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Qualidade até soa como uma coisa muito relativa, afinal ao definir qualidade de produtos ou serviços, existem muitos fatores que podem se influenciados: cultura, tipo de produto, expectativas do consumidor, produtos competitivos, setor etc. Fato é, que independentemente do setor ou do porte em que a organização atua, em todo negócio, a qualidade é fator fundamental, pois visa atender às necessidades e expectativas dos stakeholders, e ainda pode ser um grande fator no processo de tomada de decisão na hora da compra de um produto ou serviço.
	A qualidade é baseada em um conjunto de características inerentes ao produto (ou serviço) e na satisfação do cliente (interno ou externo) com determinados requisitos. Ou seja, se o produto fornecido atender a certas expectativas, esse fator precisa ser o foco de todas as empresas. É por isso que um sistema de gerenciamento da qualidade (SGQ) deve ser estabelecido.
O sistema de gestão da qualidade é um conjunto de elementos inter-relacionados que são integrados à organização para atender às políticas e aos objetivos de qualidade da empresa. Por meio do SGQ, a empresa pode controlar e padronizar todos os processos e medir a eficácia das medidas adotadas para alcançar a qualidade.
A indústria de laticínios precisa gerenciar suas atividades e está sempre buscando a qualidade do produto e a satisfação do consumidor. Para que os laticínios mantenham a competitividade no mercado, a qualidade é uma questão extremamente importante. Portanto, o gerenciamento da qualidade se torna crucial para a sobrevivência e a longevidade da indústria de laticínios, porque a indústria de laticínios que não se importa com a qualidade de seus produtos estará à beira do mercado, resultando em falta de rentabilidade. E a imagem negativa no mercado consumidor.
Em relação à indústria de laticínios, considerando que o leite é uma matéria-prima perecível, uma das principais forças motrizes da inovação é buscar indústrias com maior qualidade do produto. Nesse caso, a inovação está relacionada a alterações de matérias-primas, processos e produtos. Em muitos casos, o efeito da inovação pode aumentar a produtividade, reduzir custos e melhorar a qualidade do produto.
Atualmente, existe uma preocupação enorme com a qualidade dos alimentos, por isso as ferramentas de gestão são tão importantes para a garantia da qualidade desse produto, atendendo a quesitos em respeito ao consumidor, para oferecer um produto seguro e, ao mesmo tempo, assegurar as exigências de comercialização.
E um fator preponderante para assegurar que a qualidade, os objetivos organizacionais e o sucesso sejam atingidos, é necessário implantar um sistema de qualidade na organização. Obviamente que isso demanda de tempo, dinheiro e muito trabalho, mas no fim valerá a pena.
Para colocar em prática a implantação de um sistema de qualidade, algumas mudanças importantes deverão ser feitas, por isso algumas etapas devem ser seguidas:
· Engajamento – Exercitar o sentimento de responsabilidade dos colaboradores para que todos tenham como objetivo comum a melhoria contínua na empresa.
· Escolha de produtos e serviços – Definir produtos e serviços que tenham um impacto maior em seu negócio, como os que são mais vendidos ou que geram faturamento elevado. (Aqui já bem definido, o queijo)
· Defina indicadores – Estabelecer indicadores de desempenho para monitorar com eficiência seus produtos e processos.
· Métodos de coleta de Informações – Com os indicadores de desempenho definidos, é hora de estabelecer a forma como irá coletar as informações, considerando o tamanho da produção ou o nível de detalhe dos dados a serem coletados.
· Acompanhamento de indicadores – Com os dados anteriores, define - se uma frequência de acompanhamento, além dos colaboradores responsáveis por essa atividade.
· Busca pela melhoria contínua – Essa é a etapa para colocar em prática todas as informações coletadas. Deve – se levar em conta as sugestões de seu gestor de qualidade, bem como de clientes e outros funcionários, visando o aumento da qualidade na empresa.
Após feita essa abordagem gerencial, podemos partir para uma fase mais técnica, para melhorar efetivamente na prática a qualidade nessa empresa.
No artigo referido, foram sinalizadas algumas carências que precisam ser supridas para a melhoria de todo o processo, visando atender algumas dessas necessidades podemos implantar o Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO) que são representados por requisitos de Boas Práticas de Fabricação, são procedimentos que buscam estabelecer a forma padrão pela qual um estabelecimento industrial irá realizar suas atividades. Seu objetivo é evitar a contaminação direta ou cruzada e a adulteração do produto, preservando sua qualidade e integridade, por meio da higiene antes, durante e depois das operações industriais. Segundo Furtini e Abreu (2006), para estes procedimentos, recomenda-se a adoção de programas de monitorização, registros, ações corretivas e aplicação constante de check-lists. O PPHO é constituído de oito princípios sendo eles: 
1 - 36 Potabilidade da água, 
2 - Higiene das superfícies de contato com o produto; 
3 - Prevenções da contaminação cruzada; 
4 - Higiene pessoal dos colaboradores; 
5 - Proteção contra contaminação do produto; 
6 - Agentes tóxicos; 
7 - Saúde dos colaboradores;
 8 - Controle integrado de pragas.
Outra ferramenta de grande importância para esse projeto é a Análise de Perigos de Pontos Críticos de Controle (APPCC), uma das razões mais importantes para a introdução de um sistema de qualidade na indústria de alimentos é a intoxicação alimentar causada por deterioração microbiana ou contaminação por bactérias patogênicas. Os aspectos da microbiologia e da higiene geral sempre foram e provavelmente são os aspectos mais preocupados de consumidores, distribuidores e fabricantes. O APPCC é baseado numa série de etapas inerentes ao processamento industrial dos alimentos, abrangendo todas as atividades que ocorrem desde a obtenção da matéria-prima até o consumo, fundamentando-se na identificação dos perigos potenciais à saúde do consumidor, bem como nas medidas de controle das condições que geram os perigos. Esta ferramenta organizacional é amplamente aceita e se tornou excelente para elaborar a garantia da qualidade na fabricação de produtos. O APPCC é de fundamental importância em todos os sistemas de qualidade e para a realização de um certificado ISO 9000 ela é indispensável (BATTAGLIA, 1993).
	O Seis-Sigma pode ser definido como uma metodologia baseada em uma estratégia gerencial disciplinada e quantitativa, que possui o objetivo de aumentar a lucratividade das organizações, por meio da melhoria da qualidade dos produtos e processos, por isso também pode ser utilizada como uma ferramenta na gestão da qualidade. Para a compreensão desta metodologia de forma mais ampla, é necessário o entendimento dos seguintes requisitos:
 A escala: usada para medir o nível de qualidade associado a um processo, transformando a quantidade de defeitos por milhão em um 41 número na escala Sigma. Quanto maior o valor alcançado na escala Sigma, maior o nível de qualidade. 
 A meta: o objetivo do Seis-Sigma é chegar muito próximo a zero defeito - 3,4 defeitos para cada milhão de operações realizadas. 
 O benchmark: utilizado para comparar o nível de qualidade dos produtos, operações e processos. 
 A estatística: calculada para o mapeamento do desempenho das características críticas para a qualidade em relação às especificações. 
 A filosofia: defende a melhoria contínua dos processos e da redução de variabilidade, na busca de zero defeito.
 A estratégia: baseada no relacionamento existente entre o projeto, fabricação, qualidade final e entrega de um produto e a satisfação dos consumidores. 
 A visão: O programa/metodologia visa levar a empresa a ser a melhor em seu ramo.
	Falar sobre implantar um sistema de qualidade nas organizações sem citar as certificações ISO, é praticamente impossível, afinal, essa organização é referência mundial no quesito qualidade.A ISO 9001 é considerada a principal, já que consegue englobar os processos mais variados de diferentes tipos de empesa, e tem o intuito de garantir a otimização de processos, maior agilidade no desenvolvimento de produtos e produção mais ágil a fim de satisfazer os clientes e alcançar sucesso sustentado. Obviamente, se enquadra perfeitamente no artigo referido. 
	O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) funciona como um instrumento para ajudar o gestor a encontrar e corrigir processos ineficientes dentro da organização. Além disso, a ISO 9001 é uma forma de documentar a cultura da organização, permitindo que o negócio cresça mantendo a qualidade dos bens e serviços prestados.
	Antes de obter essa certificação é necessário cumprir algumas etapas para a implantação da mesa:
· Etapa 0 – Diagnóstico pré implantação
· Etapa 1 – Análise do contexto da organização
· Etapa 2 – Projeto do sistema
· Etapa 3 –Implantação
· Etapa 4 – Auditoria da Certificação
Para obtenção da certificação, alguns passos são importantes e devem ser respeitados pela empresa.
Passo 1 – Preparação da empresa
O processo de adequação da empresa aos requisitos da norma não é simples, já que envolve uma mudança cultural da empresa na maioria das vezes.
O primeiro passo para preparação é definir o escopo de certificação que será adotado.
É importante ressaltar que a ISO 9001 permite que sejam incluídos no escopo de certificação apenas linhas específicas de produtos ou unidades de negócios independentes.
Os próximos passos envolvem a formação de uma equipe que irá trabalhar na adequação da empresa.
Na maioria das vezes esta equipe é mesclada por membros internos da própria empresa e consultores especializados neste tipo de projeto, que ajudam a tornar o processo mais simples.
Com isso, inicia-se o processo de adequação da empresa, utilizando todos os requisitos constantes na ISO 9001 e guiados pelas diretrizes das normas de apoio (ISO 9000, ISO 9004 e ISO 19011).
Passo 2 – Auditorias Internas
Após a implementação e adequação da empresa ao cumprimento de todos os requisitos, é comum as empresas recorrerem às auditorias internas, conforme já explicado.
Este processo ajudará a empresa a identificar as falhas e possíveis correções antes da execução da auditoria de certificação.
Geralmente, as empresas realizam entre duas e três auditorias internas antes da certificação, permitindo que todas as pessoas também compreendam os processos durante a auditoria.
Estas auditorias irão gerar relatórios de melhorias que serão repassados a todos os setores que fazem parte do escopo de certificação da ISO 9001.
Depois de preparada e corrigida as falhas identificadas, a empresa está pronta para a auditoria de certificação.
Passo 3 – Auditoria de Certificação
Nesta auditoria, um profissional experiente irá fazer a validação de todos os requisitos da ISO 9001.
Esta etapa pode durar, de acordo com o escopo e porte da organização, entre dois e três dias consecutivos.
Durante este processo, o auditor poderá identificar itens que não estão conformes com a normatização, podendo, ao final da auditoria, conceder ou não o certificado a empresa de acordo com o número e complexidade das não-conformidades.
Caso não consiga o certificado na primeira tentativa, uma outra auditoria de follow-up poderá ser agendada em um prazo de até três meses, quando o auditor verificará que as ações de melhoria foram devidamente implementadas.
Quando a certificação é positiva, a empresa pode promover que o seu Sistema de Gestão da Qualidade é certificado com os requisitos estabelecidos pela ISO.
Para isso, precisa manter todos os seus processos definidos para continuar se adequando aos requisitos da instituição.
Após três anos da auditoria de certificação, é realizada uma nova auditoria, assim como a primeira, para que a instituição certificadora possa avaliar se a empresa continua cumprindo com todos os requisitos da normatização.
Este é um passo importante para que a empresa possa comprovar que continua evoluindo os seus processos rumo à melhoria contínua do seus processos de oferta de valor aos seus clientes, acionistas, fornecedores e para toda a sociedade.
Conseguir adequar toda a empresa aos requisitos da ISO 9000 com certeza não é uma tarefa fácil, mas promove grande vantagem na competitividade da empresa no mercado.

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