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ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO 1

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Campus Anchieta
Relatório de Estágio OPGEANE (Orientação e Prática de Gestão da Educação em Ambientes Escolares e Não-Escolares)
Espaços não formais de educação
SÃO PAULO-SP
2020
JOSIANE DA SILVA RA: D6102J-2
Relatório de Estágio OPGEANE (Orientação e Prática de Gestão da Educação em Ambientes Escolares e Não-Escolares)
Espaços não formais de educação
Relatório de estágio em OPGEANE (Orientação e Prática de Gestão da Educação em Ambientes Escolares e Não-Escolares)
Orientadora: Prof. Me. Simone Hypolito Pisa
SÃO PAULO- SP
2020
ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO
O presente relatório descreve de maneira breve alguns pontos de vista sobre a importância que espaços de educação não formal representam na vida de educandos do ensino regular, com materiais de vídeo com entrevistas, debates e artigos periódicos para tal análise e relato.
Existem práticas distintas no campo educacional, três práticas especificas que acontecem separadas uma da outra, porém não são independentes uma da outra, são elas, educação formal, educação informal e educação não formal.
Para elucidar os termos é importante saber que a educação formal se trata deu método sistematizado tradicional, onde se dá em instituições públicas e privadas, cursos de aperfeiçoamento e treinamento, onde sucede comumente dentro de uma sala, por meios comuns (livros didáticos, lousa, caderno).
A educação informal está voltada de maneira direta a hábitos comportamentais e valores não pretendidos e nem oficializados.
A educação não formal se dá no período de contra turno escolar e também ocorre quando existe a intenção de criar ou buscar determinados objetivos fora da instituição escolar.
Podemos afirmar que a escola desenvolve papel fundamental na formação do indivíduo, viabilizando o acesso aos conhecimentos sistematizados, contudo, a educação vai mais adiante do espaço físico da sala de aula de uma instituição, segundo Dr. Ideu de Castro Moreira em discussão o mesmo afirma que o indivíduo aprende no mundo como um todo, em vivências, a escola é um lugar privilegiado na nossa civilização e deve ser valorizado, porém não podemos na escola como um espaço único de aprendizado. Considera-se espaço de educação e conhecimento não formal, museus, parques, zoológicos, entre outros, que podem oferecer espaços multidisciplinares que podem ser aproveitados por todos os segmentos do ensino básico, as atividades são formativas e transmitem experiências.
Segundo Dra. Leonor Bezerra Guerra, o conhecimento faz parte da educação e são articulados em vários aspectos, tais espaços colaboram para que além do conhecimento o indivíduo desenvolva habilidades, atitudes, formas de comunicação e interação com as outras pessoas, como se comportam em determinado local, tudo isso gera um grande ganho para o sujeito.
O espaço não formal permite uma adequação maior do que a escola faz em relação ao tempo em que a criança vive, a mesma aprende em determinado espaço e tempo do mundo, onde a sociedade sofre diversas mudanças, entretanto, no quesito aprender e seus processos de aprendizagem não difere dos tempos antigos segundo Dra. Leonor, mas o contexto em que se aprende e a vida na qual aprendemos muda bruscamente.
Podemos afirmar que o educando pode desenvolver mecanismos de aprendizagem para sua própria vida, se adaptando melhor ao seu ambiente, tais espaços trazem estímulos diversificados que desencadeiam emoções variadas, Dra. Leonor acrescenta que é um grande ativador cerebral.
 Durante o debate os especialistas enfatizam a importância de o profissional estar atento aos objetivos de aprendizagem ao ir ao local proposto, para poder assim aproveitar a diversidade de possíveis experiências de aprendizagem e desenvolvimento de habilidades, estar atento ao que o educando se encanta e usar isso a favor tanto do mesmo quanto a favor do próprio profissional, estimulando a motivação de ambos, corroborando tal afirmativa o Dr. Bernardo Jefferson de Oliveira sustenta que os espaços devem ser integrados juntamente com o Projeto Político Pedagógico da instituição, podendo ser extremamente enriquecedor nos conteúdos escolares e não somente uma simples diversão.
Analisando a discussão dos especialistas no vídeo, entende-se que o profissional tem de ter a visão do significado da aprendizagem, entendendo o que ela é para a vida, e considerar estes espaços como possibilidades de grandes recursos, sua articulação como profissional.
Reitero a importância da escola na vida do indivíduo em caráter formativo e a maravilhosa junção de possibilidades que os espaços não escolares podem viabilizar, partindo de tal intenção podemos falar também das classes hospitalares.
 A idealização de classes escolares em hospitais tem como finalidade suprir as necessidades educativas de crianças hospitalizadas independente de seu período de permanência na unidade hospitalar, a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, o Artigo 214 da Constituição Federal corrobora tal afirmativa conduzindo a globalização do atendimento escolar.
É sabido que quando falamos do saber sistematizado nos referimos a escola, entretanto, para assegurar o acompanhamento pedagógico e educacional garantindo a ininterrupção do procedimento escolar de crianças e jovens do ensino regular, tal medida é de extremas relevância.
O segmento de classes hospitalares de estabeleceu na rede estadual na década de trinta, na Santa Casa de Misericórdia, onde foi formada a primeira classe.
Para que o profissional atue nestas classes é necessário que se tenha um projeto aprovado pela diretoria de ensino, certificando assim sua qualificação para tal função.
Segundo dados relatados na matéria de um dos vídeos propostos, existe sessenta classes instaladas em cerca de trinta hospitais do estado de São Paulo, os atendimentos são realizados geralmente em crianças com crianças com doenças crônicas, onde consequentemente faltam muito na escola antes mesmo de uma internação, causando sérios prejuízos na aprendizagem. É evidente que o trabalho realizado nas classes hospitalares tem de ser eficientes e extremamente rápido, pois não se sabe o tempo em que a criança ficará hospitalizada.
O professor precisa ter uma abordagem diferenciada, pois o mesmo vai atender um público diverso, séries e faixas etárias diferenciadas, diante de tantas especificidades os profissionais tem de acolher da melhor forma esse diverso público.
Segundo uma das professoras do Hospital infantil Darcy Vargas, o processo da classe hospitalar se dá primeiramente com uma anamnese da vida escolar da criança, qual a série, se frequenta a escola, se devido ao tratamento a criança tem de se ausentar muito de sua classe regular, partindo dessas informações se tem sondagens direcionadas para diferentes faixas etárias e diferentes níveis escolares, que terão os conteúdos do ensino regular, porém em um formato de rotina totalmente diferenciado, as pautas são trabalhadas de acordo com a disposição da criança com bastante informalidade e acolhimento para que acima de tudo seja algo prazeroso e a criança possa sentir que está distante da escola porém ainda faz parte dela.
A formação dos professores de classes hospitalares é a mesma formação dos professores que estão nas escolas. No Hospital infantil Darcy Vargas existem reuniões semanais com a coordenação da escola onde os professores são vinculados, onde os mesmos apresentam projetos e são acompanhados, a escola também oferece a ligação e a frequência do professor nos HTPC’s e capacitações de formação continuada no Ler e Escrever (Ensino de linguagem oral e escrita) e no EMAI (matemática nos anos iniciais).
O pedagogo dentro do espaço hospitalar passa a fazer parte de uma equipe multidisciplinar onde existem médicos, enfermeiros, psicólogos onde possui o trabalho de serviço social, fazendo um trabalho de parceria. Segundo a coordenadora do programa de atendimento escolar Léa Chustes Albertoni, é necessário que os profissionais que atuam nas classes hospitalares tenhamrecursos de especializações em psicologia e a psicomotricidade.
A criança que está em tratamento e frequenta a classe, obtém ganhos que vão além do aprendizado comum, segundo a professora Melina Aparecida de Oliveira França a criança ganha ânimo novo e o aumento da autoestima, consequentemente contribui de maneira benéfica em seu tratamento médico, é o momento de grande descontração, onde as crianças em alguns casos até esquecem que estão no hospital e do sofrimento provindo da internação.
No artigo publicado “A dimensão educativa da educação não escolar: tem sentido este debate? ” de Eliana P. G. Moura e Dinora Tereza Zucchetti fica claro que as experiencias extra classe tanto como complemento para o desenvolvimento do currículo escolar quanto para viabilização do ensino de qualidade, levam os educandos a terem acesso a uma aprendizagem com uma linguagem mais livre e flexível,aberta para o imprevisto, o novo, servindo para construção de posturas, ações, pensamentos e sensibilidades mais transgressoras e não usuais ao lidar com o entorno e o outro.
Analisando os artigos e vídeos propostos,penso que é muito importante apontar lógicas de aprendizagem diferenciadas que ao serem acionadas e partilhadas,possam levar a resolução de problemas cotidianos, se trata de dar espaço para experimentação e promoção de desafios e buscas por um outro mundo.