Dicas sobre a elaboracao de um produto

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10 DICAS SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UM
PRODUTO
2020
INOVATECH | Empresa Júnior de Engenharia Mecânica e Elétrica
Criado por:
Lucas Gabriel Martinowski Pereira
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 Você já deve saber que a necessidade de melhorias nos processos
e inovação constante é uma grande oportunidade para os olhos de
um bom empreendedor. Mas como traduzir esses interesses e ideias
em novos produtos e desenvolvê-los de forma a chamar a atenção
do consumidor final é um grande desafio diante da competitividade
do mercado. Por isso, vem com a gente que a INOVATECH
descomplica pra você!
 
"Melhorias contínuas nos produtos é uma estratégia sólida,
especialmente se a empresa puder ser a líder nesse item." –
Philip Kotler
 
 Ao nos depararmos com um produto revolucionário e inovador,
quantos de nós já não nos pegamos pensando “poxa vida, como eu
gostaria de ter pensado nesta ideia antes!”. Pois bem, mas outra
pessoa tomou a nossa frente e desenvolveu a ideia primeiro. Não
apenas isso, ela não só tirou o produto do mundo das ideias e o
trouxe ao mundo real, como a apresentou ao público de forma
satisfatória e que despertasse o interesse de gente como você,
disposto a pagar para ter os frutos dessa ideia.
 Agora, o que difere os pensamentos e ações desenvolvidos por
essas pessoas, criadoras e desenvolvedoras, das atitudes de quem
não obtém sucesso com seus produtos? Como se pode obter o êxito
na criação e prospecção de conceitos que vão determinar o seu
triunfo no mercado? Aqui, listaremos os principais passos a serem
seguidos para que você amplie seus horizontes na busca da
elaboração ou melhoria de um produto.
 
 
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
4 Conceituação
CAPÍTULOS
 1. Dê ouvidos ao consumidor 5
2. Triagem de ideias 6
 3. Teste de mercado 6
 4. Desenvolva um produto exclusivo 8
5. Prepare o front-end e incorpore ao
projeto
9
6. Defina um escopo preciso do seu
projeto e de seu produto
11
7. Utilize-se do desenvolvimento
espiral
12
 8. Prototipagem ao criar um produto 13
 9. Elabore um plano de marketing
matador
15
 10. Tenha agilidade e destreza na 
 elaboração de seu produto
16
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 CONCEITUAÇÃO
 De acordo com o dicionário, o termo Desenvolvimento tem como significado:
1. Ação ou efeito de desenvolver(-se); desenvolução; 
2. Crescimento,progresso, adiantamento;
 
 As definições podem parecer um tanto óbvias e de conhecimento comum, mas
quando aliamos o termo com a palavra Produto, nos surge um novo horizonte de
possibilidades. De fato, desenvolvimento de produtos é o processo de elaboração e
aperfeiçoamento através da compreensão de oportunidade para venda de
determinado produto. Isto é, faz-se necessária toda uma gama de conhecimento e
planejamento acerca da conveniência da apresentação do produto a ser lançado
no mercado. 
 Em seu livro “Produtos que dão certo”, o renomado professor canadense
Robert G. Cooper ensina alguns dos principais segredos das empresas mais
inovadoras do mundo,  aplicados através de suas abordagens, planejamentos,
comportamentos e práticas que conquistam mais e mais clientes a cada dia. Neste
eBook, vamos elucidar o passo a passo descrito pelo professor Cooper em busca
dos “produtos que dão certo”, além de outras dicas práticas no desenvolvimento em
si para ajudar você a obter o sucesso em sua empreitada. Então, prepare um papel
e caneta que ai vêm as dicas!
 
 
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INTRODUÇÃO
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 É de vital importância que seus processos e produtos sejam sempre voltados à
satisfação do consumidor, e é um dos fatores que determinarão se seu produto cairá nas
graças da clientela. 
 É desejo de todo comprador encontrar um produto que tenha sua cara, ou seja, que
atenda todas as suas necessidades e desejos, exigindo que o desenvolvedor crie algo o
mais adequado, essencial e que gere a maior satisfação possível. Isso só pode ser feito
quando aos clientes são dados ouvidos.
 Abaixo você confere um breve balanço com sete pontos elaborados por Cooper para
"incorporar a voz do cliente": 
 
• Reconheça as necessidades;
• Compreenda as reais necessidades de quem o compra; 
• Busque satisfazer as necessidades do mercado; 
• Entre em contato de forma frequente com o seu cliente; 
• Faça bom uso de pesquisas de mercado; 
• Qualidade na execução das atividades de marketing é essencial; 
• Invista em atividades relacionadas ao front-end. 
 
 Nestes quesitos, a atividade de prototipagem é algo realmente muito útil, pois torna
palpável o produto, e o mesmo pode ser visualizado sob diferentes perspectivas e visões,
até mesmo por que o mesmo foi desenvolvido. 
 Vale o pensamento de que, não apenas ouvir, é preciso se pôr no lugar do consumidor
e refletir sobre as seguintes questões: “por que preciso deste produto?”, “como este
produto  vai me ajudar a sanar minhas necessidades ou melhorar minha qualidade de
vida?”, “quanto estou disposto a investir para a aquisição deste bem que me é
necessário?”. 
 As empresas mais inovadoras e de maior sucesso no mercado costumam seguir
algumas práticas, como ouvir usuários "avançados ou inovadores" visando gerar novos e
mais adequados produtos, bem como interagir com clientes durante todo o processo de
criação, e não só no início e no fim do plano. Aqui cabe o acompanhamento do pós-
venda dos seus produtos, reunindo feedbacks, positivos e negativos, para que em uma
eventual nova geração em seu processo, você mantenha os pontos positivos e foque na
melhoria dos pontos negativos.
 
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 1. DÊ OUVIDOS AO CONSUMIDOR
CAPÍTULOS
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 A triagem é a filtragem das ideias. Quando iniciamos um processo criativo, é fato
que diversas coisas vêm à nossa mente, pelo fato de estarmos basicamente nos
forçando a pensar, raciocinar, criar. Ora, é claro que nem todas, ou melhor, a
maioria desses pensamentos provavelmente não trará frutos, ou precisará ser
lapidado a ponto de, aí sim, configurar uma ideia que se transformará em um
produto. Ideias que não atendem à necessidade do produto em questão, ou do
escopo inicial do projeto devem ser descartadas.
 Porém, como determinar se os pensamentos que são fruto da sua cabeça ou de
brainstorming são ideias geniais ou apenas sonhos fadados ao fracasso? Das ideias
devem fazer parte os seguintes fatores: 
 
1. Descrição do possível mercado-alvo; 
2. Concorrência; 
3. Custo de Produção; 
4. Desenvolvimento; 
5. Análise Econômica e de Mercado. 
 
 Além desses fatores, as ideias devem, ainda, atender os objetivos estratégicos do
negócio, levando em consideração, custos, retorno e etc. Tudo deve ser levado em
conta para que uma ação seja tomada. Caso contrário, um erro primário no
planejamento inicial pode pôr em xeque um projeto gigantesco lá na frente,
embargando ou até mesmo cancelando os processos de desenvolvimento.
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 2. TRIAGEM DE IDEIAS
 3. TESTE DE MERCADO
 O lançamento de um novo produto no mercado demanda um alto investimento e o
sucesso ou fracasso desse projeto pode determinar o futuro de uma empresa. Para evitar
riscos desnecessários e ter certeza de que o produto atenderá as necessidades do
público-alvo específico e encontrará uma demanda sustentável, é fundamental realizar
um teste de mercado. Segundo o também renomado professor estadunidense Philip
Kotler, PhD em economia pelo MIT, o teste de mercado consiste em lançar o novo produto
em um cenário autêntico, para identificar o tamanho do mercado e como os
consumidores e revendedores reagem ao manuseio, uso e compra deste produto.
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 Se por um lado este tipo de iniciativa pode parecer caro e complexo, a verdade é que
alguns tipos de teste de mercado são bastante acessíveis. Com a certeza, de que testes
de mercado diminuem sensivelmente o risco do lançamento em larga escala de um
produto indesejado, esse investimento compensará. Kotler sugere 4 tipos de testes de
mercado:
 
 Pesquisa de onda de vendasNa pesquisa de ondas de vendas, inicialmente o produto é oferecido gratuitamente a
um grupo de consumidores. Passado um tempo, é feita uma oferta do mesmo produto e
de produtos similares de concorrentes a um preço um pouco abaixo do mercado. Essas
ondas de vendas podem se repetir por 4 ou 5 vezes e têm o objetivo de medir quantos
clientes selecionam novamente o produto da empresa e quantas vezes fazem a
recompra. 
 
 Vantagens: rápida implementação; razoável grau de segurança nas informações
coletadas; não necessita da embalagem ou da campanha de divulgação prontas. 
 Desvantagens: não mede o efeito da publicidade nem do merchandising no ponto de
vendas.
 
 Mercado-teste simulado 
 Um grupo de 30 ou 40 consumidores qualificados é convidado a assistir uma
apresentação de filmes publicitários, anúncios impressos e em outras mídias, relativos ao
produto que será lançado e outros similares, de concorrentes. Depois disso, os
integrantes desse grupo de consumidores recebem uma pequena verba em dinheiro, são
convidados a visitar uma loja onde foi previamente acertado que os novos produtos (dos
quais já se produziu um pequeno lote para testes) estarão à venda, juntamente com os
produtos dos concorrentes. O grupo é entrevistado para se saber por que comparam ou
não os produtos; aqueles que não compraram recebem uma amostra grátis. Algum tempo
depois, um novo convite para visitar a loja é feito. Nesse momento são avaliadas a taxa
de repetição de compra e a satisfação dos consumidores. 
 
 Vantagens: resultados mais precisos, mede também a eficácia da propaganda e a taxa
de repetição de compra. 
 Desvantagens: leva no mínimo 3 meses para ser realizado.
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 Mercado-teste controlado 
 Um grupo de lojas localizadas em áreas geográficas estratégicas para a empresa
recebe lotes do produto para serem comercializados com ajuda de promotores de
vendas, que cuidarão de sua exposição adequada nas prateleiras, materiais de
comunicação e outros aspectos do merchandising. Após um período determinado, os
resultados das vendas são avaliados e uma amostra de compradores do produto pode
ser entrevistada.
 
  Vantagens: permite avaliar os impactos específicos da comunicação no PDV bem
como a opinião dos consumidores sobre o produto em um cenário real. 
 Desvantagens: os custos são relativamente elevados; os novos produtos são expostos à
concorrência antes do lançamento; não se consegue medir sua aceitação pelos canais
de vendas.
 
 Mercados-teste 
 O produto é colocado em mercados-teste: algumas cidades estratégicas selecionadas
pela empresa. A força de vendas faz seu trabalho e tenta colocar os produtos no varejo.
A campanha de marketing e comunicação completa é veiculada nessas praças
específicas. O teste simula as condições reais em que se pretende lançar o produto. 
 
 Vantagens: permite avaliar a aceitação do produto pelo público e até fazer
campanhas de marketing alternativas em diferentes praças, com resultados bastante
precisos. 
 Desvantagens: extremamente caro e demorado. Apesar dos custos, fazer testes de
mercado é uma maneira segura de diminuir os riscos no lançamento de um produto e
evitar resultados que podem até arruinar uma empresa, principalmente quando se trata
de um novo negócio ou startup.
 
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 4. DESENVOLVA UM PRODUTO
EXCLUSIVO
Um produto diferenciado que fornece vantagens únicas e uma
proposta de valor atraente é a conduta número 1 para gerar
rentabilidade em novos produtos.
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 Ter ideias originais no mundo em que vivemos é um desafio e tanto, tendo em vista a
quantidade que maravilhas tecnológicas e criativas que nos cercam. Entretanto, o
desenvolvimento de um produto de ponta exclusivo é de vital importância para a
aceitação da clientela.
 Produtos com vantagens únicas e com inovações significativas definem os lançamentos
que serão ou não sucesso de público, fama e venda. De acordo com pesquisadores
citados por Cooper, produtos de ponta têm cinco vezes mais chance de sucesso, quatro
vezes a fatia de mercado e quatro vezes mais rentabilidade que produtos que não
apresentam inovações significativas.
 É claro que você não precisa sair revolucionando todas as tecnologias presentes no
mercado e se tornar um guru das inovações, mas pode começar aos poucos, adicionando
novas funções a produtos já existentes, ou desenvolvendo uma nova maneira de fazer
determinada atividade.
 Veja, em uma realidade onde todos são muito competitivos, um simples adicional pode
fazer a diferença na escolha final do consumidor: se ele escolherá o seu produto, ou o do
seu principal concorrente. Ainda segundo Cooper, produtos inovadores são superiores
aos do concorrente no que se refere a atender necessidades dos clientes e oferece
características  únicas não disponíveis em outras marcas. Cabe também ressaltar que
produtos com diversas funções ou de ótima execução, pelo fato de possuírem maior
conceito aos olhos do público, tem maior valor agregado, trazendo mais retorno por si só.
 A princípio, vamos primeiro definir o que é front-end, e o porquê da sua tamanha
importância no decorrer do projeto. O Fuzzy Front-End (FFE), ou pré-desenvolvimento, é
uma etapa crítica para o desenvolvimento bem sucedido de novos produtos. Apesar dos
progressos realizados em estudos teóricos e empíricos, os desafios para gerir o FFE ainda
são inúmeros, principalmente devido aos elevados graus de incerteza e complexidade da
fase. O FFE inclui a formulação e comunicação das estratégias de produto, a
identificação e avaliação de oportunidades, a geração de ideias e a definição do
conceito dos produtos. 
 Deste modo, a incorporação de um front-end ao projeto é de vital importância, pois
delimita uma série de fatores que influenciam o direcionamento que os processos de
desenvolvimento tomarão e é crucial para elaborar um maior número de estratégias bem
definidas. De acordo com Cooper, diversos estudos mostram que os passos que
precedem o desenho e o desenvolvimento do produto fazem a diferença entre o ganhar
e o perder.
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5. PREPARE O FRONT-END E
INCORPORE AO PROJETO
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Para fazer um front-end de qualidade é preciso seguir algumas regras: 
 
✓ Análise inicial: a primeira decisão de entrar no projeto (triagem ou análise da ideia); 
✓ Avaliação do mercado: este é o primeiro estudo para avaliar a dimensão de mercado
e a possível probabilidade de aceitação do produto; 
✓ Avaliação técnica: Aqui, a apreciação técnica do projeto é essencial para verificar os
riscos tecnológicos do produto; 
✓ Avaliação das operações: Promover uma avaliação de operações é útil para quem
deve verificar as fontes de suprimentos e questões de operações e manufatura que tanto
serão essenciais no futuro lançamento; 
✓ Estudo detalhado de mercado: Aqui vale elaborar uma pesquisa completa de
mercado e uma VoC (Voice of Costumer – Voz do Cliente), baseada apenas nos clientes;
✓ Teste de conceito: testar o produto com o cliente para garantir que o projeto
é apropriado e desejado; 
✓ Avaliação do valor: esta etapa visa definir o valor e a importância econômica
do produto para o possível cliente; 
✓ Análise financeira e comercial: Essa última etapa deve ser elaborada antes da
criação do plano de negócio, pois os números lá citados serão obtidos aqui.
Além disso, mais algumas questões são passíveis de reflexão neste ponto:
 
• “Ele é economicamente atraente?” 
• “Suas vendas serão suficientes e gerarão margens suficientes para justificar os
investimentos no desenvolvimento e na comercialização?” 
• “Quem é o cliente-alvo?” 
• “Que aspectos e características de desempenho devem ser adicionadas ao produto
para que ele seja superior ao concorrente e único? A fonte de suprimentos é própria?” 
• “Se não for, os custos e investimentos serão possíveis e uma segunda alternativa de
fonte já foi pensada?”
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 Não economize na lição de casa! Se perceber que está
apelando para a desculpa "nãotemos tempo para fazer lição
de casa" você está errado em dois quesitos: primeiro, o fato
de cortar a lição de casa leva o seu índice de sucesso ladeira
abaixo; e, segundo, o corte da lição de casa para economizar
tempo hoje vai lhe custar desperdício de tempo amanhã.
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 O termo time-to-market, usado por Cooper em seu argumento, também
conhecido por sua sigla TTM, foi desenvolvido em Londres, como uma técnica para
definir os conceitos e medições de tempo desde o início do desenvolvimento de um
produto até ele estar pronto para a venda. O objetivo do TTM é criar parâmetros
que garantam a entrega dos produtos no mercado no tempo certo.
 Falhar na definição do escopo do produto antes do desenvolvimento começar é
uma das maiores causas de fracasso em projetos. Para evitar problemas do tipo,
saiba quais são os limites do desenvolvimento (por exemplo: é internacional ou
doméstico?), quem vai comprá-lo, o que ele vai ser, fazer e quais benefícios serão
fornecidos por ele? Qual o preço-alvo do produto? Ele é algo necessário
(prioritário) ou desejável?
 Questões como essas podem evitar a tragédia de reproduzir um produto com
base fraca (ou sem base) que estará fadado ao fracasso em um futuro não
distante.
6. DEFINA UM ESCOPO PRECISO PARA
O SEU PROJETO E PRODUTO
 Talvez um dos pontos mais importantes para a entrega do produto final. É
imprescindível que haja um escopo preciso de atividades, público-alvo, e, claro, do
produto em si. Observe bem se o perfil do mercado que será o alvo e a estratégia
de posicionamento estão claros, e não deixe espaço para dúvidas. Tenha o produto
bem definido, suas funções, atributos, características e valor agregado, pois isso
certamente fará a diferença.
 O escopo de um produto engloba desde a prospecção
do público-alvo, até a entrega e comercialização,
passando, é claro, pela discriminação do produto, como o
desenho, memorial de cálculo, etc.
 Evite mudanças no escopo e nas especificações do
produto. De acordo com Cooper, quanto antes o projeto for
definido na etapa de desenvolvimento, maior é o fator de
sucesso, com impacto positivo tanto sobre a rentabilidade
como sobre o time-to-market, que será mais rápido.
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 Os passos (ou voltas) devem ser repetidos quantas vezes forem necessários até a
conclusão do projeto ou processo em questão. É uma espécie de ciclo de melhoria
contínua, onde cada iteração é responsável por guiar a equipe até um resultado
final praticamente a prova de falhas. O espiral é uma forma de trabalho bastante
comum em equipes com ritmos acelerados e com desenvolvimento dinâmico.
Segundo Cooper, muitas empresas usam processos lineares e muitos rígidos no
desenvolvimento de produtos e isso é uma falha grave.
7. UTILIZE-SE DO DESENVOLVIMENTO
ESPIRAL
 O chamado Modelo em Espiral, ou Modelo em Espiral de Boehm, ou simplesmente
Desenvolvimento Espiral possui este nome por causa de sua representação, onde
cada volta no espiral percorre todas as fases do processo de desenvolvimento. O
espiral na figura a seguir é observado de dentro para fora, seguindo os passos
especificados:
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 A etapa de desenvolvimento está encaminhada, mas
prossegue de maneira linear e rígida. A equipe de
projetos se entrega e segue em frente, em uma
abordagem mais de 'cabeça baixa' do que de 'cabeça
erguida'. Cerca de dez a quinze meses passam e, ao
final dessa etapa de desenvolvimento linear, o produto
está pronto para os testes de campo ou com o cliente.
Então, dá tudo errado. Os clientes acreditam que o
produto 'não é nada do que tinham em mente' ou que
'as coisas mudaram', ou talvez um novo produto
concorrente tenha sido lançado, alterando o panorama
competitivo.
 Diferente da versão citada acima, os processos de trabalho em espiral costumam
ser seis vezes mais inovadores que o processo tradicional, pois elas fazem uso de
loops interativas, onde várias versões de um mesmo produto são mostradas aos
clientes visando um retorno (feedback) do público-alvo. O modelo em espiral
combina prevenção e tolerância a mudanças, assume que mudanças são um
resultado de riscos de projeto e inclui atividades explícitas de gerenciamento de
riscos para sua redução.
 Através do feedback, as empresas descobrirão rapidamente se o projeto está
agradando ou precisa de mudanças. Com isso, etapas de revisão e atualização
são feitas, com o objetivo de chegar o mais próximo possível do desejado pelo
público-alvo.
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8. PROTOTIPAGEM AO CRIAR UM
PRODUTO
 O termo prototipagem é utilizado para a ação de criar uma representação que
simula as características de um produto, tais como funcionalidades e aspectos. Não
é necessário que a ideia esteja em um estágio avançado para isso, mas é sempre
desejável, para que não se tenha gastos em demasia com protótipos. Porém, é
possível prototipar até um produto que até então só tenha uma funcionalidade, ou
um tipo de interação com o usuário.
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 Em um projeto com várias fases, é interessante fabricar um modelo em cada uma
das etapas que surja algo a se testar. Não precisa ser sofisticado; o ideal é que ele
seja bem barato – sua função é apenas de avaliação. É a partir dele que as
melhorias no produto vão ser feitas. Então há grandes chances de falha, mau
funcionamento, ou até reprovação de usuários.
 O nível de proximidade do protótipo com o produto final – chamado de
“fidelidade” – pode variar de acordo com o propósito dele. Se ele foi feito para
uma verificação mais simples precisa ser diferente do que em uma situação em que
a precisão será testada, por exemplo. O protótipo pode também ser feito em
escala reduzida, para cortar gastos, e pode manter ou não as suas funções
intactas.
Existem diversos benefícios que a prototipagem nos traz. Aqui listamos
alguns deles:
 
 Testar a funcionalidade 
A materialização torna possível a resposta de questões primordiais sobre o produto.
Funciona? Precisa ser ajustado? De que forma?
 Testar a usabilidade 
Com o protótipo, usuários testam a ideia, interagindo da forma que compete. Esse
é o jeito mais eficiente de entender os pontos que funcionam e o que precisa ser
melhorado para o produto final ser mais user friendly (amigável e otimizado ao
cliente) possível.
 Proporcionar feedbacks 
Assim como é possível visualizar e entender como as pessoas utilizam o modelo (e
como preferiam utilizar), o protótipo permite que os usuários deem feedbacks mais
concretos sobre o produto.
 Reduzir riscos 
Com tudo que pode ser testado com o protótipo, diminuem as chances de lançar
um produto falho, ou pelo qual não exista demanda no mercado.
 Diminuir investimento 
Sai mais barato investir em protótipos e investigar as falhas do que aplicar muito
dinheiro em um produto final que não passou por testes.
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9. ELABORE UM PLANO DE
MARKETING MATADOR
 De nada vale possuir o melhor produto do mercado se os possíveis consumidores
não sabem nada sobre ele.
 Por isso, é sempre interessante investir e fazer bom uso das pesquisas de
mercado, buscando saber quem é o cliente e onde ele está. Desse modo será
possível desenvolver ações de marketing que não só chegarão aos ouvidos dos
possíveis compradores, mas também o conquistarão. Para tal é importante que
você siga um plano de marketing constante e sólido, que possibilitará a
consolidação da sua marca e abrir espaço para novos produtos que você
desenvolverá no futuro, sem a necessidade de reconquista do cliente.
 Segundo Cooper, é preciso entender que bons produtos não são vendidos por
conta própria. Por melhor que o produto seja, é cego o otimista que espera que os
consumidores saibam da existência de seu produto por “osmose”. Nunca subestime
a importância do marketing no lançamento de um produto.
 
No geral, Cooper propõe quatro pontos para um bom lançamento de
produto:
A - Desenvolver um plano de mercado é tão central para o processo quanto
desenvolver o produto físico.B - O plano de lançamento deve ser elaborado já no início do projeto e não em
seu final. 
C - Estudos de mercado projetados para produzir informações essenciais para
ações de marketing devem estar embutidos no projeto durante todo o seu
desenvolvimento. 
D - A força de vendas e demais pessoas da linha de frente devem ter
engajamento do marketing e, portanto, podem fazer parte da equipe de
planejamento do projeto.
 
 Esses são os pontos essenciais para a consolidação de um bom plano de
marketing. Tenha em mente também que com o advento das redes sociais,
praticamente todo mundo tem acesso a milhares de publicidades todos os dias, o
que significa possíveis prospecções para o seu novíssimo produto desenvolvido. Por
isso, não fique parado e mantenha sempre informações, contatos e posts em redes
sociais sempre atualizados, pois a possibilidade de clientes chegarem a você de
forma passiva não só é real como grande.
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 É fato que, cada vez mais e mais, o mercado de produtos tem se tornado mais
competitivo, tanto por concorrentes nacionais ou mesmo importações que chegam
pelas fronteiras terrestres ou além mar. Tais fatos tornam a missão de inovar e
reinventar produtos um tanto quanto arriscada. A competitividade das empresas,
principalmente as do setor de tecnologia, faz com que a inovação de hoje não seja
mais tão incrível e revolucionária quanto a inovação de amanhã, o que implica em
constante evolução da concorrência.
 Assim, é implícito e quase uma consequência direta pensar que quem lança
primeiro, vende mais. Isso não é uma regra, mas é quase sempre uma verdade. A
velocidade produz vantagem competitiva.
 
 A rapidez produz maior visibilidade, fazendo com que
a marca ganhe no marketing e, se tiver um plano de
ações publicitárias bem feito, ganhe também na
conquista de clientes e lucro.
 
 Porém, é preciso ter cuidado com a rapidez de criação e lançamento de produto.
Outras etapas essenciais e já citadas aqui podem ser ignoradas, causando imensos
problemas que geram prejuízo e perdas milionárias. Tal fato pode ser
exemplificado com os eventuais recalls proporcionados por marcas, afim de
reembolsar ou concertar um defeito recorrente em determinado produto. Por isso, o
essencial é ser rápido, mas ter um bom produto em mãos.
10. TENHA AGILIDADE E DESTREZA NA
ELABORAÇÃO DE SEU PRODUTO
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A INOVATECH E O DESENVOLVIMENTO
DE PRODUTOS
 A INOVATECH pode ajudar você a desenvolver o produto dos seus sonhos por um
preço acessível e justo! Seja na prospecção da ideia, no aperfeiçoamento do
projeto, ou no desenho e cálculos do produto final, tudo com qualidade e ótimo
relacionamento, que fazem da INOVATECH uma das líderes do paraná! Por isso,
não perca tempo e entre já em contato conosco!
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LUCAS GABRIEL MARTINOWSKI PEREIRA
Assessor de Vice-Presidência
4º ano de Engenharia Mecânica
 
 Participo da INOVATECH desde janeiro de
2020, e tem sido uma ótima experiência
profissional já na faculdade! A Empresa Júnior
trás uma visão nova sobre a engenharia e suas
diversas aplicações, além da convivência em um
ambiente empresarial incrível e que estimula o
crescimento do grupo.
 O Movimento Empresa Júnior é sem dúvidas um
grande aliado também no desenvolvimento
pessoal de cada membro, e para mim tem sido
absolutamente sensacional presenciar essas
mudanças e conquistas que venho obtendo em
tão pouco tempo sendo parte do movimento!
O AUTOR
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SOBRE A 
INOVATECH
 A INOVATECH é maior empresa júnior de Engenharia Mecânica
e Elétrica de Maringá e região, no Paraná.
 Estamos atuando no mercado brasileiro desde 2007 e
contamos com o apoio da UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MARINGÁ - UEM, além de fazermos parte do MEJ - Movimento
Empresa Júnior.
 O Movimento Empresa Júnior acredita na construção de um
país mais empreendedor, competitivo, com melhores empresas,
governos e universidades. Um Brasil mais ético, mais educador e
colaborativo, com a formação de líderes que empreenderão uma
mudança no país.
 
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(44) 3011 - 3852
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