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AO JUÍZO DA 1ª VARA CÍVIL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP
PROCESSO Nº 1234
JULIANA FLORES, devidamente qualificada nos autos deste processo, vem, perante Vossa Excelência, com absoluto respeito, por meio de seu advogado que a esta subscreve, com endereço profissional xxx, endereço eletrônico xxx, apresentar CONTESTAÇÃO À AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO, proposta por SUZANA, para expor e requerer o que se segue. 
I. PRELIMINARES
I.I DA INCOMPETÊNCIA RELATIVA
Ação em questão deverá ser proposta no domicilio do réu, conforme preconiza o art. 47 do CPC.
I.II DA COISA JULGADA
A REQUERENTE ingressou com a ação sob os mesmos fundamentos na 2º Vara Civil desta mesma comarca, fato esse que deve levar a extinção do processo, conforme fundamentos do art. 337, versando o dispositivo que a coisa julgada se opera quando se repete a ação que já foi decidida por decisão, inclusive, que já tenha transitada em julgado. É o caso sobre o qual se contesta, uma vez que a 2º Vara Cível desta comarca já julgou improcedente os pedidos da autora, não cabendo mais nenhuma hipótese de recursos. Além disso, a coisa julgada tem suas consequências, que, neste caso, é a sentença sem a resolução do mérito, conforme dicção do art. 485, IV, do CPC. 
I.III DA ILEGITIMIDADE PASSIVA 
A ação deve ser proposta em face do Orfanato Semente do Amanhã, beneficiário direto e único da doação. Dessa maneira, conforme dicção do art. 438 do CPC, pleiteia-se a substituição do réu, no prazo facultado e seguindo os ditames legais. 
II. DA PREJUDICIAL DO MÉRITO 
II.I. DA DECADÊNCIA 
Determina o art. 178 do Código Civil que é de quatro anos o prazo para que ainda se possa pleitear a anulação do negócio jurídico. Como resta demonstrado nos autos, a AUTORA apresentou ação depois do prazo estabelecido por lei, fazendo com que se evidencia o fenômeno da decadência. 
III. DO MÉRITO 
III.I DO ÔNUS DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA 
Deve ser julgado improcedente os pedidos autorais, uma vez que o dano alegado jamais ocorreu e menos ainda o temor reverencial, conforme ensinamentos do art. 153 do CC. Como a autora já havia pedido demissão, o dano não existiu. 
IV. DOS PEDIDOS 
A. O deferimento da preliminar de incompetência relativa, remetendo o processo ao juízo competente; 
B. Deferimento da preliminar de coisa julgada, resolvendo o feito sem a apreciação do mérito; 
C. Seja acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva, intimando-se a autora para sua manifestação, 15 dias para que aponte o réu correto, sob pena de o feito ser resolvido sem apreciação do mérito;
D. Deferimento da prejudicial do mérito, com extinção do processo com a resolução do mérito;
E. Ultrapassada a análise das preliminares, o que não se espera, requer que se analise o mérito, julgando TODOS os pedidos da autora de maneira IMPROCEDENTE. 
V. DAS PROVAS
Requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, na amplitude do art. 369 do CPC. 
Nestes termos, pede deferimento. 
LOCAL/DATA
ADVOGADO (A)
OAB/UF

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