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IINCOMPATIBILIDADES EM MANIPULAÇÃO DE FÁRMACOS 2

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FACULDADE UNINASSAU
CURSO DE FARMÁCIA
CAMILA SANTANA NAZARÉ
INCOMPATIBILIDADES EM MANIPULAÇÃO DE FÁRMACOS
SÃO LUIS-MA
2020
CAMILA SANTANA NAZARÉ
INCOMPATIBILIDADES EM MANIPULAÇÃO DE FÁRMACOS
Trabalho solicitado para obtenção de nota da disciplina Estágio Supervisionado II , do curso de Farmácia ministrada pelo profº Andressa Almeida Santana Dias, Faculdade UNINASSAU 
SÃO LUIS- MA
2020
RESUMO
A incompatibilidade de medicamento é resultado de um fenômeno físico-químico causado pela combinação de dois ou mais medicamentos na mesma solução ou misturados em um mesmo recipiente. Pode ocorrer em Farmácia Magistral, pois é  onde se trabalha com inúmeras substâncias e se manipula com maior frequência suas associações em uma formulação. As incompatibilidades podem se desenvolver entre as substâncias ativas, entre as substâncias coadjuvantes (excipientes) da formulação, entre as bases ativas e as coadjuvantes, ou entre uma ou outra e o material da embalagem ou impurezas. O presente trabalho irá discorrer sobre a incompatibilidade de medicamento, os tipos existentes e como ele pode ser prejudicial na Farmácia Magistral.
PALAVRAS CHAVE: Incompatibilidade de Medicamento; Solução; Substâncias; Farmácia Magistral
SUMÁRIO
 1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................4
 2 METODOLOGIA ........................................................................................5 
 3 DISCUSSÃO E RESULTADO........................................................................6 
 4 CONCLUSÃO .............................................................................................8 
 REFERENCIAS ...............................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
A incompatibilidade medicamentosa é um assunto complexo, sobretudo na farmácia hospitalar e na magistral, onde se trabalha com inúmeras substâncias e se manipula com maior frequência suas associações em uma formulação. Atualmente, sabe-se que as instabilidades dos medicamentos podem provocar uma diminuição do teor da substância ativa, a qual pode ser causada por variações nas condições de estocagem ou pela interação da substância ativa com outros componentes da fórmula farmacêutica; também podem provocar instabilização física da forma farmacêutica, cuja importância reside na escolha de adjuvantes farmacotécnicos capazes de minimizar os problemas de estabilidade do medicamento (OLIVEIRA; SCARPA, 1999). 
Segundo Ferreira (2002), as incompatibilidades podem se desenvolver entre as substâncias ativas, coadjuvantes (excipientes) da formulação, bases ativas e as coadjuvantes, ou entre uma ou outra e o material da embalagem ou impurezas. Segundo a sua origem e manifestação, podem ser classificadas em: Incompatibilidades físicas (também denominadas incompatibilidades farmacêuticas); Incompatibilidades químicas; Incompatibilidades terapêuticas (também denominadas incompatibilidades farmacológicas). Geralmente, estas alterações podem ser detectadas por uma mudança na aparência física, na cor, no odor, no gosto ou na textura, enquanto que em outros casos, podem ocorrer alterações químicas que não são evidentes e que só podem ser verificadas por análise química. (ANSEL et al., 2000). 
4
2 METODOLOGIA
O presente trabalho se baseia na metodologia de revisão de literatura, que pode ser definida como todo material que foi elaborado a partir de material já publicado, onde se inclui livros, revistas, jornais, monografias, dissertações, teses, artigos científicos e afins, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato com todo material que aborda determinado assunto (PRODANOV; FREITAS, 2013).
Para o trabalho foi realizada uma busca nas bases de dados: google acadêmico, Scientific Electronic Library On-line (SciELO) e outros sites e plataformas de pesquisas acadêmicas na língua portuguesa, a busca foi desenvolvida utilizando-se diversos descritores relacionados ao tema: incompatibilidades em manipulação de fármacos.
O tempo da publicação das pesquisas cientifica utilizadas, são datadas entre os anos de 1982 a 2019.
Para inclusão e análise de dados foram utilizados os seguintes critérios: últimos 37 anos, artigos relacionados ao tema: incompatibilidades em manipulação de fármacos.
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3 DISCUSSÃO E RESULTADOS
A avaliação da estabilidade em produtos farmacêuticos é separada em estudos de estabilidade física, química, físico-química, microbiológica e terapêutica (WANCZINSKI, 2007). Os fungos constituem os mais sérios problemas de contaminação de medicamentos. Os agentes biológicos podem ser insetos, bactérias, algas, cogumelos que se desenvolvem nos medicamentos, enzimas hidratantes, oxidantes, etc. (AIACHE, 1998).
As Incompatibilidades Físicas caracterizam-se pela não uniformidade das formulações, por serem desagradáveis ao paladar e pelo risco potencial de dosificações não uniformes, e podem ser classificadas nos seguintes tipos:
· Solução incompleta; que ocorre quando ao combinar duas ou mais substâncias, e a mistura não resulta em um produto homogêneo, devido à imiscibilidade ou insolubilidade. Algumas vezes o problema é resultante da prescrição de um solvente ou veículo errado ou em quantidade insuficiente.
· Precipitação: Geralmente, ocorre quando uma substância precipita de uma solução quando outro solvente no qual ela é insolúvel é adicionado a esta solução, como por exemplo, resinas são frequentemente precipitadas em soluções alcoólicas quando se adiciona água, substâncias mucilaginosas e albuminosas em soluções aquosas precipitam quando se adiciona álcool, substâncias de soluções saturadas podem precipitar com a adição de outra substância.
· Separação de líquidos imiscíveis: Óleos dissolvidos em álcool se separam com a adição de água. Soluções alcoólicas de compostos orgânicos podem ter separação de fases se altas concentrações de sais inorgânicos são adicionados.
· Liquefação de ingredientes sólidos: Algumas vezes, misturas de sólidos se liquefazem através da formação de misturas eutéticas ou devido à liberação de água de hidratação.
Problema similar pode ocorrer com substâncias que absorvem a umidade do ar durante a mistura ou armazenagem em área úmida, como exemplo, os sais de amônio (acetato, brometo, cloreto, iodeto, sulfato): brometo de cálcio, etc. as substâncias eutéticas podem também produzir liquefação através da redução do ponto de fusão, quando combinadas intimamente, como por exemplo; cânfora, mentol.
· Prescrição incorreta da forma farmacêutica: quando o prescritor prescreve uma forma farmacêutica incorreta para uma preparação farmacêutica.
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 Já as Incompatibilidades Químicas, caracterizam-se pela transformação parcial ou total das substâncias associadas, formando compostos secundários com novas propriedades químicas e, consequentemente, novas propriedades farmacodinâmicas. A associação de substâncias quimicamente incompatíveis pode causar acidentes (ex.: explosões, vapores tóxicos), formar produtos tóxicos, inativação total ou perda parcial da atividade farmacológica. Tipos de incompatibilidade química: Reações de oxidação, reações de redução, reações de fotólise ou fotodegradação, reações de hidrólise, complexação, reações de esterificação ou substituição, e outras interações químicas entre fármacos e alguns excipientes (FERREIRA, A.O. 2002).
Segundo Rowa et al., a manipulação farmacêutica é a combinação, a mistura ou a alteração de substâncias para proporcionar um medicamento personalizado para um paciente, requerido pelo prescritor. A fórmula magistral valoriza o médico que a prescreve, melhora a relação médico-paciente e permite um equilíbrio da fórmula para o paciente que, como pessoa única e individual em sua sintomatologia, nem sempre se adapta as formulações comercialmente disponíveis (RIBEIRO, 2014; MIGUEL, 2002). Neste contexto, a prescrição é uma fonte potencial de erro, uma vez que o medicamento manipulado pressupõe um novomedicamento diferente do que existe no mercado farmacêutico. Além dos erros descritos, as prescrições de medicamentos manipulados podem ainda conter erros de incompatibilidades químicas e inviabilidade farmacotécnica, visto que esse ato é expresso por meio de uma formulação farmacêutica, cujos adjuvantes que a compõe podem interagir na formulação e gerar problemas de incompatibilidades químicas e físicas, ou ainda inviabilizar a veiculação de determinado fármaco na forma farmacêutica prescrita (MIGUEL, 2002).
Para VOIGT (1982), as incompatibilidades compreendem os efeitos recíprocos entre dois ou mais componentes de uma preparação farmacêutica, com propriedades antagônicas entre si, que frustram ou colocam em dúvida a finalidade para qual foi concebido o medicamento. As incompatibilidades podem prejudicar a atividade, impedir a dosificação exata do medicamento e influir no aspecto da formulação, tornando inaceitável até mesmo do ponto de vista estético.
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5 CONCLUSÃO 
A incompatibilidade medicamentosa é um assunto complexo, porém, de extrema importância, pois pode prejudicar a atividade, impedir a dosificação exata do medicamento e induzir no aspecto da formulação, tornando inaceitável até mesmo do ponto de vista estético. Pode ocorrer, principalmente na farmácia hospitalar e na magistral, onde se trabalha com inúmeras substâncias e se manipula com maior frequência suas associações em uma formulação. 
Vale ressaltar, que as incompatibilidades podem ser classificadas em: Incompatibilidades físicas (também denominadas incompatibilidades farmacêuticas); Incompatibilidades químicas; Incompatibilidades terapêuticas (também denominadas incompatibilidades farmacológicas). Geralmente, estas alterações podem ser detectadas por uma mudança na aparência física, nas característica organolépticas, enquanto que em outros casos, podem ocorrer alterações químicas que não são evidentes e que só podem ser verificadas por análise química.
Portanto, é de suma importância que na manipulação de preparações magistrais, o farmacêutico tenha conhecimentos farmacotécnicos, para evitar que ocorram incompatibilidades entre dois ou mais componentes da formulação. Consequentemente, o farmacêutico com o conhecimento, treinará sua equipe, garantindo ainda mais a qualidade e segurança dos produtos manipulados. 
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REFERÊNCIAS
AIACHE, J. M.; RENOUX, R.; AIACHE, S. Iniciação do conhecimento do Medicamento. 2. ed. São Paulo: Andrei, 1998. 
ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.C.; ALLEN, L.J.JR. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2000.
FERREIRA, A.O. Guia prático de fármacia magistral. 2. ed. Juiz de Fora, 2002 
Miguel MD, Zanin SMW, Miguel OG, Roze AO, Oyakawa CN, Oliveira ABO. Cotidiano das farmácias de manipulação. Visao Acad. 2002;3(2):103-8.
OLIVEIRA, A. G.; SCARPA, M. V.; Alteração e conservação de medicamentos. Infarma, Brasília, v. 9, n. 115, p. 11-17, 1999.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de.; Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2.ed. Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul: Universidade Feevale, 2013. 277 p.131.
Ribeiro AMRF. Análise da prescrição de manipulados farmacêuticos na região do Porto [dissertação]. Porto: Universidade Fernando Pessoa; 2014.
Rowa ANZ, Al-Ramahib, Shahedc Q, Salehc B, Elarajb J.; Determinants and frequency of pharmaceutical compounding in pharmacy practice in Palestine. Int J Pharm Practice. 2011;20(1):9-14. https://doi.org/10.1111/j.2042-7174.2011.00157.x
VOIGT, R.; Tratado de tecnologia farcêutica. 3 ed. Zaragoza- Espana: Editorial Acribia, 1982.
WANCZINSKI, B. J.; SANCHES, D. S.; WOLF, T. G.; Estabilidade de medicamentos. Rev. UNINGÁ, Maringá – PR, n. 12, p. 57-68, abr./jun. 2007.
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