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01 09 Aula 03 Fundamentos de Economia 2020 2 (1)

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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
O PROBLEMA DA ESCASSEZ
CONCEITOS
Prof. Dr. Roberto Pontes
A palavra economia é de origem Grega:
oikos = casa; e,
nomos = governo, administração.
Xenofontes (455 a 345 a.c.) foi o primeiro a usar o termo Economia
no sentido exposto anteriormente, ou seja, abrangendo apenas o
governo ou a administração do lar.
Economia - é uma ciência social, pois estuda a situação
econômica da sociedade.
A Economia se ocupa das questões relativas a
satisfação das necessidades dos indivíduos e da sociedade.
Tipos de necessidades:
Necessidade Humana: é a sensação de carência de algo unida ao desejo de
satisfazê-la.
Necessidades do individuo:
• Natural: por exemplo, comer.
• Social: decorrente da vida em sociedade; por exemplo, festa de casamento.
Necessidades da sociedade:
• Coletivas: partem do individuo e passam a ser da Sociedade; por exemplo, o
transporte.
• Publicas: surgem da mesma sociedade; por exemplo, a ordem pública.
Necessidades vitais ou primarias: destas depende a conservação da vida; por
exemplo, os alimentos.
Necessidades civilizadas ou secundárias: são as que tendem a aumentar o
bem-estar do indivíduo e variam no tempo, segundo o meio cultural, econômicos
e sociais em que se desenvolvem os indivíduos; por exemplo, o turismo.
Para satisfação das necessidades:
Produção => Distribuição => Consumo
Solução e surgimento de muitos problemas de caráter
econômicos –
Processo:
Produção ↔ Consumo
Que bens produzir e
Que meios utilizará para produzir
Como vão 
gastar
Definição de Economia –
A economia estuda a maneira como se
administram os recursos escassos, com o
objetivo de produzir bens e serviços e
distribuí-los para seu consumo entre os
membros da sociedade.
Economia Descritiva
• Trata da identificação do fato econômico. É a
partir dos levantamentos descritivos sobre a
conduta dos agentes econômicos que se
inicia o complexo de conhecimento
sistematizado da realidade no campo da
economia positiva.
• É a tarefa de levantamento e descrição dos
fatos. É através dela que a realidade
começa a ser submetida a um criterioso
tratamento no sentido de que possam ser
analisadas as relações básicas que se
estabelecem entre os diversos agentes que
compõem o quadro da atividade econômica.
E c o n o m i a P o s i t i v a
Teoria Econômica
• Compete-lhe dar ordenamento lógico aos
levantamentos sistematizados fornecidos
pela economia descritiva, produzindo
generalizações que sejam capazes de ligar
aos fatos entre si, desvendar cadeias de
ações manifestadas e estabelecer relações
que identifiquem os graus de dependência
de um fenômeno em relação a outro.
Surgiram em decorrência conjunto de
princípios, de teorias, de modelos e de leis
fundamentadas nas descrições
apresentadas.
• A T.E. adota duas posições distintas na
apresentação e análise do fenômeno
econômico, a microeconomia e
macroeconomia.
E c o n o m i a N o r m a t i v a
DIVISÃO DO ESTUDO DA ECONOMIA
• Microeconomia estuda 
o comportamento das 
unidades, tais como os 
consumidores, as 
indústrias e empresas, 
e suas inter-relações.
• Macroeconomia estuda 
o funcionamento da 
economia em seu 
conjunto. Seu propósito é 
obter uma visão 
simplificada da economia 
que, porém, ao mesmo 
tempo, permita conhecer 
e atuar sobre o nível da 
atividade econômica de 
um determinado país ou 
de um conjunto de 
países.
Política Econômica
É a utilização dos princípios, as teorias, os modelos e as
leis. Tem a finalidade de conduzir adequadamente a ação
econômica com vistas a objetivos pré-determinados.
P. ex. Quando empregamos a expressão política
econômica governamental estamos nos referindo as
ações praticas desenvolvidas pelo governo com a
finalidade de condicionar, balizar e conduzir o sistema
econômico no sentido de que sejam alcançados um ou
mais objetivos politicamente estabelecidos.
As Leis da Economia
 Lei é a relação entre um fenômeno e sua causa.
 Economia política é uma ciência e consequentemente possui princípios, normas
e leis.
Divisão das leis:
• Leis Naturais: são aquelas de forma global, gerais; exprimem uma relação
constante entre a causa e o efeito. Ex: leis físicas são aquelas onde cientistas
podem determinar perfeitamente a causa; a água a zero grau congela.
• Leis Sociais: exprimem a tendência que certos fatos tem em produzir certos
efeitos. Ex: fenômenos econômicos podem garantir a tendência de
acontecimento do fato, segundo as condições propostas; a escassez do
produto indica um aumento do preço.
• Leis Tipicamente Econômicas: lei da oferta e da procura - essa lei diz que o
preço aumenta. Não pode dizer quanto (em valores), quando e como
acontecera e nem em que medida poderá ser produzida.
• Biologia: a atividade econômica gera serviço, 
objeto das ciências biológicas. O trabalho gera 
recursos econômicos para a alimentação e 
sobrevivência humana.
• Moral: a moral tem por objetivo o honesto, a 
economia tem por objetivo útil, isto é, a atividade 
humana em busca de prosperidade material. A 
honestidade com o crescimento econômico.
• Direito: o direito e a economia são ciências 
sociais, tendo como objetivo o homem.
• Contabilidade: essa traz luz à economia, sobre 
inúmeros problemas que se interferem; ambas 
tratam de juros, empréstimos, bancos, bolsas. A 
contabilidade age sobre o ponto de vista técnico 
e a economia mostra as razões teóricas para as 
suas conclusões sobre determinado fato.
• Geografia: essa se utiliza de matemática, física 
e biologia, as quais fornecem a economia 
inúmeros elementos.
• História: a história também é uma ciência 
social. A historia econômica é o prefácio da 
economia política.
• Sociologia: mostra os fenômenos 
econômicos interdependentes com os 
sociais. Muitos autores consideram a 
economia política como um ramo da 
sociologia.
• Matemática: cálculos gráficos
• Lógica: uso da razão, raciocínio.
• Estatística: classifica, analisa, critica e 
interpreta dados relativos aos fatos 
econômicos.
• Administração: a administração é o 
processo de tomar e colocar em prática 
decisões sobre objetivos e utilização de 
recursos.
A RELAÇÃO DA ECONOMIA COM AS DEMAIS CIÊNCIAS
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Necessidades humanas 
são virtualmente ilimitadas
Recursos e bens 
econômicos, limitados
ESCASSEZ
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
• Eficiência 
produtiva 
Eficiência - maximizar 
o emprego dos 
recursos.
• Eficácia 
alocativa
Eficácia: otimizar as 
escolhas.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Necessidades por bens e 
serviços públicos essenciais
Necessidades fisiológicas 
supridas por produtos 
primários
Os bens econômicos 
caracterizam-se pela utilidade, 
pela escassez e por serem 
transferíveis. 
AS NECESSIDADES, OS BENS ECONÔMICOS E OS SERVIÇOS
Necessidades de 
reconhecimento em escala 
global
Necessidades de bem-estar 
social. Convivência em 
ambiente de altos Padrões de 
desenvolvimento
Necessidades ampliadas de 
bem-estar Individual supridas 
por diversificado suprimento 
de bens industriais e serviços
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Necessidades por bens e 
serviços públicos essenciais
Necessidades fisiológicas 
supridas por produtos 
primários
Os bens econômicos 
caracterizam-se pela utilidade, 
pela escassez e por serem 
transferíveis. 
AS NECESSIDADES, OS BENS ECONÔMICOS E OS SERVIÇOS
Necessidades de 
reconhecimento em escala 
global
Necessidades de bem-estar 
social. Convivência em 
ambiente de altos Padrões de 
desenvolvimento
Necessidades ampliadas de 
bem-estar Individual supridas 
por diversificado suprimento 
de bens industriais e serviços
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Tipos de bens econômicos
• Bens Econômicos, caracterizam-se pela utilidade, pela escassez e
por serem transferíveis;
• Bens Livres, como por exemplo, o ar - são aqueles cuja quantidade
é suficiente para satisfazer a todo o mundo.• Bens de Consumo, quando se destinam as satisfações diretas das
necessidades humanas e em bens de capital.
– Bens de consumo duráveis, que permitem o uso prolongado,
como, por exemplo, um eletrodomésticos; e,
– Bens de consumo não duráveis ou perecíveis, como os
alimentos perecíveis.
• Bens Intermediários, sofrem novas transformações antes de se
converter em bens de consumo e de capital;
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Tipos de bens econômicos
•Bens Finais, isto é, os que já sofreram essas
transformações.
•Bens Privados são os produzido e possuídos privadamente.
•Bens públicos ou coletivos são aqueles cujo consumo é
feito simultaneamente por vários sujeitos, por exemplo, um
parque público.
•A soma total de bens e serviços finais gerados em um
período denomina-se produto total.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Os Serviços
É o trabalho, quando não destinado à criação de bens, e
visando à produção de serviços, tais como:
− relacionado com a distribuição de produtos, realizado por
uma agente de vendas ou um transportador;
− pelas atividades culturais, como a as realizadas por um
professor ou um artista de cinema, um escritor ou um
cantor;
− outros tipos de atividades, tais como serviços oferecidos
por um banco ou uma companhia de seguros etc.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Satisfação das necessidades humanas 
Produção de bens e serviços
Emprego de recursos produtivos e de bens 
elaborados.
• Fatores de produção – são os recursos ou fatores 
ou elementos básicos utilizados na produção de 
bens e serviços. Na economia, o termo
RECURSOS OU FATORES DA PRODUÇÃO
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
RECURSOS OU FATORES DA PRODUÇÃO
Terra Trabalho Capital
O termo TERRA é 
usado no sentido 
amplo, indicando 
não só a terra 
cultivável e urbana, 
mas também os 
recursos naturais 
que contém, como, 
por exemplo, os 
minerais.
O fator TRABALHO refere-se 
às faculdades físicas e 
intelectuais de seres humanos 
que intervêm no processo 
produtivo. Os trabalhadores 
se servem das matérias-
primas obtidas na natureza. 
Com a ajuda da maquinaria 
necessária, transformam-nas 
até convertê-las em matérias 
básicas, aptas a outros 
processos ou bens de 
consumo.
O CAPITAL compreende as 
edificações, as fábricas, a 
maquinaria e os 
equipamentos, a existência 
de meios elaborados e 
demais meios utilizados no 
processo produtivo. Recebe 
essa denominação porque, 
nas economias capitalistas, 
o capital geralmente é de 
propriedade privada e 
especialmente dos 
capitalistas.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
OS BENS DE CAPITAL
Capital Fixo –
Consiste em 
instrumentos de toda 
espécie, incluindo os 
edifícios, maquinaria e 
equipamentos.
Capital Circulante –
Consiste nos bens em 
processo de preparação 
para o consumo, 
basicamente em matérias-
primas e estoque de 
armazém. 
Capital Humano –
Entendendo por este último à 
educação e a formação 
profissional que incrementam o 
rendimento do trabalho. 
Os bens de capital, ou bens de investimento são destinados a serem utilizados
na produção de outros bens. Se dedicarmos certa quantidade de recursos para
produzir bens de capital, eles satisfarão nossas necessidades no futuro,
quando forem utilizados na produção de bens de consumo.
Os gastos em educação e formação profissional supõem investimentos em 
capital, já que durante o período de aprendizagem e em estudo existe um 
elemento implícito de espera. Esses gastos contribuem para incrementar a 
capacidade produtiva da economia, pois um trabalhador formado e educado 
geralmente é mais produtivo que um não capacitado.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
• Eficiência produtiva significa operar a pleno emprego, trazendo para
zero as taxas de subemprego e de desemprego involuntário.
• O pleno emprego abrange todos os fatores da produção, não apenas o
fator trabalho. Pressupõe, assim, manter ocupada a totalidade da
população economicamente mobilizável, utilizar plenamente os bens de
capital disponíveis e operar o processo produtivo segundo os melhores
padrões tecnológicos conhecidos.
• O limite máximo de eficiência é alcançado quando, já operando a pleno
emprego, não há mais qualquer ociosidade a ser aproveitada. Alcançando
esse limite, qualquer acréscimo da produção de determinado bem ou
serviço implicará reduções na produção de outro.
Eficiência Produtiva: 
as Curvas das Possibilidades da Produção
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
- Gráfico que mostra as várias combinações de produto
que a economia pode produzir potencialmente, dados
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
- É a fronteira máxima que a economia pode produzir, 
dado os recursos produtivos limitados. Mostra as 
alternativas de produção da sociedade, supondo os
recursos plenamente empregados.
O F E R TA
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Eficiência Produtiva: 
as Curvas das Possibilidades da Produção
Lei dos custos relativos crescentes mostrada pela curva das possibilidades de produção.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Eficiência Produtiva: 
as Curvas das Possibilidades da Produção
• C
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Eficiência Produtiva: 
as Curvas das Possibilidades da Produção
Impacto do crescimento econômico mostrado pela curva de possibilidades 
de produção.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Eficiência Produtiva: 
as Curvas das Possibilidades da Produção
Modelo: 
2 Bens 
utilizando em
conjunto todos
os Fatores de
Produção.
0
250
450
600
700
750
0
100
200
300
400
500
600
700
800
0 100 200 300
Q
td
. 
P
ro
d
. 
Y
Qtd. Produzida de X
Tradeoff
da sociedade
A obtenção
de alguma
coisa, 
porém,
abrindo mão
de outra.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Eficiência Produtiva: 
as Curvas das Possibilidades da Produção
Neste ponto o custo de
oportunidade é zero, pois 
não é necessário sacrifício
de recursos produtivos para
aumentar a produção de 
um bem, ou mesmo, dois 
bens.
A – Capacidade Ociosa
(Ineficiência)
Q
td
. 
P
ro
d
. 
Y
Qtd. Produzida de X
A
B
C
D
250200150
750
450
250
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Eficiência Produtiva: 
as Curvas das Possibilidades da Produção
Q
td
. 
P
ro
d
. 
Y
Qtd. Produzida de X
A
B
C
D
250200150
750
450
250
B, C – Não há como produzir
mais, sem reduzir a 
produção do outro.
- Combinações de produto -
(Nível de produto Eficiente /
Pleno Emprego)
D – Nível impossível de
produção. Posição 
inalcançável no
período imediato.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Trade off 
B => C 
+ Produto X
- Produto Y
Custo de Oportunidade
Exemplo:
C => B 
O Custo de 
Oportunidade
de 200 unidades 
de Y é 50 de X.
Fronteira de Possibilidades de Produção
Q
td
e
. 
P
ro
d
u
z
id
a
 Y
Qtde. Produzida de X
A
B
C
D
250
200150
750
450
250
Exemplo:
=> Lei dos custos de
oportunidade crescentes
Devido a Inflexibilidade
dos recursos de produção.
Q
td
e
. 
P
ro
d
u
z
id
a
 d
e
 Y
Qtde. Produzida de X
250
450
600
700
750
150100 20050 250
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Fronteira de Possibilidades de Produção
Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção
de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno
emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada
classe de produto implica necessariamente a redução das
quantidades de outra classe.
Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará
sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez
menos expressivas da classe cuja produção estará sendo
aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos
recursos de produção disponíveis e em uso.
❑ Lei dos Custos de Oportunidade Crescentes
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Fronteira de Possibilidades de Produção
0
250
450
600
700
750
0
300
550
750
900
1000
0
200
400
600
800
1000
1200
0 100 200 300
Q
td
e
. 
P
ro
d
u
z
id
a
 d
e
 Y
Qtde. Produzida de X
Um avanço econômico
naIndústria do bem Y
desloca a fronteira de 
possibilidades de 
produção para fora, 
aumentando o número de 
bens Y que a economia 
pode Produzir. 
Exemplo: 
Avanço Tecnológico de 
um dos produtos.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Fronteira de Possibilidades de Produção
Deslocamentos Positivos:
Decorrem da expansão ou
melhoria dos fatores de
produção disponíveis.
(Crescimento Econômico)
Deslocamentos Negativos:
Decorrem da redução, suca-
teamento ou progressiva
desqualificação do fatores
de produção disponíveis.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Fronteira de Possibilidades de Produção
0
250
450
600
700
750
0
300
550
750
900
1000
0
200
400
600
800
1000
1200
0 100 200 300
Q
td
e
. 
P
ro
d
u
z
id
a
 d
e
 Y
Qtde. Produzida de X
Figura 4 Determinação do lucro baseada em níveis diferentes de produto.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
CURVA de OFERTA
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custo Alternativo / Custo Implícito
É o custo de sacrifício que se faz ao optar
pela produção de um bem, em termos da
produção alternativa sacrificada.
CUSTO DE OPORTUNIDADE
O Custo de Oportunidade é o que você
desiste para obtê-lo.
P R O D U Ç ÃO
Produção – Conceitos Básicos
Produção é o processo pelo qual uma firma
transforma os fatores de produção adquiridos em
produtos ou serviços para a venda no mercado.
inputs
Combinação dos 
Fatores de Produção
outputs
Compra 
insumos
Vende produtos
no Mercado
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção – Conceitos Básicos
Mão-de-obra (N)
Capital Físico (K)
Área, Terra (T)
Matéria-prima (Mp)
Insumos
Processo 
de 
Produção
Produto (q)
Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade
Em função da eficiência
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Função de Produção
É a relação técnica entre a quantidade física de fatores
de produção e a quantidade física do produto em
determinado período de tempo.
q = f (N, K, M, T)
quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção)
quantidade
produzida/t
mão-de-obra
utilizada/t
capital físico
utilizado/t
matéria-prima
utilizadas/t
área
cultivada/t
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Supõe-se que foi atendida a eficiência técnica (máxima
produção possível, em dados níveis de mão-de-obra,
capital e tecnologia).
Função de Produção Função Oferta=
Função Oferta = Relaciona a produção com os preços dos 
fatores de produção. 
Função Produção = Relaciona a produção com as quantidades
físicas dos fatores de produção. 
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Função de Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
e entre Curto e Longo Prazos
Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados
quando a produção varia.
Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a 
quantidade produzida.
Ex.: O capital físico e as instalações da empresa
Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um 
fator de produção fixo. 
Longo Prazo – Todos os fatores se alteram.
Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de
uma fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou
instalações daquela demandam mais tempo que a desta).
Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está
definida em termos da existência ou não de fatores fixos de
produção.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
e entre Curto e Longo Prazos
Produção com um fator variável e um fixo: 
Uma análise de curto prazo.
q = f (N, K)
Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital
Supondo constante ou
fixo no curto prazo.
q = f ( N )
O nível do produto varia apenas em função de alterações na 
mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus. 
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média 
e Produtividade Marginal.
Produto Total (PT) –
É a quantidade total produzida, em determinado período de tempo.
PT = q
Produto Médio –
É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de 
produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMeN = PT/N
PMeK = PT/K
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variação de
uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado
período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMgN = PT / N = q / N
PMgK = PT / K = q / K
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média 
e Produtividade Marginal.
Produção
K N PT PMe = PT/N PMg = /\PT / /\N
10 0 0
10 1 3 3,0 3
10 2 8 4,0 5
10 3 12 4,0 4
10 4 15 3,8 3
10 5 17 3,4 2
10 6 17 2,8 0
10 7 16 2,3 -1
10 8 13 1,6 -3
Produto Total, Médio e Marginal
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1 2 3 4 5 6 7 8 9
P
T
Produção Total
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
1 2 3 4 5 6 7 8P
M
e
 e
 P
M
g
Produtividade Média (PMe) e Marginal (PMg)
Prod. Média Prod. Marginal
PT Máximo
PMg = ZERO
Fator de Produção (N)
Fator de Produção (N)
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da
Lei dos Rendimentos Decrescentes. 
“Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade
de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo
ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.”
Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto,
só vale a curto prazo).
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Produção a Longo Prazo
q = f ( N, K )
Dois fatores de produção =>
(Ambos Variáveis) 
Mão-de-obra Capital
Considera que todos os fatores de produção (mão-de-
obra, capital, instalações, matérias-primas) variam.
É uma função de produção representada por uma
curva chamada de Isoquanta.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Isoquanta de Produção
Pode ser definida como 
sendo uma linha na qual 
todos os pontos 
representam infinitas
combinações de fatores, 
que indicam a mesma
quantidade produzida. 
Significa de igual
quantidade. 
6
4
2
Isoquanta
(K)
50 80 100 150
(N)
Capital
Mão-de-obra
q = 1000
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Isoquantas de Produção
Família de isoquantas
ou mapa de produção
A escolha de uma isoquanta,
corresponde à escolha que o
fornecedor deseja produzir,
dependendo dos custos de 
produção e da demanda pelo
produto. 
Isoquanta
(K)
(N)
Capital
Mão-de-obra
q = 1000
q = 2000
q = 3000
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Rendimentos de escala ou economia de escala
Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a
longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho,
demandando mais fatores de produção.
Rendimentos crescentes de escala 
Rendimentos decrescentes de escala 
Rendimentos constantes de escala 
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Rendimentos crescentes de escala
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma
proporção, a produção cresce numa proporção maior.
10% na qte. de mão-de-obra 
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em mais de 10%
Ex.:
Devido à: Indivisibilidade na produção
Divisão do trabalho;
Operações de pesquisa e marketing
Facilidades de empréstimos etc.
Economia de
escala técnica
Economia de 
escala pecuniária
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa
mesma proporção, e aprodução cresce numa proporção
menor.
10% na qte. de mão-de-obra 
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em 5%.
Ex.:
Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar
uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas 
de montagem.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Rendimentos crescentes de escala
Produção
Rendimentos decrescentes de escala 
Lei dos rendimentos decrescentes
Algum fator de produção é fixo (curto prazo)
Não há fator de produção fixo (longo prazo)
Rendimentos constantes de escala 
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma
proporção, a produção cresce na mesma proporção. A 
produtividade média dos fatores de produção são constantes.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Produção
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
que determinará
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Avaliação Privada – Avaliação financeira, específica
da empresa.
Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda a
sociedade, derivados da produção da empresa.
Aumenta a produção da
indústria extrativa de madeira
Há perdas ecológicas 
derivadas do desmatamento
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Avaliação privada e avaliação social
Externalidades ou Economias externas
Externalidade positiva – Comerciantes de lustres próximos
um do outro.
- Alterações de custos e
benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou 
então as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores 
externos à empresa. 
Externalidade negativa – Indústria química poluidora dos
rios, impõe à indústria pesqueira.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia.
Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da
quantidade produzida. 
Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. MédioC.V. Médio C. Médio
(q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe)
(1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)+(6)
0 15 0 15,00
1 15 2,00 17,00 15,00 2,00 17,00
2 15 3,50 18,50 7,50 1,75 9,25
3 15 4,50 19,50 5,00 1,50 6,50
4 15 5,75 20,75 3,75 1,44 5,19
5 15 7,25 22,25 3,00 1,45 4,45
6 15 9,25 24,25 2,50 1,54 4,04
7 15 12,51 27,51 2,14 1,79 3,93
8 15 17,50 32,50 1,88 2,19 4,06
9 15 25,50 40,50 1,67 2,83 4,50
10 15 37,50 52,50 1,50 3,75 5,25
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custos de Produção
0
20
40
60
1 3 5 7 9
1
1
Quantidade produzida
C
u
s
to
s
 T
o
ta
is
 (
R
$
)
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Custos declinantes Custos a taxas crescentes
Lei dos rendimentos decrescentes
= Lei dos custos crescentes
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q 
Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q
Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT 
Qtd produzida q
CTMe = CVMe + CFMe
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Médios (R$)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quantidade Produzida
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
C. Fixos tendem a zero
c/ aumento de “q”.
CTMe e CVMe 
tendem a igualar-se.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Obs.: O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo”
também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos
custos crescentes.
Inicialmente:
Custos médios declinantes:
Pouca mão-de-obra 
p/ grande capital.
Vantajoso absorver mão-de-
obra e aumentar a produção,
pois o custo médio cai.
Em certo ponto, satura-se a
utilização do capital (que é 
fixo) e a admissão de mais
mão-de-obra não trará 
aumentos proporcionais de
produção (custos médios ou
unitários começam a elevar-se).
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios,
os custos marginais referem-se às variações de custo,
quando se altera a produção.
Custo Marginal (CMg) = variação do CT =
variação do q
CT
q
É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo - Custo Marginal
Qtd Prod. C. Total C. Marginal
(q) (CT) (CMg)
0 7,00
1 16,00 9,00
2 19,00 3,00
3 21,50 2,50
4 22,75 1,25
5 24,25 1,50
6 26,25 2,00
7 29,51 3,26
8 34,50 4,99
9 42,50 8,00
10 54,50 12,00
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
C. Marginal (CMg)
0
5
10
15
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Quantidade produzida (q)
C
. 
M
a
rg
in
a
l 
(R
$
)
Obs.: Como CFT = 0,e
Cmg = CVT + CFT
q
Logo: Cmg = CVT
q
* Os custos marginais não 
são influenciados pelos
custos fixos (invariáveis
a curto prazo).
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos a Curto Prazo - Custo Marginal
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável
Custos Médios e Marginais
0
5
10
15
20
1 3 5 7 9
1
1 Qtd (q)
C
u
st
o
s 
(R
$
)
C. Marginal
C. Var. Médio
C. Total Médio 
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Quando o custo marginal supera o custo médio (total
ou variável), significa que o custo médio estará
crescendo.
Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao
médio, o médio só poderá cair.
Conclusão: Quando o custo marginal for igual ao
custo médio (total ou variável), o marginal estará
cortando o médio no ponto de mínimo do custo
médio.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável
Custos de Produção
Ex.:
10 unidades 
de um produto.
Custo Total = 5.000,00 Custo Médio = 500,00
Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 400,00 ( < C. Médio)
Custo total = R$ 5.400,00 => C. Médio = R$ 490,91 (Decrescente)
Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 600,00 ( > C. Médio)
Custo total = R$ 5.600,00 => C. Médio = R$ 509,09 (Crescente)
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável
Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
Não existem custos fixos: todos os custos são variáveis.
Planeja a longo prazo.
Um agente econômico
Opera a curto prazo
Os empresários têm um elenco de possibilidades de
produção de curto prazo, com diferentes escalas de
produção (tamanho), que podem escolher. 
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
(R$)
(q)
Custos
Quantidadeq1 q2 q3 q4
CMeC1 CMeC2
CMeC3
(K=10) (K=15)
(K=20)
Supondo 3 escalas de produção.
10, 15 e 20 máquinas.
Curvas de Custo Médio 
de Curto Prazo.
Se planeja prod. q1 => 
CMeC1 < CMeC2 e CMeC3
Se planeja prod. q3 => 
CMeC2 < CMeC1 e CMeC3
Se planeja prod. 
q2 => CMeC2 = CMeC1
q4 => CMeC2 = CMeC3
Opção normalmente utilizada.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
(R$)
(q)
Custos
Quantidadeq
CMe-Lp
Tamanho (escala) ótimo
Lei dos rendimentos
decrescentes (Curto Prazo)
Mínimo custo
Rendimentos Crescentes ou
Decrescentes de Escala 
Custos a Longo Prazo
A curva “cheia” é a curva
de custo médio de longo 
prazo (CMe-Lp)
(Curva de Envoltória ou
curva de planejamento de
longo prazo). 
Mostra o menor custo 
unitário (CMe). 
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo
tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de
que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentosdecrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou
tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve
-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da 
empresa.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
(R$)Custos
CMe-Lp
(q)
Quantidade
- Formato mais frequente
Plantas iniciais,
mais freqüente 
as economias de
escala, mas a 
medida que a 
empresa expande,
observa-se rendi-
mentos constantes
de escala (são
raros os casos de
deseconomias de 
escala).
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Maximização dos Lucros (concorrência perfeita e curto prazo)
Teoria Microeconômica
(Teoria Neoclássica ou 
Teoria Marginalista)
Empresas têm como objetivo
maior a maximização dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT – CT 
LT = Lucro total;
RT = Receita total de vendas;
CT = Custo total de produção. 
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Maximização dos Lucros
Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença
positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima).
Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total
pela venda de uma unidade adicional do produto.
Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela
produção de uma unidade adicional do produto.
Definição:
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro
num nível de produção tal que a receita marginal da
última unidade produzida seja igual ao custo marginal
desta última unidade produzida. 
RMg = CMg
Se RMg > CMg Há interesse de aumentar a produção, pois cada
unidade adicional fabricada aumenta o lucro. 
Se RMg < CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada
unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro. 
Se RMg = CMg Lucro total será máximo.
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
Custos de Produção
Produção Custo Preço Receita Lucro Custo Marginal Receita Marginal
(por dia) Total Unitário total total (CMg) (RMg)
(CT) (P) em R$ (RT) em R$ = RT - CT (6)= Variação (2) (7)= Variação (4)
(1) (2) (3) (4)=(3)x(1) (5)= (4)-(2) Variação (1) Variação (1)
0 10,00 5,00 0,00 -10,00
1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00
2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00
3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00
4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00
5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00
6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00
7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00
8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00
9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00
10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00
11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00
Maximização dos Lucros
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Maximização do Lucro Total 
(Concorrência Perfeita)
0,00
5,00
10,00
1 3 5 7 9
1
1
Produção (q)
R
e
c
e
it
a
 M
a
rg
in
a
l 
e
 C
u
s
to
 
M
a
rg
in
a
l
Custo Marginal
Receita Marginal
Maximização dos Lucros
Lucro Máximo
INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
Custos de Produção
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