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Fernanda Guesser Maximo

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ATIVIDADE DISCURSIVA
Faculdade Anhanguera Taquaral- Pedagogia
Disciplina: Educação e Tecnologia.
Fernanda Guesser Maximo
		RA 188565811612
QUESTÃO:
“Como ensinar uma geração que vive conectada O mundo não pode mais se desconectar. Diante do excesso de informações e da velocidade das transformações, a grande pergunta é: como a educação se prepara para isso? Para o português Luís Rasquilha, especialista em futuro, tendências e inovação, o primeiro passo é refletir sobre a própria definição de educação, que já não pode mais ser entendida como apenas um conjunto de normas pedagógicas.
Durante o 1º Seminário de Tendências e Inovação na Educação, realizado nesta quarta (9), pelo IBFE (Instituto Brasileiro de
Formação de Educadores), em Campinas (SP), Rasquilha afirmou que o grande desafio da atualidade é tentar manter o foco em um momento de permanente transformação. “É a primeira vez na história da humanidade que as gerações mais novas têm mais informações que as gerações mais velhas. É a primeira vez que o aluno entra na sala de aula e sabe tanto ou até mais sobre o tema do que o professor''.
Com a possiblidade de pesquisar qualquer tipo de informação por meio de um smartphone, o especialista em tendências disse que vivemos em um período no qual a vida se mistura com softwares e hardwares. “Quer a gente goste ou não, o mundo de hoje é o mundo da conexão”, constatou, ao defender que os educadores precisam estar preparados para lidar com essa mudança. Ao traçar um panorama de algumas das principais tendências para os próximos anos, Rasquilha chamou atenção para a necessidade de tornar a educação mais interessante. E, segundo ele, esse caminho passa pelo empoderamento dos alunos, criação de ambientes propícios para o compartilhamento de ideias, transformação da escola em uma verdadeira experiência engajadora, integração entre diferentes conteúdos e o uso da tecnologia. “Mais do que enfiar goela abaixo o que o aluno vai estudar, temos que trazer ele para perto”, afirmou. De acordo com Rasquilha, há um descompasso muito grande entre o que as instituições educacionais oferecem e o que os alunos precisam para enfrentar alguns desafios da vida, como ingressar no mercado de trabalho, por exemplo. “As empresas estão pedindo outro tipo de pessoas, que não são aquelas que estão saindo das escolas ou faculdades”, explicou. O especialista português ainda mencionou que se as estruturas não mudarem, o caminho será a substituição das universidades tradicionais por universidades corporativas.
“Nós entramos na escola, aos seis anos, com 98% de índice criativo, saímos da faculdade, aos 23 ou 24 anos, com apenas 2%. Hoje o que as empresas mais procuram são pessoas criativas, inovadoras e com pensamento fora da caixa. E nós, ao longo da formação deles, estamos tirando isso e colocando todo mundo para pensar da mesma forma”, refletiu Rasquilha. Segundo ele, diante de todo cenário apresentado, há cinco recomendações que todos os professores deveriam ter a obrigação de incorporar nas suas vidas: o aprendizado mão na massa, estratégias rápidas de dar informações e promover o engajamento, apresentação de conteúdos relevantes e a quebra de fronteiras entre as matérias.
 
Fonte: LOPES, Marina. Como ensinar uma geração que vive conectada: Seminário do Instituto Brasileiro de Formação de Educadores discute tendências e aponta caminhos para ampliar o engajamento dos nativos digitais. PorVir, 10 mar. 2016. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2016.
 
Fonte: Disponível em: <http://porvir.org/como-ensinar-umageracao-vive-conectada>. Acesso em: 23 mar. 2016. 
A partir da sua compreensão do texto acima e da importância que a internet adquiriu na construção do conhecimento dos alunos do século XXI, responda as seguintes questões:
 a) Qual é a importância da formação do professor para o uso de internet como um recurso pedagógico?
b) De que forma podem colaborar recursos como Blogs, Redes Sociais, Objetos de Aprendizagem e Ambientes Virtuais de Aprendizagem com o processo de Ensino?”
RESPOSTA:
A comunicação é uma necessidade humana para a sobrevivência e construção/transmissão da cultura e conhecimento e assim como a humanidade a comunicação evoluiu com as pessoas.
Na década de 1970, passa a ser difundida mundialmente a internet. No Brasil ela se consolida na década de 1990, e desde então fez parte da população tão logo que se popularizou os smartphones.
Essa tecnologia trouxe uma forma mais rápida de compartilhar informações globalmente, então logo que um acontecimento do outro lado do planeta ocorre, ele pode ser transmitido ao vivo ou sua imagem pode ser compartilhada simultaneamente por um smartphone na palma de nossas mãos.
Em âmbito educacional nacional existem programas como o Proinfo, que visa viabilizar internet para o uso de escolas e seus estudantes, mas a infraestrutura escolar não é o único fator importante no uso de tecnologias na rede de ensino. Há o papel do estudante, que pode ter ou não conhecimento sobre o uso de internet, ele pode também não saber como usar a tecnologia para fins de pesquisa, e qual a motivação ele tem para ir a escola. E por fim existe o terceiro fator que é o docente. 
O docente pode ser uma pessoa que vem dos mais variados contextos sociais, com diversas concepções de mundo e suas vivencias, sem levar em consideração que a sua formação aborda as TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) de forma completamente teórica, por isso é importante que o professor assuma um papel de orientação, gestão, fazendo a fusão das tecnologias com o objeto de aprendizagem, dosando com constância e orientando de forma intelectual e emocional, para que ele seja um orientador, ético desta ferramenta moderna de construção do conhecimento, levando sempre em consideração os valores individuais e coletivos. 
Para tanto o docente precisa conhecer as dificuldades de sua realidade, sejam elas a sua própria formação, buscando se aprofundar em conhecimento especifico, seja ela de infra estrutura, ou a motivação das quais fazem os alunos irem as aulas. Uma solução para o uso de TIC’s é a contextualização de sua função para os alunos, como no caso de blogs e redes sociais.
No caso dos blogs, por exemplo, que são veículos que permitem textos curtos escritos, imagens e vídeos, podendo conter links para outros textos e imagens. Essa ferramenta permite o trabalho interdisciplinar de várias linguagens ao mesmo tempo. Então o professor pode utiliza-lo para passar instruções sobre atividades apenas, e com o aumento da habilidade dos alunos pode interagir com outras mídias diferentes também, dependendo da forma como a turma se habitua ou não ao uso desta tecnologia e pôr fim a possibilidade de uso do blog no formato “Webquest”, onde o aluno responde a questões online e também é incentivado a fazer pesquisas para estudar mais a fundo um determinado conteúdo, apresentando ao aluno conceitos e significados de um certo conteúdo.
Em suma, a educação é o lugar onde as tecnologias contemporâneas são utilizadas para se construir conhecimento e agregar novos saberes, onde nem sempre os fatores de estrutura, e motivação são os mais apropriados para o trabalho docente, mas mesmo assim o deve buscar aprimoramento de sua formação para fazer o seu trabalho orientador dos conteúdos com as ferramentas tecnológicas (Blogs e Webquest), permitindo que os alunos façam uso da internet para aprender de forma contextualizada, ética e responsável para si e para o coletivo. 
REFERENCIAS:
CONTIN, Ailton Alex. Educação e tecnologia/ Ailton Alex Contin, Rosângela de Oliveira Pinto- Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 232 p. 
SOARES, Leite, A inclusão das TICs na educação brasileira: problemas e desafios. Werlayne Stuart, do Nascimento-Ribeiro, Carlos Augusto. Magis. Revista Internacional de Investigación en Educación [Internet]. 2012;5(10):173-187. Recuperado de: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=281024896010

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