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AV II

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DECRETO-LEI Nº 3.365/41 – Tombamento - Art. 2º. Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios. § 2º Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá preceder autorização legislativa.
A) À luz dos princípios da continuidade e do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de serviço público, é lícito o corte de luz realizado pela concessionária? R: Será lícito, uma vez que está estipulado no art. 6º da lei 8.987/95, não sendo considerado descontinuidade do serviço público. B) O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado irrestritamente à relação entre usuários e prestadores de serviços públicos? R: Não, o CDC não pode ser aplicado irrestritamente, princípio da especialidade.
A) A modalidade e o tipo de licitação escolhidos pelo Estado W são juridicamente adequados? R: Não, só pode ser na modalidade concorrência. B) A impugnação ao edital feita pela sociedade empresária XYZ procede? R: Não, a administração pública só pode deter abaixo de 50%, não pode comportar 50% ou mais do capital de propósito específico.
A) O poder público deverá realizar procedimento licitatório (Lei n. 8.666/93) para definir com qual entidade privada irá formalizar termo de parceria? R: Não há licitação, e sim um procedimento simplificado para formalizar o termo de parceria.
B) Após a celebração do termo de parceria, caso a entidade privada necessite contratar pessoal para a execução de seus projetos, faz-se necessária a realização de concurso público? R: Não há necessidade de licitação para que a organização social civil realize concurso para a contratação de pessoal, a entidade privada que irá contratar, e eles serão enquadrados na categoria celetista.
A) É juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) de impor ao Poder Público a manutenção da vigência do contrato de locação até o seu termo final? R: Não é juridicamente correto, uma vez que a desapropriação consiste em aquisição originária de propriedade, ou seja, não há qualquer ônus para o estado. B) Levando-se em consideração o acordo administrativo realizado com o proprietário do imóvel, é juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) em requerer ao Poder Público municipal indenização pelos danos causados? R: É juridicamente correto a pretensão do locatário em requerer indenização/perdas e danos; ressalta-se que não há na lei mandamento para tal situação, contudo é possível a pretensão ser satisfeita em razão de jurisprudência nesse sentido.
A) O Município pode desistir da construção do centro de atendimento médico e destinar a área desapropriada à construção de uma escola? R: Sim, pode por tratar-se de tredestinação lícita. B) Com o anúncio feito pelo Estado, o antigo proprietário do sítio desapropriado pode requerer o retorno da área à sua propriedade, mediante devolução do valor da indenização? R: Não, porque o bem uma vez incorporado a fazenda pública, somente poderá se resolver em perdas e danos, consoante o art. 35 do Decreto Lei 33.65/41.
A) É possível a instituição de servidão administrativa pela via judicial? R: Sim, ela ocorre na forma do art. 40 do Decreto Lei 3.365/41. B) Um concessionário de serviço público pode declarar um bem como de utilidade pública e executar os atos materiais necessários à instituição da servidão? R: Ele não poderá declarar somente os entes federativos podem fazê-lo, contudo, ele poderá solicitar ao ente federativo a declaração, ou poderá executar a desapropriação.
A) A conduta das três empresas é lícita? R: Não, consoante o art. 36, § 3º, I, da lei 12.529/11, as empresas não podem realizar esse tipo de conduta. B) É procedente o argumento da prescrição? R: Sim, considerando que ficou paralisado por mais de 3 anos o processo administrativo, conforme preceitua o art. 46, § 3º, da lei 12.529/11.
Teriam os noventa candidatos aprovados, em observância à ordem classificatória, direito subjetivo à nomeação? R: Os 90 concursados possuem o direito subjetivo a nomeação.
A) A extinção de cargos públicos, por meio de decreto, está juridicamente correta? Justifique. R: Não, somente na forma da lei, consoante o art. 48, X c/c art. 84, VI alínea B da CR/88. B) É juridicamente correta a decisão do Presidente da República de colocar os servidores em disponibilidade? R: É inconstitucional, uma vez que o chefe do poder executivo deve deixar claro que não se trata de sancionar os servidores públicos. C) Durante a disponibilidade, os servidores públicos percebem remuneração? R: É proporcional ao tempo de serviço.
A) É juridicamente válida a criação da gratificação? R: Não, uma vez que a CR/88 determina um rito para criação de leis dessa natureza, conforme art. 37, X, da CR/88. B) À luz do princípio da irredutibilidade dos vencimentos, é juridicamente possível a redução do total pago aos Secretários de Estado, como requerido pelo Ministério Públic o? R: Sim, porque esse percentual acrescido por decreto autônomo não integra a remuneração originária dos serventuários.
A) É possível a cumulação do cargo técnico na Administração Federal com o emprego em sociedade de economia mista estadual? E com o emprego na iniciativa privada? R: Não é possível a acumulação em dois cargos públicos em razão do art. 37, XVII, da CR/88; contudo, nada impede que ele possa prestar serviços em empresa privada. B) Caso João se aposente do cargo que ocupa na Administração Pública federal, poderá cumular a remuneração do emprego na empresa de Alfredo com os proventos de aposentadoria decorrentes do cargo de agente administrativo? R: Sim, não existe nenhum óbice.
A) O argumento de Luiz, ao pretender afastar a improbidade administrativa sob o fundamento de que não teria agido com a intenção de fraudar o procedimento licitatório, deve prevalecer? R: Não deve prevalecer, Luiz terá que responder a título de culpa. B) O argumento de Luiz, ao pretender descaracterizar o ato de improbidade administrativa invocando a aprovação de suas contas pelo TCE, deve prevalecer? R: Não, o argumento não procede, consoante o art. 21, II da Lei 8.4029/92.

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