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PERFIL DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS POR IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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AESPI – ENSINO SUPERIOR DO PIAUI 
 
 
 
 
ANDRESSA ALVES ARAGÃO E SILVA 
ANTONIA RONILDA TAVARES NEVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERFIL DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS POR IDOSOS ATENDIDOS 
EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA - PI 
2020 
 
2 
 
ANDRESSA ALVES ARAGÃO E SILVA 
ANTONIA RONILDA TAVARES NEVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERFIL DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS POR IDOSOS ATENDIDOS 
EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado à 
disciplina de Projeto Técnico Científico 
Interdisciplinar da Associação de Ensino 
do Piauí - AESPI, para fim de aprovação 
na disciplina. 
 
Orientador: Dr. Francisco das Chagas 
Araújo Sousa 
 
 
 
TERESINA - PI 
2020 
 
3 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho teve como objetivo analisar o perfil de consumo de 
medicamentos por idosos atendidos em uma unidade básica de saúde, desde 
modo, foram observados quais os fatores que mais influenciam nesse perfil, Os 
idosos frequentadores atendidos na rede pública municipal em Campo Maior - 
PI, fazem uso, em média, de pelo menos, 3 medicamentos de uso contínuo ao 
dia, possuem média de idade de 70 anos, geralmente não possuem, sequer, 
ensino fundamental completo, casados, residentes de casa própria, 
consideram-se ter uma saúde dentro dos padrões e realizam a prática da poli 
farmácia e automedicação, sendo assim, a pesquisa será realizada em uma 
unidade básica de saúde localizada no município de Campo Maior - PI, cidade 
com área territorial de 1.699,383 km2 e situada na mesorregião centro norte do 
estado do Piauí, distante 84 km da capital Teresina. Campo Maior tem uma 
população de aproximadamente 46.833 habitantes, a analise espera-se que 
com esse estudo descritivo-exploratório, possamos avaliar o consumo de 
medicamentos por idosos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Utilizando 
uma abordagem quantitativa. 
 
Palavras-chaves: Estudo de caso, reposicionamento, adequação, 
medicamentos por idosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 5 
1.1 Tema ........................................................................................................... 5 
1.2 Problema ..................................................................................................... 7 
1.3 Hipótese ...................................................................................................... 7 
1.4 Objetivos ..................................................................................................... 7 
1.4.1 Geral ................................................................................................... 7 
1.4.2 Especifico ............................................................................................ 8 
1.5 Justificativa ................................................................................................ 8 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 9 
2.1 O processo de envelhecimento ................................................................... 9 
2.2 O aumento da população idosa e o impacto na rede pública de saúde .... 10 
2.3 A terapêutica na terceira idade .................................................................. 11 
2.4 Doenças mais comuns na terceira idade e sua farmacoterapia ................ 12 
2.5 Os idosos na visão do Farmacêutico ........................................................ 13 
3. METODOLOGIA .......................................................................................... 15 
3.1 Desenho do estudo ................................................................................... 15 
3.2 Local do estudo ......................................................................................... 15 
3.3 População e amostra do estudo ................................................................ 15 
3.4 Critérios de inclusão e exclusão ................................................................ 16 
3.5 Coleta de dados ........................................................................................ 16 
3.6 Análise de dados ....................................................................................... 16 
3.7 Aspectos éticos e legais ............................................................................ 17 
3.8 Riscos e benefícios.................................................................................... 17 
4. ORÇAMENTO ............................................................................................. 18 
5. CRONOGRAMA ......................................................................................... 18 
6. RESULTADOS ESPERADOS .................................................................... 19 
7. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1. CONSUMO DE MEDICAMENTOS POR IDOSOS 
 
Segundo o Ministério da Saúde (MS), cerca de 17,6 milhões de brasileiros 
são idosos, e a doença e os medicamentos estão presentes no cotidiano desta 
população, sendo muito particulares as alternativas para gerenciar tal situação. 
(BRASIL, 2016). Neste sentido, os medicamentos representam um dos itens mais 
importantes da atenção à saúde do idoso, uma vez que esta faixa etária tende a 
usar mais produtos farmacêuticos e apresenta particularidades farmacocinéticas e 
farmacodinâmicas que se combinam com os múltiplos processos patológicos, 
influências ambientais e variações genéticas, o que torna os idosos particularmente 
vulneráveis a efeitos adversos. (COELHO, 2014) 
Segundo dados, por meio de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), estima-se que a população, aponta que o Brasil tem 
206.081.432 habitantes. Em uma pesquisa realizada em agosto de 2015, esse 
mesmo levantamento estimou a população, na época, era de 204.450.649. 
No período de 2005 e 2015, a proporção de pessoas com idade superior 
a 60 anos de idade, evoluiu em uma velocidade superior em relação à da 
média mundial, saiu de 9,8% para 14,3%. De acordo com o relatório mundial, o 
país está se aproximando da taxa projetada em países desenvolvidos. Espera-
se, conforme a mesma projeção, que a população mais velha do Brasil dobre 
em até 24,3 anos. Nessa projeção, em 2015, o país teria 11,7% de idosos, 2,6 
pontos percentuais abaixo do apontado pelos dados da Pnad (IBGE, 2015). 
Com relação ao uso de medicamentos em idosos, destaca-se a prática da 
polifarmácia, (Souza, 2018) que, somada à presença de várias doenças, 
alterações fisiológicas e atendimento por diversos médicos, torna os idosos o 
principal grupo de risco para utilizar medicamentos potencialmente 
inapropriados (MPI), além de provocar interações medicamentosas e reações 
adversas a esses medicamentos.( Locatelli,2017) 
Em meio a essas transformações demográficas, é importante frisar que, 
juntamente com as modificações observadas e descritas sob o aspecto 
quantitativo, precisa-se estar atentos aos aspectos que ultrapassam a 
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/08/brasil-tem-204-milhoes-de-habitantes-segundo-o-ibge.html
 
6 
 
quantidade, já que nos preocupamos com a qualidade de vida dessa população 
(BARREIRA, 2004). 
Essas mudanças no perfil epidemiológico do país são resultados de 
diversas transformações vitais da população nos diferentes aspectos: social, 
econômico e cultural, acarretando em novos olhares e planejamentos, para 
contemplarem suas expectativas de saúde, bem como atender às demandas 
biopsicossociais visando ao equilíbrio do processo vital (VIEIRA, 2004). 
A aplicação de medicamentos constitui-se como uma verdadeira epidemia 
entre idosos, o que pode estar relacionado a muitos fatores, tais como: umamaior quantidade eminente de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) 
neste segmento da população; o incremento da medicalização da saúde 
observada nos últimos anos e propelida pelo poder da indústria farmacêutica; o 
estimulo à prescrição de medicamentos observado na formação e na prática 
dos profissionais da área da saúde, entre outros (SECOLI, 2010). 
Os idosos ilustram-se como os fundamentais consumidores e maiores 
beneficiados da terapia medicamentosa contemporânea. Estabelece-se que 
23% da população brasileira fazem uso de 60% da produção nacional de 
medicamentos e que 64,5 milhões de pessoas vivem em condições de pobreza 
não têm como subsidiar suas necessidades básicas, tampouco tem acesso aos 
medicamentos, excetuando-se os da rede pública, e que mais de 80% tomam, 
pelo menos, um medicamento diariamente (REVISTA SAÚDE, 2001 apud 
TEIXEIRA, 2009). 
A automedicação é uma prática muito comum, vivenciada por civilizações 
em todos os tempos. É uma técnica caracterizada por iniciativa do próprio 
paciente ou de seu responsável em obter ou produzir e utilizar um produto que 
o mesmo acredita que lhe trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio 
dos sintomas de alguma patologia (Paulo G.L, 1988). 
O baixo poder aquisitivo da população e a precariedade dos serviços 
públicos de saúde ofertados pela União, estados e municípios, contrastam com 
a ocasião em se obter medicamentos, sem pagamento de consulta e sem 
receita médica, em qualquer farmácia, onde, não raro, encontra-se o 
encorajamento por parte do balconista interessado em ganhar uma comissão 
pela venda (NASCIMENTO, 2003). O cômputo de idosos que fazem uso de 
medicamentos sem a devida orientação médica, em sua maioria, são 
 
7 
 
conduzidos e não conhecem os malefícios que podem causar. É exposto como 
uma das causas destes constituírem o principal agente tóxico responsável 
pelas intoxicações humanas registradas no país (LESSA et al., 2008). 
O delineamento de tratamentos simultâneos de diversas condições de 
saúde comum em idosos, podem ocasionar, em um regime complexo de 
medicação. Um trabalho de nível nacional que verificou que a utilização de 
medicamentos por idosos brasileiros de acordo a faixa etária, constatou que a 
prática da polimedicação tornar-se maior de acordo a idade, ou seja, quanto 
maior a idade, mais medicamentos utilizados (SANTOS et al., 2013). 
 
1.2 PROBLEMA 
 
Qual o perfil de consumo de medicamentos por idosos e quais os fatores 
que mais influenciam nesse perfil? 
 
1.3 HIPÓTESE 
 
Os idosos frequentadores atendidos na rede pública municipal em Campo 
Maior - PI, fazem uso, em média, de pelo menos, 3 medicamentos de uso 
contínuo ao dia, possuem média de idade de 70 anos, geralmente não 
possuem, sequer, ensino fundamental completo, casados, residentes de casa 
própria, consideram-se ter uma saúde dentro dos padrões e realizam a prática 
da poli farmácia e automedicação. As mulheres, em maioria, fazem uso de 
mais medicamentos que os homens. A maioria faz uso de medicamentos para 
amenizar problemas gerados pelo sistema cardiovascular. Além de que, muitos 
deles sofrem de problemas de insônia. 
 
1.4 OBJETIVOS 
 
1.4.1 Geral 
Descrever o perfil do consumo de medicamentos por idosos atendidos em 
uma unidade básica de saúde no município de Campo Maior – PI. 
 
1.4.2 Específicos 
 
8 
 
 Determinar a prevalência do consumo de medicamentos por idosos; 
 Apontar as classes de medicamentos mais utilizados pelos idosos; 
 Investigar a existência da prática de poli farmácia e automedicação entre 
os idosos; 
 Identificar as principais falhas no consumo e acondicionamento 
adequados dos medicamentos por parte dos idosos. 
 
1.5 JUSTIFICATIVA 
 
Este trabalho é justificado pela necessidade de pesquisas voltadas ao 
idoso em relação ao uso de medicamentos feitos pelos mesmos, tendo em 
vista as pesquisas já existentes que apontam o crescimento cada vez maior de 
idosos em nosso país que deverá aumentar muito nas próximas décadas 
(IBGE, 2013). 
Um consumo cada vez maior de medicamentos entre os idosos indica que 
esse é o grupo etário que mais lida com o uso de medicamentos na sociedade, 
representando cerca de 50% dos multiusuários, o que se justifica pelo aumento 
da predominância de doenças crônicas com a idade (SIMÕES & MARQUES, 
2010). Assim, a poli farmácia, caracteriza práticas clínicas comuns aos idosos, 
podendo enquadrar-se em um tratamento personalizado, desde que o médico 
prescreva exclusivamente medicamentos essenciais para cada patologia 
correspondente. Permitindo assim, identificar efeitos colaterais e minimizar os 
custos do tratamento, ou seja, conduzir e orientar os usuários de vários 
medicamentos sendo de extrema importância, para que a poli farmácia não 
constitua fator de risco para o agravo da saúde do idoso (REV. BRAS. 
GERIATRIA, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 
 
O conceito de idoso, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 
por meio da resolução 39/125, sofre uma inconstância entre os países em 
desenvolvimento e os países desenvolvidos. Nos primeiros, é considerada 
idosa a população com 60 anos ou mais; nos segundos são idosas as pessoas 
com 65 anos e mais. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde no Estatuto do 
Idoso, adota-se que a pessoa que tem 60 anos ou mais é idosa. (SANTOS, 
2010), afirma que o idoso é o resultado do seu processo de desenvolvimento, 
durante todas as fases de sua vida. 
 O processo de envelhecimento procede-se à fase da velhice, mas não 
se finda nela. Suas alterações naturais são confundidas com enfermidades e 
dependências, reforçando a cultura e o estereótipo de que velhice e ser velho 
significam doenças e incapacidades, pois as variações fisiológicas desse 
processo interferem na capacidade dos idosos de interagir e responder aos 
estímulos do ambiente exigido pela sociedade. 
 De acordo com Lima et al.; Neri (2006), O envelhecimento pode ser 
interpretado como um processo sócio vital multifacetado ao longo de todo o 
curso da vida. A velhice salienta o estado de “ser velho”,é uma condição que 
resulta do processo de envelhecimento que gerações vivenciaram e vivenciam 
dentro de contextos sociais, políticos e individuais diversos. 
Baltes e Smith (2006) ressaltam haver evidências de que 
a grande maioria dos idosos apresenta nível elevado de 
comprometimento funcional, dependência e solidão. 
Entretanto, envelhecer não é sinônimo de doença, 
inatividade e contração geral no desenvolvimento. 
Nos dias atuais, especialistas no estudo do envelhecimento, referem-se 
a três grupos de pessoas mais velhas: os idosos jovens, os idosos velhos e 
idosos mais velhos. O termo “idosos jovens” geralmente refere-se ás pessoas 
entre 65 e 74 anos, que habituam-se estar ativas, cheias de vida e vigorosas. 
Os idosos velhos de 75 a 84 anos, e os idosos mais velhos, 85 anos, ou mais, 
são aqueles que têm pré-disposição para a fraqueza e para enfermidade e 
 
10 
 
podem ter impedimentos em desempenhar algumas atividades de vida diária 
(PAPILIA, 2006). 
Outra Classificação muito usada é por idade funcional, isto é, o quão 
bem uma pessoa funciona em um ambiente físico e social em comparação a 
outras idades cronológicas. Um exemplo de modo claro seria uma pessoa de 
mais de 90 anos com boa saúde física pode ser funcionalmente mais jovem do 
que uma pessoa de 65 anos que não está, funcionalmente, ativa (PAPILIA, 
D.E, 2006.) 
 
2.2 O AUMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA E O IMPACTO NA REDE 
PÚBLICA DE SAÚDE. 
 
 Projeções do Banco Mundial (IBGE, 2012), apontam que a população 
idosa brasileira dará um salto de 11% da população em idade ativa em 2005 
para 49% em 2050, enquanto a população em idade escolar reduzirá de 50% 
para 29% no mesmo período. Neste sentido, a rapidez do envelhecimento 
populacional no Brasilserá significativamente maior do que a que ocorreu nas 
sociedades mais desenvolvidas (VERAS, 2012). 
O apressurado crescimento da população idosa suscita um importante 
impacto em toda a sociedade, principalmente no sistema de saúde 
(LOURENÇO et. al., 2005), visto que essa porção da sociedade tende a 
retratar-se em maiores números de processos patológicos crônicos e 
eventualmente afecções agudas (MARTINS et al., 2008). 
Uma boa parte dos brasileiros procura pelas unidades públicas quando 
apresenta algum problema de saúde. Uma pesquisa do Ministério da Saúde, 
elaborada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), sublinha que 71,1% da população foram a estabelecimentos públicos 
de Saúde para serem atendidos. 
 Deste total, 47,9% apontaram as Unidades Básicas de Saúde como 
sua principal porta de entrada aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Atualmente são 40.674 unidades em funcionamento em todo o país. Os dados 
também indicam que as políticas públicas cumprem papel fundamental no 
acesso a medicamentos. Do total de entrevistados, 33,2% obtêm pelo menos 
um dos medicamentos no SUS e 21,9%, por meio do Programa Farmácia 
 
11 
 
Popular. Na avaliação do perfil dos usuários da rede pública de saúde, o 
estudo mostra que os serviços chegam a quem mais precisa. 
Em uma avaliação do perfil dos usuários da rede pública de saúde, o 
estudo mostra que os serviços chegam a quem mais precisa. A proporção de 
indivíduos que mais tiveram acesso a medicamentos nos serviços públicos 
sobe para 41,4% na população sem instrução ou com fundamental incompleto 
e para 36,7% entre os de cor parda. O mesmo acontece com o Programa 
Farmácia Popular, ou seja, quem mais utiliza este serviço são as pessoas de 
menor escolaridade (IBGE, 2012). 
 
2.3 A TERAPÊUTICA NA TERCEIRA IDADE 
 
 A prática da polifarmácia por muitas vezes faz-se indispensável, pois 
muitos idosos possuem doenças e sintomas múltiplos que requerem o uso de 
vários medicamentos para assegurar uma melhor qualidade de vida (COELHO; 
MARCOPITO; CASTELO, 2004). 
Costa; Pedroso (2012) Essa prática não indica 
necessariamente que a prescrições e o uso dos 
fármacos estejam inexato.Todavia, existemaltas taxas de 
prevalência da polifarmácia e o uso de 
váriosmedicamentos fomenta o risco de reações 
adversas e interações medicamentosas.
 
 É necessária uma abordagem mais criteriosa e sistemática para os 
idosos que realmente precisam da polifarmácia. Os idosos mais velhos 
praticavam com maior frequência a polifarmácia, assim como em outros 
estudos no Brasil. Essa similitude entre a polifarmácia e o aumento da idade 
pode estar diretamente ligada à uma maior utilização de serviços de saúde 
pelos idosos mais velhos (ISOAHO, 2012). 
Entre as classes que mais aparecem nesta pesquisa, as mulheres 
praticavam com maior frequência a polifarmácia, congênere a outros estudos 
epidemiológicos nacionais. A maior utilização de medicamentos pelas mulheres 
idosas pode estar ligada a problemas como ao fato de as mulheres viverem 
mais que os homens e coabitarem por maior tempo com as doenças crônicas, 
à maior atenção que dão aos seus problemas de saúde e ao relato de maior 
solicitação dos serviços de saúde (LOYOLA; UCHOA; LIMA-COSTA, 2007). 
 
12 
 
O número de idosos que relatou praticar automedicação é semelhante 
ao de outros estudos brasileiros. Mais de 30,0% dos idosos praticavam 
automedicação no nordeste e prevalência de 46,0% dessa prática foi fitada em 
Minas Gerais. Na revisão de estudos sobre automedicação entre idosos foram 
localizadas taxas de 12,0% a 44,0%. Grande parte da população, inclusive a 
idosa, pratica automedicação para tratar de maiores ou maiores sintomas. 
Relatos indicam o fácil acesso a medicamentos como fator importante nessa 
prática (RIBEIRO, 2008). 
 
2.4 DOENÇAS MAIS COMUNS NA TERCEIRA IDADE E SUA 
FARMACOTERAPIA 
 
Juntamente com as transmudações da estrutura etária da população, 
constatam-se mudanças epidemiológicas, com a inovação das causas 
principais de morte por doenças parasitárias, de caráter agudo, pelas doenças 
crônico-degenerativas (diabetes, acidente vascular cerebral, neoplasias, 
hipertensão arterial, demência senil e outras), que se modificam em problemas 
de longa duração e envolvem, para atendimento apropriado, grande quantidade 
de recursos materiais e humanos. 
 Por conviver com problemas crônicos de saúde, os idosos, fazem uso 
com muita frequência, de serviços de saúde e são consumidores de grande 
número de medicamentos, que embora necessários em muitas oportunidades, 
quando mal utilizados podem desencadear complicações sérias para a saúde e 
exacerbação dos custos individuais e governamentais. 
 Acrescenta-se que devido aos inegáveis ganhos terapêuticos obtidos 
com o uso dos produtos farmacêuticos, eles transpõem a ser utilizados de 
forma indiscriminada e irracional, seguindo uma lógica de mercado. Os 
medicamentos mais utilizados pelos idosos entrevistados foram: hipotensores, 
principalmente os inibidores da ECA, por 71 idosos; e os bloqueadores do 
canal de cálcio, por 33 idosos; diuréticos, como o hidrocorotiazida, utilizado por 
65 idosos; antiagregante plaquetário, por 49 idosos; ansiolíticos, por 24 idosos; 
antidepressivo, por 36 deles; além dos hipoglicemiantes; antiinflamatórios não-
esteróides; antisecretores e analgésicos. 
 
13 
 
Ressalta-se, que o plumitivo dos idosos, 214 (71,1%), toma os 
medicamentos sozinhos; quase a metade, 134 (44,5%), faz acompanhamento 
com mais de um médico; mais de um terço, 102 (33,9%), compra os 
medicamentos e 83 (27,5%) adquirem alguns em farmácia da rede pública e 
outros na rede privada. Dos idosos, 182 (60,5%) endossam que não esquecem 
de tomar os medicamentos e 45 (14,9%) às vezes esquecem. Fazem uso de 
medicamentos por conta própria 111 (36,9%) idosos e, além disso, 225 
(74,5%)afirmam ter recebido orientação quanto ao uso do medicamento e 246 
(81,7%) afirmam que sabem a indicação do mesmo, enquanto apenas 82 
(27,2%) dizem estar informados sobre os efeitos adversos dos medicamentos 
que utilizam (PORTAL SAÚDE, 2012). 
 
2.5 O IDOSO NA VISÃO DO FARMACÊUTICO 
 
A qualidade de vida do idoso é bastante influenciada por sua capacidade 
de manter a saúde emocional e física. Velhice não significa estar doente, mas, 
com o avanço da idade, a capacidade funcional diminui e, com isso, o paciente 
perde sua independência e autonomia, tendo sua qualidade de vida 
comprometida. Devido às alterações ocasionadas pelo envelhecimento, o 
paciente tem mais tendência a apresentar uma evolução nas patologias e, 
como consequência, aumentar o consumo de medicamentos e as chances de 
erros de administração ou interações medicamentosas (Fidêncio, 2011). 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, espera-se que 6,4% da 
população mundial seja composta por idosos e estima-se que haja um 
crescimento para 800.000/mês, representando a população mais crescente em 
países desenvolvidos. Essa trajetória demográfica tem provocado um aumento 
na prevalência de doenças crônicas comuns na velhice, nessa faixa etária as 
doenças crônicas e degenerativas são comuns e frequentemente se utiliza 
muitos medicamentos. A prescrição e o uso inadequado dos mesmos podem 
levar a resultados indesejados, acarretando internações hospitalares evitáveis 
e elevando os custos do sistema de saúde (Filho, 2012). 
A partir da década de 70, verifica-se um crescimento considerável da 
população brasileira acima de 60 anos. Segundo dados do Conselho Estadual 
do Idoso (2012), hoje em dia existem aproximadamente 17 milhões de idosos 
 
14 
 
no Brasil e estima-se que em 2030 esse número aumentará para 35 milhões, 
sendo esse o segmento de maior crescimento populacional (Lebrão et. al, 
2011; Vera, 2011; Coelho Filho et. al, 2012; Flores, 2012 ; Ribeiro, 2011) 
As causas de adoecimento e mortede idosos são provindas de vários 
fatores, sendo um desafio para as políticas públicas e de saúde. As políticas de 
saúde são caracterizadas pela garantia e disponibilidade de acesso ao serviço 
de saúde, e qualidade dos medicamentos essenciais (Cintra et. al 2011). 
A maior disposição a ocorrer doenças crônicas com o envelhecimento 
requer em seu tratamento modificações no estilo de vida e acompanhamento 
do progresso do quadro clínico que, se não for controlado corretamente, tende 
a agravar o prognóstico. O crescimento da prevalência destas doenças na 
idade avançada posiciona os idosos como o grupo etário que mais utiliza 
medicamentos na sociedade, chegando a representar mais de 50% dos 
usuários de diversos fármacos (Almeida et. al, 2013). 
Avaliando o contexto nacional, é possível constatar que, teoricamente, o 
SUS acata as recomendações da OMS, agindo nas ações de prevenção, 
promoção e assistência à saúde dos brasileiros. Mas, na realidade, essas 
ações precisam ser efetivamente implementadas em diversas partes do país, 
especialmente com relação ao modelo preventivo preconizado (Baldoni et. al, 
2011). 
A alteração drástica na estrutura etária brasileira, advinda em um tempo 
relativamente curto, origina grandes dificuldades ao Estado para lidar com o 
novo perfil epidemiológico que, aos poucos, se sobrepõe, sem ter substituído 
totalmente o perfil anterior predominante, uma vez que a velocidade dessas 
modificações não está sendo acompanhada pela saúde de qualidade e 
distribuição de renda para o paciente idoso (Baldoni et. al, 2011). 
De acordo com Baldoni et al (2011), com o altíssimo número de idosos 
que estão sendo incluídos anualmente à população brasileira, não podemos 
deixar de avaliar suas consequências para o sistema de saúde, como o 
aumento de atendimentos aos portadores de doenças crônicas complexas, não 
transmissíveis e onerosas, peculiares da população idosa que persistem por 
anos e exigem cuidados constantes, exames periódicos e medicação contínua. 
Essa constatação induz à preocupação imediata com a elevada demanda por 
serviços de saúde, além do aumento de seus custos. 
 
15 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 DESENHO DO ESTUDO 
 
 Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, transversal, com 
abordagem quantitativa, que tem como objetivo avaliar o consumo de 
medicamentos por idosos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A 
abordagem quantitativa é adequada à realização deste trabalho pelo fato de 
seu objeto de pesquisa ser um fenômeno mensurável e pelo fato de se tratar 
de um tema que exija subjetividade dos seus resultados. 
 De acordo com Lakatos et al., (2019), um estudo descritivo abrange toda 
a qualquer pesquisa que envolva dados numéricos resultados de 
investigações, que se apresenta em forma de conjunto de quadros, tabelas e 
gráficos. 
 
3.2 LOCAL DO ESTUDO 
 
A pesquisa será realizada em uma unidade básica de saúde localizada no 
município de Campo Maior - PI, cidade com área territorial de 1.699,383 km2 e 
situada na mesorregião centro norte do estado do Piauí, distante 84 km da 
capital Teresina. Campo Maior tem uma população de aproximadamente 
46.833 habitantes (IBGE, 2019). 
 
3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA DE ESTUDO 
 
Os participantes da pesquisa serão idosos frequentadores de uma UBS 
em Campo Maior - PI denominada Unidade Básica de Saúde São Luís/São 
João/ Água Azul que a utilizam para consultas médicas e aquisição de 
medicamentos. 
O estudo será realizado com uma amostra não probabilística do tipo 
acidental. Esse tipo de amostragem é destituído de rigor estatístico, e o 
pesquisador utiliza os componentes a que tem acesso, sendo possível que 
estes representem um universo. Assim sendo, a amostra ficará preestabelecida 
em 80 idosos. 
 
16 
 
 
3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 
 
Os critérios de inclusão serão: idosos a partir de 60 anos, usuários de 
medicamentos, que aceitarem participar da pesquisa, assinando o termo de 
consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APÊNDICE I), e que estiverem em 
condições físicas e mentais de preencher o instrumento de coleta de dados. Os 
critérios de exclusão serão: indivíduos abaixo de 60 anos, ou idosos que não 
façam uso de medicamentos e que não se encontrem em condições de prestar 
as informações e não aceitarem assinar o TCLE. 
 
3.5 COLETA DE DADOS 
 
Os dados da pesquisa serão coletados através de um formulário contendo 
questões pré-elaboradas sobre o tema em pauta (Apêndice II), além de 
questões que abordam dados sociodemográficos dos participantes, aplicado 
aos idosos no momento em que estiverem usufruindo o ambiente por meio de 
consultas ou coletando os medicamentos para uso próprio. 
Cada participante da pesquisa será convidado a levar à UBS que 
frequenta, uma sacola contendo as prescrições médicas e todos os 
medicamentos que usa, no mínimo, há um mês. Tal procedimento será 
necessário para a coleta de informações sobre prazo de validade, embalagem 
original dos medicamentos, armazenamento, existência de bulas, prescrições 
médicas e frequência de consumo. 
A coleta de dados será feita nos meses de setembro e outubro de 2020. 
 
3.6 ANÁLISE DE DADOS 
 
 A análise dos resultados obtidos será processada por intermédio de 
cálculos estatístico, colocados em números absolutos e percentuais, da forma 
que melhor demonstrar a quantidade amostral e análise das respostas dos 
sujeitos. 
Os dados serão armazenados em planilha do programa Microsoft Office 
Excel for Windows. Será utilizado o teste t student para amostras 
 
17 
 
independentes. Para verificar associação entre as variáveis qualitativas será 
utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Será adotado um nível de 
significância estatística de p<0,05. As análises serão realizadas através do 
software estatístico SPSS® v.21.0 e dispostos em tabelas. 
 
3.7 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS 
 
 O Projeto será enviado à Plataforma Brasil e daí direcionado para a 
análise de uma Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) conforme disponibilidade. 
O pesquisador responsável e participante, isto é, orientador e orientando, 
respectivamente, comprometer-se-ão com as normas preconizadas pela 
Resolução CNS nº 466/2012 e suas complementares, que tratam dos aspectos 
éticos envolvendo seres humanos. 
Portanto, a coleta de dados deste estudo somente será realizada após a 
aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa. 
 
3.8 RISCOS E BENEFÍCIOS 
 
A pesquisa poderá trazer algum risco, caso os participantes sintam-se 
constrangidos durante a coleta das informações contidas no questionário. Se, 
porventura, algo do tipo acontecer, os mesmos serão tranquilizados de que a 
pesquisa não visa expô-los a situações vexatórias e nem causar-lhes estado de 
sobressalto. Não haverá a identificação no formulário do respondente, o que o 
deixará à vontade para responder, sem pressão, a todas as perguntas. Será 
também garantida a confidencialidade e o sigilo das informações coletadas. 
Depois de preenchidos, os questionários serão guardados em embalagens que 
garantam o anonimato de cada participante. 
 A pesquisa poderá trazer algum benefício direto aos participantes, pois 
objetiva-se nesse estudo obter informações relevantes sobre o uso e os 
cuidados relativos aos medicamentos, a fim de que os idosos tenham maior 
segurança na utilização dos mesmos, a partir de ações desenvolvidas 
posteriormente ao estudo por profissionais de saúde que tenham a 
competência, na unidade básica de saúde, de orientar-lhes sobre os cuidados 
 
18 
 
necessários em todo o processo de utilização de armazenamento de 
medicamentos 
 
4. ORÇAMENTO 
 
Descrição das despesas Quantidade Valor Individual Valor Total 
Resma de Papel A4 03 R$ 18,00 R$ 54,00 
Caneta/lápis 04 R$ 2,50 R$ 10,00 
Pen Drive 4GB 01 R$ 25,00 R$ 25,00 
Cartucho Preto 02 R$ 80,00 R$ 160,00 
Cartucho Colorido 01 R$ 120,00 R$ 120,00 
Análise Estatística 01 R$ 200,00 R$ 200,00 
Análise Gramatical 01 R$ 100,00 R$ 100,00 
Encadernação 03 R$ 5,00 R$ 15,00 
Capa Dura 03 R$ 80,00 R$ 240,00 
Total Geral......................................................................................(R$ 924,00)* 
 
*Todas as despesas serão arcadas pelo pesquisador participante do projeto. 
 
 
5. CRONOGRAMA 
 
2020 
ATIVIDADES FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV 
Definição do 
Tema 
 X 
Elaboração 
do Projeto 
 X X X 
Levantamento 
bibliográfico 
 X X X X X X 
Envio do 
Projeto à 
Plataforma 
Brasil 
 X 
Coleta de 
dados 
 X X 
 
19 
 
Organização 
e análise dos 
dados 
coletados 
 X X 
Discussão 
dos 
resultados 
 X X 
Redação da 
Monografia 
 X X X X 
Defesa da 
Monografia 
 X 
Elaboração 
do artigo 
científico 
 X 
Envio do 
artigo para 
publicação 
 X 
 
 
6. RESULTADOS ESPERADOS 
 
Espera-se que com esse estudo descritivo-exploratório, possamos avaliar 
o consumo de medicamentos por idosos em uma Unidade Básica de Saúde 
(UBS). Utilizando uma abordagem quantitativa é adequada à realização deste 
trabalho pelo fato de seu objeto de pesquisa ser um fenômeno mensurável e 
pelo fato de se tratar de um tema que exija subjetividade dos seus resultados, 
pois determina a prevalência e o consumo, tipo de medicamento, investiga se 
houve a auto medicação pelo idoso, e se o mesmo e acompanhado pela família 
ou Unidade básica de saúde. A classe de idosos tem se mostrado um 
importante preditor do uso de medicamentos em vários estudos, fazendo com 
que possa haver uma conscientização sobre o uso de medicamentos evitando 
o consumo desnecessário. Estudos internacionais apontam que o aumento da 
utilização de serviços de saúde pelos idosos de maior idade pode ser 
responsável pelo maior uso de medicamentos . Espera-se ainda chamar a 
atenção dos estudantes acadêmicos da área da farmácia, enfermagem onde os 
mesmo acabam acompanhando de perto a rotina da população nesta idade, 
pois com os resultados que serão obtidos por meio deste inquérito postal 
ampliam o conhecimento a respeito da utilização de medicamentos pelos 
idosos brasileiros, evidenciando a necessidade de aprimoramento da 
 
20 
 
assistência farmacêutica voltada para esse subgrupo da população, mais 
vulnerável ao risco de iatrogenia. 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
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relacionados com medicamentos em uma instituição para longa permanência 
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7.Cintra FA, Guariento ME, Miyasaki LA.Adesão medicamentosa em idosos em 
seguimento ambulatorial1 Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 3):3507-3515, 
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multidimensional de suas condições de vida. Porto Alegre: Governo do Estado 
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11. D’Andrea RD; Silva GP; Marques LAM; Rascado RR. A importância da 
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12. Diaz RB. Adesão ao tratamento medicamentoso em idosos. In: Papaléo 
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IDOSO. V Congresso Multiprofissional em Saúde – Atenção ao Idoso, 2011. 
 
14. Filho ETC. Fisiologia do envelhecimento. In: Papaléo NM, organizador. 
Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São 
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15. Flores LM, Mengue SS. Uso de medicamentos por idosos em região do sul 
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Koogan; 2011. 
 
18. Lebrão ML, Laurenti R. Saúde, bem-estar e envelhecimento: o estudo 
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entre idosos: uma revisão. Cad Saúde Pública 2013; 19:717-24. 
 
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e inovações. Rev Saúde Pública 2011; 43: 548-54.

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