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ESTÁGIO -4-ESTUDO DE CASO ESTÁGIO IV - O CASO DA ONG ESPAÇO CRIANÇA - TERCEIRO SETOR - REVISADO (2)

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ESTUDO DE CASO – PROJETO E INTERVENÇÃO
	DISCIPLINA
	Estágio Supervisionado IV
	PROFESSOR(A) EXECUTOR(A)
	Camila Galindo 
Francisco Oliveira
Ivanilso Santos
Mádson Francisco
Flávio Benites
	
	ESTUDO DE CASO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
Olá, Estudante 
Chegou o momento de pôr em prática os conhecimentos adquiridos na nossa disciplina. Realize com atenção a leitura do Estudo de caso e em seguida elabore a resposta para o a problemática apresentada. 
Para responder a atividade você deverá construir um projeto de intervenção!
O template ( modelo) para desenvolver o seu estudo de caso está disponível no ambiente virtual. 
  Em caso de dúvidas encaminhe uma mensagem utilizando o canal “Fale com o Tutor”. 
Preparado (as)? Vamos começar!
 
O TRABALHO PEDAGÓGICO EM ESPAÇOS DO TERCEIRO SETOR: 
O CASO DA ONG “ESPAÇO SER CRIANÇA”
CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:
 O Espaço Ser Criança[footnoteRef:2] é uma organização não governamental cujo objetivo central é contribuir para a construção de projetos de vida de 300 crianças adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. [2: Todos as informações apresentadas neste texto referentes a instituição em questão assim como as referentes, aos sujeitos são meramente fictícios, construídos com o objetivo exclusivo de ser uma ferramenta didática para as atividades da disciplina de Estágio Supervisionado IV do curso de Pedagogia EAD do Grupo Ser Educacional.
] 
	Situada na região metropolitana do Recife, possui um espaço com laboratório de informática, sala para aula de danças, atendimento psicológico e salas de aula para realização de atividades de suplementação da aprendizagem escolar.
O PÚBLICO ALVO E A DINÂMICA DO ATENDIMENTO:
	O ingresso dos beneficiários acontece por dois caminhos possíveis: 1 por meio do encaminhamento da rede de assistência social, em especial, o CRAS que atende às comunidades circunvizinhas e, mediante identificação de que as famílias possuem crianças com idade entre 09 a 12 anos, com distorção idade-ano escolar de até 02 anos, os encaminhar ao projeto como potenciais beneficiários; 2 a livre demanda da comunidade local. 
	Como mencionado, em ambos os casos, o ingresso na instituição respeita o critério de faixa etária e um limite de distorção idade-ano ao qual a instituição se propõe ajudar a recuperar. Além disso, as crianças e adolescentes só podem ingressar no Projeto se estiverem devidamente matriculadas em escolas da rede pública do respectivo município.
	Tais critérios de ingresso respeitam e se alinham com a concepção social e pedagógica da instituição que tem como uma de suas diretrizes para construção de projeto de vida, a melhoria do desempenho escolar de seus beneficiários. Tal diretriz tem como ponto de partida a teoria do capital cultural (https://www.youtube.com/watch?v=z5qCbzHQOY8) de Pierre Bourdieu, segundo a qual, as classes menos favorecidas se distanciam das classes sociais mais favorecidas economicamente em razão do quanto de capital cultural e social pode ser mobilizado por elas. 
	Para a direção do Espaço Ser Criança, uma maneira de reduzir essa disparidade é investir no capital cultural dos atendidos e atendidas, reforçando a aprendizagem de conteúdos escolares, colocando-os/as em contato com elementos artísticos da região e conhecendo a sua cidade. 
	Tal concepção sobre a realidade se consolida a partir da segunda diretriz, a diretriz pedagógica, qual seja abordagem através da Pedagogia de Projeto. 
	Afinal, a equipe pedagógica compreende que, não conseguirá construir resultados diferentes na vida das crianças se a abordagem pedagógica for igual àquelas realizadas cotidianamente no contexto escolar. Aliado a isso, integram uma ferramenta metodológica inspirada em Célestin Freinet (https://www.youtube.com/watch?v=6hiGHaapC2Q), que o autor denomina de aula-passeio e que outros autores chamam de aula de campo, como caminho para potencializar as aprendizagem utilizando recursos presentes na sociedade e que, por sua vez, contribuem para perceber como os conhecimentos escolares se fazem presentes no mundo.
	Por fim, uma ação basilar é oferecida, qual seja, atendimento psicossocial, através de trabalhos em grupos e atendimentos individuais, cujo foco é dar suporte emocional às crianças e suas famílias, fortalecendo o círculo familiar e a relação entre família, escola e instituição.
	Para concretização desse trabalho a equipe é composta por 1 coordenadora administrativa, 1 coordenador pedagógico, 2 técnicos sociais da área psicossocial e pedagógica, 08 educadores e 10 estagiários, 02 profissionais da manutenção.
 As crianças e adolescentes, no contraturno escolar, tem atividades de língua portuguesa, jogos matemáticos, educação física, uso e desenvolvimento de tecnologias, oficinas de música, teatro, dança e participam de grupos operativos, onde são estimulados a refletirem sobre questões emocionais e sociais que tocam a vida de cada turma. 
	Percebam que a instituição não chama duas ações de aulas, mas de atividades, visto que sua busca é não reproduzir a escola, mas suplementar, sendo um espaço de promoção da aprendizagem menos fragmentado como a sala de aula, tende a ser. Mais uma razão pela qual utilizam a pedagogia de projetos, como estratégia de articulação interdisciplinar entre as áreas do conhecimento trabalhadas na instituição. 
	A cada dia da semana, de segunda a quinta, os/as beneficiários/as tem duas das atividades mencionadas, das 08h às 11h e das 13h às 16h. Nas sextas-feiras não há atendimento ao público, pois é o dia reservado ao trabalho de formação pedagógica constante da equipe de educadores/as, profissionais e estagiários. 
	As turmas são organizadas por faixa etária 09 e 10 anos; 11 e 12 anos, 13 e 14 anos, 15 e 16 anos e não por conhecimento escolar. Isso impõe alguns desafios, um deles é trabalhar as áreas do conhecimento, mas, lembremos, a instituição não é uma escola e todo currículo é arbitrário. 
	Os ciclos de aprendizagem duram 6 meses. Como não existe obrigatoriedade de provas e notas, o fechamento é realizado através de uma culminância, onde as turmas socializam o projeto desenvolvido durante o semestre, envolvendo todos os conhecimentos trabalhados nas diversas atividades. 
A PROBLEMÁTICA DO CASO:
 A problemática do caso envolve a sustentabilidade da instituição que, para potencializar seu atendimento e alcançar mais pessoas e transformar projetos de vida, está buscando parceria com um grande grupo educacional, propondo de que o Espaço Ser Criança se transforme é um campo para o desenvolvimento e fortalecimento das atividades de extensão e como campo de estágio para seus estudantes de pedagogia, língua portuguesa, educação física, matemática, serviço social e psicologia. 
	Ao conseguir uma primeira reunião com a direção da instituição de ensino, a direção da ONG foi questionada sobre a necessidade de apresentarem dados mais precisos sobre o impacto do projeto. Afinal, a apresentação ficou muito focada nas experiências vivenciadas no cotidiano do projeto e teve como principal indicador a felicidade das crianças. O que é importante, mas não é palpável quando se busca parcerias. Além disso, a Instituição de Ensino ficou sem saber, muito bem, como seria a atuação de seus estudantes no projeto.
	Uma nova reunião foi marcada para os próximos 30 dias e, agora, a equipe precisa construir indicadores (https://www.youtube.com/watch?v=v5aGv9iVZlU) que apontem como o projeto é importante e eficaz, mas, também, de como os estagiários irão compor o projeto. 
 Como o foco está na dimensão da aprendizagem, a atribuição de construir esses indicadores ficou com a coordenação pedagógica que precisa apresentar um conjunto de elementos que capazes de dizer que o projeto vale a pena de ser apoiado.
A QUESTÃO NORTEADORA: 
 Compreendendo que o Espaço Ser Criança é um espaço de aprendizagem não escolar e que, por isso mesmo, não possui as obrigatoriedades curriculares, de avaliações, geração de nota e etc, mas que também não visa substituir a escola, mas ajuda-la,potencializando a aprendizagem das crianças beneficiárias pelo projeto, quais os aspectos que a apresentação do projeto deve apresentar na próxima reunião? O que poderia servir para reforçar e demonstrar que a estratégia pedagógica da instituição está impactando a vida e a aprendizagem das crianças? Sendo assim, construa um projeto de intervenção que busque ajudar na construção de indicadores pedagógicos que, por sua vez, ajudem a traduzir o que o projeto já tem realizado e como a parceria com a instituição de ensino superior pode potencializar essa ação.
REFERÊNCIAS:
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
FREINET, C. Pedagogia do Bom Senso. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1973.
	CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
	
· Capa e Normas ABNT: 0,5 (Se apresenta a capa e formatação adequadas)
· Introdução: 1,0 (Se apresenta o tema, problema do projeto e objetivos)
· Análise e Discussão do Problema: 1,5 (Se analisa e discute o problema identificado)
· Metodologia: 2,0 (Se apresenta o passo a passo do como fazer o projeto)
· Proposta de Intervenção: 2,0 (Se apresenta uma proposta de intervenção baseada no problema)
· Articulação Teórico-Prática do Projeto: 1,0 (Se articula a teoria com as atividades propostas)
· Conclusão: 1,5 (Se indica uma conclusão a partir das reflexões e práticas apresentadas)
· Referências: 0,5 (Se apresenta referências de textos utilizados na construção do projeto)
	TÓPICOS QUE CORRESPONDEM A NOTA DA AV1
	
· INTRODUÇÃO 
· ANÁLISE E DISCUSSÃO DO PROBLEMA
· ARTICULAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA
	TÓPICOS QUE CORRESPONDEM A NOTA DA AV1
	
· METODOLOGIA
· PROPOSTA DE INTERVEÇÃO
· CONCLUSÃO 
· REFERÊNCIAS 
	RUBRICAS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
	 EXCELENTE
	 PROFICIENTE
	 COMPETENTE
	 APRENDIZ
	- Apresenta capa e formatação do trabalho adequada as normas da ABNT.
- Apresenta uma introdução coerente com tema escolhido.
- Apresenta e discute um problema relevante identificado a partir do caso apresentado.
- Se apresenta uma metodologia que descreve o passo a passo desenvolvido durante a construção do projeto.
- Articula de forma coerente a teoria apresentada com a prática da proposta na intervenção.
- Apresenta uma proposta de intervenção coerente com o problema identificado a partir do estudo de caso indicado.
- Apresenta conclusão coerente e indica as considerações a que se chegou ao final do projeto.
- Apresenta referências bibliográficas adequadas as normas da ABNT. 
	- Apresenta capa e formatação do trabalho adequada as normas da ABNT.
- Apresenta uma introdução coerente com tema escolhido.
- Apresenta e discute um problema relevante identificado a partir do caso apresentado.
- Articula de forma coerente a teoria apresentada com a prática da proposta na intervenção.
- Apresenta uma proposta de intervenção coerente com o problema identificado a partir do estudo de caso indicado.
- Apresenta conclusão coerente e indica as considerações a que se chegou ao final do projeto.
	- Apresenta capa e formatação do trabalho adequada as normas da ABNT.
- Apresenta uma introdução coerente com tema escolhido.
- Apresenta e discute um problema relevante identificado a partir do caso apresentado.
- Articula de forma coerente a teoria apresentada com a prática da proposta na intervenção.
- Apresenta uma proposta de intervenção coerente com o problema identificado a partir do estudo de caso indicado.
	- Apresenta capa e formatação do trabalho adequada as normas da ABNT.
- Apresenta uma introdução coerente com tema escolhido.
- Apresenta e discute um problema relevante identificado a partir do caso apresentado.