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Farmacopéia Homeopatica Brasileira

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ESCOLA TÉCNICA ESTATUAL DE ENSINO MÉDIO
PROFESSOR AFFONSO WOLF
 
ALINE PATRÍCIA REUSCH
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Supervisora de estágio Prof.ª Luciane Couto
Dois Irmãos
2020
AMANDA DOS SANTOS
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Relatório de estágio obrigatório para a conclusão do curso técnico em Química realizado na Escola Técnica Estadual Professor Affon Wolf.
Coordenadora de estágio Prof.ª Luciane Couto
Dois Irmãos
2020
Resumo
Com objetivo de conclusão do curso Técnico em Química, o presente relatório traz as atividades desenvolvidas no período de estágio de 21 de outubro de 2019 até 27 de agosto de 2020, que foi realizado na farmácia de manipulação Cristine Groth, nome fantasia Pharmazie.
A Pharmazie, situada no município de Dois Irmãos, foi fundada no ano de 1948, e possui grande credibilidade e é um estabelecimento de sucesso, com laboratório parase tornando referência no mercado, possibilitando assim uma ampla estrutura para a realização do estágio técnico em química.
As atividades foram desenvolvidas juntamente com o laboratório de controle de qualidade, LCQ, que possui toda a estrutura para tal.
Ao longo deste período foram realizadas analises físico-químicas dos produtos acabados, semiacabados e matérias primas que serão especificadas ao longo deste relatório.
 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................5
2 HISTÓRICO DA EMPRESA .................................................................................6
2.1 Mercado de atuação ..........................................................................................7
2.2 Laboratório de Controle de Qualidade ...............................................................8
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................9
3.1 Monômero livre ..............................................................................................9
3.2 Teste de filme em adesivos Aquosos ..............................................................10
3.3 Índice de amina para poliamidas .....................................................................11
3.4 Índices de acidez para poliamidas ...................................................................12
3.5 Óleos extraíveis por sohxlet .............................................................................13
3.6 Determinação de pH ........................................................................................16
3.7 Ponto de amolecimento Bola & Anel em adesivos hot melt ............................17
3.8 Teor de sólidos em adesivos sintéticos, base aquosa e látices ......................21
3.9 Controle de padrão de referência de cor de produtos acabados .....................23
3.10 Viscosidade Brookfield LVT, RVT, TVTDV e LVF .........................................25
4 ANÁLISE DO AMBIENTE DE TRABALHO........................................................32
5 CONCLUSÃO......................................................................................................33
REFERÊNCIAS .....................................................................................................34
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio tem como objetivo a conclusão do curso Técnico em Quimica da Escola Técnica Estadual Affonso Wolf.
A realização do estágio na Artecola S.A., situada na Rodovia RS 239, número 5801, zona industrial, Campo Bom-RS, no período de 14/08/2019 a 10/02/2020, com duração mínima de 520 horas, teve como objetivo: 
· Completar formação curricular;
· Consolidar conhecimentos adquiridos nas disciplinas através da prática e contato direto com o mercado de trabalho
· Vivenciar problemas do cotidiano dentro da indústria química
Este estágio foi desenvolvido exclusivamente no laboratório de controle de qualidade físico-químico da empresa.
	 
2 HISTÓRIA DA EMPRESA
Francisco Xavier Kunst, apoiado pela sua esposa Irma, vendeu o único bem da família, sua casa, conseguindo assim capital para fundar a empresa Tintas e colas Ltda. em cindo de maio de 1948, na cidade de Novo Hamburgo. Se associou a Albano Adams, uma empresa de calçados onde ele trabalhava e que viria a ser seu principal cliente, porém, após dois anos a Albano Adams faliu. Francisco, juntamente com sua família, se dedicou ainda mais para manter a empresa em pleno funcionamento e garantir o sustento da família.
Em 1958, quatro dos cincos filhos de Francisco ingressaram na empresa, passando a se chamar F. Xavier Kunst e Cia. Os anos seguintes foram de grande importância, em 1963 a empresa Calçados Andarsa passou a atuar juntamente com a F. Xavier Kunst e Cia e em 1965 deu-se início a produção de adesivos sintéticos, com o novo produto a empresa se tornou pioneira na região em consultoria técnica aos clientes. 
Já década de 70, a companhia passa a exportar para o Chile, a Argentina, o Peru, a Colômbia e o México. No ano de 73 houve uma ampliação nos produtos oferecidos pela empresa com a linha de contrafortes, couraças, forros e palmilhas. 
Um desastre atingi a empresa em 1978, um grande incêndio destruiu a fábrica que se situava no bairro Canudos, mas surpreendendo todo o mercado, em menos de uma semana toda a produção estava normalizada, mostrando assim a força da empresa que só crescia cada ano. Com a fundação da nova planta em Campo Bom no ano de 1979 a empresa passa a se chamar Artecola Indústria Química Ltda.
No ano 90 a empresa conquista a primeira certificação ISO 9001, já nos anos 2000, foram fundadas unidades produtivas no Chile e no México e em 2010 a Artecola recebe a certificação ISO 14001/2004. 
A expansão internacional segue em 2013, com a criação de novos produtos incluindo adesivo em pó, o Artepowder, com produção na China, no mesmo ano, acontece a aliança societária na Colômbia, a Pegatex Artecola.
Em 2016, no entanto, a empresa decidiu revisar sua estratégia e passou a se dedicar unicamente ao seu ramo químico e à América Latina, saindo dos demais negócios.
A missão da Artecola é “Nós da Artecola, existimos para criar valor através de soluções diferenciadas, promovendo o desenvolvimento sustentável e facilitando a vida dos clientes”. Sua visão é “Ser referência em soluções diferenciadas, sustentabilidade e sólida reputação”.
2.1 Mercado de atuação
 A Artecola construiu sua história atuando em diversos mercados fora da área química, mas a partir do ano de 2016 decidiu se dedicar totalmente a química. Hoje a empresa produz adesivos específicos para cada mercado nas tecnologias Hot Melt, base Solvente e base água.
No setor calçadista possui linhas que podem atender a colagem de matérias como PU/PVC, NR, TPU, cabedais de couro, nos processos UV, solados, vulcanização, colagem de taloneira, fixação em superfícies porosa e materiais que exigem resistência à luz. Disponibiliza ainda produtos destinados a limpeza, montagem e preparação de equipamentos.
No setor moveleiro os produtos disponíveis atendem demandas para colagem de fitas de borda em papel, PVC, PS, CPL e madeira. Atende ainda demandas na produção de colchões e estofados, laminação e recobrimento.
Já no setor de papel e embalagens a Artecola disponibiliza produtos para artes gráficas, como lombadas ou laterais de livros, listas e revistas entre outros. E ainda atende corrugados e embalagens especiais, fraldas e absorventes, paletização, rotulagem de frascos e tintas. 
No setor de transporte atende áreas como confecção de peças para pós-adesivagem, colagem de borrachas e filtros, confecção de baterias, dublagem em materiais como espuma e tecido, colagem de espumas, feltros e carpetes, forrações internas, aplicações em para-brisas e demandas em caminhões e ônibus, pequenos reforços e preenchimentos, colas com resistência térmica de até 100C° e selantes.
Na construção civil a linha de selantes vem ganhando mercado que podem ser usados para unir, selar, construir e vedar em áreas internas ou externas. 
A marca AFIX, dedicada aosetor de consumo, dispõem de soluções em silicone, espuma de PU, adesivos hotmelt, limpadores, adesivos de contato adesivos instantâneos e colas brancas. Essas linhas são destinadas ao consumidor final e podem ser encontradas em revendas moveleiros e materiais de construção.
2.2 Laboratório de controle de qualidade
É o sistema de inspeção e análises que opera juntamente com a produção da empresa atestando sua qualidade final.
Estas análises são feitas em pequenas quantidades de amostra de produtos acabados, semi acabados e matérias primas para garantir a qualidade exigida pelo cliente e consolidar a marca no mercado.
O controle de qualidade na Artecola é realizado pelo laboratório físico-químico e tem as seguintes funções:
· Monitorar o recebimento de matérias primas e atestar sua qualidade conforme acordo de especificação firmado com o fornecedor;
· Recebimento de amostras dos produtos acabados, semi acabados e matérias primas e suas análises;
· Registrar os resultados das análises no sistema;
· Aprovar ou reprovar produtos;
· Acompanhamento da fabricação de produtos e processos
· Elaboração de laudos de conformidade para os clientes (ECMs)
· Armazenagem de contra amostras
· Verificação de ocorrências de produtos não conformes.
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1 Monômero livre
Análise para adesivos da tecnologia base água
Reagentes e soluções:
· Solução de ácido clorídrico 10% v/v
· Solução de Kooperschar 0,1N
· Indicador vermelho de metila 0,1%
Aparelhagem
· Frasco erlenmeyer de 250ml
· Pipeta volumétrica de 20ml
· Proveta graduada de 100ml
· Bureta de 25ml
· Agitador magnético
· Balança digital com divisão de escala de no mínimo 0,01g
· Barra magnética
Metodologia
· Assim que chegar ao LCQ a primeira amostra a ser analisada, pesar diretamente num erlemeyer, de 2,0g a 3,0g de amostra independente da temperatura em que ela se encontra.
· Medir em proveta 70ml de água deionizada e transferir para o erlemeyer.
· Pipetar 20ml de solução de ácido clorídrico e adicionar no erlemeyer.
· Agitar com auxílio de um agitador magnético, até completa dissolução da amostra.
· Adicionar +/- 3 gotas de indicador vermelho de metila.
· Titular com solução de Kooperschar até mudança da cor rosa para a cor branca.
· A titulação deve ser feita lentamente e sob rigorosa agitação.
Nota: A amostra não pode ser ambientada para analise, caso monômero esteja acima da faixa de especificação deixar mais tempo em processo e se necessário adicionar mais catalisador.
Cálculo
· Monômero livre % = V x 4,3 x N x F
 P
Onde:
· V = ml da solução Kooperschar gastos na titulação
· N = normalidade da solução de Kooperschar
· P = peso da amostra em gramas
· F = fator de correção da solução de kooperschar
3.2 Teste de filme em adesivos Aquosos.
Produção por lote dos adesivos que são necessários testes de filme e aspecto visual, conforme indicado na ordem de produção.
Aparelhagem e Materiais
· Extensor de 100, 200, 300 ou 400 microns.
· Placa de vidro
 Metodologia
Para verificação de olho de peixe
· Em uma placa de vidro limpa e com um extensor de 100 mícrons deve ser feito o filme.
· Coloca-se um pouco de amostra na frente ou dentro do extensor, dependendo do modelo, e puxa-se levemente até o fim da placa o extensor.
· Espera-se a secagem completa do filme e então e faz-se análise visual, verificando a formação de olho de peixe (formação de falhas no filme).
Para verificação de grumos
· Em uma placa de vidro limpa e com um extensor de 200, 300 ou 400 mícrons deve ser feito o filme.
· Coloca-se um pouco de amostra na frente ou dentro do extensor, dependendo do modelo, e puxa-se levemente até o fim da placa o extensor.
· Espera-se a secagem completa do filme e então e faz-se análise visual e de sensibilidade, tocando o filme para verificar a presença de impurezas (grumos).
Aspecto Visual
· Verificar em todos os produtos o aspecto visual, se o mesmo está homogêneo e livre de corpo estranhos, e conforme padrão visual.
	
3.3 Índice de amina para poliamidas.
Aparelhagem
· Erlemeyer 200/250 ml
· Solução de Ácido Clorídrico 0,1N
· Solvente: Toluol / Butanol / Synasol (1:1:1)
· Indicador : Verde de bromocresol
· Synasol : 970 ml álcool etílico PA
· 10 ml metil isobutil cetona PA
· 10 ml acetato de etila PA
· Balança analítica
 Metodologia
· Pesar em um erlemeyer de 250 ml, 3 gramas da amostra com precisão de 0,1 mg e anotar a massa, adicionar 100 ml de solvente adequado a amostra. Neutralizar com 3 gotas de HCL e 3 gotas do indicador e aquecer até completa dissolução.
· Deixar esfriar, adicionar três a quatro gotas do indicador Verde de bromocresol e titular com solução de HCl até a viragem amarela. Anotar o volume.
Cálculos
Índice de amina = V x f x N x 36,45
 P
Onde: 
V = volume de solução de H
f = fator da solução HCl
N = normalidade
P = peso da amostra
3.4 Índices de acidez para poliamidas
Aparelhagem
· Erlemeyer 200/250 ml
· Solução de Hidróxido de Potássio 0,1 N (ou 1N)
· Solvente: Toluol / Butanol (1:1), para resinas somente toluol
· Indicador: Fenolftaleína 1%
· Balança analítica
Metodologia
· Pesar em um erlenmeyer de 250 ml, 3g da amostra com precisão de 0,1 mg e anotar a massa, adicionar 100 ml de solvente adequado a amostra. Neutralizar com 3 gotas de KOH e 3 gotas do indicador e aquecer até completa dissolução.
· Deixar esfriar, adicionar 3 a 4 gotas do indicador fenolftaleína 1% e titular com solução KOH até a viragem rosa claro. Anotar o volume.
Resultados esperados e cálculos
Índice de acidez = (V-B) x f x N x 56,1
 P
Onde: 
V = volume de solução da solução KOH gasto
f = fator de correção da solução de KOH
N = normalidade KOH
P = peso da amostra
B = prova em branco
3.5 Óleos extraíveis por sohxlet
 
Aparelhagem
· Balança com divisão de escala de 0,01g
· Estufa 120ºC +/- 2ºC
· Cartucho de papel de filtro
· Dessecador
· Balão Volumétrico de 250 ml, com junta esmerilhada fêmea 24/40
· Condensador com duas juntas esmerilhadas macho e fêmea 24/40, adaptável ao extrator Soxlet
· Bateria de extração
· Adaptador Sohxlet para extração
Metodologia Preparo do balão: Lavar o balão e deixar secar em estufa por 1 hora (ou até peso constante). Resfriar em dessecador por 30 minuto.
· Preparar duas vias, pesando aproximadamente 10 gramas de amostra em um cartucho feito de papel de filtro e anotando o valor.
· Montar a aparelhagem e adicionar no adaptador Soxlet o solvente apropriado para a determinada amostra conforme tabela
· Colocar o conjunto cartucho-amostra na bateria de extração, regular no termostato para o nº4 e deixar extrain-do por cerca de 9 horas, quando amostra for de couro, ou 16 horas para polímeros, de modo que haja no mínimo 30 ciclos por solvente.
· Após o término das horas, retirar o solvente e colocar o balão na estufa a 120ºC +/- 2ºC por 2 horas.
· Deixar resfriar em dessecador por 30 minutos.
· Pesar o balão.
Resultados e cálculos
· O percentual de óleos em materiais como couros e polímeros é determinado, através da extração Sohxlet, conforme abaixo:
% de Substâncias extraíveis base úmida = M2 - M1 ___ x 100
 peso da amostra
· O resultado é expresso pela média dos valores encontrados nas duas vias.
· Os resultados não devem diferir em mais de 0,02%.
Tabela de solventes
· Pesar (M1)
· Preparar duas vias, pesando aproximadamente 10 gramas de amostra em um cartucho feito de papel de filtro e anotando o valor.
· Montar a aparelhagem e adicionar no adaptador Soxlet o solvente apropriado para a determinada amostra conforme tabela
· Colocar o conjunto cartucho-amostra na bateria de extração, regular no termostato para o nº4 e deixar extrain-do por cerca de 9 horas, quando amostra for de couro, ou 16 horas para polímeros, de modo que haja no mínimo 30 ciclos por solvente.
· Após o término das horas, retirar o solvente e colocar o balão na estufa a 120ºC +/- 2ºC por 2 horas.
· Deixar resfriar em dessecadorpor 30 minutos.
· Pesar o balão.
Resultados e cálculos
· O percentual de óleos em materiais como couros e polímeros é determinado, através da extração Sohxlet, conforme abaixo:
% de Substâncias extraíveis base úmida = M2 - M1 ___ x 100
 peso da amostra
· O resultado é expresso pela média dos valores encontrados nas duas vias.
· Os resultados não devem diferir em mais de 0,02%.
Tabela de solventes
	AMOSTRA
	SOLVENTE
	COURO
	Cloreto de metileno
	PVC e PU
	Cloreto de metileno e Metanol 2:1
	SBR, NR, EVA, e LATEX SINTETICO
	Acetona
	TR
	Tolueno e Etanol 1:3
	PET
	Hexano
3.6 Determinação de pH
Reagentes e soluções
· Solução de KCL 3M
· Soluções tampão (um pH ácido; um pH neutro e um pH alcalino)
Aparelhagem
· pHmetro ou potenciômetro com temperatura de referência de 25ºC e faixa de medição de 0,0 a 14,0
· Eletrodo
· Béquer de 250ml
· Papel absorvente de pequena textura (tipo lenço de papel)
· Termômetro
· Bastão de vidro
· Banho quente e frio
Metodologia:
· Colocar quantidade suficiente de amostra em recipiente apropriado. Quando for solicitado, pode-se fazer a diluição da amostra conforme a concentração indicada.
· Acertar a temperatura da mesma (com auxílio de termômetro) em 25 +/- 1ºC.
· Lavar o eletrodo várias vezes com água destilada, secar cuidadosamente com auxílio do lenço de papel e introduzi-lo na amostra (no mínimo 0,5cm acima do diafragma de cerâmica).
· Colocar o botão do pHmetro da posição "stand by" para a posição "pH".
· Esperar alguns minutos para estabilizar o visor e em seguida realizar a leitura.
· Voltar o botão do aparelho para a posição "stand by" (posição de descanso).
· Retirar o eletrodo da amostra e proceder a
· Introduzi-lo na solução de KCL 3M.
3.7 Ponto de amolecimento Bola & Anel em adesivos hot melt
· Reagentes e soluções
· Glicerina Líquida p.a
· Toluol (para limpeza)
· Óleo de silicone 50CTKS (somente para adesivos a base de APAO: alfa-poliolefina amorfa, adesivos com essa matéria-prima apresentam elevado ponto de amolecimento).
Aparelhagem
· Termopar calibrado de 50 à 170ºC, com sensibilidade de 0,1ºC.
· Aparelho Bola & Anel, constituído em:
· Dois anéis de latão ou bronze
· Duas esferas de aço com peso de 3,5 g +/- 0,05g
· Guias para centralização da esfera 
· Suporte para anéis e resistências elétricas.
· Agitador magnético
· Controlador de Temperatura
· Recipiente de vidro resistente ao calor, com diâmetro de no mínimo 8,5 cm e altura de no mínimo 12,7 cm, pode-se utilizar um béquer de 1000 ml.
· Barra magnética
· Faca
· Placa com material desmoldante
· Pinça metálica
· Balança digital com divisão de escala de 0,1 g
Nota: A forma do suporte do anel deve ser de maneira tal, que atenda os seguintes requisitos: os anéis devem estar na posição horizontal com o topo do anel 50 mm abaixo da superfície do banho líquido; a distância entre a superfície inferior dos anéis e a base do suporte deve ser de 25,4 mm; o termopar deve ser colocado com sua parte inferior nivelada com a parte inferior dos anéis a uma distância de 10 mm de cada anel, sem tocar o suporte.
Metodologia para adesivos e resinas com ponto de amolecimento inferior a 150°C
· O preparo da amostra varia conforme seu estado físico:
· Quando a amostra apresenta-se fundida (após análise de viscosidade o mesmo material pode ser utilizado para efetuar o ponto de amolecimento), deve-se vertê-la sobre dois anéis, dispostos sobre material desmoldante. Após o preenchimento, se houver excesso de amostra acima dos anéis, o mesmo deve ser retirado. A amostra deve esfriar a temperatura ambiente por aproximadamente 30 minutos e, se existirem, as rebarbas devem ser retiradas.
· Quando a amostra é uma resina, em uma tampa de lata dispõem-se dois anéis e dentro destes coloca-se quantidade suficiente de amostra, para que quando levado a chapa quente, a amostra preencha os anéis totalmen-te. Após total fusão da amostra o conjunto é retirado do aquecimento e resfriado por aproximadamente 30 minutos.
· Quando a amostra se trata de adesivos Hot-Melt no estado sólido, o mesmo deve ser fundido em chapa aquecedora ou no forno termossel do viscosímetro, preferencialmente na mesma temperatura de análise de viscosidade
· Adicionar no recipiente de vidro glicerina até aproximadamente a altura de 12 cm.
· Colocar os anéis contendo a amostra no suporte e adaptar sobre eles as guias centralizadoras.
· Colocar as esferas de aço sobre os anéis de amostra.
· Colocar a aparelhagem e o temopar dentro do banho de aquecimento que deve estar com temperatura inferior a 40ºC.
· Ligar a agitação e o controlador de temperatura. A agitação deve ser regulada em aproximadamente 900 rpm.
· Observar o momento em que as esferas de aço atravessam o material em fase de amolecimento e tocam na base da chapa horizontal inferior.
· Neste exato momento, observar a temperatura obtida no visor do controlador, a qual consiste no ponto de amolecimento da amostra.
Nota: Para temperaturas acima de 150°C utiliza-se óleo de silicone ao invés de glicerina, visto que esta apresenta ponto de fulgor em aproximadamente 160°C.
Metodologia para adesivos a base de APAO que possuem ponto de amolecimento entre 140 e 170°C
· O preparo da amostra é o mesmo dos adesivos sem APAO.
· Adicionar no recipiente de vidro óleo de silicone até altura de aproximadamente 12 cm. Este recipiente deve ser exclusivo para este ensaio, não podendo haver contaminação com outros materiais.
· Efetuar a limpeza do suporte do anel, termopar e agitador magnético, a fim de retirar totalmente qualquer res-quício de glicerina. A limpeza deve ser realizada utilizando-se um papel absorvente.
· Colocar os anéis contendo a amostra no suporte e adaptar sobre eles as guias centralizadoras.
· Colocar as esferas de aço sobre os anéis de amostra.
· Colocar a aparelhagem e o temopar dentro do banho de aquecimento que deve estar com temperatura inferior a 40ºC.
· Ligar a agitação e o controlador de temperatura. A agitação deve ser regulada em aproximadamente 900 rpm.
· Observar o momento em que as esferas de aço tocam na base da chapa horizontal inferior.
· Neste exato momento, observar a temperatura obtida no visor do controlador, a qual consiste no ponto de amolecimento da amostra.
Resultados e cálculos
· O ponto de amolecimento é a média das temperaturas lidas nos dois anéis, expressa em °C, com uma variação aceitável de até 3ºC entre os dois anéis. Caso esta variação seja superior, deve-se repetir a análise.
Observações
· Para que os resultados sejam reprodutíveis, a velocidade de elevação da temperatura do banho deve ser uniforme e rigorosamente respeitada. A temperatura deverá subir 5ºC a cada minuto, sendo permitida uma variação máxima de +/- 0,5ºC. Para tanto, a agitação deve ser mantida em aproximadamente 900 rpm.
· Diferenças permitidas entre resultados para Método de Determinação de Ponto de Amolecimento Bola & Anel Manual:
· Análises em duplicata realizadas num mesmo laboratório: 1,2ºC.
· Análises em duplicata realizadas em laboratórios diferentes: 6,1ºC.
· Como o equipamento em questão para a realização das análises na Artecola é um equipamento semiautomático, as diferenças encontradas no caso da necessidade de duplicatas de resultados devem ser inferiores a estas acima determinadas.
3.8 Teor de sólidos em adesivos sintéticos, base aquosa e látices
Aparelhagem
· Forminhas de papel alumínio;
· Instrumento de cano PVC para conformar as forminhas;
· Balança com divisão de escala de no mínimo 0,01g;
· Estufa pré-estabilizada a 120ºC +/-2ºC;
Metodologia para adesivos base aquosa e látices
· Conformar duas forminhas de papel alumínio.
· Pesar as forminhas vazias na balança, e anotar o valor.
· Pesar em cada forminha, uma amostra de aproximadamente 2,00g e anotar o valor com precisão de 0,01g. Pesar uma quantidade aproximada nas duas forminhas.
· Espalhar a amostra dentro da forminha evitando formação de “aglomerados” da amostra.
· Levar a estufa durante 2 horas, aproximadamente, a uma temperatura de 120ºC +/-2ºC.
· Após, retirar da estufa e pesar a amostra seca.
Metodologia para adesivos base solvente
· Conformar duas forminhas de papel alumínio.
· Pesar as forminhas vazias na balança, e anotar o valor.
· Pesar em cada forminha, uma amostra de aproximadamente 1,00g e anotar o valor com precisão de 0,01g Pesar uma quantidade aproximada nas duas forminhas.
· Espalhar a amostra dentro da forminha evitando formação de “aglomerados” da amostra.
· Levar à estufa durante 1 hora, aproximadamente, a uma temperatura de 120ºC +/- 2ºC.
· Após, retirar da estufa e pesar a amostra seca.
Resultados e cálculos
TEOR DE SÓLIDOS % = (Peso final - Peso da forminha) x 100
 Peso inicial da amostra
Observações: o resultado é obtido pela média dos valores encontrados nas duas forminhas, sendo que estes valores não devem diferir em mais que 0,5%.
3.9 Controle de padrão de referência de cor de produtos acabados
Tecnologia Hot Melt:
· O analista ou responsável deve coletar os padrões a partir de amostras de produtos aprovados sem nenhuma restrição e acondicioná-los em recipientes específicos, para Hot Melt.
· Os padrões de cor de Hotmelt devem ser identificados com rótulos constando o nome do produto, o número de lote da carga, a data de fabricação e a data de validade.
· Os padrões devem ser dispostos no LCQ ou local adequado de acordo com área responsável.
· O tempo de vida útil é de 60 meses para padrões de adesivos hotmelt. Este tempo deve ser observado a partir da data de fabricação, após este período os padrões devem ser substituídos. Caso não haja um lote mais novo, manter o mesmo padrão.
· Caso seja observada alguma anomalia durante este período o analista ou responsável deverá eliminar o padrão e substituí-lo por outro.
Tecnologia base solvente:
· Para adesivos sintéticos são utilizados como referenciais amostras de produtos aprovados sem nenhuma restrição. 
· As amostras são armazenadas em lata com o produto e serão identificadas para grupos de produtos, referenciais são válidos para mais de um produto. Exemplo: uma linha de adesivos tem um único referencial. Neste caso, junto com a amostra deve constar a listagem de todos os produtos que devem respeitar este referencial. Esta indicação é feita pelo P&D. 
· Caso a amostra decante, deve ser homogeneizado com um bastão de vidro.
Tecnologia base água:
· Para adesivos PVA são utilizados como referenciais amostras de produtos aprovados sem nenhuma restrição. As amostras são armazenadas em frasco de vidro com o produto e serão identificadas para grupos de produtos conforme a variação de tonalidade do branco, referenciais são válidos para mais de um produto. Exemplo: uma linha de adesivos tem um único referencial. Neste caso, junto com a amostra deve constar a listagem de todos os produtos que devem respeitar este referencial. Esta indicação é feita pelo P&D.
· Nos casos em que o padrão do produto acabado está com seu tempo de vida útil esgotado, e ainda pode ser validado, o responsável pelo LCQ pode autorizar sua permanência e validade, caso julgue que o produto ainda apresente-se estável.
3.9 Guardar as contra-amostras para que as mesmas estejam disponíveis caso seja necessária reanálise de propriedades.
· É responsabilidade do LCQ guardar as contra amostras.
· As contra amostras de Hot-Melt e PVA, antes de serem guardadas ficam no LCQ e os adesivos sintéticos e solventes ficam no setor de produção.
· As contra-amostras de adesivos PVA, sintéticas e solventes devem ser dispostas nas prateleiras de modo que os lotes fiquem em ordem crescente de dia produzido, de trás para frente. Para adesivos Hot-melt, as amostras ficam aleatoriamente dentro de caixas de papelão, com uma etiqueta onde está descrita a data de produção.
· Somente os funcionários do LCQ, P&D, M&P ou funcionário autorizado do CTA poderão retirar as amostras da sala.
· Quando for retirada alguma contra-amostra, deve-se anotar na planilha LCQ-FO-088, salva em H:\GRUPOS\LCQ\CONTRA AMOSTRAS e, após o uso, guardá-la novamente no local de onde foi retirada e anotar a data de devolução na planilha.
· As contra amostras são guardadas por um ano, sendo que após este período os adesivos base solvente, solventes e Hot-Melt devem ser reaproveitados e adesivos PVA devem ser descartados.
· Caso o laboratório de P&D necessite uma contra amostra para realizar testes, em quantidades significativas, deverá solicitar uma amostra para a área industrial, a fim de não utilizar todo o conteúdo da contra amostra.
3.10 Viscosidade Brookfield LVT, RVT, TVTDV e LVF 
Deve-se tomar cuidados nas áreas sensitivas do instrumento, a ponta pivô e o suporte de safira, localizado dentro do copo de pivô, na parte de baixo do Viscosímetro. Se esta área ficar suja ou danificada, o Viscosímetro não oscilará direito, e a leitura no mostrador não será correta.
Possibilidades de danificação
· Bater na junta de conexão do Viscosímetro (onde as hastes são fixadas).
· Não conectar com cuidado as hastes no Viscosímetro. Esta é a causa da maioria dos danos da ponta pivô e da safira.
· Levante sempre o eixo do Viscosímetro para cima quando conectar ou remover hastes. Isto tirará a ponta do pivô fora do seu lugar de repouso e, consequentemente qualquer batida lateral que possa ocorrer, quando parafusando a haste ou retirando-a, não danificará a ponta pivô com o suporte de safira. Não tenha receio de levantar o eixo para cima, você não danificará o aparelho.
Cuidado com as hastes
· Remover as hastes do viscosímetro antes de limpar.
· Não as deixe cair, pois poderiam entortar e não trabalhar mais concentricamente, ou mesmo amassar modificando a área de atrito.
· Manter limpa a superfície da junta de conexão.
· As hastes são feitas para serem rosqueadas à ponta de eixo do viscosímetro.
Viscosímetros Brookfield Modelos LVT, LVF e RVT
Preparo do aparelho:
· Conferir se o viscosímetro está ligado na rede elétrica.
· Nivelar o viscosímetro.
· Inserir o spindle na amostra a ser medida, com uma inclinação aproximada de 45º, não ultrapassando a marca inferior de imersão existente no próprio spindle.
· Com uma das mãos levantar o eixo do viscosímetro para cima, e com a outra mão rosquear o spindle na ponta de eixo do viscosímetro.
· Nivelar a marca de imersão do spindle com o nível da amostra, através do botão à direita do suporte que fixa o viscosímetro.
· Escolher a rotação a ser medida no botão de velocidades à esquerda do viscosímetro
Execução da análise:
· Com um dos dedos da mão esquerda abaixar a trava do dial.
· Com a outra mão ligar a chave liga/desliga, e em seguida soltar a trava do dial.
· Aguardar a estabilização do ponteiro no dial (em torno de cinco voltas).
· Abaixar a trava do dial e desligar o viscosímetro na chave liga/desliga.
· Com a trava do dial ainda abaixada, fazer a leitura correspondente.
· Multiplicar o valor encontrado pelo fator da respectiva haste e rotação, encontrado na tabela fixada na bancada.
· Segurando a ponta de eixo do viscosímetro, desrosquear o spindle e efetuar sua limpeza com papel absorvente retirando o excesso de cola do spindle e deixando-o de molho na água ou álcool, conforme o produto que está sendo analisado.
Viscosímetro Brookfield Modelo RVTDV I
· Conferir se o equipamento está ligado na rede elétrica.
· Ligar a chave POWER/OFF.
· Sem que haste alguma esteja conectada, nivele o viscosímetro orientando-se pelo nível de bolha localizado atrás do instrumento. A posição de nível é ajustada regulando-se a altura nos parafusos de nivelamento que se encontram na base.
Nota: Cheque o nível periodicamente durante o uso.
· Verificar se o zero está no visor. Se não estiver, deve-se zerá-lo através do botão ZERO.
· Inserir o spindle com a extensão na amostra já fundida, dentro da cápsula.
· Conectar a rosca de acoplamento na extremidade da extensão e na rosca de acoplamento do viscosímetro, levantando o eixo do mesmo.
· Alinhar o forno no suporte de alinhamento, junto com a batente, não encostando no mesmo.
· Ligar a chave Motor/OFF para fazer a leitura.
· Desconectaro spindle, levantado o eixo do viscosímetro. Retirar o excesso de adesivo do spindle com papel toalha e efetuar sua limpeza
· Realizar a limpeza do forno
Viscosímetro Brookfield Modelo RVDV I+
· Ver esquema do viscosímetro Brookfield modelo RVDV I+ no ítem 5.3 para adequada execução das ativi-dades descritas a seguir.
· Verifique se o viscosímetro está ligado na rede elétrica.
· Sem que haste alguma esteja conectada, nivele o viscosímetro orientando-se pelo nível de bolha localizado no topo do instrumento. Ajusta-se a posição de nível regulando a altura nos parafusos de nivelamento que se encon-tram na base.
Nota: Cheque o nível periodicamente durante o uso.
· Ligue a chave de força atrás do viscosímetro na posição ON.
· No display irá aparecer as seguintes indicações:
· BROOKFIELD DV-I+
· RV VISCOMETER
· Logo após irá aparecer:
· BROOKFIELD DV-I+
· VERSION 4.1
· Até este momento, nenhuma tecla precisa ser pressionada. Depois de algum tempo, aparecerá a seguinte indica-ção:
· REMOVE SPINDLE
· PRESS ANY KEY
· Remova o spindle se houver algum conectado e pressione qualquer tecla. Irá iniciar o Autozero. A tela ficará pis-cando com a mensagem "Autozeroing". Após aproximadamente 15 segundos, o display irá parar de piscar e a se-guinte mensagem aparecerá:
· REPLACE SPINDLE
· PRESS ANY KEY
· Pressionar qualquer tecla. Irá aparecer a tela básica do display:
· cP 0.0 S01
· 0.0RPM %0.0
Nota: O display pode variar dependendo do último spindle selecionado.
· Pressionar a tecla MOTOR ON/OFF
· Seleção de Spindle
· Pressionar a tecla SELECT SPINDLE, a letra S piscará 3 vezes. Enquanto ela estiver piscando, pressionar as te-clas PARA CIMA ou PARA BAIXO para selecionar o spindle que se deseja usar.
· Inserir na cápsula, com a amostra já fundida o spindle desejado com a extensão. Em seguida pressionar SELECT SPINDLE para gravar o spindle selecionado.
· Seleção da velocidade (rotação):
· Pressionar as teclas PARA CIMA ou PARA BAIXO para selecionar a rotação desejada.
· Pressionar SET SPEED para gravá-la.
· Ajuste do timer (tempo de duração da análise):
· Pressionar a tecla MOTOR ON/OFF
· Pressionar ao mesmo tempo as teclas SET SPEED e SELECT SPINDLE.
· Pressionar a tecla PARA CIMA
· Ajustar os MINUTOS desejados, pressione a tecla PARA CIMA ou PARA BAIXO.
· Pressionar SELECT SPINDLE para ajustar os SEGUNDOS, através das teclas PARA CIMA ou PARA BAIXO.
· Pressionar a tecla SELECT SPINDLE para gravar o tempo.
OBS.: O valor de tempo que foi estipulado fica gravado no equipamento para a próxima análise.
· Pressionar a tecla MOTOR ON/OFF em ON para ligar o equipamento e iniciar a leitura.
OBS.: Se for pressionada a tecla MOTOR ON/OFF em OFF, desliga-se o timer.
· Após terminar o tempo estabelecido para a análise, observar o valor de viscosidade obtido no visor digital.
Autorange
· Determina a máxima viscosidade possível a ser calculada com a combinação spindle/velocidade correta-mente selecionadas. Mantendo-se a tecla pressionada, observa-se este valor no visor digital.
OBS.: Esta função não funciona se foi feita programação do timer.
Limpeza do forno
· Com o auxílio da ferramenta para extração, retirar a cápsula do forno e segurá-la com um maço de papel toalha no formato da cápsula.
· Retirar o adesivo já analisado com auxílio de um bastão de madeira.
· Limpar a cápsula com um chumaço de papel toalha com solvente, envolvido em uma pinça. Repetir essa tarefa até a cápsula estar completamente limpa.
OBS.: Caso desejar esfriar a temperatura do forno com rapidez, conectar o dispositivo de resfriamento.
4 ANÁLISE DO AMBIENTE DE TRABALHO
 O ambiente de trabalho da Artecola Química foi um ponto muito importante durante o período de estágio. O laboratório de controle de qualidade, LCQ, possui equipamentos eficientes e calibrados, dispõe de todos os materiais necessários para as análises, e ainda, possibilita um contato direto com a produção da empresa proporcionando uma vivencia maior das atividades de um técnico químico.
A empresa possui grande interação entre os diferentes laboratórios e setores, fator que facilita a cooperação e a comunicação no trabalho.
A planta da unidade situada em Campo Bom foi planejada em virtude do incêndio que ocorreu em 1978. A produção é separada por pavilhões independentes e possui um complexo sistema de prevenção e combate à incêndio.
A Artecola possui grande preocupação com a segurança dos colaboradores, sempre disponibilizando os equipamentos de proteção individual e fornecendo orientação de segurança, além disso, a planta da empresa é bem sinalizada quando as áreas de risco e rotas de fuga.
O programa de estágio Arte+ possibilita que estagiários de diversas áreas interajam entre si com troca de experiências em reuniões mensais, e ainda, reuniões com o padrinho do programa, o Presidente Executivo da Empresa Eduardo Kunst que apoia o projeto para descobrir novos talentos.
Durante todo o período foram disponibilizado os recursos necessários para realização das tarefas e suporte de toda a equipe envolvida. Os colaboradores da Artecola estão sempre dispostos a ajudar criando um ambiente acolhedor.
5 CONCLUSÃO
Trabalhar em uma empresa como a Artecola Química, que é tradicional no mercado, valoriza a inovação e preza pelo aperfeiçoamento dos seus colaboradores fez toda a diferença, permitindo um crescimento profissional e pessoal. O trabalho juntamente com colaboradores éticas, competentes e qualificadas trouxe grande aprendizado e mostrou-se um grande desafio, exigindo comprometimento, responsabilidade, atenção total, agilidade e precisão, e ainda, adaptabilidade para conciliar estágio com o trabalho formal.
O estágio se mostrou de grande importância para a formação profissional e o entendimento mais aprofundado da profissão.
6 REFERENCIAS
ARTECOLA QUÍMICA. 2020. Nossa história
Disponível em: < http://www.artecolaquimica.com.br/artecola/nossa-historia# > Acesso em: 10/01/2020.
ARTECOLA QUÍMICA. 2020. Área restrita. Métodos e procedimentos.
Disponível em: < http://www.artecolaquimica.com.br/artecola/nossa-historia# > Acesso em: 10/01/2020.

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