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08_Momento_Linear_Impulso_e_Colisoes_Cap08

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Curso de Física I – Fundamentos de mecânica clássica
1º semestre, 2018
1
Prof. Pedro Claudio Guaranho de Moraes
Departamento de Ciências Naturais - DCNAT
Momento linear, Impulso e Colisões – capítulo 8
Notas de Rodrigo Capaz
Momento linear (quantidade de movimento) de uma partícula:
• Grandeza vetorial
• Unidades S.I. : kg.m/s
amF 

=∑ dt
vdmF

=⇒∑
Se a massa é constante:
( )
dt
vmdF

=∑ dt
pdF

=⇒∑ Formulação original de Newton da sua 2ª Lei
(vale apenas em 
referenciais inerciais)
8.1 – Momento linear e Impulso
Momento linear e 2ª Lei de Newton:
vmp  =
Impulso de uma força entre instantes de tempo t1 e t2:
∫∑=
2
1
t
t
dtFJ

Teorema do impulso-momento linear:
∫∑=
2
1
t
t
dtFJ

∫=
2
1
t
t
dt
dt
pd
∫=
2
1
p
p
pd



12 pp

−=
pJ 

∆=
Caso particular: força resultante constante
∫∑=
2
1
t
t
dtFJ

∫∑=
2
1
t
t
dtF

( )12 ttF −=∑

tF ∆=∑

8.1 – Momento linear e Impulso
Impulso é igual à variação de 
momento linear
O conceito de impulso é útil para analisar situações onde a força 
resultante varia muito rapidamente no tempo (forças impulsivas):
(Caso 1D)
∑ xF
t1t 2t
Força média: magnitude de uma hipotética força constante que, atuando no mesmo 
intervalo de tempo, produziria o mesmo impulso
mF
tFdtFJ m
t
t
∆== ∫∑
 2
1
∫∑∆=⇒
2
1
1 t
t
m dtFt
F

8.1 – Momento linear e Impulso
∫∑=
2
1
t
t
xx dtFJ
tFJ mx ∆=
Vídeo: Physics Demonstrations in 
Mechanics: Part V, No. 7
8.1 – Momento linear e Impulso
Exemplo: Y&F 8.3
Considere um sistema isolado: Ausência de forças externas
Exemplo: Par de astronautas, onde há apenas forças internas
BAF sobre 

ABF sobre 

ABBA FF sobre sobre 

−= Pela 2ª Lei:
8.2 – Conservação do momento linear
Par ação-reação:






=
=
dt
pdF
dt
pdF
A
AB
B
BA


 sobre 
 sobre 
Assim:
Definindo o momento linear total:
Temos:
Na ausência de forças externas (sistema isolado), 
ou se a resultante das forças externas for 
nula, o momento linear total se conserva
Lei de Conservação do Momento Linear:
• Pode ser facilmente generalizada para um número qualquer de partículas
•É consequência da 3ª Lei de Newton 
8.2 – Conservação do momento linear
( ) 0 sobre sobre =
+
=+=+
dt
ppd
dt
pd
dt
pdFF BAABABBA

BA ppP

+=
0=
dt
Pd

Vídeo: Physics Demonstrations in Mechanics: Part V, No. 7
Exemplo: Y&F 8.4 Exemplo: Y&F 8.5
8.2 – Conservação do momento linear
Vídeo: Physics Demonstrations in Mechanics: Part V, No. 7
Exemplo: Y&F 8.6
8.2 – Conservação do momento linear
Antes
•
•
•
•
1v

2v

1v ′

2v′

1m
2m
1m
2m
Durante
Depois
Interação entre pares de partículas com duração extremamente curta. 
Muitas vezes não conhecemos os detalhes da interação, temos 
acesso apenas às velocidades logo antes e logo depois da colisão.
8.3 – Colisões
Aplicações
Física de partículas elementares
8.3 – Colisões
Rutherford (descoberta do núcleo)
Reações nucleares
8.3 – Colisões
Reações químicas: 
Algumas orientações relativas 
não favorecem a reação
Na maioria das colisões, podemos supor um sistema isolado: Forças internas 
têm tipicamente duração muito mais curta e intensidade muito maior que as 
forças externas – podemos usar a conservação do momento linear
No entanto, a energia cinética não se conserva 
necessariamente:
8.3 – Colisões
 perda de energia cinética é máxima (partículas 
ficam grudadas depois da colisão)
 energia não se conserva
 energia se conserva
Exemplo: Y&F 8.8 (pêndulo balístico)
8.3 – Colisões
Exemplo: Y&F 8.9
1. Caso geral em 1D
Av
A B
Bv
Antes
Av′
A B
Bv′
Depois
BBAABBAA vmvmvmvm ′+′=+
2222
2
1
2
1
2
1
2
1
BBAABBAA vmvmvmvm ′+′=+
Conhecendo-se as massas e as velocidades iniciais, podemos obter as 
velocidades finais (2 equações e 2 incógnitas)
8.4 – Colisões elásticas
Conservação do momento linear:
Conservação da energia:
2. Caso particular em 1D: 
uma das massas inicialmente parada 
Av
A B
0=Bv
Antes
Av′
A B
Bv′
Depois
BBAAAA vmvmvm ′+′=
222
2
1
2
1
2
1
BBAAAA vmvmvm ′+′=
Depois de alguma álgebra (quadro-negro):






+
=′
+
−
=′
A
BA
A
B
A
BA
BA
A
v
mm
mv
v
mm
mmv
2
8.4 – Colisões elásticas
Conservação do momento linear:
Conservação da energia:
2.1 - Caso ainda mais particular (1):
AvA B
0=Bv
Antes
Av′
A B
Bv′
Depois


≈′
−≈′
0B
AA
v
vv
AB mm >>



≈′
≈′
AB
AA
vv
vv
2
2.2 - Caso ainda mais particular (2):



=′
=′
AB
A
vv
v 0
2.3 - Caso ainda mais particular (3):
Demonstração: Bola de tênis e de basquete
Exemplo: Y&F 8.12 (caso 2D)
8.4 – Colisões elásticas
BA mm >>
BA mm =
Colisão elástica e velocidade relativa
Conservação do momento linear:
Conservação da energia:
Depois de alguma álgebra (quadro-negro): ( ) ( )BABA vvvv ′−′−=−
Definindo a velocidade relativa de A em relação a B: BArel vvv −=
Assim: relrel vv ′−=
Uma colisão elástica apenas inverte o 
sentido da velocidade relativa
8.4 – Colisões elásticas
BBAABBAA vmvmvmvm ′+′=+
2222
2
1
2
1
2
1
2
1
BBAABBAA vmvmvmvm ′+′=+
Posição do centro de massa de um sistema de N partículas:
Média, ponderada pelas massas, das posições das partículas
∑
∑
=
==
+++
+++
= N
i
i
N
i
ii
N
NN
cm
m
rm
mmm
rmrmrmR
1
1
21
2211
...
...


0
1
2
i
ir

Em componentes:
∑
∑
=
==
+++
+++
= N
i
i
N
i
ii
N
NN
cm
m
xm
mmm
xmxmxmX
1
1
21
2211
...
... (idem para y e z)
8.5 – Centro de massa
21
2211
mm
xmxmX CM +
+
=
(c) Em geral, o centro de massa é um ponto intermediário entre x1 e x2:
2CM1 xXx <<
L
m
LmmX CM 3
2
3
20
=
×+×
=xxCMm
x=0
2m
x=L
2/3 1/3
(a)
2
21
21
xxxmm CM
+
=⇒= x
xCM
1x 2x
(b) 121 xxmm CM ≈⇒>> x
xCM
2x
Exemplos em 1D: 2 partículas
Kits DCNAT
8.5 – Centro de massa
Exemplo: sistema de 3 partículas em 2D
CM
CM
0×1+ 0×2 + 4×4x = m = 2,3 m
1+ 2 + 4
0×1+ 3×2 + 0×4y = m = 0,9 m
1+ 2 + 4
8.5 – Centro de massa
Distribuições contínuas de massa (qualitativo)
Objeto homogêneo com centro geométrico: CM no centro.
Objeto com eixo de simetria: CM ao longo do eixo.
Note que o CM pode estar localizado fora do objeto!
8.5 – Centro de massa
Movimento do centro de massa
N
NN
cm mmm
rmrmrmR
+++
+++
=
...
...
21
2211

N
NNcm
cm mmm
vmvmvm
dt
RdV
+++
+++
==
...
...
21
2211

NmmmM +++= ...21
PvmvmvmVM NNcm

=+++= ...2211
Momento linear total é igual à massa total multiplicada pela 
velocidade do centro de massa
8.5 – Centro de massa
Velocidade do centro de massa:
Massa total:
(momento linear total)
Como vimos na aula passada, se a resultante das forças externas 
for nula, ou se o sistema for isolado:
constante=P

constante=⇒ cmV

Vídeo: Physics Demonstrations in Mechanics: Part II, No. 5
Exemplo: Y&F 8.14
E se houver força externa resultante não-nula?
NNcm vmvmvmVM

+++= ...2211
Derivando mais uma vez:
dt
vdm
dt
vdm
dt
vdm
dt
VdM NNcm

+++= ...2211
NNcm amamamAM

+++= ...2211
8.5 – Centro de massa
NNcm amamamAM

+++= ...2211
Pela 2ª Lei de Newton:
∑=+++= FFFFAM Ncm

...21
∑∑∑ += intFFF ext

Como vimos na aula passada, pela 3ª Lei de Newton:
0int =∑F

8.5 – Centro de massa
Somatório de todas as forças que 
atuam sobre todas as partículas
Soma das forças 
externas
Soma das forças 
internas
(pares ação e reação se cancelam)
Assim: cmext AMF

=∑
O centro de massa se move como uma partícula que concentrasse toda a massa do 
sistema, sob ação da resultante das forças externas
Vídeo: Physics Demonstrations in Mechanics: Part II, No. 6
Ou: ( ) dt
Pd
dt
VMd
dt
VdMF cmcm
ext


===∑
8.5 – Centro de massa
• ausência de forças externas, velocidade do CM permanece inalterada pela colisão
• referencial do CM é inercial
Av
′
BA
Bv
′
Referencial do CM
Au
A B
Bu

Bv

Av

A B
Trajetória 
do c.m.
C.m. está 
parado
Au′

Bu′

A B
Velocidades no referencial do centro de massa:
8.5 – Centro de massa
Colisões no referencialdo centro de massa:
Mostrar applet: 
http://galileoandeinstein.physics.virginia.edu/more_stuff/Applets/Collision/jarapplet.html




−′=′
−′=′




−=
−=
cmBB
cmAA
cmBB
cmAA
Vvu
Vvu
Vvu
Vvu




Referencial do laboratório
Conservação do momento linear:
BBAABBAA vmvmvmvm ′+′=+

( ) ( ) ( ) ( )cmBBcmAAcmBBcmAA VumVumVumVum

+′++′=+++
BBAABBAA umumumum ′+′=+

Momento linear também se conserva no referencial do centro de massa 
(como esperado, pois trata-se de um referencial inercial)
8.5 – Centro de massa
Energia cinética no referencial do lab:
Antes: 22
2
1
2
1
BBAAc vmvmE +=
Mudança de variáveis para velocidade do CM e velocidade relativa: 




−=−=
+
+
=
l)referencia do (independe BABArel
BA
BBAA
cm
uuvvv
mm
vmvmV


Invertendo, obtemos: 






+
−=
+
+=
rel
BA
A
cmB
rel
BA
B
cmA
v
mm
mVv
v
mm
mVv


8.5 – Centro de massa
22
2
1
2
1
BBAAc vmvmE +=
Substituindo na expressão para a energia cinética: 
22
2
1
2
1






+
−+





+
+= rel
BA
A
cmBrel
BA
B
cmAc vmm
mVmv
mm
mVmE 

Após alguma álgebra (quadro negro): 
( ) 22
2
1
2
1
rel
BA
BA
cmBAc vmm
mmVmmE
+
++=
Definindo: 
(massa total) e
(massa reduzida) 
8.5 – Centro de massa
BA mmM +=
BA
BA
mm
mm
+
=µ
Obtemos finalmente: 
22
2
1
2
1
relcmc vMVE µ+=
Análise:
1. Parece com a expressão da energia cinética de duas “partículas”
2. No referencial do c.m., temos:
Ou seja, a energia cinética depende do referencial, e a energia cinética mínima é 
aquela calculada no referencial do c.m.
0) c.m. do vel.(
2
1 2 == rel
cm
c vE µ
8.5 – Centro de massa
Energia cinética do movimento 
do centro de massa
Energia cinética do 
movimento relativo
3. Antes e depois de uma colisão, a velocidade do c.m. não varia, de modo que a 
variação da energia cinética é:
Ou seja, a variação de energia cinética não depende do referencial (como esperado)
22
2
1
2
1
relrelc vvE µµ −′=∆
4. Em uma colisão elástica, temos:
Ou seja, o módulo da velocidade relativa não é alterado pela colisão
relrelrelrelc vvvvE ′=⇒=−′=∆
0
2
1
2
1 22 µµ
8.5 – Centro de massa
5. A perda máxima de energia cinética (colisão totalmente inelástica), 
ocorre quando:
Desta forma, explica-se porque as partículas ficam “grudadas” depois de uma 
colisão totalmente inelástica
222
2
1
2
1
2
1
relrelrelc vvvE µµµ −=−′=∆
0
8.5 – Centro de massa
Exemplo de movimento de um sistema de massa variável:
v
Massa m
vdv  +
m +dm
dm < 0
exv

-dm
DVD: Filme
8.6 – Propulsão de um foguete
Instante t + dtInstante t
Velocidade de exaustão dos 
gases relativa ao foguete
Conservação do momento linear:
( )
))(()()(
)(
exvvdmdvvmdttP
vdmmtP
−++=+
+=
( ) )()( exvvdmdvvmvdmm −++=+
dmvvdmvdmmdvmvvdmmv ex−+++=+
→= dmvmdv ex
dt
dmvF
dt
dmv
dt
dvm exex −=⇒−=
Força de propulsão do foguete 
(proporcional à taxa e à velocidade de 
exaustão)
Note que, ainda que a força seja supostamente constante, a aceleração aumenta com o 
tempo, pois a massa diminui continuamente
8.6 – Propulsão de um foguete
0<
dt
dm
Cálculo da velocidade:
dmvmdv ex−= m
dmvdv ex−=⇒ ∫∫ ′
′
−=′⇒
m
m
ex
v
v m
mdvvd
00
0
0 ln m
mvvv ex−=−
m
mvvv ex 00 ln+=
Exemplo: Y&F 8.16
8.6 – Propulsão de um foguete
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