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QUESTIONARIO II projetos e praticas de ação pedagogica 4º semestre pedagogia

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Prévia do material em texto

ESTUDOS DISCIPLINARES VII 
 CONTEÚDO 
Usuário valdineia.barbosa1 @aluno.unip.br 
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VII 
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II 
Iniciado 10/09/20 17:36 
Enviado 10/09/20 17:47 
Status Completada 
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos 
Tempo decorrido 10 minutos 
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
“Quando lembramos a temática referente aos direitos das mulheres e equidade de gênero, não 
podemos esquecer as questões históricas referentes à socialização das mesmas. Na história 
houve mulheres que questionaram a desigualdade de direitos entre mulheres e homens. Na 
Revolução Francesa, Olimpia de Gouges foi guilhotinada por seus companheiros de luta por ter 
sido redatora da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, na qual reivindicava a 
igualdade de direitos das mulheres frente aos homens. Já faz mais de 100 anos que aconteceram 
em diferentes partes do mundo as lutas das mulheres pelo direto ao voto, à cidadania e a 
melhores condições de vida e de trabalho.” 
(“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e saúde” / Promundo; Salud e 
Gênero; ECOS; Instituto PAPAI; World Education – Rio de Janeiro: Promundo, 2008. p.17) 
Quando se fala em gênero e políticas públicas, quais são os aspectos dialógicos no Brasil? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
O empoderamento feminino, a licença-maternidade, aleitamento materno no 
período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto; o 
planejamento familiar e a discussão, desde a adolescência até a idade adulta, 
sobre a quem cabe à prevenção de uma gravidez. 
Respostas: a. 
As mulheres devem ficar no ambiente familiar, não participar a quem cabe à 
prevenção de uma gravidez, não discutir temas tabus como sexo e aborto. 
 
b. 
A reclusão feminina; não à licença-maternidade, já que o ambiente familiar é 
o local exclusivo da mulher; as discussões frente à proibição do aborto, o 
planejamento familiar cabe exclusivamente ao homem. 
 
c. 
O empoderamento feminino, a licença-maternidade, aleitamento materno no 
período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto; o 
planejamento familiar e a discussão, desde a adolescência até a idade adulta, 
sobre a quem cabe à prevenção de uma gravidez. 
 
d. 
As mulheres devem exercer atividades externas ao lar e os homens 
atividades internas do lar como já acontece. 
 
e. 
Apenas as alternativas “a” e “d” estão corretas. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: os aspectos de diálogo no Brasil são: o empoderamento feminino é encorajar as mulheres 
a pensar de maneira ativa a respeito de seu futuro (apoio as suas aspirações; tomar decisões autônomas 
sobre seu corpo, saúde e sexualidade; controlar sua renda e recursos pessoais, tomar decisões 
autônomas sobre educação e trabalho, ter consciência de seus direitos e das iniquidades de gênero e 
como elas afetam as vidas de mulheres e homens). A licença- maternidade como um direito alcançado, 
não ser discriminada e não conseguir um emprego por estar grávida ou por ter filhos; as discussões 
referentes ao aborto como algo que diz respeito à mulher e que faz parte dos direitos sexuais e 
reprodutivos; o direito de serem informadas e de terem acesso aos métodos eficientes, seguros e 
aceitáveis de planejamento familiar. 
Textos de apoio: 
“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e saúde” / Promundo; Salud e Gênero; 
ECOS; Instituto PAPAI; World Education – Rio de Janeiro: Promundo, 2008. 
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011 
 
 
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_44155367_1&course_id=_105193_1&content_id=_1423522_1&return_content=1&step=
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_105193_1&content_id=_1419827_1&mode=reset
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A questão da sexualidade, do corpo e do gênero chega à educação a partir de quais documentos 
oficiais no Brasil? 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN). 
Respostas: a. 
Da legislação sobre os direitos e os deveres do cidadão. 
 
b. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN). 
 
c. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Superior (PCN). 
 
d. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN). 
 
e. 
Nenhuma das alternativas está correta. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: a partir desses documentos oficiais, em específico o RCNEI, é recomendado que nessa 
etapa da escolarização, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e 
conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de 
contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. O PCN para o Ensino Fundamental I 
recomenda que os alunos sejam capazes de conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e 
adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com 
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) 
cita que o processo de escolarização deve contribuir com a educação geral do indivíduo, desenvolvendo 
aspectos da vida cidadã, como saúde, sexualidade, vida familiar, trabalho, ciência e tecnologia, cultura 
e linguagem (BRASIL, 1998). 
Textos de apoio: 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. “Referencial 
curricular nacional para a educação infantil” (RCNEI) / Ministério da Educação e do Desporto, 
Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. “Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos 
parâmetros curriculares nacionais” / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 
1997.126p. Volume 10.2 Orientação sexual. 
 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Ao que se refere à construção da identidade feminina são concedidos alguns atributos às 
mulheres. Rocha e Coutinho (1994) citam alguns como: fragilidade, intuição, abnegação, 
docilidade, cuidado, maternidade e fidelidade são qualidades atribuídas às mulheres, e 
frequentemente são vistas como parte inerente ou imutável da natureza feminina ou da 
feminilidade. Por exemplo, antes mesmo de nascermos, nossa identidade de gênero vai sendo 
constituída, a primeira pergunta que fazem a nossos pais é “é menina ou menino?”. A partir de 
então, o futuro da criança vai sendo construído, incluindo atividades ou esportes que poderão ou 
não participar (balé ou futebol) e tipos de carreiras que poderão seguir. 
(Rocha-Coutinho, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher brasileira nas relações 
familiares”. Rio de Janeiro: Rocco) 
As expectativas de nossos pais e da sociedade são fortes influências para a construção da 
identidade feminina ou masculina. Assim, o que é importante levar em consideração ao que se 
refere a essas expectativas? 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou 
físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É 
importante questionar essas características e expectativas que são impostas, 
para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher. 
 
Respostas: a. 
Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou 
físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É 
importante questionar essas características eexpectativas que são impostas, 
para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher. 
 
b. 
Essas expectativas se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou 
físicos das mulheres. O importante de questionar essas características e 
expectativas que são impostas é para que se limitem as aspirações de cada 
mulher. 
 
c. 
Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou 
físicos dos homens. O importante de questionar essas características e 
expectativas que são impostas é para que se limitem as aspirações de cada 
homem. 
 
d. 
Essas expectativas se baseiam em limitações naturais das mulheres. O 
importante de questionar essas características é para colocar as mulheres em 
seus limites sociais. 
 
e. 
Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: perceber que esses atributos são construções sociais e que não devem interferir nas 
atividades e brincadeiras de meninos e meninas. 
Textos de apoio: 
ROCHA-COUTINHO, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher brasileira nas relações 
familiares”. Rio de Janeiro: Rocco. 
“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e saúde” / Promundo; Salud e 
Gênero; ECOS; Instituto PAPAI; World Education – Rio de Janeiro: Promundo, 2008. 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Igualdade significa a relação entre os indivíduos em virtude da qual todos são portadores dos 
mesmos direitos fundamentais, que provêm da humanidade e definem a dignidade da pessoa 
humana. No entanto, na história, nem sempre o conceito de igualdade tinha o mesmo 
significado com o conceito hoje. Por exemplo, ser um cidadão ateniense no século VII não era 
uma condição de que usufruíam todos os habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, 
os escravos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos. Hoje, no Brasil, temos o 
Programa Pró-Equidade de Gênero do BNDES - que confere a indústrias e instituições o selo 
Pró-Equidade de Gênero que é um atributo que distingue a empresa como instituição 
comprometida com o combate à discriminação e com a promoção da igualdade entre homens e 
mulheres no mundo do trabalho. 
O que é igualdade/equidade de gênero? 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas diferenças 
existentes entre homens e mulheres e às transformações das relações de 
poder que se dão na sociedade em nível econômico, social, político e 
cultural. 
Respostas: a. 
Refere-se à igualdade entre os homens, os acolhimentos das demandas do 
homem, isto é, aumentar as frentes de trabalhos destinados aos homens. 
 
b. 
Refere-se à negociação de jornada de trabalho extensa para as mulheres no 
período de licença-maternidade. 
 
c. 
Refere-se às mães trabalhadoras e é de extrema importância que seus filhos 
 
não atrapalhem sua jornada de trabalho. 
 
d. 
Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas diferenças 
existentes entre homens e mulheres e às transformações das relações de 
poder que se dão na sociedade em nível econômico, social, político e 
cultural. 
 
e. 
As alternativas “b” e “c” estão corretas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: as políticas de equidade social com vistas a consolidar os direitos humanos como direito de 
todas as pessoas e que, por isso, é preciso promover o reconhecimento da diversidade sexual e de 
gênero, garantir o respeito aos direitos e promover a cidadania de todos os indivíduos e grupos. Com 
políticas de equidade/igualdade de gênero pretende‐se uma integração de forma sistemática das políticas 
de igualdade de gênero, estabelecendo um quadro prioritário de intervenção. Isso passa necessariamente 
pela eliminação de todas as formas de discriminação, legais ou outras, contra as mulheres, além de 
garantir o seu total desenvolvimento em todas as áreas, nomeadamente no plano político, civil, 
econômico, social e cultural; de modo a assegurar‐lhes o exercício dos direitos humanos e das 
liberdades fundamentais. 
Textos de apoio: 
Programa Pró- equidade de Gênero: oportunidades iguais respeito às diferenças. 2008. 
II Conferência Ministerial de responsáveis pela Igualdade de Género da CPLP subordinada ao tema 
“Género, Saúde e Violência”. Lisboa. Disponível em:< http://www.spm.gov.br/Articulacao/articulacao-
internacional/cplp/plano-estrategico-versao-final-cplp.pdf> 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A partir dos “Três ensaios da sexualidade”, de Freud (1969), ele percebeu em seus estudos que 
o conjunto de práticas que constituem a sexualidade normal e que dizem respeito à estimulação 
das zonas erógenas, espalhadas pelo corpo todo, é experimentado desde muito cedo na vida de 
um ser humano. Assim, ao que se refere à sexualidade da criança, o bebê aprende a brincar e ter 
prazer com o próprio corpo. Na faixa etária entre 3 e 4 anos de idade, denominado período de 
latência sexual da infância, as crianças gostam de brincar de fazer cócegas, tocar os próprios 
genitais, fazer perguntas sobre de onde vem os bebês, também chamada a fase dos “porquês”. 
Como são chamadas essas “atividades” na criança de acordo com a teoria psicossexual de 
Freud? 
 
Resposta Selecionada: b. 
Investigação sexual infantil. 
Respostas: a. 
Investigação sexual do adulto. 
 
b. 
Investigação sexual infantil. 
 
c. 
Investigação sexual do adolescente. 
 
d. 
Investigação perversa. 
 
e. 
Investigação sexual desorganizada. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: a chamada “investigação sexual infantil”, definida por Freud, são situações em que a 
criança experimenta sensações agradáveis e percebe o próprio corpo e do outro. A investigação sexual 
infantil é uma fase importante na criança para a construção do pensamento. Kupfner (1990) afirma que é 
decisivo, pois é nessa etapa que “decidem-se os desejos do saber”, é fase em que a criança tem muita 
curiosidade em saber as coisas, a fase dos “porquês”. 
Fonte: 
KUPFER, Maria Cristina M. “Freud e a Educação: o mestre do impossível”. São Paulo: Scipione, 1988. 
v. 1. 104 p. 
GONÇALVES. Maria Margareth. “A noção de inteligência em Freud”. [on 
line] http://www3.fe.usp.br/secoes/semana07/completos/mmg.swf 
ALBERTI, Sonia. “A perversão, o desejo e a pulsão”. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2005, vol.5, n.2, 
 
http://www3.fe.usp.br/secoes/semana07/completos/mmg.swf
pp. 341-360. ISSN 1518-6148. 
FREUD. Sigmund. “Um caso de histeria, Três ensaios sobre sexualidade e outros trabalhos (1901-
1905)”. Vol. 3. Imago. 1969. 
Textos de apoio: 
ALBERTI, Sonia. “A perversão, o desejo e a pulsão”. Rev. Mal-Estar Subj. [ online]. 2005, vol.5, n.2, 
pp. 341-360. ISSN 1518-6148. 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), a 
sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois 
independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com o prazer, necessidade 
fundamental dos seres humanos. A sexualidade, para o adolescente e o adulto, tem caráter 
estritamente erótico e está ligada apenas à realização desses desejos. O erotismo genital 
relaciona-se com o período da puberdade, com o amadurecimento genital e com o processo da 
genitalidade que determinará a própria sexualidade. Diferentemente acontece na criança que, ao 
explorar o próprio corpo, o faz para conhecê-lo. A criança cedo aprende a brincar e a tirar 
prazer de seu próprio corpo e isso faz parte de seu desenvolvimento tanto quanto engatinhar, 
andar ou falar. 
Nesse sentido, a sexualidade na criança: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Não é genitalizada porque ainda não passou pelo desenvolvimento 
das gônadas sexuais. 
Respostas: a. 
Não é genitalizada porque ainda não passou pelo desenvolvimento 
das gônadas sexuais. 
 
b. 
É genitalizada porque tem amadurecimento suficiente. 
 
c. 
Faz parte dagenitalidade ativa e nada tem a ver com os processos de 
desenvolvimento. 
 
d. 
As investidas da criança são sexuais e genitalizadas, diferente do adulto 
que não é genitalizado. 
 
e. 
Não é genitalizada porque já tem amadurecimento das gônadas sexuais. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: a sexualidade da criança faz parte do desenvolvimento e é extremamente importante para 
conhecer o mundo, aguçar a curiosidade, além de proporcionar o desenvolvimento afetivo e cognitivo 
da criança. 
Textos de apoio: 
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011 
FREUD, S. (1905). “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”. In: “Edição standard brasileira das 
obras psicológicas completas de Sigmund Freud”. Trad. sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio 
de Janeiro. Imago; 1989. V.7. p.162-216. 
FREUD, S. (1917). “A vida sexual dos seres humanos/ O desenvolvimento da libido e as 
organizações sexuais”. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund 
Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.16. p. 355-395. 
 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e sexualidade de que 
maneira? 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e de 
responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos na 
escola de maneira transversal, enfatizando os aspectos biopsicossociais. 
Respostas: a. 
 
Não devem ser trabalhados na escola. 
 
b. 
Não são importantes, pois as crianças podem conversar sobre esses temas 
somente com os pais. 
 
c. 
Trabalhar com livros e apostilas, falando apenas sobre o biológico. 
 
d. 
Trabalhar apenas na disciplina de biologia. 
 
e. 
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e de 
responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos na 
escola de maneira transversal, enfatizando os aspectos biopsicossociais. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: de acordo com o PCN, a recomendação é que a temática corpo, gênero e sexualidade 
deve ser trabalhada de maneira transversal, partindo da realidade social, dos direitos e das 
responsabilidades, enfatizando os aspectos biopsicossociais. 
Textos de apoio: 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. “Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos 
parâmetros curriculares nacionais” / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 
1997.126p. Volume 10.2 Orientação sexual. 
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Pesquisas realizadas pela UNESCO (2010) demonstram que programas de educação em 
sexualidade que compartilham certas características podem colaborar para: 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Abster-se ou retardar o início de relações sexuais, reduzir a frequência de 
atividade sexual sem proteção, reduzir o número de parceiros sexuais e 
aumentar o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante 
relações sexuais. 
Respostas: a. 
Estimular a iniciação sexual e aumentar a frequência de atividade sexual. 
 
b. 
Aumentar a gravidez na adolescência já que falar sobre sexualidade estimula 
a iniciação sexual. 
 
c. 
Antecipar o início de relações sexuais, reduzir a frequência de atividade 
sexual sem proteção, aumentar o número de parceiros sexuais e diminuir o 
uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante relações sexuais. 
 
d. 
Abster-se ou retardar o início de relações sexuais, reduzir a frequência de 
atividade sexual sem proteção, reduzir o número de parceiros sexuais e 
aumentar o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante 
relações sexuais. 
 
e. 
Estimular a iniciação sexual e diminuir o uso de proteção contra gravidez 
indesejada e DSTs durante relações sexuais. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: de acordo com a UNESCO (2010), uma revisão independente identificou algumas 
características comuns de programas de educação em sexualidade existentes e avaliados. Entre as 
contribuições fundamentais estão a sua efetividade em aumentar conhecimentos, esclarecer valores e 
atitudes, desenvolver habilidades e, às vezes, ter impacto sobre comportamentos. 
Texto de apoio: 
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura. “Orientação 
 
Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade: Uma abordagem baseada em evidências para 
escolas, professores e educadores em saúde”. V.1 UNESCO. Jun 2010. 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Josefina, professora de uma creche, estava entretida com um grupinho de crianças (a maioria 
delas com três anos de idade) que se travestiam das mais diferentes personagens. Algumas 
passavam batom, outras colocavam chapéu, cintos, capas; outras, salto alto e algumas meninas 
pediram para Josefina pintar-lhes as unhas da mão. De repente, vem o Toninho e pede que ela 
pinte também as suas. Era a primeira vez que assim acontecia. Nossa professora ficou confusa, 
preocupada com o que as mães e os pais pudessem achar disso e para ganhar tempo enquanto 
pensava como proceder perguntou para ele: 
- Você já pintou as unhas antes? Seu pai pinta as unhas? 
E ele respondeu prontamente: 
- Ah, eu nunca pintei antes. Meu pai não pinta também. 
Bela resposta, pensou, e eu, o que faço? Pergunto mais alguma coisa, quem sabe ele muda de 
ideia. 
- De que cor você quer pintar? 
E decidido, Toninho responde: 
- VER-ME-LHO. 
E agora? Lá se foi meu emprego... Bom, mais uma pergunta, e quem sabe tudo se resolve 
- Mas porque vermelho? 
E Toninho responde todo feliz: 
- É a cor do Schumacher! 
Ana Lúcia Goulart de Faria (2006), ao citar a história do “Toninho”, pretende introduzir uma 
questão complexa que acontece na educação. Que temática complexa é essa que a autora cita? 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
As questões de relações de gênero na Educação Infantil. 
Respostas: a. 
As questões de relações de gênero na Educação Infantil. 
 
b. 
A temática da sexualidade no Ensino Fundamental I. 
 
c. 
As questões da educação integral em que todas as crianças podem fazer 
o que desejam. 
 
d. 
As questões de relações de desigualdade em que as meninas estão 
expostas. 
 
e. 
As alternativas “c” e “d” estão corretas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: o mal-estar da professora em situações em que na cultura existe uma predeterminação de 
brinquedos considerados “certos” e “errados” para cada sexo. Nesse exemplo fica claro o quanto é 
difícil para as professoras lidarem com as situações de gênero, em que são atribuídos comportamentos 
estanques para meninos e meninas. 
Textos de apoio: 
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011 
FARIA, A. L. G. “Pequena infância, educação e gênero: subsídios para um estado da arte”. Pagu. 279-
287. 2006. 
 
 
 Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar 
preconceitos”, editada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade 
(SECAD), do Ministério da Educação, visa promover o reconhecimento e o respeito em relação 
à diversidade sexual e discutir as consequências da homofobia para os indivíduos, as relações e 
as comunidades. Sabemos que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de ameaças que 
chegam a agressões físicas são constantemente contra a população homossexual. Quando essas 
 
atitudes acontecem na escola faz com que aconteça evasão escolar por violência homofóbica. 
Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia: 
I) A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais: 
comumente desde que um indivíduo não corresponda às normas de gênero, passa a ser tratado, 
sobretudo, como potencial homossexual e discriminadocomo tal. 
II) A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade nas escolas, mas se 
desconhece em que medida ou com qual intensidade a homofobia tem provocado a queda no 
rendimento escolar de estudantes ou até mesmo a interrupção dos estudos. 
III) Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de discriminações e agressões 
para além dos crimes de ódio, sendo que a escola ocupa um lugar considerável em incidência 
desses casos, ocupando o segundo ou terceiro local de maior índice de violência homofóbica. 
IV) A homofobia afeta somente heterossexuais. 
Dentre as alternativas, quais estão corretas? 
Resposta Selecionada: c. 
Somente as alternativas I, II e III. 
Respostas: a. 
Somente as alternativas I e IV. 
 
b. 
Somente as alternativas II, III e IV. 
 
c. 
Somente as alternativas I, II e III. 
 
d. 
Somente as alternativas II e III. 
 
e. 
Somente as alternativas I e III. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: torna-se evidente no ambiente escolar as atitudes de discriminação. A pesquisa da 
Reprolatina evidencia que há um discurso do ensino religioso que aborda o ensino das religiões. No 
entanto, na prática houve um reconhecimento que os símbolos religiosos e outros cultos presentes 
estariam fortalecendo a construção de uma cultura machista, que valoriza e reproduz a 
heterossexualidade, discriminando outras orientações sexuais e identidades de gênero e favorecendo a 
homofobia. 
Textos de apoio: 
BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e 
relações étnico-raciais”. Livro de conteúdo. versão 2009. – Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 
2009. 
Reprolatina-Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva. “Estudo qualitativo sobre a 
homofobia no ambiente escolar em 11 capitais brasileiras”. Projeto Escola sem Homofobia - Relatório 
técnico final. 2011. 
 
 
Quinta-feira, 10 de Setembro de 2020 17h47min15s GMT-03:00 
 
	ESTUDOS DISCIPLINARES VII
	 Pergunta 1
	 Pergunta 2
	 Pergunta 3
	 Pergunta 4
	 Pergunta 5
	 Pergunta 6
	 Pergunta 7
	 Pergunta 8
	 Pergunta 9
	 Pergunta 10

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