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trabalho Industria MattressFlex

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL
CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
Produção textual interdisciplinar em grupo:
Análise de práticas de gestão da Indústria MattressFlex.
Americana/SP
2020
Produção textual interdisciplinar em grupo:
Análise de práticas de gestão da Indústria MattressFlex.
Portfólio apresentado às disciplinas de Gestão da Produção, Microeconomia, Processos Logísticos, Análise de Custos, Sistema de Informação Gerencial, como requisito para aprovação no curso Tecnológico de Processos Gerenciais.
Tutor (a) EaD – Andre Manoel Camargo
Americana/SP
2020
SUMÁRIO
2
1. INTRODUÇÃO	4
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO	4
3.GESTÃO DE PRODUÇÃO	6
4.MICROECONOMIA	7
5.PROCESSOS LOGÍSTICOS	7
6.ANÁLISE DE CUSTOS	9
7.SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL...........................................................10
8.CONCLUSÃO.........................................................................................................13
9.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................14
1. INTRODUÇÃO
	Visando a interação multidisciplinar, promovendo uma utilização prática das habilidades e conhecimentos desenvolvidos nas matérias aplicadas no semestre vigente. A produção textual interdisciplinar em grupo, como mote da situação geradora de aprendizagem, traz situações que levam ao pensar e ao aplicar de forma prática tudo que fora previamente visto nas matérias de Gestão da Produção, Microeconomia, Processos Logísticos, Análise de Custos, Sistemas de Informação Gerencial, exercitando e revisando os conhecimentos obtidos.
	Propõe-se que analisemos a estrutura de gestão aplicada e utilizada pela rede de Indústria de Colchões MattressFlex, buscando propostas para possíveis melhorias e melhor adequação da empresa, que está no ramo a trinta e cinco anos, nos moldes atuais de negócios, e que possa competir a nível, com as empresas deste mesmo seguimento, utilizando-se de tecnologias e conhecimentos novos para apresentar para seu público uma empresa diferenciada, evoluída, e bem estruturada, que manteve suas diretrizes organizacionais.
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
	As diretrizes organizacionais, adotadas pelas empresas, para que possam se nortear quanto ao caminho comercial que trilharão, direcionando desta forma o padrão organizacional, como estrutura de colaboradores e padronização dos serviços a serem prestados, e também como forma de interação com os clientes, já que estas diretrizes serão a ponte para a criação de laços clientelísticos.
	Em escansão, as diretrizes organizacionais dão-se pela união e distinção dos itens: Valor, Missão e Visão. E como dito previamente, são considerados os pilares das organizações, por predizerem características que conquistarão clientes e colaboradores.
	A começarmos pela missão, que tem por objetivo ressaltar os motivos pelo qual a empresa fora criada, representa o propósito existencial da empresa, é o principal fator demonstrativo entre empresa e cliente como demonstrativo do que a empresa pretende para com seus serviços.
	Não definir uma missão, resulta em uma empresa sem uma projeção de crescimento, a missão deve servir de fator motivacional para que se busque melhores resultados, para que se norteiem e saibam por onde e por qual viés se alcance seus objetivos.
	Visão, é o planejamento de forma aplicada e trabalhada como uma meta, pois define os patamares e posições que a empresa pretende, visa, chegar em determinada quantia de tempo. Este é o campo motris que alavanca o resultado e define o caminho a ser trilhado, para que se tenha noção de onde querem chegar enquanto empresa.
	Os valores, são os princípios orientadores institucionais, norteando as posturas do método de trabalho, servem de base estrutural operacional para o funcionamento da organização.
	Estes aspectos, unidos, bem definidos e seguidos com afinco geral o crescimento e servem de alicerce para a empresa na qual forem implantados, pois trazem os três principais tópicos organizações que formarão a diretriz de trabalho, sem que estes estejam bem estruturados, há uma dificuldade maior de se alcançar maiores patamares enquanto empresa, pois não haverão trilhas pré definidas para que possam se guiar.
	As diretrizes organizacionais que regem a Indústria de Colchões MattressFlex, estão bem definidas e solidamente estruturadas, resultado disso são os trinta e cinco anos presentes no mercado de indústria de colchões.
A missão prevê, de certa forma, a competência em seu ramo, o atendimento e o produto de qualidade, em busca da satisfação e do bem-estar dos clientes.
A visão, estruturada por um tempo pré estipulado (2009 a 2012), buscava um título e reconhecimento em seu ramo dentro do estado em que atuam, pensando a longo prazo, mais estados e até fronteiras deveriam, com sensatez e analisando o crescimento, serem adicionados ao tópico visão. Porém ainda sim garante um ponto de chegada para a empresa.
	Os valores, pautados em compromisso e ética, para todas as áreas de atuação da empresa, sendo em gestão organizacional interna, quanto o atendimento preciso para os clientes.
Importante ressaltar, alguns objetivos da empresa, que estão presentes na missão que a guia. Promover a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas envolvidas com a rede, sejam elas clientes ou colaboradores, através de produtos de qualidade desenvolvidos de forma ética e prezando sempre a responsabilidade social.
3.GESTÃO DA PRODUÇÃO
A Capacidade Instalada pode ser traduzida como o limite da produção ou a capacidade máxima da produção de uma fábrica ou indústria. É a quantidade de unidade de produto que as maquinas e equipamentos instalados são capazes de produzir.
O cálculo para a capacidade instalada seria das 8 horas trabalhadas no dia, multiplicando por 60 segundos e subtraindo por 2 que é a quantidade de tempo para ser produzido um colchão. A produção diária seria de 240 colchões, a produção dos 24 dias seria de 5.760 colchões.
8x60= 480 240x24= 5.760
480/2= 240
A Capacidade Nominal diz respeito à capacidade demonstrada por um sistema. Tradicionalmente, a capacidade é calculada a partir de dados como por exemplo, as horas planejadas, a eficiência e a utilização. A produção diária seria de 220 colchões, e a produção dos 24 dias seria de 5.280 colchões.
480-40= 440 440/2= 220 
220x24= 5.280
4.MICROECONOMIA
As possíveis estratégias que a Industria MattressFlex poderia criar seria de:
Vender pelo E-commerce - na prática, a venda por redes sociais online, site ou shopping virtual possui um alcance gigantesco, muito por conta da facilidade trazida pela Internet. No entanto, deve haver um planejamento focado na operacionalização e segurança desse tipo de empreitada.
Também pensar em uma abertura para o modelo de franquia - desse modo, a empresa pode conseguir parceiros para alavancar as receitas, popularizar os produtos e/ou serviços e aumentar o alcance da empresa.
5.PROCESSOS LOGÍSTICOS
O grande objetivo do gerenciamento dos estoques é otimizar o investimento, aumentando o uso eficiente dos recursos financeiros, minimizando as necessidades de capital investido em estoques. Neste mundo globalizado, com competição cada vez mais acirrada, os estoques passam a ser um fator estratégico e um diferencial, ou seja, uma vantagem competitiva sobre os seus concorrentes.
Será que todos os estoques são iguais? Não estamos falando sobre o espaço físico para guarda, mas sim dos materiais ou produtos que serão armazenados para atender uma certa demanda ou situação. Pois bem, os estoques não são iguais e podem ser classificados segundo sua natureza, sendo os principais:
· Matérias-primas: são materiais e componentes comprados de fornecedores, armazenados na empresa compradora e que não sofreram nenhum tipo de processamento.
· Materiais em processo ou semiacabados: são materiais que sofrerão pelo menos um processamento no modo produtivo da empresa compradora e aguardam utilização posterior. São aquelesque estão em fase de elaboração do produto acabado.
· Produtos auxiliares e manutenção: são peças de reposição, materiais de limpeza, materiais de escritório, materiais de segurança (EPIs), manutenção etc.
· Produtos acabados: são produtos que passaram por todas as fases de processamento e estão prontos para a comercialização (venda, distribuição e transporte).
· Estoque de distribuição: são produtos acabados localizados no sistema de distribuição (externo).
· Estoques em trânsito: são todos os itens que foram despachados e ainda não chegaram ao seu destino final.
· Estoques em consignação: são itens que continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam consumidos/vendidos ou devolvidos.
· Materiais em poder de terceiros: são itens de clientes que estão nos fornecedores para serem processados para que possam retornar. Exemplo: materiais que saem da empresa para receberem tratamento superficial e posteriormente retornam.
Os estoques ainda podem ser classificados por sua estratégia diante da demanda.
	TIPOS
	FUNÇÕES
	Estoque Operacional
	Atende à demanda normal do item
	Estoque de Segurança
	Atende as variações da demanda e/ou atraso de fornecedores
	Estoque de itens Recuperáveis
	Artigos que podem ser trocados com fornecedores ou reacondicionados para uso
	Estoque Estratégico
	Formado para atender a demanda de períodos futuros (produtos sazonais)
	Estoque Especulativo
	Formado para obter ganhos adicionais por aumento de preços
	Estoque Excedente
	Artigos obsoletos, estragados
	
	
Sistema puxado: a execução da operação é iniciada com base nos pedidos dos clientes. Nesse sistema, a demanda é conhecida. A venda de uma pizza é um bom exemplo de produção puxada, pois, a pizza só é feita quando a pizzaria tem o pedido em mãos. Tende-se a ter estoques menores de produtos acabados.
Sistema empurrado: a execução da operação antecipa os pedidos dos clientes. Nesse sistema a demanda não é conhecida, opera-se com uma previsão. Exemplo de um sistema assim é um buffet ou restaurante self-service, que se programa (e produz) de acordo com a necessidade de comida, para um determinado período e/ou estimativa. Geralmente possuem grandes estoques no decorrer da cadeia.
6.ANÁLISE DE CUSTOS
A margem de contribuição de um indicativo que mostra quanto um produto contribui para ao lucro da empresa, o cálculo desse indicativo pode ser realizado da seguinte maneira:
MC = Receita total - (Custos variáveis - Despesas variáveis).
Sendo assim, tem-se os seguintes dados:
Receita Total: R$ 9.500.000,00
Custos Variáveis Totais: R$ 2.050.200,00
Despesas Variáveis Totais: R$ 2.200.300,00
MC = Receita total - (Custos variáveis - Despesas variáveis).
MC = R$ 9.500.000,00 – (R$ 2.050.200,00 – R$ 2.200.300,00).
MC = R$ 9.500.000,00 – (R$ 150.100,00).
MC = R$ 9.349.900,00
O lucro do período será dado por:
(=) Receita total: R$ 9.500.000,00
(-) Custos fixos totais: R$ 1.920.300,00
(-) Custos variáveis totais: R$ 2.050.200,00
(-) Despesas varáveis totais: R$ 2.200.300,00
(-) Despesas fixas totais: R$ 1.100.500,00
(=) Lucro: 2.228.700,00
7.SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
Para atender a demanda do consumidor, as empresas envolvidas nos processos da cadeia de suprimentos precisam estar sincronizadas. Desde o abastecimento de matéria-prima até a entrega do produto ao cliente, planejamento, produção, vendas, gestão de estoques e distribuição devem estar no mesmo ritmo.
Só dessa forma é possível evitar faltas e excessos de mercadorias nos pontos de venda, aumentar o giro de estoque e a disponibilidade em gôndola.
Mas para obter essa sincronização da cadeia de suprimentos (SCM – Supply Chain Management) e integrar os processos entre indústria e varejos, é preciso contar com a automatização de ponta a ponta.
Começamos tento uma maior visibilidade, que seria de automatizar a cadeia de suprimentos significa ter a visibilidade de todos os processos, desde a produção, gestão de estoque, distribuição até a venda do produto final ao consumidor. Essas informações em tempo real permitem saber quais os problemas ao longo da cadeia de suprimentos e também o que está ocorrendo no consumo, ou seja, no sell-out, e orientar toda a produção pela demanda real. A disponibilidade de informações concretas possibilita um diagnóstico preciso e a tomada de decisão imediata para evitar gargalos.
Custos mais baixos, tento maior eficiência significa menores custos gerais. Com a automatização de ponta a ponta, é possível aumentar a produtividade, reduzir a perdas de vendas e os excessos de estoques – que mantêm capital de giro parado.
Além disso, a tecnologia permite aos executivos avaliarem pontos fortes e fracos na sua cadeia produtiva, auxiliando a tomada de decisões. Como resultado, há redução de custos operacionais, aumento da qualidade, aumento da competitividade do produto e criação de valor agregado e diferenciais em relação à concorrência.
Maior precisão e capacidade de resposta, com maior conhecimento que oferece previsões mais precisas e capacidade crescente de resposta. Com a automatização de ponta a ponta para atender diferentes processos de negócios, as organizações podem responder de forma mais flexível às mudanças nas condições do mercado.
Assim, contar com uma plataforma tecnológica abrangente prepara a indústria para suportar as mudanças de mercado e responder rapidamente às variações na demanda. Analisando dados não só da empresa, mas sabendo, de fato, o que está acontecendo nas lojas, indústrias, distribuidores, operadores logísticos, processos com o governo e instituições financeiras, é possível obter indicadores valiosos para a tomada de decisões.
Tempo para ser mais estratégico, com a automatização de ponta a ponta permite a redução do tempo gasto com tarefas puramente operacionais. Isso porque possibilita maior compreensão das operações diárias, melhor controle de processos, gerenciamento e cumprimento de pedidos mais eficientes.
Todas essas melhorias reduzem as demandas feitas em tempo e recursos. Essa economia de tempo com processos operacionais permite que as pessoas se concentrem em outras áreas mais estratégicas, como planejar novas ações de venda, aumentar o giro de estoque, estimular a produção e detectar oportunidades de negócio.
Melhoria da inovação, frente à uma concorrência feroz, as empresas devem estar focadas em alcançar a inovação contínua. Para acompanhar o ritmo acelerado imposto pela Era Digital e com a finalidade de atender às demandas crescentes por inovação, as empresas devem ser cada vez mais ágeis.
Quando as operações da cadeia de suprimentos são transparentes e simplificadas de ponta a ponta, há mais espaço para que as organizações pensem sobre como introduzir novas abordagens de produtos e serviços. Essas inovações contribuem de forma decisiva para atrair novos clientes ou fidelizar os atuais.
As dimensões-chaves necessárias para o sucesso do gerenciamento da cadeia de suprimentos estão apoiadas em quatro requisitos críticos: integração de processos de negócios, identificação de membros-chaves da cadeia de suprimentos, compartilhamento de informações e adoção de medidas de desempenho apropriadas.
O modelo é norteado pela dimensão “processos de negócios” e é estabelecido um procedimento para associação dos quatros requisitos críticos, resumidos a seguir:
Identificação dos principais processos de negócios que devem ser integrados;
Identificação dos membros-chaves através do mapeamento dos processos de negócios;
Determinação dos tipos de informações que devem ser compartilhadas em cada elo da cadeia de suprimentos;
Determinação das medidas de desempenho que devem ser adotadas em cada elo.
Um dos recursos e finalidades que serão implantadas em cima do SCM é a tecnologia de Radio-Frequency IDentification (RFID - Identificação por Rádio Frequência) para o processo de fabricação, estocagem e distribuição dos colchões.
Esse tipo de tecnologia auxilia no gerenciamento de toda a Cadeia de Suprimentos (SCM) de uma organização.
Na prática, a tecnologia RFID é usada na armazenagem (do produto acabado) e distribuiçãopara os parceiros de negócios. Sendo assim, a tecnologia RFID passa a ser vista como uma grande aliada na logística das empresas.
O fornecedor dessa tecnologia é a empresa Parson Serviços em Tecnologia.
8.CONCLUSÃO
	Utilizando como case de aprendizado e fixação de conhecimento a Indústria MattressFlex, pudemos aplicar alguns conhecimentos das matérias vigentes em nosso semestre, para que soubéssemos como de fato funcionam e como devem ser executadas. Sendo fator de evolução e construção de saberes pois enquanto transformávamos teoria em prática conseguimos enxergar em um macro toda a importância de cada matéria, e a diferença que cada conteúdo visto fará em nosso cotidiano profissional.
	O aplicar dos saberes é o que consolida nosso aprendizado, e assim, através da situação geradora de aprendizado proposta, fora possível fazermos uso dos recursos e das ferramentas de gestão que nos foram ensinadas.
	
	
	
9.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Livros:
Ferreira, Leonardo. Gestão de Produção 2016
Armelin, Danylo Augusto. Pelegrine da Silva, Simone Cecília. Colucci, Claudio. Sistema de Informação Gerencial 2016
Paim, Wilson Moisés. Análise de Custos 2016
Ferreira, Leonardo. Assis, Rodrigo Furlan de. Esposito, Valdir. Bredda, Cristiano de Almeida. Kurth, Romeu Marcelo. Processos Logísticos 2016
Retamiro, Wiliam. Microeconomia 2016

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