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Manual 5 1. Introdução 2. Objectivos 3. Promoção da Mobilidade 4. Mecânica corporal do cuidador 5. Posicionamentos 5.1. Procedimentos prévios aos posicionamentos 5.1.1. Trazer a pessoa cuidada para um dos lados da cama 5.1.2. Puxar a pessoa dependente para cima, na cama – 1 cuidador 5.1.3. Puxar a pessoa dependente para cima, na cama - 2 cuidadores 5.1.4. Sentar na cama 5.1.5. Sentar na cama – 2 cuidadores 5.1.6. Sentar na beira da cama – 2 cuidadores 5.2. Posicionamentos mais frequentes 5.2.1. Decúbito dorsal 5.2.2. Decúbito lateral 5.2.2. Decúbito semi-dorsal 5.2.2. Semi-fowler 6. Transferências 6.1. Transferências mais frequentes 6.1.1. Transferência da cama para uma cadeira de rodas ou cadeirão com tábua de transferência 05 05 06 09 11 20 Índice 6.1.2. Transferência da cama para a cadeira ou cadeirão - 1 cuidador 6.1.3. Transferência da cama para a cadeira ou cadeirão - 2 cuidadores - Colocar um imobilizador 6.1.4. Transferência da cama para a cadeira com elevador 6.1.5. Transferência da cama para a maca com Transfer 7. Locomoção 7.1. Situações mais frequentes 7.1.1. Locomoção em cadeira de rodas 7.1.2. Apoio na marcha 7.1.2.1. Marcha com canadianas – 1 cuidador 7.1.2.2. Marcha acompanhada lateralmente com andarilho - 1 cuidador 7.1.2.3. Marcha com tripé ou bengala – 1 cuidador 7.1.2.4. Marcha acompanhada de frente – 1 cuidador 7.1.2.5. Subir e descer escadas 8. Produtos de Apoio 8.1. Acessórios de deslize 8.2. Equipamentos mecânicos 8.3. Outro material de apoio 8.4. Auxiliares de marcha 9. Prevenção de úlceras por pressão 10. Conclusão 11. Referências bibliograficas 27 31 35 38 39 Visione os filmes relacionados com o tema - Posicionamentos, Mobilidade e Transferências https://www.youtube.com/watch?v=pm4WWNUJx70 https://www.youtube.com/watch?v=pm4WWNUJx70 O aumento da esperança de vida e das doenças crónicas incapacitantes conduz a um aumento do número de pessoas com dependência. Pelo que assume uma crescente importância, para quem cuida, a aquisição de conhecimentos e com- petências em posicionamentos, mobilidade e transferências. Cada vez mais é necessário que os cuidadores saibam como minimizar os efei- tos da carga física a que estão sujeitos diariamente, conhecendo, treinando e executando técnicas de posicionamentos, mobilização e transferência adequa- das. Torna-se assim indispensável, não só, repensar a organização do próprio trabalho, como conhecer e utilizar equipamentos facilitadores das transferências e mobilizações. • Compreender a importância da mobilidade para a promoção da saúde e prevenção de complicações decorrentes da imobilidade; • Saber como prevenir as lesões do cuidador; • Saber aplicar as técnicas básicas de mobilidade de modo a garantir a segurança do doente; • Reconhecer a importância da utilização de equipamento/produtos de apoio; • Saber como prevenir as úlceras de pressão em doentes de alto risco. 1. Introdução 2. Objectivos 5 O movimento é um elemento fundamental para a promoção da saúde, ma- nutenção da capacidade funcional e bem-estar psicológico. A imobilidade é uma situação de repouso prolongado que limita a actividade física como resultado de um processo de doença, traumatismo, ou intervenção terapêutica. Da imobilidade ou repouso absoluto na cama por períodos superiores a 48/72 horas podem resultar alterações em todos os sistemas do organismo, dando origem a inúmeros problemas, como por exemplo: • Alterações da pele (úlceras por pressão) • Alterações músculo-esqueléticas • Retenção urinária • Obstipação • Alterações do padrão do sono • Retenção de secreções • Infecção respiratória “A saúde e o bem-estar de um indivíduo dependem da sua capacidade de se mover e mobilizar os membros. A mobilização de todas as partes do corpo através de movimentos coordenados e a manutenção de um bom alinhamento corporal permitem ao organismo desempenhar efica- zmente todas as suas funções (respiração, circulação, regulação, elimi- nação…) além disso, a manutenção de uma adequada mobilização ac- tiva estimula o apetite e reduz a fadiga.” (BERGER L., MAILLOUX-PORIER D., 1995) 3. Promoção da Mobilidade 6 A imobilidade afecta a pessoa em diversas áreas, pelo que deve ser efectuada uma abordagem holística. Na vertente física a pessoa poderá apresentar di- minuição da energia, diminuição da sensibilidade, diminuição da força e dor. Na dimensão intelectual é importante estar atento à limitação da capacidade de aprendizagem ou até para o surgimento de doenças que possam afectar a ca- pacidade cognitiva. No aspecto social deve ser analisada a “imobilidade social” como consequência da doença, da natureza do tratamento e da própria acessi- bilidade aos cuidados de saúde. Deste modo, é todo um ciclo que se desenvolve e em torno do qual devemos procurar soluções para melhorar o bem-estar da pessoa cuidada. A imobilidade pode conduzir ao eventual aparecimento de úlceras por pressão (escaras). Ao promover uma adequada mobilização do doente, estamos a contribuir para a prevenção deste problema que acarreta tantos problemas e complicações. Redução da actividade muscular Inactividade Inactividade Descondicionamento corporal Total Redução da capacidade funcional do sistema cardiovascular e outros sistemas Redução da capacidade funcional do sistema músculo-esqueléctico Condição mórbida Aumento da incapacidade (Adaptado de DeLisa, J. A., 2002). 7 O quadro seguinte resume “as complicações da imobilidade”: As consequências da imobilidade conduzem ainda a uma maior procura dos serviços de saúde, tanto em internamento como em ambulatório, ao aumento do número de dias de internamento e logicamente a uma sobrecarga económi- ca para a família e sociedade em geral. Órgãos, Aparelhos e Sistemas Pele Músculo-esquelético Cardiovascular Respiratório Renal Digestivo Nervoso Lesões cutâneas (úlceras por pressão) Atrofia muscular Aumento da imobilização Lombalgias Rigidez articular Osteoporose por inactividade Sobrecarga cardíaca Hipotensão ortostática Formação de trombos Edema periférico Diminuição da expansão torácica Estase de secreções Pneumonia Narcose por CO2 Acidose respiratória Dificuldade de micção Estase urinária Cálculos renais Obstipação Fecaloma Depressão Tédio Perigos (Adaptado de Rice, 2004) 8 Os profissionais de saúde são um grupo de risco no que se refere ao desen- volvimento de diversos problemas de saúde, especialmente os relacionados com lesões músculo-esqueléticas, que são a maior causa de incapacidade e absent- ismo. A principal causa de lesões músculo-esqueléticas nos cuidadores está relacio- nada com a mobilização de doentes (como o levante, a transferência e o posi- cionamento de doentes). Na perspectiva de Wiech e Lynn (1988), “a mecânica corporal define-se como a utilização eficiente do corpo, aplicando os princípios da física, para um uso óptimo da energia e do movimento”. O cuidador deve ter noção dos princípios gerais da mecânica corporal e ao prestar cuidados deve ter em atenção: 1. O afastamento dos pés 2. A flexão dos joelhos 3. O alinhamento da bacia com a coluna 4. A contracção dos músculos abdominais 4. Mecânica corporal do cuidador 9 Algumas orientações, especificamente relacionadas com os princípios bási- cos de mecânica corporal, devem ser utilizadas durante a interacção com as 1. A orientação da pessoa na direcção da deslocação previne a torção anormal da coluna vertebral. 2. Empurrar, puxar ou deslizar a pessoa requer menos esforço que levantá-la, dado que o levante envolve mover o peso da pessoa contra a acção de gravidade. 3. Trabalhar numa superfície com um nível inferior ao adequado exige um maior esforço. 4. Períodos alternados de actividade e relaxamento ajudama evitar a sobrecarga em esforço. 10 Posicionar alguém consiste no acto de ajudar essa pessoa a adoptar uma posição na cama e tem os seguintes objectivos: • Promover o conforto e bem-estar da pessoa cuidada; • Estimular a circulação, respiração e eliminação; • Prevenir posições viciosas e alterações músculo-esqueléticas; • Manter a integridade cutânea e dos tecidos subjacentes; • Alternar o campo visual. Os princípios básicos dos posicionamentos são: • A pessoa deve sentir-se confortável; • Deve ser mantido o alinhamento do corpo e segmentos corporais; • Devem ser salvaguardadas as zonas de pressão e as massas musculares; • Devem ser libertadas de tensão as estruturas articulares; • Deve ser mantida uma posição funcional; • Pela rotatividade, os segmentos corporais devem assumir as suas diferentes posições; • Deve ser feita uma distribuição equitativa do peso pela superfície de apoio; • Deve ser mantido o alinhamento respeitando a posição funcional; • Garantir a circulação venosa; • Permitir uma adequada estimulação motora e sensorial; • Alternar os decúbitos com regularidade como mecanismo preventivo de úlcer- as por pressão, o decúbito deve ser mantido por um período de tempo tolerado pela pessoa (evitar períodos superiores a 3 h). 5.1. Procedimentos prévios aos posicionamentos • Comunicar à pessoa cuidada sempre o que se vai fazer; • Avaliar as condições da pessoa e incentivar o auto-cuidado; • Evitar lesões traumáticas; • Observar a pele especialmente nas zonas de proeminências ósseas (áreas de 5. Posicionamentos apoio nos decúbitos), para evitar zonas de pressão; 11 • Massagem prévia, suave com creme hidratante da pele para promover a ir- rigação sanguínea, antes do posicionamento; • As almofadas/rolos devem ser maleáveis, de vários tamanhos, impermeáveis e em bom estado de conservação; • Colocar resguardo de pano sempre que necessário, especialmente em pessoas obe- sas; • Observar a presença de soros, sondas e outros dispositivos médicos. 5.1.1. Trazer a pessoa cuidada para um dos lados da cama As deslocações na cama devem ser feitas preferencialmente por dois cuida- dores. Em primeiro lugar baixa-se a cabeceira e retira-se a almofada. 1. Os cuidadores ficam do mesmo lado da cama, de frente para a pessoa. 2. Permanecem com uma das pernas em frente à outra, com os joelhos e anca flectidos e os braços ao nível da cama. 3. O primeiro cuidador coloca um dos braços sob a cabeça e o outro na região lombar. O se- gundo coloca um dos braços também sob a região lombar e o outro na região posterior da coxa. 12 • Assegurar boas condições de higiene da pessoa, ter roupa da cama seca e bem esticada. O material necessário deve estar acessível; • Registar a hora e o tipo de decúbito, assim como a reacção/tolerância do doen- te; 5.1.2. Puxar a pessoa dependente para cima, na cama – 1 cuidador • Baixar a cabeceira da cama até à posição horizontal e tolerada pela pessoa 1. Ajudar a pessoa dependente a flectir os joelhos, de modo a que a planta dos pés fique em contacto com a cama. 2. Passar o braço mais próximo da cabeceira da cama por baixo dos ombros da pessoa, agar- rando e apoiando o ombro do lado oposto. Passar o outro braço sob o tronco e pedir à pessoa que ao dizer 3 faça força com os pés. 3. Se a cama tiver trapézio, ajudar a pessoa a pegar-lhe. Ajudar a pessoa a flectir os joelhos. 4. Passar um dos braços do cuidador por baixo dos ombros e o outro por baixo das coxas. Pedir à pessoa que ao dizer 3, se eleve com ajuda do trapézio e faça força com os pés. Repetir o movimento até a pessoa estar na posição pretendida. 13 5.1.3. Puxar a pessoa dependente para cima, na cama - 2 cuidadores 1. Os cuidadores colocam-se um de cada lado da pessoa cuidada. 2. Enrolam o resguardo, formando um rolo. 3. O rolo deve ficar o mais próximo possível da pessoa para evitar fazer força desnecessária e poder puxá-la de forma coordenada. 4. Os joelhos dos cuidadores devem ficar flectidos e a orientação de um dos pés no sentido da deslocação da pessoa cuidada. 14 5.1.4. Sentar na cama 5.1.5. Sentar na cama - 2 cuidadores Quando possível, a pessoa cuidada deve ser encorajada a sentar-se sozinha, ficando de lado e levantando-se com a ajuda dos braços. Podem ser usados materiais simples, como um lençol, que quando fixados nos pés da cama, permitem que a pessoa se sente sem ajuda. 1. Quando a pessoa não consegue participar são necessários dois cuidadores. Um cuidador mantém o apoio da pessoa. 2. O outro ampara a pessoa pela região axilar e coloca as respectivas almofadas com a mão dis- 15 5.1.6. Sentar na beira da cama – 2 cuidadores Chegar a pessoa cuidada para o lado para o qual a iremos levantar (ver 5.a) 5.2. Posicionamentos mais frequentes Os posicionamentos que se apresentam a seguir são os mais frequentes. Podem ser modificados de acordo com as necessidades individuais de cada pessoa e segundo a sua situação clínica. Em caso de indicação clínica, antes de qualquer posicionamento pode fazer-se uma massagem para activar a circulação, com especial incidência nas zonas de pressão, para prevenir o aparecimento de úlceras por pressão (escaras). 1. Um cuidador apoia a região dorsal e o ombro da pessoa e o outro segura os membros inferiores. 2. De forma coordenada, elevar e rodar a pessoa até ela ficar sentada. 16 5.2.1. Decúbito Dorsal (deitado de costas) 1. Colocar uma almofada na cabeça apoiando as omoplatas. Os membros superiores ficam em pronação (mão virada para baixo), e ombros em extensão. Os antebraços e mãos ficam num nível superior em relação ao braço, com os dedos em extensão e ligeira abdução (abertos). Colocar um rolo nas ancas, se existir rotação externa dos membros inferiores. Colocar almo- fadas por baixo dos joelhos. 2. Os membros inferiores ficam em extensão e os pés a 90º. Os calcanhares ficam em vão com o apoio de uma almofada. 17 19 5.2.2. Decúbito lateral (deitado de lado) 1. Chegar a pessoa para o lado oposto àquele em que vai ficar posicionada. Rodar a pessoa. Usar uma almofada para apoiar a cabeça e o pescoço. Apoiar o membro superior na almofada com flexão a 90º. 2. Manter em ligeira flexão o membro inferior em contacto com a cama. Apoiar o outro membro inferior em almofadas com flexão entre 45 a 90º. Se o doente se sentir inseguro, poderá ser colocada uma almofada na região dorso lombar (costas). Verificar o correcto alinhamento dos ombros. 18 5.2.3. Decúbito semi-dorsal (ligeiramente de lado) 1. Rolar a pessoa suavemente, utilizando o ombro e joelho da pessoa cuidada como alavan- cas. A cabeça fica apoiada numa almofada. 2. Deitar a pessoa cuidada sobre um lado, recostada sobre uma almofada na região dorso lombar, deixando a região sagrada livre. 3. O membro superior que está por cima é apoiado na almofada colocada na região dorso lombar, com ligeira flexão do cotovelo e com a palma da mão para baixo. O outro membro superior fica apoiado na almofada da cabeça. O membro inferior em contacto com a cama fica apoiado com ligeira flexão do joelho. O membro inferior que está por cima fica apoiado em almofadas ligeiramente flectido. Ficam alinhados horizontalmente a crista ilíaca, o joelho e a parte externa do tornozelo. 19 5.2.4. Semi-fowler (semi-sentado) A evolução de algumas doenças pode levar a que a pessoa idosa seja mais de- pendente do prestador de cuidados no desempenho das suas actividades de vida diária, como o mudar de posição na cama ou transferir-se da cama para a ca- deira. Não só as pessoas idosas, mas também aquelas que de alguma forma têm uma diminuição da sua mobilidade, beneficiam de uma mudança de postura. A transferência é um padrão de movimento através do qual uma pessoa se 1. Os joelhos ficam ligeiramente flectidos, com apoio de um rolo ou almofada pequena. Os calcanhares ficam elevados com uma almofada pequena. Os membros superiores posicionam-se em ligeira flexão dos cotovelos e apoiam-se em almo- fadas. A cabeça fica apoiada em almofadas. Se a cama for articulada,basta elevar os planos. 6. Transferências 20 move de uma superfície para outra. As transferências podem realizar-se da cama para cadeira ou cadeirão, para cadeira de rodas, cadeira sanitária e maca e vice-versa. Neste manual vamos referir apenas as mais frequentes. As transferências estimulam física e mentalmente a pessoa, no entanto exigem treino específico e por vezes são necessários produtos de apoio. Ao planear uma transferência devemos ter em atenção alguns princípios ge- rais, como: • Explicar todo o procedimento à pessoa cuidada e encorajá-la a colaborar; • Avaliar as características, capacidades mentais e motoras da pessoa (estado físico, mobilidade, equilíbrio, força, motivação e compreensão); • Fazer o planeamento da transferência, observando a presença de soros, sondas e outros dispositivos médicos; • Escolher a técnica adequada; • Preparar todo o material necessário; • Proporcionar conforto e segurança. Para evitar quedas, a pessoa não deverá ser transferida rapidamente e deverá usar sapatos ou chinelos fechados com sola antiderrapante. 6.1. Transferências mais frequentes 6.1.1. Transferência da cama para uma cadeira de rodas ou cadeirão com tábua de transferência Sentar a pessoa na beira da cama (ver 5.1.6) 1. Calçar a pessoa com sapatos ou chinelos fecha- dos, anti-derrapantes. 2. Colocar a cadeira pa- ralela e à mesma altura da cama, se for possível. Travar a cadeira e remov- er o braço da mesma. 21 3. Colocar a tábua por baixo da região nadegueira, de forma segura, entre a cama e a ca- deira. 4. Segurar a pessoa pela cintura, rodá-la para cima da tábua e fazê-la deslizar para a cadeira. 22 6.1.2. Transferência da cama para a cadeira ou cadeirão - 1 cuidador 6.1.3. Transferência da cama para a cadeira ou cadeirão - 2 cuidadores 1 2 3 4 21 1. O cuidador coloca-se de frente, com os joelhos flectidos para travar os joelhos da pessoa com os seus joelhos. 2. Abraça a pessoa segurando-a pela cintura. 3. Coloca a pessoa em pé usando o peso do seu corpo como alavanca e roda-a. 4. Senta a pessoa e deixa-a em segurança. 1. O cuidador da frente coloca-se de frente, com os joelhos flectidos para travar os joelhos da pessoa com os seus joelhos. 2. O segundo cuidador fica entre a cama e a cadeira, segurando o doente pela cintura e ajudando o movimento de transferência para a cadeira. 23 - Colocar um imobilizador 1. Se a pessoa não se mantiver na posição de sentada é necessário sentá-la em segurança e colocar um imobilizador. 2. Um cuidador coloca-se por trás da pessoa, cruza-lhe os braços e passa os seus por baixos das axilas, colocando as mãos nos seus antebraços. O outro cuidador coloca-se à frente e põe as mãos por baixo das coxas da pessoa. 3. Com movimentos coordenados sentam correctamente a pessoa. 4. Finalmente colocam o imobilizador para manter a pessoa em segurança. 24 No final dos procedimentos, retirar a lona. 6.1.4. Transferência da cama para a cadeira com elevador 1. Colocar a lona por baixo da pessoa cuidada. 2. Colocar o elevador perpendicular à cama com a base por baixo desta. Travar o elevador. 3. Ter em atenção que o eixo elevatório deve ficar centrado em relação à pessoa cuidada. Colocar as alças nos ganchos dos braços do elevador. 4. Elevar a pessoa cuidada até à região dorso lombar; sair da cama com um cuidador a apoiar os ombros. 5. Um cuidador apoia os membros inferiores e o outro manobra o elevador. 6. Colocar a cadeira entre os pés do elevador. Colocar a pessoa na cadeira de forma con- trolada e segura. 25 6.1.5. Transferência da cama para a maca com Transfer 1. Para tornar segura esta transferência pode ser utilizado um Transfer. 2. Deslocar a pessoa para a beira da cama do lado onde está a maca, ficando esta paralela à cama e travada. 3.O primeiro cuidador roda o doente para si, para ser colocado o transfer entre as regiões dorsal e sagrada. 4. O segundo cuidador coloca o tranfer fazendo-o deslizar, apoia a cabeça e as omoplatas da pessoa cuidada e é quem coordena a transferência. O terceiro cuidador apoia os membros inferiores e acompanha o movimento. Na falta de Transfer pode utilizar-se um resguardo ou lençol de pano, sendo necessário um quarto cuidador Nota 1 2 3 4 26 A capacidade de se mover é uma função essencial para qualquer ser vivo. Por isso, o movimento deve ser sempre estimulado, preservando a participação da pessoa nas suas actividades de vida diária (como a higiene pessoal, alimen- tação, deambulação, entre outras). Ao promover a mobilidade está-se a permitir que as amplitudes articulares se mantenham, evitando assim deformidades e contracturas. 7.1. Situações mais frequentes 7.1.1. Locomoção em cadeira de rodas Existem algumas situações em que pode ser necessária a ajuda de terceiros, como por exemplo descer e subir um degrau ou um passeio. Podemos equacionar duas hipóteses para esta situação: 7. Locomoção 27 Hipótese 1 - Para descer, o cuidador aproxima a cadeira da beira do degrau ou do passeio, inclina ligeiramente a ca- deira de rodas para trás de modo a que o peso seja suportado pelas rodas grandes ao descer o degrau. Em seguida desce, utilizando as rodas grandes para evitar o impacto. A manobra termina quando as rodas pequenas estiverem assentes no chão. A cabeça da pessoa cuidada deve ficar apoiada no peito do cuidador. Hipótese 2 – O cuidador roda a cadeira para ficar de costas para o degrau; depois desce o degrau e inclina a cadeira para si, de forma a aproximar as rodas grandes e descer o degrau. Quando as rodas peque- nas estiverem assentes no chão, roda a cadeira para a direcção pretendida. Para subir, o cuidador aproxima a cadeira da beira do degrau ou do passeio, incli- na-a ligeiramente para trás, até as rodas pequenas estarem em cima do degrau ou do passeio, levanta a cadeira pelos pu- nhos até que as rodas grandes estejam também sobre o passeio ou degrau. A pessoa sentada pode ajudar, contro- lando manualmente os movimentos das rodas grandes. 28 7.1.2. Apoio na marcha O apoio na marcha pode ser realizado de diversas formas. Vamos referir as mais frequentes neste manual e lembrar que todos os auxiliares de marcha têm de ser adaptados pela pega ao nível da anca. 7.1.2.1. Marcha com canadianas 7.1.2.2. Marcha acompanhada lateralmente com andarilho – 1 cuidador A pessoa cuidada avança as 2 canadianas ao mesmo tempo. Primeiro avança o membro afec- tado e depois o não afectado. De seguida avança as 2 canadianas para dar continuação à marcha. 1. O cuidador fica perpendicular à pessoa. Com uma mão estabiliza o andarilho, quando necessário, a outra mão fica na cintura da pessoa cuidada. 2. O cuidador acompanha com um passo lateral para controlar o pé que está à frente. Os pés do doente nunca podem ir além da base do andarilho. 29 7.1.2.3. Marcha com tripé ou bengala - 1 cuidador 7.1.2.4. Marcha acompanhada de frente – 1 cuidador 1. A pessoa cuidada deve usar sempre o auxiliar de marcha do lado não afecta- do. Avança primeiro com o auxiliar de marcha, depois com o membro afectado e seguidamente o não afecta- do e assim sucessivamente. 2. O cuidador acompanha sempre do lado não afec- 1. De frente para a pessoa, o cuidador apoia-o nos braços. Os pés da pessoa ficam entre os pés do cuidador. 2. O cuidador com os seus braços apoia a pessoa, induzindo com os seus braços o movimento de marcha. 30 7.1.2.5. Subir e descer escadas 8.1. Acessórios de deslize 1. Para subir escadas a pessoa cuidada eleva primeiro o membro inferior não afectado. 2. Para descer escadas avança sempre o membro inferior afectado. - Disco de rotação Prato rotativo sobre uma base plana. Para transferências cama/cadeira ou cadeira/ca- deira, através de volta de pé. 8. Produtos de Apoio 31 8.2. Equipamentos mecânicos - Tábua de transferência Tábua rígida com a face inferior an- tiderrapante e a face superior desli- zante. Para transferências de cama/ cadeira ou cadeira/cadeira. - Transfer Para transferênciacama/maca ou maca/cama. Lençol tubular com a face interior lisa (tipo rollover) Para transferências sobre superfícies duras e transferência deitado ao mesmo nível. - Maca banheira Maca rebaixável com rodas. Ajus- tamento vertical por pedal ou mo- tor. Com grades de segurança am- ovíveis. Colchão impermeável. 32 8.3. Outro Material de Apoio - Elevador Equipamento que pode ter um braço motorizado ou não e quadro rebaixável, posicionável a diversas alturas, com redes de vários tipos. Para transferências e transportes semi-sentado e le- vantamentos do chão. - Triângulo de elevação Colocado na cabeceira da cama, permite à pessoa uma maior mobilidade. - Barras de apoio amovíveis Barras de apoio lateral amovíveis para WC. 33 8.4. Auxiliares de marcha -Imobilizador de tronco e cintura pélvica Colocado em doentes sentados em ca- deiras de rodas, com equilíbrio de tronco diminuído. - Imobilizador abdominal Permite a contenção do doente sentado em cadeira de rodas, diminuindo o risco de queda. - Bengala Utilizada por pessoas com limitações da marcha, permite o aumento da base de apoio. 34 35 - Tripé (bengala de base larga) São utilizadas por pessoas com graus elevados de dese- quilíbrio (por exemplo: hemiplégicos). - Andarilho Utilizado por pessoas com desequilíbrio acentuado, ofe- recem uma base mais larga e mais estável de apoio. - Canadiana Pode ser utilizada unilateral ou bilateral, o seu uso é mais fre- quente para a sustentação de peso e propulsão. Com a inclusão deste tema pretendemos abordar aspectos que considera- mos pertinentes nos cuidados às pessoas para a prevenção de úlceras por pressão. Principalmente nas pessoas que apresentam imobilidade total ou parcial. A imobilidade é um processo complexo, que poderá levar a diversas com- plicações, nomeadamente atrofia muscular, contracturas, osteoporose, in- fecções, tromboflebites tromboses venosas profundas, edema e úlceras por decúbito (Hoeman, 2001). De todas as possíveis consequências da imobilidade as úlceras por pressão são as complicações cutâneas mais frequentes, pois se a pessoa com alte- rações da mobilidade não realizar alternância de decúbitos frequentemente, de acordo com as suas necessidades e tolerância, irá verificar-se uma pressão prolongada em certos pontos (proeminências ósseas), diminuindo nesses lo- cais de pressão o afluxo de sangue, o que pode levar a uma lesão da pele e dos tecidos subjacentes. Para European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP) a úlcera por pressão é uma lesão localizada na pele e tecidos subjacentes, causada por pressão, torção, deslizamento, ou fricção e/ou combinação destas situações. Locali- zam--se habitualmente sobre as proeminências ósseas e são classificadas de acordo com a extensão de dano observável no tecido, podendo variar de dano superficial a feridas profundas que chegam a expor músculo e osso. As úlceras por pressão são um importante problema dado a sua prevalência e impacto sobre a saúde e qualidade de vida dos doentes. O desenvolvi- mento de uma úlcera por pressão está na sua maioria associado à imobili- zação sendo causa de numerosos problemas, pelo que, a sua prevenção é primordial. 9. Prevenção de úlceras por pressão 36 A grande maioria das úlceras por pressão pode ser evitada através de me- didas preventivas e programas educacionais estruturados e adequados, nomeadamente: • Avaliação do risco de desenvolver uma úlcera por pressão; • Avaliação da pele da pessoa; • Avaliação nutricional e hidratação; • Posicionamentos adequados; • Superfícies de apoio. Existem guidelines e escalas para avaliar os riscos de úlceras por pressão. No presente manual consideraram-se apenas os procedimentos a ter em conta nos cuidados a pessoas dependentes com alto risco de úlceras por pressão, nomeadamente: • Utilizar dispositivos que diminuam ao máximo a pressão: colchões e almofa- das anti-escaras, calcanheiras, cotoveleiras e outras protecções para diferentes regiões do corpo; • Posicionar a pessoa acamada de acordo com um esquema de rotação de decúbi- tos pré-estabelecidos (por exemplo: dorsal, semi dorsal/lateral direito e esquer- do), desde que não exista contra-indicação, vigiando a pele e massajando-a com creme hidratante. Estes posicionamentos devem evitar que o peso da pessoa se concentre nas proeminências ósseas; • Efectuar mobilizações frequentes nos períodos em que a pessoa se encontrar sentada, para aliviar a pressão sobre as zonas que suportam o peso do corpo; • Evitar sempre que possível posicionar a pessoa directamente sobre as proe- minências ósseas e sobre as lesões, se existirem; • Evitar elevar a cabeceira da cama acima dos 30º quando a pessoa se encontre em decúbito lateral; • Quando se mobiliza uma pessoa, utilizar de preferência um resguardo de pano, evitando no seu manuseamento movimentos que provoquem fricção/lesão no corpo; • Prevenir o excesso de humidade na pele: mudar a fralda sempre que necessário, fazer a higiene genital (lavar), aplicar protector cutâneo apenas na quantidade adequada e mudar a roupa da cama; • No que se refere à nutrição: promover a ingestão adequada de nutrientes e 37 Fonte: Grupo Luz Saúde 1. Pavilhão auricular(Orelha) 2. Ombro 3. Cotovelo 4. Trocanter 5. Condilos 6. Maleolos 7. Calcanhares Decúbito lateral 1. Occipital 2. Omoplata Decúbito dorsal 3. Região sagrada 4. Calcanhar líquidos, essencialmente no que se refere a proteínas (desde que não exista contra-indicação); • Educar, instruir e treinar o doente e o cuidador (nomeadamente o familiar) para o auto-cuidado e promoção da autonomia. Apresentam-se esquematicamente as zonas de pressão mais susceptíveis para o aparecimento de úlceras de pressão (escaras) em decúbito lateral e dorsal. 38 Neste Manual dedicado a Posicionamentos, Mobilidade e Transferências ficámos a perceber a importância da mobilidade e como é fundamental a sua promoção para a saúde e prevenção de complicações cutâneas, (úlceras por pressão), músculo-esqueléticas, urinárias, gástricas, respiratórias e alteração do padrão do sono, entre outras. Tomámos consciência da mecânica corporal do cuidador e dos riscos de lesões músculo-esqueléticas e como as devemos prevenir. Abordámos as técnicas básicas de mobilidade, posicionamentos, transferências e marcha, que garantem a segurança da pessoa cuidada e a nossa própria se- gurança. Esperamos com este módulo ter contribuído para vos sensibilizar para a im- portância da mobilidade e para que, ao aplicarem estes novos conhecimentos, prestem cuidados de excelência nas instituições onde trabalham. 10. Conclusão 39 www.gaif.net www.epuap.com www.ewma.org Abric, M. & Dotte, P. (1998). Gestos e Activação para Pessoas Idosas – Ergomo tricidade e Cuidado Gerontológico. Loures: Lusociência Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (s.d.); Técnicas de mo- bilização de doentes para prevenir lesões musculo-esqueléticas na prestação de cuidados de saúde; E-facts, 28. Recuperado em Dezembro, 2010 a partir de http://osha.europa.eu Alexandre, C. & Rogante, M. (2000). Movimentação e Transferência de Pacientes: Aspectos Posturais e Ergonómicos. Rev. Esc. Enf. USP, v. 34, nº2 Alexandre, N.M.C. (2007). 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Conteúdos científicos: Nélia Trindade, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação e Coordenadora da Unidade de Cuidados Continuados e Pali- ativos, Hospital da Luz; Paula Alexandra Figueiredo, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação, Hospital do Mar; Alexandra Paulo, Fisioterapeuta e Coordenadora do Serviço de Fisioterapia, Hospital do Mar; Vânia Gonçalves, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação, Assistente da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, Mestre em Ciência de Enfermagem Coordenação da Produção: Ana Xavier-Morato Cabral Fotografias: António Fazendeiro Digital e Paginação: Vimo - Audiovisuais e Eventos, Lda Ficha Técnica Manual 5 Posicionamentos, Mobilidade e Transferências Pratrocinador Principal Grupo Luz Saúde Patrocinador Ministério da Saúde ( ex Alto Comissariado para a Saúde) Pfizer Fundação Calouste Gulbenkian Fundação Portugal Telecom Novo Banco Agradecemos a disponibilidade e participação nas fotografias das Senhoras Enfermeiras Nélia Trindade e Paula Figueiredo, da Fisioterapeuta Alexandra Paulo e dos Senhores Dídia Cabral, Vítor Antunes e Carla Marinho. Agradecemos às Senhoras Enfermeiras Ana Paula Martins, Enfermeira Direc- tora do Hospital do Mar e Ana Cristina Mesquita, Directora de Acreditação e Certificação da Espirito Santo Saúde, o apoio e colaboração no acompanha- mento e revisão dos conteúdos. Agradecemos ainda ao Hospital da Luz SA, às Casas da Cidade Residências Sénior SA e ao Hospital do Mar SA, a cedência do equipamentoe das insta- lações para as filmagens e fotografias. Agradecimentos
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