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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIO DE PRÁTICA - ACADÊMICO Academico: Lívia Bárbara Alves Matricula: 2309630 Curso: Farmácia Turma: BRF0083 Disciplina: Bioquímica Básica e Metabolismo Tutor (a) externo (a): Oziel Filho CARACTERIZACAO DE AMINOACIDOS E PROTEINAS Local: Laboratório Virtual – ALGETEC. Virtualab Período: 15/09/2020 à 13/10/2020 Semestre: 2/2020 Data: 02/10/2020 INTRODUÇÃO As proteínas estão entre as células orgânicas mais numerosas nos sistemas, podendo uma única célula conter centenas delas. São extremamente diversificadas capazes de inúmeras combinações, cada uma exercendo uma função que vai depender de sua estrutura e grau de especialização. Uma proteína é formada com uma combinação especifica de uma ou mais cadeias de aminoácidos formando uma cadeia de ligações peptídicas deles e se agrupando para formar uma. E, os aminoácidos são agrupamentos moleculares de amina e carboxila, o que o torna um ácido básico se comportando de acordo com o ambiente e o modo a que forem submetidos. Existem cerca de trezentos aminoácidos no ambiente, porém, apenas vinte compõem a cadeia de formação das proteínas sendo capazes de inúmeras formações, eles estão divididos em essenciais e não essenciais sendo os essenciais os que não podem ser produzidos pelo corpo humano, devendo ser consumido na alimentação e, os não essenciais são aqueles que o corpo humano é capaz de produzir de forma que o corpo não tenha carência. Como já citado existem muitas formas de ligações que formam a proteína, e cada uma delas é única e exerce papel fundamental em algum sistema de um organismo vivo. Capazes de desenvolver-se para melhor adaptação a função ou ambiente, possuem estruturas muito complexas podendo uma simples alteração torna-la diferente e mudar completamente sua função biológica ou comprometendo-a. O teste de Ninidrina é bastante utilizado pela perícia para identificar impressões digitais, pois reagem com cor purpura a aminoácidos que compõem proteínas ou peptídeos sendo sensível a resíduos de pele. E, o teste com o Biureto, tem função de detectar ligações pépticas, fazendo a identificação de proteínas observando a mudança de cor. OBJETIVOS Este experimento tem como objetivo identificar ações proteicas por meio de reações químicas nas ligações pépticas, deste modo, podendo serem observadas e caracterizadas conforme se transformam perante a situação a qual foram submetidas. MATERIAIS EXPERIMENTO – I – reação da Ninidrina · Equipamnetos de proteção: jaleco, luvas e óculos · Béqueres de vidro, pipetas volumétricas com pera, tubos de ensaio e aparelho para banho-maria. · Foram utilizados os seguintes reagentes: Prolina (1ml), Triptofano (1ml) e dez gotas de Ninidrina. EXPERIMENTO – II reação do Biureto · Equipamnetos de proteção: jaleco, luvas e óculos · Béqueres de vidro, pipetas volumétricas com peras e tubos de ensaio · Foram utilizados os seguintes reagentes Albumina (2ml), agua destilada (2ml), Prolina (2ml) e Biureto (6ml) EXPERIMENTO – I – reação da Ninidrina Em primeiro momento foi despejado quantidades dos reagentes nos béqueres I e II, logo após, com o auxílio da pipeta foram seccionados 1ml do béquer I e despejado num tubo de ensaio. O processo se repetiu com o béquer II. Seguindo, foram acrescentadas cinco gotas de Ninidrina em cada um dos tubos, primeiro no tubo I e depois no tubo II. Foi homogeneizada para garantia de total mistura e observado as reações. No tubo I não houve nenhuma alteração, no tubo de ensaio II que continha o triptofano, ocorreu uma mudança na tonalidade, o que antes era transparente passou a ser violeta num tom bem claro. Então, os dois tubos foram levados para banho maria por aproximadamente dois minutos a uma temperatura de 95°. Passados os dois minutos foram retirados e observados novamente. Agora, após o banho-maria, o tubo de ensaio I que contém a Prolina, adquiriu cor amarelada. Isto implica que o triptofano reagiu positivo ao teste, pois ao entrar em contato com a Ninidrina reagiu com cor purpura, ou violeta que indica que o composto tem ligações pépticas. Já a Prolina também sendo um aminoácido proteinogênico contendo ligações pépticas, é uma exceção ao teste sendo caracterizado como um iminoácido. Imagem I Reação da Prolina e Triptofano após o banho-maria EXPERIMENTO II- reação do Biureto Primeiramente, quatro béqueres foram postos na mesa e preenchidos até metade do frasco cada um com um reagente especifico. Prolina, água destilada, Albumina e Biureto foram colocados respectivamente nos frascos. Com o auxílio de quatro pipetas diferentes, foram succionados 2ml de cada um dos béqueres. Primeiro a Prolina, succionados 2ml e despejado no tubo de ensaio 1. O mesmo foi feito com a água destilada e com a albumina, já com o Biureto, o processo foi diferente, ao invés de colocar 2ml dele em um tubo de ensaio especifico, foram derramados 2ml para cada um dos três tubos de ensaio que já tinham substancias obtendo assim uma mistura. Aconteceram as seguintes reações: Imagem II Reação da Albumina, Água destilada e Prolina após a homogeneização com o Biureto Conforme mostrado na imagem II, a Albumina ficou com uma cor levemente rosada, já a Águe destilada e a Prolina não apresentaram nenhuma reação. REFERÊNCIAS Homepage: FREITAS, Karina et.al. Caracterizacao de proteínas e aminoácidos, Reacoes coloridas.Experimentos de Bioquimica. UNESP, Araraquara, SP. Disponivel em: http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_proteinas/reacoes_coradas.htm acesso em: 05/10/ 2020 Barni, Graziela dos Santos Bioquímica básica e metabolismo. / Graziela dos Santos Barni. – Indaial: UNIASSELVI, 2019. 212 p.; il. ISBN 978-85-515-0340-9 1. Bioquímica. - Brasil. 2. Metabolismo. – Brasil. II. Centro Universitário
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