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Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Semiologia cardiovascular – sinais, sintomas e exame físico CORAÇÃO E AORTA ANAMNESE São importantes todos os elementos de identificação, os antecedentes pessoais e familiares, os hábitos de vida, as condições socioeconômicas e culturais do paciente. Com relação à idade: Crianças e jovens – predominam anomalias congênitas e episódios iniciais da moléstia reumática; 20 aos 50 anos – Doenças de Chagas e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS); Acima 50 anos – Doença Arterial Coronariana (Angina de peito e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)). o OBS.: Aparece cada vez mais precocemente. Quanto ao sexo: Ocorrência maior de lesões mitrais (estenose e prolapso da valva mitral) em mulheres jovens; Aterosclerose coronária predomina no seco masculino até os 45 anos; A partir dos 45 anos a incidência vai se tornando igual em ambos os sexos. Quanto ao fator racial (cor de pele): Anemia falciforme – Etnia negra HAS – Mais frequentes em negros, aparece em faixas etárias mais baixas e com evolução mais grave. Com relação à profissão (o médico deve avaliar o paciente do ponto de vista médico- trabalhista): o Insuficiência cardíaca – Correlacionada com atividades laborais com esforço físico intenso; o Aparecimento de HAS e Cardiopatia isquêmica – Mais frequente em atividades que se acompanham ou provocam estresse emocional. A naturalidade e o local de residência relacionam-se com as doenças endêmicas (Doença de Chagas) Quanto os antecedentes pessoais: Destaca-se infecções estreptocócicas (bucofaringe) e as lesões orovalvares de etiologia reumática; Estão bem comprovadas as relações entre: o Alimentação rica em lipídeos e aterosclerose; o Lesões renais e HAS; o Pertubações emocionais e manifestações cardiovasculares de ansiedade e/ou depressão. Sinais e sintomas serão divididos da seguinte maneira: Coração e Aorta Artérias Veias Vasos linfático Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Antecedentes familiares: Influência de fatores genéticos na HAS e na cardiopatia isquêmica. Com relação aos hábitos de vida destaca-se: Tabagismo; Alcoolismo; Sedentarismo. o Relacionado ao aparecimento de HAS e aterosclerose. Quanto as condições socioeconômicas: Estão quase sempre correlacionadas e influenciam as doenças cardíacas. São exemplos: renda mais baixa, más condições alimentares e habitacionais, além da falta de tratamento precoce e adequado. SINAIS E SINTOMAS Dor Localização (qual a localização?); Irradiação (a dor fica só nesse lugar ou vai mais para algum outro lugar?); Caráter ou qualidade (em aperto, em queimação, em pontada); Intensidade (fraca, média, forte ou graduar a dor de 0 a 10 ou associar a dor forte com medo de morrer); Duração (quanto tempo dura essa dor? Minutos? Horas? Dias? Meses?); Fatores desencadeantes/agravantes (tem alguma coisa que desencadeia ou que você faça que piore a dor?); Fatores atenuantes (tem alguma coisa que melhore essa dor?); Sintomas concomitantes (além da dor você sente mais alguma coisa?). DOR TORÁCICA ISQUEMIA MIOCÁRDICA: obstrução coronariana, território irrigada por essa coronária vai sofrer por hipóxia/hipofluxo/isquemia LOCALIZAÇÃO Retroesternal em hemitórax esquerdo (hemitórax direito é + raro) IRRADIAÇÃO Membro superior esquerdo (pode irradiar também para membro superior direito), maxilar inferior, região cervical, região de nuca, região epigástrica e região interescapulovertebral. CARÁTER Em aperto, opressão, peso, queimação, sufocação INTENSIDADE Leve-moderada: angina / Intensa: infarto (lesão tecidual propriamente dita / morte tecidual dos cardiomiócitos) DURAÇÃO Minutos: angina / > 20 min: infarto DESENCADEANTES/AGRAVANTES Esforço físico, emoções intensas ATENUANTES Repouso / Vasodilatadores SINT. CONCOMITANTES Náuseas / Vômitos / Sudorese fria / Palidez / Angústia / Sensação de morte iminente Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Falam contra: Dor piora com a respiração profunda Dor pleurítica ou dor ventilatória dependente (pleura ou parede torácica) Dor desencadeada a palpação Dor de origem osteoarticular Dor piora com mudança de posição Dor percebida na pele ou em outras estruturas superficiais Dor de origem na parede torácica Dor perimamilar ou dor por debaixo do mamilo Quase nunca é de causa cardíaca / Pode ser de origem emocional ou provocada por osteoartrite, distensão do estômago ou do ângulo esplênico DOR PERICÁRDICA: inflamação da pleura – dor causada pelo atrito entre as membranas ou uma grande e rápida distensão do saco pericárdico por líquido LOCALIZAÇÃO Retroesternal / Borda esternal esquerda IRRADIAÇÃO Região do pescoço e costas CARÁTER Em peso, opressão, queimação, constritiva INTENSIDADE Intensa DURAÇÃO Horas DESENCADEANTES/AGRAVANTES Respiração, decúbito dorsal, movimentos na cama, deglutição, movimentação do tronco ATENUANTES Inclinação do tórax para frente / Posição genopeitoral NÃO SE RELACIONA COM OS ESFORÇOS ! DOR AÓRTICA (DISSECÇÃO): entrada de sangue nas camadas intimais da Aorta, dissecando uma nova luz na Aorta LOCALIZAÇÃO Retroesternal ou face anterior do tórax IRRADIAÇÃO Região do pescoço, região interescápulovertebral, ombros (Região interescápulovertebra + ombros pode ser Aneurisma Dissecante de Aorta) CARÁTER Lancinante (dor 10/10), facada INTENSIDADE Muito intensa DURAÇÃO Variável DESENCADEANTES/AGRAVANTES - ATENUANTES - SINT. CONCOMITANTES Quadro grave: hipotensão / choque Sinal de Levine: paciente coloca o punho cerrado sobre o tórax, ao se queixar de dor torácica IAM Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Os aneurismas de Aorta geralmente não provocam dor; Durante a crise dolorosa da dissecção aguda da Aorta o paciente fica inquieto e adota posturas estranhas, comprime o tórax com um travesseiro, tentando obter algum alívio. Outras causas de dor torácica: Parede torácica; Trato respiratório; Coração e pericárdio; Vasos; Esôfago; Mediastino; Órgãos abdominais; Causa psicogênica DOR DE ORIGEM PSICOGÊNICA – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL LOCALIZAÇÃO Limita-se à região da ponta do coração IRRADIAÇÃO - CARÁTER Dor surda INTENSIDADE - DURAÇÃO Persiste por horas ou semanas DESENCADEANTES/AGRAVANTES Quando o paciente passa por contrariedade ou emoções desagradáveis ATENUANTES Alivia-se parcialmente com repouso, analgésicos, tranquilizantes e placebos SINT. CONCOMITANTES Palpitações, dispneia suspirosa, dormência, astenia, hipersensibilidade do precórdio, instabilidade emocional e depressão NÃO SE RELACIONA COM OS ESFORÇOS ! PALPITAÇÕES São percepções incômodas dos batimentos cardíacos. Nem sempre indicam arritmia. “Batedeira no peito”, “tremor no coração”, “coração deixando de bater”, “arrancos” Perguntar sobre: chás, café, refrigerante a base de Cola, tabaco, drogas (anfetaminas, cocaína) Há três tipos principais de palpitações: Palpitações de esforço o É necessário caracterizar a magnitude do esforço, habitualmente escalonado em grandes, médios e pequenos esforços. o De maneira geral, os pacientes relatam batimentos ritmos, enérgicos e rápidos. Palpitações que traduzem alterações no ritmo cardíaco o São descritas pelos pacientes com expressões ou comparações que possibilitam ao médico presumir o tipo de arritmia. Palpitações que acompanham os transtornos emocionais. o São comuns e podem ser acompanhadas de precordialgia e dispneia suspirosa, da síndrome de astenia neurocirculatória ou neurose cardíaca. o Costumam ser desencadeadas por agressões emocionais e, muitas vezes, acompanham-se de sudorese, desmaio, dormências, além de outros distúrbios neurovegetativos. Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI CAUSAS CARDÍACAS CAUSAS NÃO CARDÍACAS Arritmias HAS, hipertireoidismo Insuficiência cardíaca Anemia Miocardites Esforço físico Miocardiopatias Emoções / Síndrome do pânico - Medicamentos / Café / Drogas Diagnóstico diferencial: Insuficiência cardíaca – As palpitações assim como a dispneia, iniciam-se de modo súbito, logo ao se fazer um esforço físico, e desaparece com o repouso, de maneira gradual e lenta. Extrassístole - O relato de “falhas”, “arrancos” e “tremor” indica quase sempre sua ocorrência / Paciente percebe mais o batimento pós-extrassístole. Pausa compensatória – Sensação de que o coração “deixa de bater”. DISPNEIA “Cansaço”, “canseira”, “falta de ar”, “fôlego curto”, "fadiga” ou “respiração difícil”. Diagnóstico diferencial de astenia e da fatigabilidade, por meio de perguntas sobre as características da queixa. Apresenta-se de 2 maneiras: Subjetiva – Dificuldade respiratória sentida pelo paciente. Objetiva – Se evidencia pela taquipneia e pela participação ativa da musculatura acessória da respiração (músculos do pescoço na inspiração e músculos abdominais na expiração). ORTOPNEIA (insuficiência cardíaca) DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA (insuficiência cardíaca) Piora com o decúbito, aparece rapidamente ao deitar, desaparece rapidamente ao se sentar Demora para aparecer ao decúbito, demora para passar quando se levanta Quantos travesseiros usa para dormir? Acorda no meio da noite com falta de ar, que tem que ir para a janela e demora mais de 30 minutos para passar? Paciente eleva a cabeça e o tórax com travesseiros Paciente acorda com intensa dispneia, acompanhada de sufocação, tosse seca e opressão torácica. Motivação: Aumento da pressão no átrio esquerdo, que se transmite às veias pulmonares, aumentando a pressão nos capilares pulmonares e ocasionando transudação de líquido para o interstício – Congestão pulmonar (caso ocorra rapidamente configura o quadro de edema agudo do pulmão). Dispneia na insuficiência cardíaca NYHA (New York Heart Association) o NYHA I Paciente com doença cardíaca, porém sem limitação para atividades físicas habituais (mortalidade de 5%) o NYHA II Paciente com leve limitação para atividades físicas habituais; assintomático em repouso (mortalidade de 10%) o NYHA III Paciente com limitação proeminente para atividades físicas habituais; assintomáticos em repouso (mortalidade de 30%) o NYHA IV Paciente sintomático em repouso (mortalidade de 50%) Diagnóstico diferencial: Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI o Dispneia de esforço da insuficiência ventricular esquerda caracteriza-se por ser de rápida progressão – passa dos grandes aos pequenos esforços em curto período de tempo. o Dispneia que ocorre nas enfermidades pulmonares e nas anemias tem evolução lenta ou é estacionária. TOSSE E EXPECTORAÇÃO Insuficiência do ventrículo esquerdo (acúmulo de líquido no leito capilar pulmonar tosse); Tosse seca, predomínio noturno; Quase sempre associada a dispneia (congestão pulmonar); A expectoração é do tipo serosa, de pouca consistência, aspecto espumoso, podendo ser abundante, e é rica em albumina. No Edema Agudo de Pulmão (EAP): expectoração espumosa rósea. Tosse por inibidores da ECA: captopril, enalapril, lisinopril suspender e adicionar nova classe de medicação. Nos aneurismas da aorta, pericardite e grande dilatação do átrio esquerdo, podem ocorrer acessos de tosse por compressão brônquica, irritação do vago ou do ramo recorrente. CHIADO Nem tudo que sibila é asma. ASMA CARDÍACA: o chiado é devido ao acúmulo de líquido nos brônquios, causando edema brônquico e diminuição do lúmen ASMA BRÔNQUICA: broncoespasmo Piora com o decúbito, melhora com ortostase, acompanhada de taquicardia, galope e estertores finos em bases pulmonares Dispneia não aliviada por mudança de posição, os sibilos são disseminados e predominam sobre os estertores HEMOPTISE Eliminação de sangue pelas vias respiratórias: traqueia, brônquios ou pulmões; “Escarrar sangue”, “vomitar sangue” A hemoptise pode ser precedida de sintomas prodrômicos,tais como calor retroesternal, prurido na laringe e sensação de gosto de sangue na boca. Sangue vermelho vivo, sem restos alimentares + expectoração espumosa rósea EAP (insuficiência do VE) + expectoração “cor de tijolo” Pneumonia pneumocócica + rajas de sangue Bronquites / Neoplasias brônquicas Geleia de framboesa (sangue escuro + expectoração mucosa) Infarto pulmonar Pneumonia necrotizante Volumosa, sangue vivo, brilhante Ruptura de vaso brônquico SÍNCOPE E LIPOTÍMIA SÍNCOPE PRÉ-SÍNCOPE / LIPOTÍMIA Perda súbita e transitória da consciência e do tônus muscular postural Perda parcial da consciência Sensação de desmaio Geralmente ocorrem com a pessoa em pé e são acompanhadas por queda momentânea da pressão arterial (ex.: crise vasovagal – perda generalizada (abrupta) do tônus simpático) Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Crise tônico-clônico generalizado (CTCG) – não é uma síncope, é uma forma de epilepsia (hiperexcitabilidade neuronal) Sintomas premonitórios; Sinais de mordedura de língua (abalo tônico); Sinais de liberação esfincteriana (faz cocô e xixi nas calças); Relato de abalos de membros (tônico e depois clônicos); Confusão pós-ictal. O que perguntar na síncope e na lipotimia? Antecedentes patológicos (hipertensão? Diabético? Epilético?); Medicamentos; Posição do paciente; Antes da crise (como estava o paciente) – sentia algum cheiro? Pneu queimado? Queijo estragado? Ou um mal estra geral ou diaforese; Sintomas associados; Retorno à consciência (voltou normal ou voltou confuso?). CIANOSE Excesso de hemoglobina desoxigenada; Sintomas associados em razão de anoxia tecidual, tais como irritabilidade, sonolência, torpor, crises convulsivas, dor anginosa, hipocratismo digital, nanismo ou infantilismo. Duração (quando começou a cianose? É recente e foi progredindo ou é desde que nasceu?); Localização; Hipocratismo digital (condições hipoxemias) – Hipocratismo digital sem cianose isso pode ser uma endocardite infecciosa subaguda CENTRAL PERIFÉRICA Sangue já sai desoxigenado do coração Sangue se torna desoxigenado na periferia Lábios, nariz, bochechas, orelhas, mãos, pés e mucosas Mãos e pés Suplementação de O2 desaparece a cianose Aquecimento desaparece a cianose Edema pulmonar, pneumonia grave (avançada), shunt cardíaco D-E (anomalias cardíacas que desviam o sangue desoxigenado do coração direito para o coração esquerdo sem passar pelos pulmões) Baixo DC, doença arterial periférica e fenômeno de Raynaud PITFALLS: Anemia grave: não apresentará cianose. Metemoglobinemia / sulfemoglobinemia doenças que causam pigmentação azulada da pele e que não é cianose o Se suspeito de cianose central e não melhorar com O2 Fenômeno de Raynaud (não precisa necessariamente ser todos os dedos): quando o paciente tem uma exposição ao frio ou condições de estresse. 1ª FASE: vasoespasmo diminuição do fluxo sanguíneo palidez; 2ª FASE: espasmo venoso estase capilar cianose; 3ª FASE: vasodilatação fluxo de sangue oxigenado. Livedo reticular: áreas de cianose circundando áreas de palidez Cardiopatia congênita Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Exposição ao frio, condições de hipoperfusão tecidual ou choque, doenças autoimunes. EDEMA DE ORIGEM CARDÍACA Insuficiência do VD (recebe o sangue que vem do corpo) Aumento da pressão hidrostática venosa associada à retenção de sódio Extravasamento para o interstício Com o agravamento da função cardíaca, o edema acomete o corpo todo, inclusive o rosto - Anasarca Sinais de IVD (insuficiência do ventrículo direito): estase jugular/ingurgitamento das jugulares, refluxo hepatojugular (paciente deitado a 45º e fico olhando a região cervical dele e palpo o fígado. Se quando palpar o fígado tiver uma estase jugular (injetando o sangue que tava no fígado na circulação), refluxo podojugular (levantar as pernas do paciente e observar estase jugular) e hepatomegalia. “Inchaço”, “inchume” Acúmulo extracelular (intersticial) de líquido do plasma sanguíneo. Acamados: região sacral, glútea e parede abdominal. Pode aumentar de peso (tratamento deve-se olhar o peso do paciente (peso o paciente todo dia em jejum). Nos casos que há lesão da valva tricúspide e na pericardite constritiva, a ascite predomina sobre o edema nas extremidades. Sinal do cacifo (+): pressionar a pele contra uma proeminencia óssea (não pode ser muito rápido) e a pele do paciente fica com a marca do seu dedo. IVD Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI EXAME FÍSICO DO CORAÇÃO INSPEÇÃO Realizar inspeção frontal e tangencial Abaulamento, retrações Pulsações visíveis (Ictus cordis visível) pessoas normais e na hipertrofia de ventrículo esquerdo INSPEÇÃO FORA O PRECÓRDIO o Prega lobular diagonal Sinal de Frank/Linchstein Associação com coronariopatia Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI o Placas periorbitárias amareladas Xantelasmas Associação com hipercolesterolemia o Nódulos subcutâneos dolorosos geralmente encontrados nas pontas dos dedos das mãos e dos pés Nódulos de Osler Sinais de endocardite infecciosa o Máculas eritematosas indolores em palmas e plantas decorrentes de embolia séptica Manchas de Janeway Sinais de endocardite infecciosa o Atitudes Genopeitoral/Maometana Pericardite com derrame pericárdico Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Blechmann/Sinal do travesseiro Pericardite com derrame pericárdico Cócoras Cardiopatias congênitas cianóticas Ortopneica paciente não consegue se deitar por causa da dispneia Insuficiência cardíaca PALPAÇÃO o Ictus cordis/Choque de ponta 1. Com a mão espalmada (logo abaixo do mamilo) para localizar 2. Com a ponta do(s) dedo(s) para ver amplitude e extensão 3. Mudar de decúbito – geralmente, semidecúbito lateral esquerdo (Pachón), mas pode ser dos dois lados Aproxima o coração da parede torácica Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI ICTUS CORDIS/CHOQUE DE PONTA LOCALIZAÇÃO 5º - 6º espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda ou a 5 – 6 cm do rebordo costal a esquerda AMPLITUDE Ictus promove elevação do dedo propulsivo Ictus não promove a elevação do dedo normoimpulsivo EXTENSÃO Palpável com >= 3 polpas difuso Palpável com < 3 polpas extensão normal RITMO E FREQUÊNCIA Assim como os pulsos e a ausculta cardíaca MOBILIDADE (Pesquisa de mobilidade: primeiramente, marca-se o local do choque com o paciente em decúbito dorsal. A seguir, o paciente adota os decúbitos laterais direito ou esquerdo, e o examinador marca o local do ictus nessas posições) Esperado mover 1 – 2 cm com decúbito de Pachón OBS.: Duração aumentada = sustentado Enfisema pulmonar, obesidade, musculatura muito desenvolvida, mamas volumosas podem dificultar a palpação Ictus desviado para esquerda dilatação ou hipertrofia do VE OBS.: Hipertrofia de VD não altera o íctus (VD não participa da ponta do coração) Ictus não desloca com o decúbito de Pachón ou semidecúbito lateral direito sínfise pericárdica [folhetos pericárdicos (parietal e visceral) estão grudados] Ictus hiperimpulsivo hipertrofia de VE Ictus difuso Dilatação de VE Ictus sustentado hipertrofia de VE Ex. de descrição normal: Ictus palpável em 5º eic LHC esquerda, com 1 polpa digital, normoimpulsivo, rítmico, FC de 80/min, desloca 1 cm para a E com o decúbito de Pachón. o Ictus de VD hipertrofia/dilatação de VD Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI o Choque valvar equivalente na ausculta de bulhas hiperfonéticas ou cliques/estalidos de maior intensidade o Frêmito cardiovascular (equivalente na ausculta de sopros) é a sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração ou nos vasos. Ao encontrar- se um frêmito deve-se avaliar: Localização: Usando-se como referência as áreas de ausculta; Situação no ciclo cardíaco: diferenciando-se, então, pela coincidência ou não com o ictus cordis ou o pulso carotídeo, os frêmitos sistólico, diastólico e sistodiastólico; Intensidade: avaliada em cruzes o Pulsação em fúrcula doenças da crossa da aorta PERCUSSÃO o Não deve ser realizada, pois a palpação e a inspeção são mais simples o Pouca capacidade de prever aumento da área cardíaca AUSCULTA E E Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI o Semiotécnica – O esteto Campânula – sons graves (B3 e B4) Diafragma – sons agudos OBS.: O excesso de pressão transforma a campânula em diafragma. NÃO coloque o esteto sobre a roupa do paciente. Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI SEMIOTÉCNICA - MANOBRAS RESPIRAÇÃO A inspiração aumenta o RV afeta as câmaras direitas Inspiração profunda: Rivero-Cavallo (diferenciar o sopro da regurgitação mitral da regurgitação tricúspide) VALSALVA (inspiração forçada contra a glote fechada) Diminui o RV afeta as câmaras direitas EM PÉ E AGACHADO Em pé: reduz o RV e a RVP (diferenciar dois sopros que na ausculta são muito parecidos – sopro da estenose aórtica e sopro da cardiomiopatia hipertrófica) Cardiomiopatia hipertrófica (ventrículo hipertrofiado – parece cresce para dentro do ventrículo – causa de morte subida em atletas): sopro acentua em pé e fica menos intenso com o paciente agachado Estenose aórtica: não varia em pé ou agachado HANDGRIP (paciente aperta com força o aparelho de medição de força manual ou inflar um pouco o manguito e pedir pro paciente apertar bastante e pra manter um pressão acima de 150/200 mmHg) Aumenta a RVP Aumenta os sopros sistólicos da insuficiência mitral, insuficiência aórtica, defeito de septo IV e os sopros diastólicos da estenose pulmonar e estenose mitral OCLUSÃO ARTERIAL TRANSITÓRIA Aumenta a RVP obstruindo o fluxo com o manguito Aumenta os sopros sistólicos da insuficiência mitral, insuficiência aórtica, defeito de septo IV o Bulhas cardíacas Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI 1º Bulha (B1) fechamento das valvas atroventriculares (tricúspide e mitral) durante a sístole; Coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo Timbre mais grave e tem tempo de duração maior que da 2° bulha – “TUM” Melhor audível no foco mitral Mais intensa ALTO S Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI 2º Bulha (B2) fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar); Ocorre após o ictus cordis e o pulso carotídeo Melhor audível em focos da base (pulmonar e aórtico) Menos intensa Timbre mais agudo, soa de maneira mais seca – “TA” Desdobramento fisiológico da B2 (“TLA”): Durante a expiração, ambas as valvas se fecham sincronicamente, dando origem a um ruído único. Na inspiração, principalmente porque a sístole do ventrículo direito se prolonga ligeiramente em função do maior afluxo sanguíneo a este lado do coração, o componente pulmonar sofre um retardo que é suficiente para perceber, nitidamente, os dois componentes. Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI ALTO S Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Terceira bulha (B3) – Ruído protodiastólico de baixa frequência que se origina das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido. Baixa frequência (campânula) Ausculta-se a B3 normal em indivíduos normais Parede ventricular subitamente distendida durante o enchimento ventricular rápido Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Mais audível no foco mitral, com o paciente em decúbito lateral E – “TUM TÁ TÁ” – RCR 3T (B3) ou GALOPE VENTRICULAR Causa: sobrecarga de VE, quadros hipercinéticos Quarta bulha (B4) – Ruído telediastólico, admite-se que esta bulha seja originada pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo, no final da diástole. Baixa frequência, débil (campânula) Geralmente é patológica Brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no iterior do ventrículo (pouco complacente) ao final da diástole Melhor audível em foco mitral em decúbito lateral E – “TU TUM TÁ” – RCR 3T (B4) ou GALOPE ATRIAL – não existe em paciente com fibrilação atrial Causa: doença isquêmica cardíaca, hipertrofia de VE B3 + b4 – “TU TUM TÁ TÁ” – RCR 4T ou RITMO DE GALOPE Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Onda P do ECG – despolarização atrial Onda A do venograma – contração atrial (em caso de fibrilação atrial, a onda A e P não existem) Fechamento da valva mitral (fecha alguns milissegundos antes da tricúspide) e tricúspide B1 / Onda C do venograma Fechamento da valva tricúspide Complexo QRS do ECG – despolarização ventricular (antes de fechar a valva mitral) abre valva aórtica – ejeção rápida e depois ejeção lenta Descenso X do venograma – diástole atrial Fechamento da valva aórtica (incisura dicrótica – pulso arterial) e B2 (fechamento da valva aórtica e pulmonar) Onda V do venograma – enchimento do átrio direito (diástole do átrio direito) abertura da valva mitral – descenso Y (enchimento rápido e enchimento lento) Onda A do venograma contração atrial o Ruídos adventícios Cliques/estalidos Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Sopros SOPROLOGIA CARDÍACA Origem dos sopros o Normal: Fluxo sanguíneo laminar, organizado, “reto” o Posibilidade de sopro: Aumento de fluxo Diminuição viscosidade sanguínea (anemia) Provavel aumento de velocidade Área de dilatação Turbilhonamento do fluxo sanguíneo Área de estreitamento / estenose Região com membrana que é capaz de vibrar Características dos sopros o A avaliação das características do sopro permite definir a origem desse. CARACTERÍSTICAS DOS SOPROS LOCALIZAÇÃO NO CICLO CARDÍACO Sistólico / Diastólico / Sistólico e diastólico / Sisto- diastólico / Contínuo FORMATO (Fonocardiograma Sopro gera formatos possíveis de reconhecer durante a ausculta) LOCALIZAÇÃO NO TÓRAX Local no tórax onde o sopro está mais audível IRRADIAÇÃO Regiões em que o sopro é menos audível (baixo) TIMBRE E FREQUÊNCIA Timbre Qualidade / características do som Frequência Som agudo ou grave INTENSIDADE EFEITO DE MANOBRAS SOBRE O SOPRO o Localização no ciclo cardíaco Sistólico situações geradoras: Sopro sistólico ejetivo: Durante a sistóle do coração esquerdo, ejeção de sangue por uma valva aórtica estenosada (estreitamento da valva) Estenose aórtica; Sopro sistólico regurgitativo: Durante a sistóle do coração esquerdo, sangue regressa do ventrículo esquerdo para atrio esquerdo devido à uma insuficiência da valva mitral Insuficiência mitral ou regurgitação mitral. Diastólico (ocorrem durante o enchimento ventricular) situações geradoras: Durante a diástole do coração esquerdo, regressão de sangue pela valva aórtica Insuficiência aórtica ou regurgitação aórtica; Durante a diástole do coração esquerdo, ejeção de sangue por uma valva mitral estenosada (estreitamento da valva mitral) Estenose mitral. Raciocinio semelhante para o coração direito (no lugar da aorta valva pulmonar / no lugar da mitral valva tricúspide) Posição de acordo com o ciclo cardíaco: Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Holossistólico – envolve toda a sistóle (engloba B1 e B2) Dificulta a ausculta da B1 (principalmente) Protossistólico – “começo” sistóle (engloba a B1) Telessitólico – “fim” da sistóle (engloba B2) Mesossistólico – “meio da sistóle (não engloba nem B1 e nem B2) Nomenclatura equivalente para o sopro diastólico. o Formato, timbre e tonalidade Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI o Localização no tórax Local em que o sopro é mais audível Lembrar dos focos de ausculta e sua determinada característica; Não há determinismo entre o local do sopro e sua origem – é necessário outras características. o Irradiação Regras básicas: Quanto mais intenso maior a área audível O sopro irradia no sentido do fluxo sanguíneo Exemplo: Estenose aórtica VE para aorta foco aórtico e se irradia para a carótidas Estenose pulmonar VD para artéria pulmonar sem irradiação Regurgitação aórtica aorta para VE área aortica para ápice cardíaco (foco mitral) Estenose mitral VE para AE área mitral para axila E/mesocárdio Regurgitação mitral foco mitral para axila E Regurgitação tricúspide não há irradiação o Intensidade Duas classificações Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI o Efeitos de manobras Manobra de Rivero – Carvalho Diferenciar se o sopro é de câmera direita ou esquerda; Sopro mesocárdio Ausculta do foco mitral (FM) enquanto o paciente realiza uma inspiração profunda Redução pressão intratorácica Aumento retorno venoso Afeta câmaras que recebem o RV (câmaras D) Sopro aumento Manobra RC positiva Coração D Sopro manteve/diminui Manobra de RC negativa Coração E Decúbito de Pachón Aproxima a ápice cardíaco da parede torácica Melhora a ausculta de fenômenos mitrais Sentado inclinado para frente Aproxima base cardíaca da parede torácica Melhora a ausculta dos sopros da base (pulmonar e aórtico) Manobra de Handgrip Força muscular programa para aumentar a RVP Aumenta o sopro da Insuficiência Aórtica (regurgita mais sangue) e reduz o sopro de Estenose Aórtica (aumento de pós-carga, diminui a ejeção) Pct realizar exercícios Aumento DC Aumentam o sopro de Estenose Mitral Expiração forçada Intensifica o sobro da Esteno Aórtica Acocorramento Aumenta RV e RVP Aumento de todos os sopros (2 exceções) Manobra de Valsava Expiração forçada com a glote fechada Reduz todos os sopros (2 exceções) Exceções (aumentam com valsalva e reduzem com agachamento): Cardiomiopatia hipertrófica Hipertrofia assimétrica de VE, geralmente com septo mais hipertrofiado que as outras regiões cardíacas menor RV maior predispocição para o estretamento da região subvalvar (sopro aumenta); Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Prolapso da valva mitral Protusão de uma ou ambas as cúspides valvares para dentro do AE durante a sistóle ventricular aumento RV posição mais anatômica (reduz sopro). Sopros inocentes o Características Sistólicos Baixa intensidade (+ a ++) Ejetivos, suaves, musicados Sem irradiação Mais audíveis em FP e mesocárdio Nítidas variações com mudança de posição o É uma conclusão clínica, e não semiológica!! o Origens: Vibração dos folhetos pulmonares Gestação Anemia Febre Hipertireoidismo OUTROS SONS CARDÍACOS Pericardite constrictiva Inflamação do pericárdio que limita a diastóle cardíaca o A sonografia parece um click Atrito pericárdico Inflamação do pericárdio parietal e viceral Quando eles deslizam um sobre o outro geram um som (depende de movimento pericárdico) Rumor venoso fisiológico (diferencial de persistência do canal arterial) REVISÃO – DEFEITOS OROVALVARES ADQUIRIDOS Insuficiência aórtica: durante a diástole volta um pouco do sangue para o VE, voltando pela aorta; o Ausculta - Sopro diastólico (SD) aspirativo (agudo, suave) / FAo/FAoa ápice cardiaco // Intensifica-se com Handgrip e inclinação para frente; o Íctus – Deslocado para baixo e E // amplo (segundo momento, dilatação) / hiperimpulsivo (primeiro momento, sobregarrega o miocardio); Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI o Pulso arterial – (pulso amplo, com pressão de pulso grande / PA =120/40mmHg) Célere/Martelo d’água/Corrigan // Aumento PP (pressão de pulso); o Inspeção – (tudo pulsa) Dança arterial – pulsação visivel carótidas // Quincke – sensação de pulso no leito ungueal // Musset – movimento ritmico da cabeça // Minervini – pulsação da base da língua // Duroziez – duplo som na ausculta da artéria femoral // Becker – oftalmoscopia, retina pulsando. o Sopro de Austin-Flint: Estenose Mitral funcional decorrente da Insuficiência Aórtica grave, que impede a abertura adequada da cúspide anterior da VM; Mais intenso na protodiástole, sem reforço pré-sistólico // sem estalido de abertura e sem hiperfonese de B1. Estenose aórtica: durante a sistóle o sangue é ejetado por um estreitamento da valva aórtica; o Ausculta – Sopro sistólico (SS) ejetivo – sopro crescendo decrescendo (rude) / FAo carótidas // Associado a frêmito (4+ ou mais) / Desdobramento paradoxal de B2 / Se leve, pode haver clique sistólico; o Íctus – Propulsivo, difuso e deslocado para E e para baixo; o Pulso arterial – Parvus et tardus / Anacrótico. o OBS: Estenose Aórtica Relativa: Na insuficiência aórtica, o sangue que regurgita aciona os mecanismo de Frank-Starling para aumentar a contratilidade cardíaca Há um aumento na velocidade do sangue / fluxo maior Som de estenose aórtica. o OBS: Miocardiopatia Hipertrófica: Sopro que parece com a estenose aórtica / Obstrução sub-valvar aórtica // Diferencial com manobras semiológicas: acocoramento e Valsalva. Insuficiência mitral: durante a sistóle há regurgitação do VE para AE; o Fonocardiograma: sopro holosistólico que engloga B1, podendo ou não englobar B2. o Condição aguda IAM com ruptura de cordoalha tendínea; SS regurgitativo suave / FM axila // B4 (contração vigorosa do AE) / Pode ter frêmito / Íctus propulsivo / Não desloca o íctus (recente). o Condição crônica Febre reumática; SS regurgitativo suave / FM axila // Hipertrofia de ventrículo B3 / Ictus difuso. OBS: Pode ocorrer dupla lesão valvar (estenose e insuficiência) dois sopros = SS e SD. o OBS: Fenômeno de Gallavandin – estenose mitral muito grave pode gerar SS muito parecido e com a mesma localização da insuficiência mitral. Estenose atrial: AE tem que vencer uma região estenozada para mandar sangue ao VE; o Fonocardiograma: estalido de abertura / sopro em ruflar; o Ausculta: SD em ruflar diastólico (mais intenso na protodiástole, diminui na mesodiástole, com reforço pré-sistólico) / B1 hiperfonética e EAM; o Inspeção: rubor malar. Insuficiência tricúspide: diferencial com insuficiência mitral – manobra de Rivero- Carvalho positiva Intensificação do sopro do coração D. REVISÃO – CARDIOPATIAS CONGÊNITAS Comunicação interatrial: forame oval não se fecha / passagem contínua de fluxo do sistema E de alta pressão para o D de baixa sobrecarga de VD; o Pode ter pulsação de VD visível, ou mesmo, ictus direito palpável; o Desdobramento fixo de B2 – atraso na valva pulmonar mais do que habtual; o SS ejetivo baixa intensidade FP (não irradia) Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Comunicação interventricular (CIV): defeito na formação do septo interventricular / passagem de sangue de um sistema de alta pressão (E) para o de baixa pressão (D) – o coração D não está preparado para pressão sobrecarga; o Sobrecarga VD o Hiperfluxo pulmonar o Impulso ventrícular D e E o Frêmito sistólico em mesocárdio o Hiperfonese de B2 (HAP) o S holosistólico regurgitativo (mesocárdio HTX D) ou S mesodiastólico FM (hiperfluxo mitral) Persistência do canal arterial: (Teste do coraçãozinho – saturação pré e pós ductal MSD pré-ductal e MII pós-ductal o Sobrecarga de VD o Sopro contínuo, 1° e 2° eic E o Sopro em maquinaria (acentua na sistole) o Pode ter B3 o S mesodiatólico mitral FM (hiperfluxo mitral) Estenose pulmonar (EP): obstrução à saída do VD o Sobrecarga de VD o Clique de ajeção o Desdobramento de B2 (fixo) o SS ejetivo / FP rude infraclavicular E Tetralogia de Fallot: quatro malformações/ alterações cardíacas CIV + EP + Dextroposição da aorta (defeito da rotação aórta e pulmonar / não favoreve fluxo sanguineo) + Hipertrofia VD o Sobrecarga de VD o B2 - praticamente somente componente aortico o SS ejetivo FP o Melhora da cianose e dispneia Posição de cocoras ou genopeitoral EXAME FÍSICO DA AORTA Inspeção e palpação – Examinar parede torácica olhando-a obliquamente (raio visual tangente) o Pesquisa de abaulamentos pulsáteis – Indicativos de aneurisma aórtico o Esclerose senil da aorta – aorta dos pacientes idosos apresenta-se em processode alongamento e dilatação em decorrência de alterações degenerativas o Aortopatia hipertensiva – Pacientes com HAS têm dilatação dinâmica da aorta Ausculta – Realizado nas áreas de projeção dos vários segmentos aorticos ARTÉRIAS SINAIS E SINTOMAS SEMIOBSTRUÇÃO / OBSTRUÇÃO ARTERIAL Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Dor Claudicação intermitente: dor (no local afetado e distal a artéria afetada) diretamente relacionada ao movimento ou esforço da região. o INICIALMENTE Após caminhar longas distâncias, melhora com o repouso; o COM O AVANÇAR Dor em repouso, pior ao deitar (por uma questão gravitacional, fica difícil do sangue descer para o pé) o Como abordar o paciente: “o senhor quando anda sente dor na panturrilha?” Se sim, “e se o senhor parar para descansar, essa dor melhora?”, “o senhor precisa sentar ou se o senhor descansar em pé, a dor melhora?”. Se ele tiver que sentar provavelmente é uma claudicação neurológica. PITFALLS: o Claudicação neurológica: paciente necessita se sentar para melhorar a dor (compressão nervosa lobar). o Claudicação venosa: a dor melhora ao elevar os membros inferiores. Alterações de coloração da pele Palizes; Cianose; Eritrocianose: vermelho-arroxeado, pré-gangrena, decorrente de forte circulação colateral com dilatação dos capilares arteriais e venosos; Rubor: se deve à vasodilatação arteriolocapilar; Fenômeno de Raynaud: alteração da coloração da pele caracterizada por palidez, cianose e rubor de aparecimento sequencial o Costuma ser desencadeado pelo frio e por alterações emocionais; o Fisiopatologia: Primeira fase: vasospasmo + diminuição do fluxo sanguíneo Palidez Segunda fase: estase sanguínea Aumento hemoglobina reduzida Cianose Terceira fase: vasodilatação Pele ruborizada Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Livedo reticular: cianose em modo de rede, circundando áreas pálidas – influência da temperatura ambiente (frio) Gangrena: morte dos tecidos em decorrência de isquemia intensa. GANGRENA ÚMIDA / MOLHADA GANGRENA SECA Infecções, toxemia Oclusões arteriais Limites mal definidos, dolorosa, associada a edema e sinais inflamatórios Limites bem definidos, inicialmente dolorosa (depois indolor), pele (mumificada (seca) e aderida a planos profundos Alterações de trofismo Atrofia da pele (pele que não está recebendo oxigênio e nutrientes suficientes) e diminuição do tecido subcutâneo; Diminuição da pilificação; Alterações ungueais: atrofia, unhas quebradiças ou hiperqueratócitas; Lesões ulceradas (no leito corrompido) de difícil cicatrização (se não chega sangue, não chega também células para a inflamação e cicatrização), mais dolorosas ao decúbito horizontal. Alteração de temperatura Frialdade o EVENTO AGUDO: maior redução da temperatura local; o EVENTO CRÔNICO: redução menos pronunciada da temperatura (colaterais). EXAME FÍSICO DO PULSO ARTERIAL INSPEÇÃO – realizada em toda a extensão da superfície corporal Procura-se: o Alterações de coloração; o Assimetria de membros e grupos musculares; o Alterações ungueais; o Ulcerações; o Calosidades; o Gangrenas; o Micoses interdigitais. PALPAÇÃO Deve-se palpar o pulso entre o 2º e 5º quirodáctilo (não se usa o polegar pode confundir a sua pulsação com a do paciente / se dúvida: palpar um pulso seu com a outra mão) Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Pouca pressão não sente o pulso Muita pressão obstrui o fluxo Avalia-se: o Simetria: palpar simultaneamente (exceto carotídeo – pode asfixiar o paciente e não pode apertar demais para não ocorrer a ativação dos barorreceptores - e poplíteos – usa-se as duas mãos -) o Amplitude: 0 ausente / 1+ diminuído / 2+ normal o Contorno: forma das ondas típicas o Ritmo: regular ou irregular (É dado pela sequência das pulsações. Se elas ocorrem em intervalos iguais, diz-se que o ritmo é regular. Se os intervalos são variáveis - ora mais longos, ora mais curtos -,trata-se de ritmo irregular) o Estado da parede arterial – Em condições normais, a área do vaso não apresenta tortuosidade e é facilmente depressível o Frequência – Contagem do número de pulsações durante um minuto inteiro, comparando-se com o número de batimentos cardíacos (Normal em adultos: 60 a 100 bpm) Taquisfigmia: Pulsações > 100 bpm Bradisfigmia: Pulsações < 60 bpm Déficit de pulso: Significa que o número de batimentos cardíacos é maior que o número das pulsações da artéria radial. Pulsos arteriais: o Carotídeo – medial e abaixo do ângulo da mandíbula o Axilar – fossa axilar o Braquial – medial ao tendão do bíceps o Radial – face ventral e medial do punho o Ulnar o Temporal superficial o Femoral – abaixo do ligamento inguinal, metade do caminho entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca ântero-superior o Poplíteo – fossa poplítea, joelho flexionado o Tibial posterior – atrás do malévolo medial do tornozelo o Pedioso – entre o 1º e 2º metatarso falangiano, pé dorsiflexão Formato da onda arterial Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Tipos de pulso o Pulso alternans: variação alternante na amplitude do pulso, com intervalo constante entre os pulsos. Pode estar associado a alternância na ausculta cardíaca (bulha mais forte, bulha mais fraca). Fisiopatologia: Variação de pré-carga associada ao mecanismo de Frank- Starling Menor pós-carga após o batimento mais forte, maior pós-carga após batimento mais fraco Condição associada: Insuficiência de ventrículo esquerdo decorrente de disfunção miocárdica grave (sinal de falência, frequentemente associado a B3 na ausculta) o Pulso bisferiens/bífido: dois pulsos sistólicos (antes de B2) de mesma amplitude, com um descenso mesossistólico entre eles, ritmo regular e amplitude normal Fisiopatologia: Associado a condições em que grande volume sistólico é ejetado rapidamente na aorta (+ comum se regurgitação aórtica grave) – a depressão seria decorrente do EFEITO BERNOULLI Condição associada: Estenose aórtica associado ou não a regurgitação aórtica Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (duplo pico sistólico com os dois picos mais ou menos no mesmo tamanho e formato – pulso bífido) Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI o Pulso dicrótico: duplo pico em cada pulsação, um sistólico (+ intenso, antes da B2, de elevação lenta e de pequena amplitude) e outro diastólico (+ fraco, depois da B2), separados por um entalhe dicrótico Fisiopatologia Tende a ocorrer quando o entalhe dicrótico é baixo, como em pacientes com PA e RVP reduzidas – ejeção de pequeno volume sistólico em aorta elástica, complacente Condição associada Insuficiência cardíaca grave, febre, choque hipovolêmico Rara em idade > anos ou PAS > 140 mmHg o Pulso parvus et tardus/anacrótico: baixa amplitude e longa duração Fisiopatologia Obstrução à saída do fluxo de sangue do VE: diminui a amplitude do pulso e requer maior tempo de ejeção Condição associada Estenose aórtica o Pulso paradoxal: redução da amplitude durante a inspiração Fisiopatologia Situações em que o aumento do retorno venoso não é suportado pelo coração direito PRINCÍPIO DE BERNOULLI (ventilação mecânica e suporte respiratório) – “onde a velocidade do fluido cresce, a pressão decresce”. Como F2 = F1 V2 > V1 Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Condição associada Pericardite constrictiva Tamponamento cardíaco o Pulso em martelo d’água/célere/Corrigan: aparece e desaparece com rapidez Fisiopatologia Baixa pressão diastólica por regurgitação aórtica Condição associada Insuficiência aórtica o Pulso filiforme: pequena amplitude e mole Fisiopatologia Colapso circulatório Condição associada Choque Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI PULSO ARTERIAL PULSO VENOSO CURVA: 2 ondas positivas CURVA: 3 ondas positivas MONOFÁSICO BIFÁSICO PALPÁVEL NÃO É PALPÁVEL OBS. 1: PULSO RADIAL Palpação – Apoia-se a mão do paciente em uma superfície. O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo do paciente, e vice-versa. Emprega-se as polpas dos dedos indicador e médio na região da artéria radial e o polegar se fixa delicadamente no dorso do punho do paciente. Manobra de Osler - Esta manobra baseia-se na palpação da artéria radial após insuflação do manguito acima da pressão sistólica. Diz-se que a manobra de Osler é positiva quando a artéria permanece palpável, mas sem pulsações. Esta manobra é frequentemente positiva em idosos – Pode indicar pseudo-hipertensão arterial. Tensão ou dureza – Depende da pressão diastólica e é avaliada pela compressão progressiva da artéria. Se for pequena a pressão necessária para interromper as pulsações, caracteriza-se pulso mole. Se a interrupção da onda sanguínea exigir forte pressão, trata-se de pulso duro. OBS. 2: PULSO CAPILAR Rubor intermitente e sincrônico com o pulso radial que se observa, particularmente, nas unhas. Semiotécnica: Faz-se uma leve compressão sobre a borda de uma unha até que seja identificada uma zona pulsátil que marca a transição da cor rósea para a pálida. Em condições normais, a zona pulsátil é muito discreta, às vezes imperceptível. OBS. 3: PULSAÇÃO DAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Podem ser vísiveis após exercícios, emoções, na HAS e no aumento da pressão arterial diferencial (insuficiência aórtica e hipertireoidismo). Verifica-se: Estado da parede arterial - endurecimento, dilatação, tortuosidade Amplitude do pulso Ocorrência de frêmito – origem na propria carótida ou ser irradiado de uma lesão estenótica valvar Ausculta – É possível encontrar sopros, originados da própria artéria ou irradiados a partir da valva aórtica (sopro da estenose aórtica) OBS. 4: TESTE DE ALLEN - é um teste usado para avaliar o suprimento sanguíneo da mão. Consiste no médico ocluir tanto a artéria radial quanto a ulnar e pedir para o paciente abrir e fechar a mão. Depois, o médico solta uma das artérias e vai observar se a outra artéria é capaz de suprir o sangue para toda a mão (se a palidez vai desaparecer na mão por completo). Faz de novo, soltando a outra artéria que tinha ficado oclusa antes. Esse procedimento é importante antes de realizar medidas invasivas na artéria radial (cateter, colher sangue arterial). Se fizer esse teste e o leito ulnar não for o suficiente para manter a irrigação da mão, então você sabe que se danificar a artéria radial, a mão vai sofrer isquemia. OBS. 5: Observa-se também na palpação Temperatura da pele: utiliza-se o dorso da mão ou dos dedos, e deve ser realizada em ambientes com temperatura amena; Elasticidade da pele: pesquisa feita pinçando-se uma dobra de pele com a polpa dos dedos indicadores e polegar. Consistência e mobilidade sobre os planos profundos. Umidade da pele: pesquisada com o dorso das mãos ou com as polpas digitais. Frêmito: sensação tátil das vibrações produzidas pelo turbilhonamento do sangue ao passar por uma estenose ou dilatação / Graduado de + a + + + +. o Frêmito corresponde ao sopro e pode ser: Sistólico – estenoses e aneurismas VEIAS SINAIS E SINTOMAS INSUFICIÊNCIA VENOSA Por motivos diversos, a veia varicosa tem uma pressão hidrostática aumentada que a dilata e deixa num formato dolico/redundante com as válvulas não funcionantes. Sendo assim, o sangue fica em estase, dilatando ainda mais a veia e predispondo a trombose. Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Dor em peso, cansada, cãibras, pior ao ficar em pé por tempo prolongado; Ao contrário da dor da doença arterial, a dor da doença venosa melhora com a deambulação. Formigamento (parestesias); Aranhas vasculares ou telangiectasias – desaparece com digitopressão ou vitropressão – (situação inicial); Flebectasia – várias telangiectasias agrupadas – (situação intermediária); Veias varicosas – (uma situação há mais tempo); Alterações pigmentares; Linfodermatoesclerose: repetidos episódios de celulite / trombose venosa profunda atrofia de pele e subcutâneo, com redução da espessura; Úlceras de estase venosa (casos mais graves). TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) Anamnese Fatores de risco para trombose (antecedentes patológicos – obeso, se teve trombose anteriormente, se ele é acamado, se acabou de fazer cirurgia, se tem trombofilia; medicações em uso. Inchaço, dor, calor unilateral Exame físico Assimetria de circunferência de panturrilhas (vai medir abaixo do joelho 3 cm); Veias superficiais dilatadas; Eritema, dor, calor e edema unilateral Sinal de Homans ativo: pede para o paciente fazer dorsoflexão do pé e se for positivo, ele vai referir dor na panturrilha. Já o Sinal de Homans passivo é o medico quem vai fazer a dorsoflexão do pé do paciente. Sinal de bandeira: deixa a panturrilha do paciente suspensa e balança a panturrilha, vai notar uma alteração de endurecimento / empastamento da panturrilha. Empastamento da panturrilha Sinal da garra: paciente refere dor na panturrilha quando você agarra a panturrilha do paciente (aperta). EXAME FÍSICO DO PULSO VENOSO INSPEÇÃO Turgência jugular a 45º o O paciente deve estar em decúbito dorsal com a cabeça elevada a cerca de 45º, se não tiver essa possibilidade, colocar pelo menos um travesseiro sobre a cabeça. Paciente deve estar relaxado e com o rosto virado para o lado oposto que deseja examinar (serve também para o refluxo hepatojugular e o refluxo podojugular). Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI OBS.: Se existe dúvida sobre se é turgência jugular ou característica do paciente em ter um jugular mais visível. Técnica: Bloquear o fluxo de sangue para o coração na jugular externa, logo acima da clavícula gera uma distensão. Com a outra mão vai empurrando para que a área entre as duas mãos fique colabadas, impedindo o fluxo venoso cerebral. Depois, retiro a mão debaixo e observo se sem a influência do fluxo que vem do cérebro se mesmo assim vai ter turgência jugular se a turgência se manteve significa que a pressão no átrio direito tá alta. A – Jugular distendida a 45º B – Derrame pleural, deslocando o mediastino para a esquerda D – Normal – sem turgência jugular Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI REFLUXO HEPATOJUGULAR REFLUXO PODOJUGULAR Aumento do retorno venoso nas 2 manobras Aumento de pressão no AD (se o coração não responder muito bem / mecanismo de Frank-Starling não estiver favorável) Turgência jugular Turgência jugular, Refluxo hepatojugular ou Refluxo podojugular insuficiência de ventrículo direito/tamponamento cardíaco Sinal de Kussmaul Pressão venosa jugular (veia jugular externa direita) Pericardite constrictiva / miocardiopatia constrictiva limitam a diástole cardíaca Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI 1. Paciente relaxado; 2. Cabeceira inicialmente a 30 graus e mudar o ângulo até o ápice do pulso venoso ser visível acima da clavícula; 3. Identifique o ponto mais alto do pulso venoso; 4. Com o auxílio de uma régua, meça a distância do ângulo esternal até o ponto mais alto do pulso venoso (somar 5 ao resultado) OU meça a distância do centro da axila até o ponto mais alto do pulso venoso. Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI PULSO VENOSO É A+ C+ X- V+ Y- OBS.: Na onda a gigante/canhão outro motivo que pode gerá-la é o bloqueio átrio-ventricular total (BAVT). Frêmitos e os sopros - podem ter origem nas carótidas, nas jugulares e na tireoide ou podem ser irradiados do precórdio. o Para interpretá-los são indispensáveis a topografia e a situação no ciclo cardíaco (sistólico, diastólico ou contínuo) VASOS LINFÁTICOS LINFEDEMA (EDEMA LINFÁTICO) Acúmulo de líquido seroso (proteínas) no interstício por falha na drenagem linfática; Insidioso (tem progressão lenta); OBS.: A onda c não é vista ao olho nu, por isso é dito que o pulso venoso é bifásico, mas se for fazer o gráfico do pulso venoso, ele é trifásico. Onda a (onda p no eletrocardiograma – despolarização atrial) contração atrial ao final da diástole (fibrilação atrial não tem onda a). Onda c transmissão do pulso carotídeo OU transmissão de pressão pela elevação da valva tricúspide no início da sístole de VD. Descenso x diástole atrial Onda v enchimento atrial Descenso y abertura da valva tricúspide. Natalia Bueno e Ana Julia Ribeiro - TXXI Frio; Não melhora com repouso / posição; Ascendente lento; Leva a hiperqueratose e lesões verrucosas da região afetada; Duro (não compressível); Leva a deformidades; Pele não pinçável com os dedos. A situação da 2ª imagem é comum em obstruções neoplásicas do sistema linfático ou em casos de CA de mama (na cirurgia tem que se fazer o esvaziamento dos linfonodos, isso compromete a drenagem linfática do membro superior afetado) ou em na elefantíase.
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