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203-TRATAMENTO-FISIOTERAPÊUTICO-NAS-DISFUNÇÕES-DO-ASSOALHO-PÉLVICO


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AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2004 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO 
ASSOALHO PÉLVICO 
 
 
Angélica Santana Zaurisio 
Graduanda em Fisioterapia, 
Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS 
 
Letícia de Souza Barcelos 
Graduanda em Fisioterapia, 
Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS 
 
Sharon Sthephane Araújo Martins 
Graduanda em Fisioterapia, 
Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS 
 
Paulo Roberto Buzo Junior 
Fisioterapeuta – FUNEC; Tecnólogo em Radiologia – UNIP; Especialista em Radiologia 
Industrial – CETB-RJ; Docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS 
 
 
RESUMO 
O assoalho pélvico tem a função de suporte aos órgãos internos da cavidade pélvica. Existem vários 
fatores contribuintes para a disfunção do assoalho pélvico, tais como a gravidez, o parto, 
envelhecimento e menopausa. É possível se notar grandes melhoras com a prática dos exercícios 
mencionados tanto para prevenção como em disfunções já instaladas. Para a realização deste 
trabalho, foram usados meios de pesquisas, como SCIELO, GOOGLE SCHOLAR e livros 
disponibilizados pelas Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS. O objetivo deste trabalho é 
conscientizar e apresentar exercícios a serem realizados para o fortalecimento do assolho pélvico, 
visando mostrar qual o motivo de não haver hábitos de trabalhar o fortalecimento desses músculos, 
pois se não há fortalecimento do mesmo, pode gerar situações de sobrecarga e ocasionar múltiplos 
problemas, tais como incontinência urinária, dor e disfunção sexual. 
 
Palavra Chave: assoalho pélvico; disfunção sexual; fortalecimento assoalho pélvico. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O assoalho pélvico (AP) forma o suporte inferior da cavidade abdômino-
pélvica. Suas funções são: auxílio no aumento da pressão intra-abdominal, suporte 
aos órgãos abdominais e pélvicos, manutenção da continência urinária e fecal, 
funciona em atividades reprodutivas (KISNER; COLBY, 2005). 
As disfunções do assoalho pélvico são incontinência urinária, disfunção 
sexual, prolapso, dor. Estas disfunções podem ser causadas por vários fatores como 
envelhecimento, gravidez, o parto, aumento do peso, menopausa (FRANCESCHET 
et al., 2009). 
 
AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2005 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
Para a avaliação da força muscular do assoalho pélvico realizam-se testes 
específicos, como palpação, cones vaginais e eletromiografia. Dentre estes, a 
palpação é classificada como uns dos recursos mais utilizados, sendo fácil de usar e 
de baixo custo benefício. Os procedimentos fisioterapêuticos podem auxiliar no 
tratamento de tais disfunções por fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e 
prevenção de futuros problemas. Utilizam-se recursos como cinesioterapia e 
biofeedback para fortalecer esses músculos (FRANCESCHET, 2009). 
A cinesioterapia é a terapia realizada através de todo e qualquer movimento 
com objetivo de ganho ou aumento de força da região afetada. O biofeedback é um 
recurso utilizado com cones vaginais, com o objetivo de fortalecer e identificar qual o 
cone adequado entre o ativo e passivo a ser utilizado pelo paciente. (LOPES; 
AVEZUM, 2007). 
 
2 METODOLOGIA 
 
O fortalecimento do assoalho pélvico é de grande importância para a 
prevenção e tratamento das disfunções instaladas. A fisioterapia tem sido cada vez 
mais requisitada para fazer tais intervenções. Foi realizado um estudo bibliográfico 
abordando a importância do fortalecimento da musculatura pélvica e as disfunções 
que acometem mulheres. A metodologia consistiu uma pesquisa de artigos 
científicos, realizada no período de março a maio de 2016, utilizando as palavras-
chave: assoalho pélvico; disfunção; fortalecimento. Foram usados meios de 
pesquisas como SCIELO, GOOGLE SCHOLAR e livros. 
 
3 MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO (AP) 
 
O assoalho pélvico é o conjunto das partes moles da sua composição 
músculo esquelética, cuja função é dar sustentabilidade aos órgãos pélvicos, sendo 
que a única musculatura transversal é capaz de sustentar carga (DALLEY; AGUR, 
2006). 
Dentre os músculos presentes no AP, incluem-se o obturador interno, o 
piriforme e o levantador do ânus. 
O obturador interno gira a coxa lateralmente e ajuda a manter a cabeça do 
fêmur no acetábulo. O piriforme gira a coxa lateralmente abduz a coxa, ajuda a 
 
AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2006 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
manter a cabeça do fêmur no acetábulo. O levantador do ânus (pubococcigeo, 
poboretal, iliococcigeo) e o coccígeo formam o diafragma da pelve, ajudam a 
suportar as vísceras pélvicas e resistem aos aumentos na pressão intra-abdominal 
(DALLEY; AGUR, 2006). 
Na musculatura do períneo, o diafragma urogenital é encontrado 
profundamente nos genitais externos e é formado pelos músculos transverso 
profundo do períneo e esfíncter externo da uretra enquanto o diafragma da pelve se 
encontra nas vísceras internas. Juntos, esses músculos proporcionam 
sustentabilidade das vísceras e auxiliam na defecação. Inferior ao diafragma 
localizam-se os músculos do períneo, dentre ele consiste os músculos 
bulboesponjoso, isquiocavernoso e transverso superficial do períneo. Estes 
músculos possuem diferenças em ambos os gêneros, nas mulheres estes músculos 
estão separados óstio da vagina que eles constringem quando se contraem. O 
musculo isquiocavernoso se insere no arco púbico e ramos do clitóris, e auxilia a 
ereção do clitóris durante a excitação sexual (VAN DE GRAFF, 2003). 
 
3.1 Características da Pelve Feminina 
Estrutura geral - Fina e leve; Pelve maior – Rasa; Pelve menor - Larga e rasa; 
Abertura superior da pelve - Oval e arredondada; Abertura inferior da pelve - 
Comparativamente grande; Arco púbico e ângulo subpúbico – Amplo; Forame 
obturado – Oval; Acetábulo – Pequeno (DALLEY; AGUR, 2006). 
 
3.2 Artérias da Pelve Feminina 
Ovárica, retal superior, sacral mediana, ilíaca interna, umbilical, vesical 
superior, obturatória, uterina, vaginal, pudenda interna, retal media, glútea inferior, 
iliolombar, sacral lateral, glútea superior (DALLEY; AGUR, 2006). 
 
3.3 Assoalho Pélvico 
O assoalho pélvico é formado pela porção da cavidade abdominopélvico, 
sua força refere se ao grau de contração máxima, com o maior número de fibras. 
A tuboterina e o ovário normalmente se situam contra a parede lateral da 
pelve. O útero é inclinado sobre si mesmo na junção do corpo e colo; o colo, abrindo 
se na parede anterior da vagina, possui um lado anterior, curto, arredondado, e um 
lado posterior, fino e longo. A uretra, a vagina e o reto são paralelos entre si e à 
 
AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2007 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
margem pélvica da abertura superior da pelve; o útero esta aproximadamente em 
ângulos retos com essas estruturas quando a bexiga está vazia (DALLEY; AGUR, 
2006, 224). 
 
3.3.1 Funções do Assoalho Pélvico 
Suporte aos órgãos pélvicos; Ajuda a controlar o esfíncter do intestino e da 
bexiga; Auxilia no suporte da pressão intra-abdominal; Auxilia nas atividades sexuais 
e reprodutivas; (KISNER; COLBY, 2005). 
 
4 DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO – FATORES CONTRIBUINTES 
 
Sabe se que as queixas da disfunção do assoalho pélvico são mais 
frequentes durante toda a vida da mulher, como gravidez, o parto, menopausa, 
aumento de peso, envelhecimento, alguns casos psicológicos e o mais apontado 
que seria a idade (FRANCESCHET et al., 2009). 
 
4.1 Causas 
O não fortalecimento do assoalho pélvico pode gerar em situações de 
sobrecarga a diminuição da capacidade de contrações musculares satisfatória, 
problemas de incontinência urinária e disfunção sexual (KISNER; COLBY, 2005). 
 
4.2 Classificação Geral 
Prolapso éa descoordenação que ocorre na estrutura, devido aos déficitis 
musculares e ligamentares e o aumento da pressão abdominal (KISNER; COLBY, 
2005). 
 
5 INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
 
A incontinência urinária é conceituada como toda condição na qual ocorra 
perda involuntária de urina e que cause problema social ou higiênico a mulher 
(SOUZA et al., 2009). 
 
5.1 Incontinência Urinaria e suas Classificações 
Incontinência urinária de urgência (IUU): Perda involuntária de urina, 
acompanhada ou precedida de urgência miccional; 
 
AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2008 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
Incontinência urinaria de esforço (IUE): Quando há uma força excessiva do 
fechamento uretral; 
Incontinência urinaria mista (IUN): Quando ocorre a junção dos sintomas 
acima; (SOUZA et al., 2009). 
 
5.2 Dor/Hipertonia 
Pode estar relacionada ao atraso da regeneração das lacerações perineais, 
ás aderências do tecido cicatricial ou ao espasmo generalizado através dos tecidos 
do assoalho pélvico. As limitações funcionais incluem dispareunia (dor durante as 
relações sexuais) e dificuldades com a defecação (KISNER; COLBY, 2005). 
 
5.3 Disfunção Sexual 
Mulheres que são diagnosticadas com disfunção sexual possuem transtorno 
de desejo, excitação, orgástico e dispareunia (PIASSAROLLI et al., 2010) 
 
6 A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA NO TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES 
 
A reabilitação fisioterápica tem importante potencial no tratamento, com o 
objetivo de fortalecer os músculos do assoalho pélvico, prevenindo o surgimento de 
futura incontinência, ou outros problemas relacionados à disfunção do assoalho 
pélvico (PIASSOROLLI et al., 2010). 
 
6.1 A Importância do Fortalecimento dos Músculos do Assoalho Pélvico 
O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, tem como ganho o 
aumento da força do músculo que se insere no corpo cavernoso do clitóris, 
auxiliando assim na excitação, orgasmo e na lubrificação vaginal. Além disso, há 
melhoras significativas na prevenção e tratamento da incontinência urinária, também 
auxiliando na hora do parto (PIASSOROLLI et al., 2010). 
 
6.2 Testes Realizados para Avaliação de Força do Assoalho Pélvico 
Os testes para avaliação da força e resistência da musculatura do assoalho 
pélvico são parte integrante do exame físico, e de extrema importância, visto que 
não é fácil contrair o assoalho pélvico. Estima-se que de 30-50% das mulheres são 
incapazes de contrair corretamente esse grupo muscular. Dentre os testes adotados 
 
AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2009 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
para avaliar a musculatura do assoalho pélvico destaca-se a eletromiografia, o 
estudo histomorfológico por biópsia muscular ou avaliação clínica e da palpação 
bidigital vaginal, perineômetro e cones vaginais. A exploração vaginal por meio da 
palpação bidigital é o método simples, que não requer instrumentação e pode 
fornecer dados quantitativos acerca de força e da resistência muscular apresentada 
pela paciente durante a contração da musculatura do assoalho pélvico (SOUZA et 
al., 2009). 
O teste manual da musculatura é um dos mais realizados para avaliar a 
contração do músculo do assoalho pélvico (SOUZA et al., 2009). 
 
6.3 Exercícios para Fortalecimento do Assoalho Pélvico 
A cinesioterapia é a terapia realizada através de todo e qualquer movimento 
com objetivo de ganho ou aumento de força da região afetada. 
Posição do paciente e procedimento; o posicionamento assistido pela 
gravidade (quadris mais altos que o coração como em uma ponte com suporte ou 
apoiada nos cotovelos, barras e joelhos) pode ser indicado inicialmente a algumas 
mulheres com estrema fraqueza e déficits proprioceptivos. As mudanças de posição 
são introduzidas a medida que a força e a percepção melhora (decúbito dorsal, 
lateral, quadrupeda, sentado, em pé). Não é provável que ocorram ganhos 
significativos e força durante a gravidez (ANDERSON; BURKE; PEARL, 1996). 
Deite-se e eleve o assoalho pélvico aproximando na direção do umbigo e 
concentre se na contração do esfíncter em volta da vagina e da uretra. Segure por 2-3 
segundos, relaxe e volte a posição de descanso. Faça 2-3 vezes e depois descanse alguns 
minutos. Quando se sentar para urinar, interrompa várias vezes o fluxo da urina. 
Conforme for fazendo esse exercício e melhorar cada vez mais seu controle desse 
músculo, só deixe passar quantidades gradualmente menores de urina. Você está 
fortalecendo os músculos que sustenta o esfíncter da bexiga e com isso diminui a 
incontinência pós paro e o risco de infecções da bexiga. 
Pratique contrair e soltar o esfíncter anal. Ao fortalecer os músculos em volta 
do reto você terá maior controle dos seus intestinos e estará tonificando os músculos 
do assoalho pélvico inteiro (ANDERSON; BURKE; PEARL, 1996). 
O biofeedback é um recurso utilizado com cones vaginais, com o objetivo de 
fortalecer e identificar qual o cone adequado entre o ativo e passivo a ser utilizado 
pelo paciente. O cone passivo leva a contração involuntária, as fibras musculares 
 
AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2010 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
são contraídas de forma lenta com o objetivo de manter o cone na vagina em sua 
posição original. Um exercício bastante eficaz é o cone ativo, nele o paciente saberá 
distinguir facilmente na hora de contrair os músculos do assoalho pélvico de forma 
voluntária (LOPES; AVEZUM, 2007). 
 
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Em um estudo realizado com 153 mulheres com idades entre 58 e 87 anos, 
foi observado que 69 mulheres elas continentes e 84 incontinentes. Segundos eles a 
idade é um dos fatores mais importantes, a idade representa o envelhecimento 
natural das fibras musculares, com isso o assoalho pélvico fica mais propício a 
disfunções (SOUZA et al., 2009). 
De acordo com Franceschet et al. (2009), em pesquisas realizadas com 
gestantes no segundo e terceiro trimestre de gestação, se observou que mulheres 
do terceiro trimestre apresentaram contração moderada, e as do segundo trimestre 
apresentaram contrações moderada a forte, concluindo que as gestantes do 
segundo trimestre apresentaram melhor função sexual, porém a força de MAP foram 
iguais. 
Segundo Piassaroli et al. (2010), em estudo realizado com mulheres que 
apresentavam disfunções sexuais como (transtorno de desejo, orgástico, 
dispareunia e excitação), mostrou a eficácia do treinamento dos músculos do 
assoalho pélvico, para o tratamento de tais disfunções. O estudo foi feito com 26 
mulheres, onde estas passaram por um treinamento dos músculos do assoalho 
pélvico em dez sessões de fisioterapia. Ao final do tratamento, do total de mulheres 
que realizaram, 69% não apresentavam mais queixa de disfunções. 
Em outro estudo realizado com 22 idosas que foram diagnosticadas com 
incontinência urinária de esforço. Elas foram submetidas a um tratamento 
cinesioterapêutico, sendo realizados por 30 minutos, duas vezes por semana, 
totalizando 12 sessões. Verificou- se ao final do tratamento, uma melhora na 
qualidade de vida dessas mulheres (SOUZA et al., 2011). 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Concluímos a importância e os benefícios que o fortalecimento dos 
músculos do assoalho pélvico pode nos proporcionar, e que muitos não o pratica por 
 
AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2011 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
falta de conhecimento sobre o assunto ou até mesmo desconhecimento sobre a 
existências desses músculos. São múltiplos os exercícios aplicados para o 
fortalecimento dos MAP de acordo com a necessidade de cada paciente. O não 
fortalecimento desses músculos pode acarretar há diversas complicações, por isso 
devem ser dadas orientações para os pacientes com o intuito de mostrar a 
importâncianão só do tratamento, mas também a prevenção. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANDERSON, Bob; BURKE, Ed; PEARL, Bill. Entrando Em Forma. Summus, 1996. 
 
DALLEY, Arthur F; AGUR, Anne M. R. Grant - Atlas de anatomia. Guanabara 
Koogan, 2006. 
 
FITZ, Fátima Faní; COSTA, Thaís Fonseca; FEITOSA, Suellen Maurin; YUASO, 
Denise Rodrigues; ALVES, Gabriel Andrade; SARTORI, Marair Gracio Ferreira; 
 
FRANCESCHET, Joseli; SACOMORI, Cinara; CARDOSO, Fernando L. Força dos 
músculos do assoalho pélvico e função sexual em gestantes, 2009. 
 
GIRÃO, Manoel João Batista Castello; CASTRO, Rodrigo Aquino. Qual o índice de 
massa corporal de mulheres com disfunções dos músculos do assoalho pélvico que 
procuram tratamento fisioterapêutico?, 2012. 
 
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios Terapêuticos, Fundamentos e 
técnicas, 2005. 
 
LOPES, Antonio C; AVEZUM, Alvaro. Diagnóstico e Tratamento - Vol 3. Manole, 
2007. 
 
PEREIRA, Vanessa S.; ESCOBAR, Adriana C.; DRIUSSO, Patrícia. Efeitos do 
tratamento fisioterapêutico em mulheres idosas com incontinência urinária: uma 
revisão sistemática. Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 16, n. 6, p. 463-8, nov./dez. 
2012. 
 
PIASSAROLLI, Virginia Pianessole; HARDY, Ellen; ANDRADE, Nilva Ferreira; 
FERREIRA, Néville de Oliveira; Osis, Maria José Duarte. Treinamento dos músculos 
do assoalho pélvico nas disfunções sexuais femininas, 2010. 
 
RETT, Mariana Tirolli; SIMÕES, José Antonio; HERRMANN, Viviane; MARQUES, 
Andréa de Andrade; MORAIS, Sirlei Siani. Existe diferença na contratilidade da 
musculatura do assoalho pélvico feminino em diversas posições?. Rev Bras Ginecol 
Obstet. 2005; 27(1): 20-3 
 
AEMS Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS - Volume 14 – Número 1 – Ano 2017. 
2012 
 
 
REVISTA
E LE T R Ô N IC A
SOUSA, Juliana Gonçalves; FERREIRA, Vanessa Ribeiro; OLIVEIRA, Ricardo Jacó; 
CESTARI, Cláudia Elaine. Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em 
idosas com incontinência urinária, 2011. 
 
SOUZA, Cláudia E. C; LIMA, Ricardo M.; BEZERRA, Lídia M. A.; PEREIRA, Rinaldo 
W.; MOURA, Talice K.; OLIVEIRA, Ricardo J. Estudo comparativo da função do 
assoalho pélvico em mulheres continentes e incontinentes na pós menopausa, Rev 
Bras Fisioter. 2009. 
 
VAN DE GRAFF. Anatomia Humana. Manoele, 2003.