Buscar

teste de caminhada de 6 minutos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

# Finalidade e indicação do teste de caminhada de seis minutos e teste do degrau, como se aplica, onde deve ser realizado e quais os resultados esperados para homens e para mulheres.
Teste de caminhada de 6 minutos: 
O TC6 foi introduzido em 1976 como teste de 12 minutos para medir a capacidade de
Exercício em indivíduos saudáveis (Teste de Cooper). Com o passar dos anos, foi adaptado para o teste da caminhada de seis minutos, sendo, atualmente, o mais utilizado na prática clínica por ser de baixo custo, bem tolerado, de fácil execução, confiável, e reprodutível desde que respeitado as exigências técnicas mínimas e com terapeutas treinados para sua aplicação. É possível utilizá-lo como avaliação complementar em diversas condições clínicas, como doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, insuficiência cardíaca congestiva, doença vascular periférica, hipertensão pulmonar primária, entre outras.
O TC6’ deve ser realizado em um corredor contínuo oval ou retangular, em um ambiente Fechado, porém, em condições de bom tempo e temperatura agradável poderá ser realizado ao ar livre. Os corredores não devem ser menores que 25 metros, sendo ideais corredores com extensão igual ou superior a 30 metros, pois distâncias menores que essas imprimem maior número de voltas com consequente redução da distância percorrida.
A superfície do piso deve ser plana, nivelada, sem obstáculos e sem trânsito de pessoas. Além disso, deve-se marcar o piso ou a parede no trajeto do corredor a cada três ou um metro, sinalizando também o ponto de início e término de cada volta. O paciente deve ser instruído a iniciar cada volta no corredor durante o teste sem parar ou reduzir a marcha, pois não será conveniente que a caminhada seja interrompida ou atrasada. Além disso, não são vantajosas voltas que terminem contra uma parede, pois serão realizados menos passos frente a esta, com consequente perda de distância final.
Equipamentos
São necessários frequencímetro e oxímetro de pulso, preferencialmente portátil. No caso em que o tamanho dificulte o deslocamento do paciente, deverá ser transportado em uma pequena mochila na região lombar, e se possível, usar material de plástico transparente, para que permita verificar os sinais de saturação de oxigênio e de frequência cardíaca registradas durante a caminhada, sem desconectá-lo em nenhum momento, caso equipamento não tenha alarme.
Outros equipamentos também se fazem necessários, como:
– Equipamento de reanimação e cilindro de oxigênio portátil;
– Cronômetro, fita métrica e cones de sinalização;
– Estetoscópio e esfignomanômetro;
– Escala de percepção de sintomas impressa em cartolina plastificada, de tamanho
Adequado e que permita fácil leitura (letras tamanho,
– Cadeira ao longo do corredor, caso o paciente necessite descansar.
Preparação Paciente:
 - Roupas confortáveis; 
- Calçados adequados para caminhadas; 
- Órteses de apoio usuais; 
- Ausência de exercício vigoroso dentro de 2 horas antes do teste
 Equação de referência para adultos saudáveis:
 • Homens: 6MWD = (7,57 x alturacm) – (5,02 x idade) – (1,76 x pesoKg) – 309 m 
• Mulheres: 6MWD = (2,11 x alturacm) – (2,29 x pesoKg) – (5,78 x idade) + 667 m
A DTC6 média é de 576 m para os homens e de 494 me para as mulheres.
Teste do degrau
Os testes do degrau são utilizados para avaliar a capacidade física. Os testes do degrau utilizados em indivíduos saudáveis tiveram várias modificações ao longo dos anos. Na maioria dos testes, a duração é variável (90 s-10 min), mas a altura do degrau (23,0-50,8 cm) e o ritmo (22,5-35,0 degraus/min) permanecem constantes durante todo o teste. Desde o final dos anos 70, os testes do degrau têm sido utilizados em pacientes com doenças pulmonares crônicas.
Os protocolos são diversificados, com ajustes na altura do degrau (15-30 cm), ritmo (auto cadenciado ou externamente cadenciado) e duração (90 s-10 min). 
O teste do degrau da Queen's College, cujo objetivo é semelhante ao do TDH (estimar a capacidade aeróbica de estudantes universitários). O teste do degrau da Queen's College foi inicialmente realizado nas arquibancadas do ginásio da universidade (altura do degrau = 41,3 cm), pois isso permitia que um grande número de estudantes fosse testado simultaneamente. O teste durava 3 min e contava com ritmos distintos para mulheres e homens (22 e 24 degraus/min, respectivamente).
O metrônomo é um acessório importante, durante a realização dos testes, para determinar o ritmo ideal de execução do avaliado.
A altura do banco é fixada em 41 cm. Para mulheres a cadência de subida é fixada no metrônomo em 88 toques por minuto (22 subidas) e para os homens, 96 toques por minutos (24 subidas). O teste tem a duração de 3 minutos. A FC é tomada no quinto segundo após o término do teste até o vigésimo segundo. O valor obtido é multiplicado por quatro para obtermos o valor por minuto.
Homens: VO2máx ml. (kg.min)-¹ = 111,33 - (0,42 x FC)
Mulheres: VO2máx ml. (kg.min)-¹ = 65,81 - (0,1847 x FC)
Artigo: 
· Teste de caminhada de seis minutos: uma ferramenta valiosa na avaliação do comprometimento pulmonar. J Bras Pneumol. 2011
· Uma atualização e proposta de padronização do teste de caminhada dos seis minutos. Autores: Rafaela Rezende Rondellia, Aline Nogueira de Oliveirab, Simone Dal Corsoc, Carla Malagutid. 2009

Continue navegando