chamamos de “Encontro de Palavras” cujo propósito era, justamente, dar a palavra aos participantes, falar “quem quiser”, embora soubéssemos que alguns deles não iam fazer isso. Os profissionais conversaram e nossas intervenções foram no sentido de questionar 'o que' acontece e acontece com eles, buscando transcender o anedótico e a queixa1, evitando ou suspendendo conversas sobre o que 'os outros' fazem para falar sobre o que 'eles' Eles fazem com os outros. Passagem da lógica da denúncia ao ato verdadeiro (de la Jonquière, 2011; Zizek, 1999).
No entanto, esse potencial da técnica exigia tomar certas precauções. Por exemplo, permanentemente questionando nossa capacidade de nos mantermos em um lugar de dúvida que permitirá o que começará a ocorrer lá. E para gerar condições em termos de transferência de trabalho.
Se entendemos que essa transferência2 exige e supõe um certo reconhecimento de um suposto conhecimento em jogo, aí, onde alguém é chamado a intervir, então o que acontece em casos como o nosso, em que a equipe não foi chamada a intervir?
A nossa oferta aspirada, seguindo as declarações de Hebe Tizio (2003) para criar consentimento e, claro, isso às vezes não ocorre porque o sentimento não é espontâneo. Desta forma, o sujeito pode dizer não à oferta e nossa função será tentar causar o seu interesse, isto é, entrar através dos interesses e consentimento e que foi a transferência de trabalho.
Aqui, a principal recado era "estar atento" aos efeitos de transferência que foram colocados em jogo3. Este "cuidado" nos permitiu ler quando estávamos na linha de fogo de questões de transferência entre a ETAP e o DAT4, ETAP-Escola e, assim, intervir sem nos tornar depositário desses ataques. E também, quando apareceram vestidas de recusa, de desacordo, de desacordo em relação ao know-how da equipe de pesquisa. Se a técnica persegue, como dito anteriormente, captar o interesse dos sujeitos e contar com seu envolvimento, nesta investigação foi sua principal fertilidade. Consequentemente, em termos de resultados, tecer um enredo com suas riquezas e dificuldades nos permitiu transcender o nível descritivo e avançar na compreensão e interpretação do problema em estudo.
No entanto, essas histórias que circulavam no “Encontro de Plavras”, além disso, destacaram outro aspecto que nos chamou a atenção: as diferentes categorias epistêmicas e conceituais que os participantes utilizavam em suas práticas. Assim, como já dito, isso deu origem a uma nova investigação5 que analisa as produções teóricas escritas dos referentes psicopedagógicos nacionais escolhidos sob os seguintes critérios: reconhecimento profissional alcançado nacional e internacionalmente (em nível de universidades e institutos de formação acadêmica). de profissionais psico- pedagógicos que atuam nas áreas de saúde, educação, sócio-comunidade, judicial, trabalhista, entre outros, de Faculdades e Associações de Psicopedagogos, etc.); o volume / magnitude de seu trabalho; a adoção de sua abordagem teórico-metodológica no campo psicopedagógico e acessibilidade (tanto ao seu trabalho quanto para poder fazer contato com eles). E embarcou nesta aventura, novamente, tivemos que pensar e projetar uma ferramenta de trabalho científica que nos permita cumprir o objetivo proposto.
SOBRE A NOVA TÉCNICA DE PESQUISA
Esse desenho exigiu muitas buscas, leituras e debates, principalmente porque esse tipo de pesquisa não tem tradição em nosso campo disciplinar. Avançar nesse sentido, longe de ser um luxo intelectual, tornou-se uma necessidade aser considerada. Então, como dissemos, buscamos construir uma técnica que nos permita examinar detalhadamente as produções teóricas escritas de profissionais psicopedagógicos, advertiu que o mesmo termo pode abranger diferentes categorias conceituais e, de fato, torna-se o veículo mais frequente, mas inconsciente, de empréstimos teóricos de um domínio científico para outro. Por exemplo, analisar a presença de deslocamentos conceituais de outros espaços intelectuais para os nossos (por meio de afiliações, convergências, importações, conversões, substituições) e o contexto cultural em que foram formados (contexto técnico, ideológico, escolha lingüística, prática política, ambiente sócio-econômico). Também isso permite estabelecer o grau de rigor de um conceito. Nesse sentido, seguindo Pierre Bourdieu (2008), a análise consistirá em mergulhar no trabalho de cada profissional psico-pedagógico a presença da explicação crítica de suas operações científicas e seus pressupostos, ou seja, pesquisar os momentos em que eles percebem uma aptidão. de vigilância epistemológica. Por exemplo: se os conceitos e técnicas dos autores referenciais são referidos ao seu campo de origem ou apenas a conceituação ou definição do conceito é trazida. Da mesma forma, a consistência epistemológica será observada nas tentativas de articulações ou combinações que são feitas com conceitos teóricos e/ou instrumentais de diferentes posições.
Entendemos que refletir sobre as possíveis consequências epistemológicas é fazê-lo em termos de ética em pesquisa. E isso se torna mais relevante, compartilhando a ideia de Cesar Tello (2012) que, muitas vezes, nomomento de difundir os resultados de pesquisa por meio da redação de relatórios, publicação de artigos ou livros, por uma questão de espaço (extensão solicitado) ou porque estão preocupados em divulgar seus resultados, os pesquisadores obviam sue posicionamento e/ou perspectiva epistemológica. Mas há também outros casos, onde se pode observar que tal reflexão não é realizada sistematicamente, ou seja, que não produzem novos conhecimentos ou informações rigorosas ou teorias sólidas. Assim, com muito trabalho, concordamos em alguns critérios para o desenho desta ferramenta de leitura epistemológica, o que entendemos é o seu "primeiro rascunho".
 
1 Reclamação por definição sempre dirigida ao Outro para ele agir.
2 O conceito de transferência é introduzido pela psicanálise e baseia-se, precisamente, em uma suposição de conhecimento. O diferente é que, nesse caso, essa suposição não está em jogo em um relacionamento analítico, mas em uma relação de trabalho.
3 Por exemplo, para entrar em contato com os profissionais, a “oferta” teve que ser apresentada às autoridades da Diretoria de Assistência Técnica (DAT) e para atender alguns ajustes necessários, como, por exemplo, que as reuniões sejam obrigatórias. Em torno disso, nas primeiras reuniões, o modo como recebiam o convite para a reunião era apresentado como um ponto de tensão. Por exemplo, um grupo permaneceu em uma posição de resistência em relação à autoridade (neste caso, o DAT), apresentando suas queixas e desconfortos ("o slogan não estava claro", "não chegou a termo") e aludindo a certos problemas em comunicação Enquanto outro grupo foi capaz de se separar do relacionamento de autoridade e procurar outros objetos fora desse relacionamento (informações do projeto de pesquisa para ver o que era), entre outros. (Inf. Final Pto. 5 setembro 2013).
4 Departamento Técnico de Assistência Técnica - Equipa Técnica de Apoio Pedagógico
5 Nomeada “Produção de categorias em psicopedagogia e seus modos de vida epistemológicos”, dirigida por Sandra Mónica Bertoldi; Co-dirigido por Liliana Enrico; Assessor Externo: Roberto Follari; Membros: María del Carmen Porto; Daniela Sanchez; Luján Fernández, Sonia Iguacel. Contribuinte: Soledad Vercellino.

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