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Sistema-de-Avaliacao ASEBA

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO 
BASEADO EM 
EVIDÊNCIA EMPÍRICA – ASEBA 
AVALIAÇÃO CLÍNICA DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE 
Nome | Paula | 2019 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 1 
 
 
Índice 
Sistema de Avaliação Baseado em Evidência Empírica (ASEBA) ........................................................ 3 
O Sistema de Avaliação Baseado em Evidência Empírica ........................................................................ 3 
A bateria ASEBA para o período escolar integra: ................................................................................... 4 
Questionário de Comportamentos da Criança para Idades entre 6 e 18 anos (CBCL 6 - 18) ........ 5 
Questionário de Autoavaliação para Jovens (YSR) ............................................................................... 7 
Questionário de Comportamentos da Criança para Professores (TRF) ........................................... 8 
Escalas da bateria ASEBA para o período escolar .................................................................................. 9 
Escalas de competência da CBCL ............................................................................................................... 9 
Escalas de competência da YSR .................................................................................................................. 9 
Funcionamento adaptativo da TRF ........................................................................................................... 10 
Escalas de síndromes .................................................................................................................................. 10 
Escalas de síndromes da CBCL 6 – 18 ........................................................................................................ 10 
Escalas de síndromes da CBCL ................................................................................................................... 11 
Escalas de Internalização e de Externalização na CBCL 6-18 ................................................................ 11 
Síndromes das Escalas de Internalização e Externalização na CBCL 6-18 .......................................... 12 
Escalas de Síndromes da YSR ................................................................................................................ 12 
Escalas de Síndromes da TRF ................................................................................................................ 12 
Escalas Orientadas pelo DSM-5 ............................................................................................................. 13 
Cotação da CBCL, YSR e TRF ................................................................................................................. 14 
 ADVERTÊNCIAS .................................................................................................................................... 14 
Cotação da CBCL .......................................................................................................................................... 14 
Escala de Atividades (inclui: I. Desportos, II. Outras Atividades, IV. Trabalhos). ................................ 14 
Escala de Atividades I. Desportos……………………………………………………………………………………………………...15 
Competência nos Desportos: .................................................................................................................. 15 
II.Outras Atividades (Passatempos, Atividades e Jogos Favoritos do seu filho) .................................. 15 
IV. Trabalhos (Empregos ou Tarefas) .................................................................................................... 15 
Score Total para a Escala de Atividades ................................................................................................ 16 
Escala Social ................................................................................................................................................ 16 
III.Organizações (Organizações, Clubes, Equipas ou Grupos) ............................................................ 16 
Score Total para a Escala Social ............................................................................................................. 18 
PÁGINA 2 
Escala Escola (inclui: Rendimento Médio, Educação Especial, Repetição de ano e Problemas 
Escolares) ....................................................................................................................................................... 18 
VII. 1. Rendimento Médio .......................................................................................................................... 18 
VII.2. Educação Especial ............................................................................................................................ 18 
VII.3. Repetição de Ano .............................................................................................................................. 18 
VII.4. Problemas Escolares ......................................................................................................................... 19 
Score Total para a Escala Escola ............................................................................................................ 19 
Internalização, Externalização e Total de Problemas ........................................................................... 19 
Cotação da YSR ............................................................................................................................................ 22 
Escalas de Competências .......................................................................................................................... 22 
Escalas de Síndromes ................................................................................................................................ 23 
Escalas de Competências ....................................................................................................................... 23 
Cotação da TRF ............................................................................................................................................ 24 
Rendimento Académico ............................................................................................................................ 24 
Questionário de Comportamento da Criança para idades entre 1 1/2 e 5 anos (CBCL 1 ½ - 5) ... 25 
Questionário de Desenvolvimento da Linguagem (Language Development Survey - LDS) ..... 26 
Questionário de Comportamento da Criança para Educadores, Cuidadores e Auxiliares 
Educativos (CTRF) ...................................................................................................................................... 28 
Escalas de Síndromes da CBCL 11/2-5....................................................................................................... 28 
Internalização e Externalização na CBCL 1 1/2-5 ................................................................................ 29 
Escalas de Síndromes da C-TRF ............................................................................................................... 29 
Entrevista Clínica Semi-estruturada para Crianças e Adolescentes 6-18 anos (SCICA).............. 29 
Instruções iniciais ....................................................................................................................................... 31 
Se for usado um gravador .......................................................................................................................... 31 
Cotação manual da SCICA ......................................................................................................................... 31 
Cotação ....................................................................................................................................................... 32 
 
 
 
 
PÁGINA 3 
Sistema de Avaliação Baseado em 
Evidência Empírica (ASEBA) Os instrumentos do ASEBA visam aumentar a fidelidade e validade da avaliação do 
funcionamento socioemocional: 
• através da estandardização e 
• do facto de permitirem comparar os resultados entre informadores e com os estudos existentes. 
 
 A base destes instrumentos foi o desenvolvimento da CBCL, que remonta à década de 1960 
(Achenbach, 1966). 
 
 Achenbach propôs um modelo multiaxial de avaliação, assente na inclusão de diferentes tipos e 
fontes de informação relevantes na avaliação dos problemas comportamentais/emocionais e 
competências das(os)crianças/adolescentes. 
 
 
 O Sistema de Avaliação Baseado em Evidência Empírica – ASEBA (Achenbach System of 
Empirically Based Assessment; Achenbach, 1991, 2001) consiste num conjunto de questionários 
baseados na investigação e na prática clínica. 
 
 Foram desenvolvidos e aprimorados durante as últimas décadas. 
 
 Têm como objetivo: 
• avaliar problemas comportamentais, emocionais e sociais, 
• competências e funcionamento adaptativo do sujeito. 
 
 
PÁGINA 4 
• É o sistema de avaliação psicológica mais usado e pesquisado no mundo. 
• Foi traduzido em mais de 85 línguas. 
• É amplamente citado na literatura internacional. 
 
 A bateria ASEBA para o período escolar integra: 
• Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL 6-18; Achenbach, Rescorla, Dias, Ramalho, 
Lima, Machado, & Gonçalves, 2014), 
• Teacher´s Report Form (TRF; Achenbach, Rescorla, Dias, Ramalho, Lima, Machado, & 
Gonçalves, 2014), 
• Youth Self-Report (YSR; Achenbach, Rescorla, Dias, Ramalho, Lima, Machado, & Gonçalves, 
2014), 
• Semistructured Clinical Interview for Children & Adolescents (SCICA; McConaughy & 
Achenbach, 2001). 
 
 Os questionários da bateria ASEBA podem ser utilizados em diferentes contextos, para: 
• definir uma linha de base sobre o funcionamento da(o) criança/adolescente e aferir se há 
necessidade de intervenção, 
• identificar problemas e desvios em relação à norma, 
• determinar se há necessidade de aprofundar a avaliação, 
• auxiliar na identificação de continuidades e descontinuidades no funcionamento das crianças, 
em função dos contextos. 
 
 A CBCL e a TRF podem ser preenchidas por todos os adultos significativos que interagem com 
a criança. 
 Ajudam os profissionais a documentar as semelhanças e as diferenças relatadas no comportamento 
da(o) criança/adolescente. 
 A YSR é preenchida pelo própria(o) adolescente, para documentar as semelhanças e as 
diferenças na forma como: 
• a/o jovem se perceciona a si próprio e 
• os outros a/o percecionam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 5 
Questionário de Comportamentos da 
Criança para Idades entre 6 e 18 anos 
(CBCL 6 - 18) 
 
 A CBCL 6-18 é um questionário composto por: 
• 112 itens com questões estruturadas, referentes a problemas, comportamentos e competências, 
e 
• 3 questões abertas, que permitem conhecer a perceção geral dos pais ou outros informadores 
que interagem com a/o criança/adolescente no contexto familiar. 
 Os itens descrevem problemas comportamentais, emocionais e sociais das crianças no período 
escolar (6-18 anos). 
 São pontuados em escalas de síndromes e em escalas orientadas pelo DSM-5 (APA, 2013). 
 
 
 As questões abertas permitem ao adulto registar informação sobre: 
• doenças, 
• dificuldades, 
• principais preocupações com a(o) criança/adolescente e 
• áreas fortes da(o) criança/adolescente. 
 
 Deve ser preenchida por ambos os pais, ou outros cuidadores da criança, mas sempre de forma 
individual, por forma a preservar a independência dos observadores. 
 
 Inclui informação demográfica sobre: 
• a criança (e.g., nome, idade, sexo, escolaridade e data de nascimento), 
• o informador (e.g., nome, sexo, profissão), 
• o tipo de relação que tem com a criança (e.g., mãe, pai, pais adotivos, madrasta/padrasto, ou 
outro tipo de relacionamento). 
 
 A informação sobre a profissão dos pais, ou cuidadores, permite inferir o nível socioeconómico da 
família. 
 
 O/A informador(a) deve responder a 112 itens, considerando o comportamento da(o) 
criança/adolescente, nos últimos seis meses. 
 
 O processo de resposta implica o posicionamento do/a informador(a) numa escala de Likert de três 
pontos: 
• 0 - não é verdadeira, 
• 1 - alguma forma ou algumas vezes verdadeira e 
• 2 - muito verdadeira ou frequentemente verdadeira. 
PÁGINA 6 
 
 Nalguns itens, são solicitadas descrições sobre os problemas referidos. 
 
 O item 113 requer que o informador escreva sobre outros problemas que não tenham sido 
previamente descritos. 
 
 No caso dos informadores com dificuldade na leitura, ou que, por outros motivos, não consigam 
preencher o questionário CBCL autonomamente, a/o psicóloga(o): 
• entrega uma cópia do questionário ao progenitor/informador, 
• fica com segunda cópia e 
• fornece as seguintes instruções: 
‘Vou ler-lhe as perguntas deste questionário, em voz alta, e tomar nota das suas respostas.’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 7 
Questionário de Autoavaliação para 
Jovens (YSR) 
 
A YSR tem como objetivo conhecer a perceção do jovem, entre os 11 e os 18 anos, sobre o seu 
comportamento, problemas e competências. 
 
 É constituída por: 
• 112 itens, com questões estruturadas, referentes aos problemas, 
• 3 questões abertas, que visam recolher informação sobre doenças, dificuldades e 
preocupações, bem como sobre o que melhor o descreve, e 
• questões que versam sobre informação sociodemográfica e itens de competências. 
 
 Na eventualidade de a/o adolescente não conseguir preencher o questionário autonomamente, a/o 
psicóloga(a) poderá auxiliá-lo no processo de resposta. 
 
 O informador deve responder a 112 itens, considerando o seu comportamento, nos últimos seis 
meses. 
 
 O processo de resposta implica o posicionamento a/o adolescente numa escala de Likert de três 
pontos: 
• 0 - não é verdadeira, 
• 1 - alguma forma ou algumas vezes verdadeira e 
• 2 - muito verdadeira ou frequentemente verdadeira. 
 
 Dos 112 itens da YSR, 105 têm congéneres na CBCL. 
 Nalguns itens, são solicitadas as descrições dos problemas referidos. 
 O item 113 requer que o jovem escreva sobre outros problemas que não figuram nos itens anteriores. 
 
 
 
PÁGINA 8 
Questionário de Comportamentos da 
Criança para Professores (TRF) 
 
 A TRF é um questionário constituído por: 
• 112 itens, com questões estruturadas que descrevem tipos específicos de problemas 
comportamentais, emocionais e sociais que caraterizam crianças no período escolar (6-18 anos); 
• um item adicional (113), que requer que o informador escreva sobre problemas que não 
constam nos itens anteriores; 
• itens de resposta aberta, para encorajar o informador a descrever a criança e a especificar as 
suas caraterísticas positivas e áreas fortes. 
 
 Dos 112 itens, 97 têm congéneres na CBCL. 
 
 Este questionário permite recolher informação sobre: 
• dados sociodemográficos da criança, 
• papel do informador junto da mesma (i.e. professor titular de turma, professor de apoio, 
professor de educação especial), 
• o grau de conhecimento que tem da(o) criança/adolescente, 
• em que contexto a observa, 
• a quantidade de tempo que está com ela, 
• em que tipo de aula/serviço se insere, 
• informações relativas ao seu rendimento académico e 
• a algumas caraterísticas adaptativas. 
 
 O TRF deve ser preenchido por: 
• professores, 
• assistentes operacionais, e/ou 
• outras pessoas que observem o funcionamento da criança no contexto escolar. 
 
 O processo de resposta implica o posicionamento numa escala de Likert de três pontos: 
• 0 - não é verdadeira, 
• 1 - alguma forma ou algumas vezes verdadeira e 
• 2 - muito verdadeira ou frequentemente verdadeira. 
O/A informador(a) deve considerar o comportamento da(o) criança/adolescente nos últimos dois 
meses. 
 
 Embora a TRF tenha sido desenhada para criançase adolescentes entre os 6 e os 18 anos, poderá 
ser utilizada para avaliar crianças de 5 anos de idade que: 
• estejam no seu primeiro ano de escolaridade, 
• se prevê reavaliar depois do sexto aniversário. 
 
PÁGINA 9 
Escalas da bateria ASEBA para o 
período escolar 
 
 Os itens relativos à competência e ao funcionamento adaptativo fornecem informação sobre o 
funcionamento da(o) criança/adolescente nos contextos familiar e escolar, 
• na relação com os pares e 
• nas atividades recreativas. 
 
 Esta informação auxilia o profissional a identificar recursos distintos na criança através da 
perspetiva de cada informador. 
 
 
 
Escalas de competência da CBCL 
 
 O perfil de cotação das competências da CBCL integra as seguintes escalas: 
 
• Atividades: quantidade e qualidade da participação da criança em desportos, outras atividades 
recreativas, emprego e tarefas. 
 
• Social: participação em organizações, número de amigos próximos, número de contactos 
semanais com os amigos, o quão bem a criança se dá com os outros, diverte-se e trabalha sozinha. 
 
• Escola: rendimento académico, apoio da educação especial, retenções e outros problemas 
escolares. 
 
 
 
Escalas de competência da YSR 
 
 
 O perfil de cotação das competências da YSR é definido da mesma forma que o perfil de 
competências da CBCL. 
 
 Contudo, na YSR, não é solicitada informação sobre o apoio da educação especial, retenções e 
outros problemas escolares. 
 
 Não é cotada, no que diz respeito à escala Escola. 
PÁGINA 10 
 
 Apresenta apenas as escalas Social e Atividades, às quais se soma a autoavaliação do rendimento 
académico. 
 
 
 
Funcionamento adaptativo da TRF 
 
 
 O perfil de Funcionamento Adaptativo da TRF abrange os resultados para os itens respeitantes: 
• ao rendimento escolar, 
• à capacidade de trabalho, 
• ao comportamento adequado, 
• à aprendizagem e 
• à felicidade da criança. 
 
 
 
Escalas de síndromes 
 
 
 Uma síndrome é um conjunto de problemas que, habitualmente, ocorrem em simultâneo. 
 
 Para determinar quais os itens-problema da bateria ASEBA para o período escolar que seguem esta 
tendência de coocorrência: 
 
• realizaram-se análises estatísticas dos questionários preenchidos por um número significativo 
de informadores. 
 
 Estas análises conduziram à construção da versão original das escalas de síndromes e à posterior 
validação junto da população portuguesa 
 
 
 
Escalas de síndromes da CBCL 6 – 18 
 
 
 No perfil de cotação da CBCL, podem identificar-se oito escalas de síndromes: 
 
• Ansiedade/Depressão, 
• Isolamento/Depressão, 
• Queixas Somáticas, 
• Problemas Sociais, 
• Problemas de Pensamento, 
PÁGINA 11 
• Problemas de Atenção, 
• Comportamento Delinquente e 
• Comportamento Agressivo. 
 
 
 
Escalas de síndromes da CBCL 
 
 
 A designação atribuída a cada escala representa o resumo dos principais tipos de problemas que 
formam a síndrome. 
 
 No perfil, abaixo do nome da escala, pode verificar-se a cotação que o informador atribuiu a cada 
item (0, 1 ou 2). 
 
 À direita da cotação, encontra-se a indicação do número do item da CBCL, seguida da designação 
abreviada do conteúdo do item. 
 
 A partir dos scores obtidos nessas escalas, a cotação da criança ou adolescente pode ser incluída 
nos limites clínico, limítrofe ou normativo, em relação ao seu funcionamento global. 
 
 
 
Escalas de Internalização e de Externalização na CBCL 6-18 
 
 
 As pontuações das(os) crianças e adolescentes podem ser, igualmente, agrupadas em duas escalas 
mais amplas: 
 
• Internalização e 
• Externalização. 
• Engloba problemas relacionados com: 
• o indivíduo e 
• sintomas de natureza subjetiva (i.e., isolamento social, ansiedade, medos). 
 
 A escala de Internalização abrange as três síndromes que se encontram do lado esquerdo do perfil: 
 
• Ansiedade/Depressão, 
• Isolamento/Depressão e 
• Queixas Somáticas. 
 
PÁGINA 12 
 A escala de Externalização engloba, principalmente, conflitos com outras pessoas e expetativas 
sobre a criança. 
• Integra as duas síndromes que se encontram do lado direito do perfil: 
• Comportamento Delinquente e 
• Comportamento Agressivo. 
 
 Na CBCL, a presença de sintomatologia geral é obtida a partir do somatório de todos os itens do 
questionário, indicado pelo score Total de Problemas (no perfil,Total). 
 
 
Síndromes das Escalas de Internalização e Externalização na CBCL 6-18 
 
 
Escala Síndrome 
Internalização 
Ansiedade/Depressão 
Isolamento/Depressão 
Queixas Somáticas 
Externalização 
Comportamento Delinquente 
Comportamento Agressivo 
 
 
 
Escalas de Síndromes da YSR 
 
 
 Tal como acontece com a informação reportada na CBCL, é possível identificar na YSR síndromes 
de problemas. 
 
 As síndromes que derivam da informação apresentada na YSR são todas equivalentes (em 
designação e significado) às obtidas na CBCL. 
 
 O procedimento de identificação dos valores das escalas de 
 
 Internalização e de Externalização na YSR é semelhante ao realizado com a CBCL. 
 
 É ainda possível calcular um score Total de Problemas (no perfil, Total) na YSR, que é obtido a 
partir do somatório de todos os itens do questionário. 
 
 
 
Escalas de Síndromes da TRF 
 
 
 Na TRF a identificação das síndromes é feita tal como na CBCL e na YSR. 
PÁGINA 13 
 
 As síndromes da TRF têm a mesma designação e significado do que aquelas obtidas na CBCL, com 
a exceção da síndrome Problemas de Atenção, que contempla duas subescalas para: 
 
• Desatenção, 
• Hiperatividade-Impulsividade. 
 
 O perfil apresenta os itens destas últimas subescalas em duas colunas separadas, que permitem a 
obtenção do resultado total para cada subescala. 
 
 A soma destes dois resultados permite obter o resultado total para a síndrome Problemas de Atenção. 
 
 O processo relativo à identificação das escalas de Internalização e de Externalização na TRF, bem 
como o cálculo do score Total de Problemas (no perfil,Total) é igual ao requerido pela CBCL. 
 
 
 
Escalas Orientadas pelo DSM-5 
 
 
 O sistema ASEBA viabiliza a adoção de uma perspetiva assente num sistema de diagnóstico formal 
mais utilizado atualmente: 
• o Manual de Diagnóstico e Estatística de Perturbações Mentais da American Psychiatric 
Association (DSM-5; APA, 2013). 
• A investigação suporta a existência de associações significativas entre os critérios de 
diagnóstico do DSM e os resultados das escalas da bateria ASEBA. 
 
 Com a atualização do DSM-5: 
• a designação de algumas das categorias de diagnóstico foram alteradas, 
• modificaram-se algumas escalas da bateria ASEBA orientadas pelo DSM para os 6-18 anos. 
 
 Contudo, a força desta associação depende de diversos fatores: 
 
• a formação e orientação teórica de quem faz o diagnóstico; 
• a idade da criança que está a ser avaliada; 
• os tipos de problemas apresentados pela criança; 
• a informação em que se baseia o diagnóstico; 
• a forma como os dados são obtidos e relacionados, e 
• as escalas de síndromes utilizadas para realizar o diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 14 
Cotação da CBCL, YSR e TRF 
 
 
 
 
 Os perfis da CBCL e da TRF: 
• estão separados em função do género, e 
• apresentam normas específicas para as idades 6-11 e 12-18. 
 
 Os conteúdos das escalas são os mesmos para ambos os géneros e faixas etárias. 
 
 Na YSR, as normas para ambos os géneros são apresentadas num 
mesmo perfil. 
 
 
ADVERTÊNCIAS 
 Não cotar as escalas de competência, se faltar informação referente a mais do que uma pontuação 
indicada de cada escala. 
 
 Não cotar as escalas de problemas na CBCL, na TRF, ou na YSR, se faltarem dados em mais de 
8 itens, excluindo os itens 56h e 113 e os itens socialmente desejáveis da YSR (6, 15, 49, 59, 60, 
73, 80, 88, 92, 98, 106, 107, 108, 109). 
 
 
 
Cotação da CBCL 
 
Escalas de Competências(Atividades, Social e Escola) 
 
Escala de Atividades (inclui: I. Desportos, II. Outras Atividades, IV. Trabalhos). 
 
➢ Desportos 
 
• Se o informador assinalar ‘Não pratica nenhum desporto’ – introduzir 0 no perfil. 
• Se o informador assinalar 1 desporto – introduzir 1 no perfil 
• Se o informador assinalar 2 desportos – introduzir 2 no perfil. 
• Se o informador assinalar 3 ou mais deportos – introduzir 3 no perfil. 
 
 
 
PÁGINA 15 
➢ Escala de Atividades 
I. Desportos 
Competência nos Desportos 
 
• Se o informador assinalar Não Sei – introduzir 0 no perfil 
• Para cada resposta menos do que a média ou abaixo da média – cotar 1 no perfil 
• Para cada resposta média – cotar 2 no perfil 
• Para cada resposta mais do que a média ou acima da média – cotar 3 no perfil 
 
Nota: Se o informador assinalar dois valores para o mesmo item, regista-se o valor 1, junto do item 
no perfil. 
 
 
Escala de Atividades 
 
→ Excluindo os espaços em branco e as respostas ‘não sei’, deve ser calculada a média destas 
pontuações através da: 
• soma da competência nos diferentes desportos e 
• divisão do valor da soma pelo número de pontuações que somou. 
Insere-se, depois, esta média no perfil. 
 
➢ II.Outras Atividades (Passatempos, Atividades e Jogos Favoritos do seu filho) 
 
• Se o informador assinalar Nenhum passatempo/atividade/jogo – introduzir 0 no perfil. 
• Se o informador assinalar 1 passatempo/atividade/jogo – introduzir 1 no perfil. 
• Se o informador assinalar 2 passatempos/atividades/jogos – introduzir 2 no perfil. 
• Se o informador assinalar 3 ou mais passatempos/atividades/jogos – introduzir 3 no perfil. 
 
→ Competência nas Outras Atividades 
• Se o informador assinalar Não Sei – introduzir 0 no perfil. 
• Para cada resposta menos do que a média ou abaixo da média – cotar 1 no perfil. 
• Para cada resposta médio – cotar 2 no perfil. 
• Para cada resposta mais do que a média– cotar 3 no perfil. 
 
➢ IV. Trabalhos (Empregos ou Tarefas) 
 
• Se o informador assinalar Não desempenha nenhuma tarefa – introduzir 0 no perfil em Nº de 
trabalhos. 
• Se o informador assinalar 1 tarefa – introduzir 1 no perfil em Nº de trabalhos. 
• Se o informador assinalar 2 tarefas – introduzir 2 no perfil em Nº de trabalhos. 
• Se o informador assinalar 3 ou mais tarefas – introduzir 3 no perfil em Nº de trabalhos. 
 
→ Competência no Trabalho (Grau de Competência) 
 
• Se o informador assinalar Não Sei – introduzir 0 no perfil. 
• Para cada resposta Menos – cotar 1 no perfil. 
PÁGINA 16 
• Para cada resposta Médio – cotar 2 no perfil. 
• Para cada resposta Mais – cotar 3 no perfil. 
 
→ IV. Trabalhos (Empregos ou Tarefas) e Competência no Trabalho (Grau de Competência) 
→ 
▪ Excluindo os espaços em branco e as respostas ‘não sei’: 
• calcula-se a média destas pontuações, através da soma da cotação nas diferentes atividades e 
• divide-se pelo número de pontuações que somou. 
▪ Insere-se esta média no perfil. 
 
 
 
 
 Score Total para a Escala de Atividades 
 
▪ Para poder obter este score, somam-se as 6 pontuações dos itens da escala de Atividades. 
▪ Se a informação em falta impedir o cálculo de uma pontuação, introduz-se o valor da média das 
outras 5 pontuações. 
▪ Se os itens Competência nos desportos, Competência nas Outras Atividades, ou Grau de 
competência no trabalho, estiverem ausentes e a média das outras 5 pontuações exceder 2.0, 
arredonda-se para 2.0. 
▪ Arredondar o total para o valor de .5 mais próximo. 
 
 
 
Escala Social 
 
➢ III.Organizações (Organizações, Clubes, Equipas ou Grupos) 
 
• Se o informador assinalar Não pertence a nenhuma organização, clube ou grupo – introduzir 0 no 
perfil. 
• Se o informador assinalar 1– introduzir 1 no perfil. 
• Se o informador assinalar 2 – introduzir 2 no perfil. 
• Se o informador assinalar 3 ou mais – introduzir 3 no perfil. 
 
 
➢ Escala Social (inclui: III. Organizações, V. Amigos, VI. Comportamento com os Outros) 
III.Organizações (Organizações, Clubes, Equipas ou Grupos) 
Grau de atividade nas organizações/clubes/equipas/grupos 
 
• Se o informador assinalar Não Sei – introduzir 0 no perfil 
• Para cada resposta Menos – cotar 1 no perfil 
• Para cada resposta Médio – cotar 2 no perfil 
• Para cada resposta Mais– cotar 3 no perfil 
 
PÁGINA 17 
 
Escala Social 
 Excluindo os espaços em branco e as respostas não sei, calcula- se a média destas pontuações, 
através da soma da cotação nas diferentes organizações e posterior divisão pelo número de 
pontuações que somou. 
 Insere-se esta média no perfil. 
 
 
❖ V. Número de Amigos 
 
• Se o informador assinalar Nenhum – introduzir 0 no perfil 
• Se o informador assinalar 1 – introduzir 1 no perfil 
• Se o informador assinalar 2 ou 3 – introduzir 2 no perfil 
• Se o informador assinalar 4 ou mais – introduzir 3 no perfil 
 
 
❖ Frequência de contacto com amigos (Atividades com os amigos fora das horas de aula) 
 
 Este item pode ser cotado com 1 ou 2 se não forem relatados amigos íntimos no item anterior 
• Se o informador assinalar menos do que 1 vez – introduzir 0 no perfil 
• Se o informador assinalar 1 ou 2 vezes – introduzir 1 no perfil 
• Se o informador assinalar 3 ou mais vezes – introduzir 2 no perfil 
 
 
❖ VI.A. Comportamento com outros (Relacionamento com a. irmãos/irmãs, b. Outras 
crianças/jovens e c. Pais) 
 
• Se o informador assinalar Pior – cotar 0 no perfil. 
• Se o informador assinalar Médio – cotar 1 no perfil. 
• Se o informador assinalar Melhor – cotar 2 no perfil. 
• Excluindo os itens que não foram preenchidos pelo informador, calcula-se a média dessas pontuações, 
introduzindo-a, depois, no perfil. 
 
 
 
 
❖ VI. B. Comportamento sozinho (d. Consegue divertir-se e trabalhar por si próprio) 
 
• Se o informador assinalar Pior – introduzir 0 no perfil 
• Se o informador assinalar Médio – introduzir 1 no perfil 
• Se o informador assinalar Melhor – introduzir 2 no perfil 
 
 
 
 
 
PÁGINA 18 
 Score Total para a Escala Social 
 
 Soma-se as 6 pontuações dos itens da escala Social. 
 Se informação em falta impedir o cálculo de uma pontuação, substitui-se a média das outras cinco 
pontuações para a ausência de pontuação no cálculo total. 
 Se o item III (Média de atividade nas çoções), V (Contacto com amigos), VI.A (Comportamento 
com os outros), ou VI.B (comportamento sozinho) estão ausentes e a média das outras 5 pontuações 
exceder 2.0: 
• arredondar para baixo, ou seja, para 2.0. 
• arredondar o total para o valor de .5 mais próximo. 
 
 
 
 
Escala Escola (inclui: Rendimento Médio, Educação Especial, Repetição de ano e 
Problemas Escolares) 
 
❖ VII. 1. Rendimento Médio 
 
Para cada disciplina: 
 Se o informador assinalar Maus resultados – cotar 0 no perfil. 
 Se o informador assinalar Abaixo da média – cotar 1 no perfil. 
 Se o informador assinalar Médio – cotar 2 no perfil. 
 Se o informador assinalar Acima da média – cotar 3 no perfil. 
 Introduz-se a média destas pontuações no perfil. 
 As disciplinas incluem Português, Francês e/ou Inglês, Matemática, História e outras disciplinas, 
como, por exemplo, Ciências Físico-químicas, Biologia, Geografia e Educação Visual. 
 Não são consideradas as disciplinas de Educação Física, Educação Musical, ou outras semelhantes. 
 
❖ VII.2. Educação Especial 
 
 Para qualquer tipo de serviços, estabelecimentos ou classes especiais do tipo remediativo, atraso, 
perturbações emocionais, problemas de aprendizagem, défice percetual-motor, leitura, sala de 
apoio, etc. 
 Se o informador assinalar sim – introduzir 0 no perfil. 
 Se o informador assinalar não – introduzir 1 no perfil. 
 
 
 
❖ VII.3. Repetição de Ano 
 
 Se repetiu algum ano letivo – introduzir 0 no perfil. 
 Se não repetiu nenhum ano letivo – introduzir 1 no perfil. 
 
PÁGINA 19 
❖ VII.4. Problemas Escolares 
 
 Se o informador assinalou algum problema escolarque esteve presente, nos últimos 6 meses, mas 
não foi descrito acima – introduzir 0 no perfil. 
 Se o informador não assinalar nenhum problema além dos que foram pontuados – introduzir 1 no 
perfil. 
 
 
 
 Score Total para a Escala Escola 
 
 Para obter este score, somam-se as quatro pontuações dos itens da escala Escola do perfil, a não ser 
que falte alguma pontuação. 
 Arredonda-se o total para o valor de .5 mais próximo. 
 O perfil de competências apresenta os percentis, no lado esquerdo, e as notas T no lado direito. 
 Os percentis permitem comparar o resultado bruto de cada escala de competências com a amostra 
normativa de crianças, por género e idade. 
 As notas T providenciam uma medida que é similar para todas as escalas. 
 Os intervalos de percentis englobam diferentes valores que apresentam uma correspondência direta 
com as notas T. 
 
 
São definidos três intervalos para as notas T: 
 
 borderline (demarcado pelas linhas tracejadas em que as notas T variam entre 31 e 35), 
 clínico (abaixo das linhas tracejadas em que as notas T <31) e 
 normativo (acima das linhas tracejadas em que as notas T >35). 
 
 
Total de Competências 
 
 É calculado através da soma das pontuações das escalas de Atividades, Social, e Escola. 
 Não se pode calcular a pontuação do Total de Competências, se alguma das pontuações destas 3 
escalas estiver em falta. 
 As notas T para o Total de Competências figuram na tabela que consta à direita do perfil. 
 Circunda-se a pontuação do Total de Competências da criança, na coluna correspondente à sua 
idade (6-11 ou 12-18). 
 Estabelece-se a correspondência entre a nota bruta e a nota T, do lado direito. 
 O intervalo clínico apresenta notas T <37 (percentil <10); 
 O intervalo borderline varia entre as notas T = 37 - 40 (percentil 10 - 16); 
 O intervalo normativo apresenta notas T > 40 (percentil >16), conforme sombreado no quadro dos 
resultados T, à direita do perfil. 
PÁGINA 20 
 Os pontos de corte do Total de Competências são mais elevados (i.e. menos restritivos) do que nas 
escalas Atividades, Social e Escola, porque cada uma destas escalas contém menos itens do que o 
Total de Competências. 
 
 
Escalas de Síndromes 
 
 Para cada item-problema, regista-se, no formulário do perfil, o valor 0, 1 ou 2 correspondente a 
cada resposta no espaço apropriado junto do item. 
 Se o informador assinalou dois valores para o mesmo item, regista- se o valor 1 junto do item no 
perfil. 
 
 Os comentários do informador deverão ser utilizados para decidir se os itens serão, ou não, cotados 
segundo os seguintes parâmetros: 
• Para cada problema reportado pelo informador, apenas deverá ser cotado o item que, de modo 
mais específico, descreve o problema. 
• Se os comentários do informador mostram que mais do que um item foi cotado para um 
determinado problema, ou se o informador considerou os itens 56h e 113, para classificar um 
problema que se encontra identificado num outro local, regista-se apenas o item mais específico. 
• Para itens em que o informador descreveu costumava fazer isto, usa-se a mesma cotação do 
informador, exceto quando a informação se reportar claramente a um período anterior a 6 meses, 
especificados nas instruções para a CBCL e para a YSR, ou anterior a 2 meses, para a TRF. 
 
 
֎ Em caso de dúvida, utiliza-se a cotação indicada pelo informador, com exceção dos seguintes 
itens: 
• Item 9, Obsessões – excluir qualquer comportamento que não seja claramente obsessivo (e.g., 
não cotar não aceita um não como resposta.) 
• Item 46, Movimentos nervosos – se não consegue estar sentado, ou outra informação que se 
enquadre inteiramente no item 10 for aqui assinalada, cotar apenas o item 10. 
• Item 56d, Problemas com a vista – cotação 0 para usa óculos, vê mal ao perto, ou para outros 
problemas visuais de origem física. 
• Item 66, Compulsões – não cotar comportamentos não compulsivos (e.g., continua a bater no 
irmão). 
• Item 72, Provoca fogos – cotar brincar com fósforos ou com isqueiros, se for relatado pelos 
pais. 
• Item 77, Dorme mais do que a maioria - não cotar quer ficar na cama, mas cotar dificuldade 
em acordar a criança. 
• Item 83, Acumula coisas – não cotar hobby de coleções, tal como selos, bonecas. 
• Item 84, Comportamento estranho ou Item 85, Ideias estranhas – se o descrito pelo 
informador se encontrar especificamente contemplado num outro item, deverá cotar-se apenas 
o item que melhor descrever o problema. 
 
• Item 105, Drogas – se o álcool e o tabaco forem colocados aqui, cotar o item 2 ou 99, se já não 
tiverem sido cotados. 
PÁGINA 21 
• Item 113, Outros Problemas – cotar apenas quando o problema não se encontre especificamente 
descrito num outro item; 
 
 Se o informador registar mais do que um problema, deverá considerar-se apenas aquele que obtiver 
o valor mais elevado, para a cotação do Total de Problemas. 
 
 A união das pontuações obtidas em cada uma das escalas permite o desenho de um perfil que 
demonstra as escalas em que a pontuação da criança é pautada por pontuações baixas, intermédias 
ou elevadas. 
 
 As linhas a tracejado no perfil delimitam o intervalo borderline, que se situa entre o percentil 93 e 
97 para uma amostra normativa de crianças não referenciadas. 
 
 O intervalo borderline define resultados que são suficientemente altos, devendo ser alvo de 
preocupação, embora não se desviem tão significativamente como as pontuações que estão acima 
do tracejado superior. 
 
 Os resultados que se encontram acima desta linha (i.e., acima do percentil 97 da amostra normativa) 
indicam que o informador reportou um número suficiente de problemas para ser considerado 
clinicamente significativos. 
 
 Os resultados abaixo da linha tracejada inferior encontram-se dentro do intervalo de valores 
normativos. 
 
 
Internalização, Externalização e Total de Problemas 
 
 O cálculo dos resultados da escala de Internalização é facilmente obtido através da soma dos 
resultados das três síndromes que a compõem (Escala I, II e III), tal como é apresentado abaixo do 
título Cálculos, no lado direito do perfil. 
 De modo semelhante, os resultados da escala de Externalização (Escala VII, VIII) são obtidos 
somando os resultados das duas síndromes que se inserem neste mesmo grupo. 
 
 Os resultados T para as cotações dos grupos de Internalização e Externalização encontram-se 
referenciados num quadro à direita do quadro Cálculos. 
• Estes resultados T indicam quão elevados são os valores de Internalização e Externalização, 
numa escala semelhante à escala das cotações T para cada uma das síndromes. 
• Ao observar os resultados T de Internalização e Externalização, é possível compreender se os 
problemas da criança tendem a concentrar-se num dos grupos, em ambos, ou em nenhum dos 
dois. 
• As linhas sombreadas no quadro dos resultados T, à direita do perfil, indicam os valores 
borderline para os grupos de síndromes de Internalização e de Externalização, que se situam 
num intervalo de resultados T entre 60 a 63 (percentil 84 a percentil 90). 
 
 Resultados T acima de 63 encontram-se no intervalo clínico. 
PÁGINA 22 
 
 Os problemas abrangidos pelas escalas de síndromes são menos numerosos e diversos do que 
aqueles presentes nas escalas de Internalização e de Externalização. 
 As escalas de síndrome têm pontos de corte para os intervalos borderline e clínicos mais elevados 
do que os das escalas de Internalização e de Externalização. 
 
 
 A pontuação do Total de Problemas (Total) é calculada pela soma dos resultados obtidos nas 
escalas: 
• Internalização, 
• Externalização, 
• síndromes Problemas Sociais (escala IV), 
• Problemas de Pensamento (escala V), 
• Problemas de Atenção (escala VI) e 
• outros problemas (Outros probs). 
 
 Os resultados T para as cotações do Total de Problemas, encontram-se num espaço à direita de 
Cálculos com os resultadosT de Internalização e de Externalização. 
 
 É possível comparar os resultados de dois ou mais informadores nos perfis cotados manualmente, 
através do desenho de linhas com cores diferentes que mostrem as pontuações de cada informador. 
 É, assim, possível verificar até que ponto cada um destes informadores difere de forma significativa 
no modo como avalia a criança em cada escala. 
 
Cotação da YSR 
 
➢ Escalas de Competências 
 
 A cotação é similar à da CBCL 6-18. 
 A única diferença centra-se no facto de a escala Escola ser constituída por apenas um item. 
 Para se obter um valor nesta escala, deverá proceder-se à cotação de cada disciplina, no item VII 
do questionário (resultados escolares), de acordo com a seguinte classificação: 
• Se o informador assinalar Maus resultados – cotar 0 
• Se o informador assinalar Abaixo da média – cotar 1 
• Se o informador assinalar Médio – cotar 2 
• Se o informador assinalar Acima da média – cotar 3 
 
 Deverá ser calculada a média destas pontuações, resultando num valor entre 0 e 3 (não existe no 
perfil um local para introdução deste valor). 
 Soma-se, depois, esta média ao valor total das escalas Atividades e Social no cálculo do score Total 
de Competências. 
PÁGINA 23 
 As notas T para o score Total de Competências da YSR podem ser consultadas na tabela existente 
no lado direito do perfil. 
 
 
➢ Escalas de Síndromes 
 
 A YSR apresenta oito escalas de síndromes, que são as mesmas da CBCL. 
 Como no perfil da CBCL, o perfil da YSR exibe a pontuação 0, 1 ou 2 atribuída pelo jovem a cada 
item. 
 Em caso de dúvida, utiliza-se a cotação indicada pelo informador, com exceção dos itens 9, 40, 66 
e 70. 
 
→ Item 9, Não consegue afastar certas ideias do pensamento 
• Não se cinge às obsessões. 
• Incluir quase todo o tipo de pensamentos, exceto problemas que estão especificados na lista. 
• Se o jovem escrever sexo para este item, por exemplo, é mais apropriado cotá-lo no item 96, 
Penso demasiado em sexo. 
• Se não for abrangido por outro item, as respostas devem ser consideradas normais para a idade 
do jovem e deve ser considerada a cotação do jovem (e.g., carros, raparigas, rapazes). 
 
→ Item 40, Ouve sons e 70.Vê coisas 
• Cotar experiências, como zumbido nos ouvidos e manchas diante dos olhos, tal como o jovem 
cotou; 
• Não cotar experiências que decorrem sob a influência de drogas e álcool. 
 
• Item 66, Ações repetidas 
• Não se cinge às compulsões. 
• Pode incluir diversos comportamentos, exceto problemas que estão especificados na lista. 
Repetições verbais ou gaguejar, por exemplo, é mais apropriado cotar no item 79, Problemas de 
linguagem. 
 
 O resultado total das diferentes escalas é obtido, através do cálculo da soma das pontuações dos 
itens de cada escala. 
 No gráfico, circunda-se o número correspondente a cada uma dessas escalas e desenha-se uma linha 
que liga os valores assinalados para formar o perfil. 
 Atendendo ao lado esquerdo do gráfico, pode identificar-se o percentil correspondente a cada um 
dos resultados de cada escala. 
 
 As linhas tracejadas no perfil indicam o intervalo de valores borderline, que se encontra 
compreendido entre os percentis 93 e o 97 (resultado T de 65 a 69). 
 A secção OUTROS PROBLEMAS não constitui uma escala. 
 Porém, o seu valor deverá ser adicionado para o cálculo da cotação do Total de Problemas (Total) 
na coluna Cálculos. 
 
PÁGINA 24 
Cotação da TRF 
 
Funcionamento Adaptativo (Rendimento Académico, Trabalho, Comportamento Adequado, 
Feliz) 
 O perfil do funcionamento adaptativo da TRF engloba os itens relativos ao rendimento 
académico, bem como as caraterísticas adaptativas (Trabalho, Comportamento adequado, 
Feliz). 
 
 
 
❖ Rendimento Académico 
 
 Item VII. Para cada disciplina, deverá cotar as pontuações dos professores da seguinte forma: 
• Se o informador assinalar Muito abaixo = 1 
• Se o informador assinalar Um pouco abaixo = 2 
• Se o informador assinalar Dentro do nível = 3 
• Se o informador assinalar Um pouco acima = 4 
• Se o informador assinalar Bastante acima = 5 
• Se o professor assinalou dois valores para o mesmo item, regista-se o valor 1 junto do item no 
perfil. 
 
 Introduz-se a média das classificações do professor para todas as disciplinas abaixo do título 
Rendimento Académico no perfil (as disciplinas podem incluir Português, Francês e/ou Inglês, 
Matemática, História e outras disciplinas, como, Ciências Físico- Químicas, Biologia, Geografia e 
Educação Visual. 
 Não considerar Educação Física, Educação Musical, ou outras semelhantes. 
 
 Item VIII. 1 a VIII. 4. - Para avaliar a comparação com os outros alunos da turma, os itens 
VIII 1 a 4 (está a trabalhar; está a comportar-se adequadamente; está a aprender; é feliz) deverão 
pontuar-se da seguinte forma: 
• Se o informador assinalar Muitíssimo menos = 1 
• Se o informador assinalar Menos = 2 
• Se o informador assinalar Um pouco menos = 3 
• Se o informador assinalar Na média = 4 
• Se o informador assinalar Um pouco mais = 5 
• Se o informador assinalar Mais = 6 
• Se o informador assinalar Muitíssimo mais = 7 
 
 Introduz-se a pontuação no perfil (VIII. 1.Trabalha Muito; VIII. 2. Comportamento Adequado;VIII. 
3. Aprendizagem;VIII. 4. Feliz). 
 Preenche-se a coluna soma dos itens e efetua-se a soma final. 
 Não calcular a soma, se estiver em falta algum dos 4 itens. 
PÁGINA 25 
 O perfil do funcionamento adaptativo da TRF é análogo ao perfil de competências da CBCL e da 
YSR, diferindo apenas em dois aspetos. 
• Os percentis do perfil do funcionamento adaptativo da TRF variam de 7 a 93. 
• As notas T variam de 35 a 65. 
 O processo de obtenção da pontuação das escalas de síndromes, bem como das escalas de 
Internalização, Externalização e Total de Problemas, é igual ao requerido pela CBCL. 
 Os pontos de corte são os mesmos para a CBCL 6-18. 
 
 
 
Questionário de Comportamento da 
Criança para idades entre 1 1/2 e 5 
anos (CBCL 1 ½ - 5) 
 
 A CBCL 11/2-5 é um questionário composto por 99 itens com questões estruturadas e 3 questões 
abertas. 
 Permite conhecer a perceção dos pais, ou outros informadores que convivam com a criança em 
contexto familiar, sobre os seus comportamentos, problemas e competências. 
 Os itens que integram o questionário descrevem tipos específicos de problemas comportamentais, 
emocionais e sociais que: 
• caraterizam crianças que se encontram no período pré-escolar e 
• são pontuados em escalas de síndromes e em escalas orientadas pelo DSM (APA, 2013). 
 
 As questões abertas solicitam informação sobre doenças, dificuldades e sobre o que mais preocupa 
o informador em relação àquela criança, bem como sobre o que melhor a 
descreve. 
 Deve ser preenchido, preferencialmente, por ambos os pais/cuidadores da criança de forma 
independente. 
 Inclui informação demográfica sobre: 
• a criança, 
• a identificação do informador e 
• dados sobre a sua relação com a criança (por exemplo, mãe, pai, pais adotivos ou outro tipo de 
relacionamento). 
 
 Ao informador, é solicitado que classifique os 99 itens, relativamente aos dois últimos meses, de 
acordo com uma escala de Likert de três pontos, igual à que consta nos questionários dirigidos à 
idade escolar. 
 
PÁGINA 26 
 
 
 
Questionário de Desenvolvimento da 
Linguagem (Language Development 
Survey - LDS) 
 
 
 
 Os atrasos na aquisição de competências de linguagem constituem uma preocupação comum no 
que concerne ao desenvolvimento de crianças pequenas. 
 Estes atrasos podem interferir no funcionamento das crianças, gerando problemas comportamentais 
e emocionais. 
 A sintomatologia psicopatológica pode interferir no desenvolvimento da linguagem, como ocorre 
nas perturbações que incluem dificuldades de comunicação. 
 
 O LDS tem como objetivo recolher informação sobre a linguagem da criança. 
 Deve ser preenchido pelos pais das crianças;• com menos de três anos, 
• com mais de três anos em relação às quais se suspeite de algum atraso do desenvolvimento da 
linguagem. 
 
 O LDS solicita informações sobre: 
• a história do nascimento da criança, 
PÁGINA 27 
• a ocorrência de infeções auditivas, 
• a existência de problemas linguísticos na família, 
• aspetos associados a atrasos no desenvolvimento da linguagem. 
 
 É, também, pedido que os informadores indiquem as melhores frases com múltiplas palavras ditas 
pela criança. 
 Adicionalmente, constam no LDS 310 palavras que constituem uma amostra das primeiras palavras 
que a maior parte das crianças aprende e reproduz. 
 É pedido ao informador que assinale as palavras que a criança diz espontaneamente, existindo ainda 
um espaço para adicionar outras palavras utilizadas pela criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 28 
Questionário de Comportamento da 
Criança para Educadores, Cuidadores 
e Auxiliares Educativos (CTRF) 
 
 
 
 
 A C-TRF dirige-se a educadores de infância, professores, auxiliares educativos, ou outras pessoas 
que observem a criança em grupos de, pelo menos, quatro crianças. 
 Permite recolher informação demográfica sobre a criança, qual o papel do informador junto da 
mesma, o quão bem a conhece e em que contexto a observa. 
 Integra diversos itens que são comuns à CBCL 11/2-5. 
 
 Integra 99 itens com questões estruturadas. 
 Refere-se a comportamentos apresentados pela criança, nos últimos 2 meses. 
 Os itens são pontuados numa escala Likert de três pontos. 
 Inclui itens de resposta aberta, a fim de que o informador a descreva a criança e identifique o que 
de melhor ela tem. 
 
 
 
 
 
 
Escalas de Síndromes da CBCL 11/2-5 
 
 O perfil de cotação da CBCL 11/2 -5 identifica sete escalas de síndromes com as seguintes 
designações: 
• Reatividade Emocional, 
• Ansiedade/Depressão, 
• Queixas Somáticas, 
• Isolamento Social, 
• Problemas de Sono, 
• Problemas de Atenção e 
• Comportamento Agressivo. 
 
 A denominação atribuída a cada escala resume os tipos de problemas que formam a síndrome. 
 
 
 
PÁGINA 29 
Internalização e Externalização na CBCL 1 1/2-5 
 
Escala Síndromes 
Internalização 
Reatividade emocional 
Ansiedade/Depressão 
Queixas somáticas 
Isolamento 
Externalização 
Problemas de Atenção 
Comportamento Agressivo 
 
 
 
Escalas de Síndromes da C-TRF 
 
 É possível identificar na C-TRF síndromes de problemas. 
 As síndromes são equivalentes, em designação e significado, às obtidas na CBCL 11/2 -5, com a 
exceção da síndrome Problemas de Sono, que não é contemplada no C-TRF. 
 O processo de cotação das escalas de Internalização e de Externalização na C-TRF é igual ao 
requerido pela CBCL 11/2-5. 
 Tal como na CBCL 11/2-5, é possível calcular um score Total de Problemas, obtido a partir do 
somatório de todos os itens do questionário. 
 
 
 
Entrevista Clínica Semi-estruturada 
para Crianças e Adolescentes 6-18 
anos (SCICA) 
 
 
 A SCICA foi desenvolvida na década de 1980 por McCounaughy e Achenbach, a fim de 
complementar a taxonomia e avaliação multiaxial com uma entrevista que viabilizasse uma 
avaliação direta da criança. 
 Inicialmente, dirigia-se apenas a crianças entre os 6 e os 11 anos. 
 Posteriormente, passou a incluir, também, o intervalo 12-18 anos. 
 Alicerça-se, simultaneamente, numa abordagem: 
• ideográfica, 
• nomotética. 
PÁGINA 30 
 
 
A SCICA é uma entrevista clínica estandardizada semi- estruturada. 
 Dirige-se a crianças/adolescentes entre os 6 e os 18 anos. 
 Integra duas partes: 
• Protocolo, 
• Formulários de observação e de autorrelato. 
 
 Embora o seu formato seja semi-estruturado, a cotação nos formulários de observação e de 
autorrelato é quantitativa. 
• O tempo de administração oscila entre 60 e 90 minutos. 
• A sua estrutura é flexibilizável em função das especificidades de cada criança/adolescente. 
 
 
 O protocolo da SCICA permite recolher amostras de funcionamento em 9 áreas gerais 
1. atividades, escola, emprego; 
2. amigos; 
3. relações familiares; 
4. fantasias; 
5. autoperceção, sentimentos; 
6. problemas relatados pelos pais/professores; 
7. testes de realização (opcional); 
8. para idades entre os 6-12: pesquisar anormalidades motoras – destreza fina e grossa 
(opcional); 
9. para idades entre os 13 – 18: queixas somáticas, álcool, droga, problemas com a lei. 
 
 
 
 O formulário de observação inclui: 
• 120 itens centrados nos problemas, 
• um item de resposta aberta para registar até 3 problemas adicionais observados durante a 
entrevista. 
 
 Permite recolher informação sobre o comportamento, afeto e estilo de interação observadas durante 
a entrevista e as tarefas que integram a SCICA. 
 O formulário de autorrelato integra: 
• 114 itens que descrevem problemas que a/o criança/adolescente podem reportar, durante a 
entrevista, 
• um item de resposta aberta (247) para registar até 3 problemas adicionais observados durante 
a entrevista. 
 
 Os itens 228-235, que incidem sobre queixas somáticas, são específicos para crianças com idades 
compreendidas entre os 6 e os 12 anos. 
 Os itens 236-246 abrangem outras queixas somáticas, abuso de substâncias e infração da lei 
 
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 Alguns dos itens destes formulários foram adaptados com base nos itens da CBCL e do TRF, 
enquanto outros são específicos deste instrumento. 
 Os itens são cotados numa escala de Likert de 3 pontos (0 – sem ocorrência; 3 – ocorrência muito 
severa). 
 
 
 
Instruções iniciais 
 
“Vamos passar algum tempo a conversar e a fazer coisas juntos para que eu possa conhecer-te melhor 
e fique a saber o que tu gostas e o que tu não gostas. Esta conversa é privada e não vou dizer aos teus 
pais e professores o que tu me disseres, a não ser que me dês autorização para o fazer. A única coisa 
que poderei contar é se disseres que te vais magoar a ti próprio ou a outra pessoa, ou que alguém te 
magoou a ti”. 
 
 
 
Se for usado um gravador: 
 
“Vamos gravar a nossa conversa neste gravador, para me ajudar a lembrar o que dissemos.” 
 
 Depois de fornecer as instruções iniciais, a/o psicólogo(a) inicia a exploração da primeira área 
temática, ou de outras áreas temáticas que sejam espontaneamente referidas pelo sujeito. 
 
 Podem ser utilizados materiais de jogo com crianças mais novas que se mostrem mais inibidas, ou 
relutantes, em envolver-se nas tarefas. 
 
 Os temas são então referidos, introduzindo perguntas na discussão, durante o jogo. 
 Com as crianças mais novas, podem ser utilizados: blocos de madeira, família de bonecos com mãe, 
pai, rapaz, rapariga, bebé e outras figuras adultas, mobília da casa das 
bonecas. 
 As perguntas específicas para idades entre os 13 e os 18 anos estão devidamente sinalizadas no 
protocolo. 
 
 
 
Cotação manual da SCICA 
 
 Se estiverem por preencher mais de 8 itens no formulário de observação ou de autorrelato, não é 
possível cotar as escalas de síndromes. 
 
 O número que é introduzido à esquerda do número do item nos formulários de observação e de 
autorrelato indica a que escala pertence cada um dos itens. 
 
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 Na folha de perfil, introduzem-se as respostas a cada um dos itens (i.e., 0, 1, 2 ou 3). 
 
 Se o item não integra as escalas de síndromes, introduzem-se as respostas no verso da página, em 
que se encontra o perfil referente às escalas de síndromes. 
 
 Não é necessário fazer uma distinção rigorosa entre os aspetos que dizem respeito à observação 
e ao autorrelato, visto que algumas caraterísticas/comportamentos são passíveis de integrar em 
ambos os formulários. 
 
 Se for claro que os problemas descritos pela(o) criança/adolescente se reportam a um período 
anterior a 6 meses, deve cotar-se 0 no(s) respetivo(s) item(ns). 
 
 Apenas o item que descreve, mais especificamente, uma observação particular ou autorrelato 
deve ser cotada. Para obter a pontuação bruta para cada escala de síndrome, somam-se as pontuações 1, 2 e 3, 
introduzindo, depois, o resultado desta soma no ‘TOTAL’ de cada escala. 
 
 
 
Cotação 
 Com base nos formulários de observação e de autorrelato, é possível construir um perfil, 
similar ao obtido a partir da CBCL, do YSR ou do TRF. 
 
 As escalas obtidas a partir da análise fatorial são: 
1. Ansiedade/Depressão, 
2. Comportamento Ansioso, 
3. Problemas Familiares, 
4. Isolamento, 
5. Comportamento agressivo, 
6. Problemas de atenção, 
7. Comportamento estranho, 
8. Comportamento de oposição. 
 
 
1. Ansiedade/Depressão 
 
 Trata-se de uma escala derivada do autorrelato. 
 É semelhante ao síndrome com a mesma designação na CBCL. 
 Correlaciona-se com a Ansiedade/Depressão na CBCL. 
 
2. Comportamento Ansioso 
 
 Avalia os indicadores de ansiedade através da observação do comportamento da(o) 
criança/adolescente. 
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 Não está correlacionada com as escalas da CBCL, nem do TRF. 
 
3. Problemas Familiares 
 
 É uma subescala obtida a partir do autorrelato e sem equivalente noutros questionários. 
 Está correlacionado com a escala Queixas Somáticas na CBCL e no TRF. 
 
4. Isolamento 
 
 É uma escala obtida com base na observação, contrariamente ao que acontece na CBCL. 
 Está correlacionado com a escala de Isolamento da CBCL e do TRF. 
 
5. Comportamento agressivo 
 
 É obtido com base no autorrelato e é semelhante à escala que surge sob a mesma designação 
na CBCL. 
 Está correlacionado com a escala de Comportamento Agressivo na CBCL e no TRF. 
 
6. Problemas de Atenção 
 
 Baseia-se na observação. 
 Correlaciona-se com a escala Problemas de Atenção na CBCL. 
 
7. Comportamento estranho 
 
 Baseia-se na observação. 
 Integra itens que a aproximam da escala Problemas de Pensamento da CBCL. 
 Está correlacionada com a escala Problemas Sociais da CBCL e com a escala Problemas de 
Pensamento no TRF. 
 
8. Comportamentos de oposição 
 
 Baseia-se na observação. 
 Integra itens que a aproximam das Escalas de Externalização do CBCL. 
 Está correlacionada com a escala Problemas Sociais na CBCL e, sobretudo, com a escala 
Comportamento Agressivo no TRF. 
 
 Com base no perfil, é possível obter totais parciais para: 
• Internalização, 
• Externalização, 
• Total de Problemas.