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APS-Processos Biologicos

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Atividade Prática Supervisionada – PROCESSOS BIOLÓGICOS.
 O câncer é uma doença assustadora, hoje em dia se ter um diagnóstico de câncer é uma sentença de morte, mesmo com tanto avanço da medicina a população ainda sente muito medo, e muitas vezes isso é decorrente da falta de informação como: O que é o câncer e o que o desencadeia e como ele age na célula, como é o comportamento de uma célula normal e de uma célula cancerígena, o que é suspensores de tumor e qual o papel e importância do gene p53 a um paciente oncológico. 
 O câncer não tem uma única fonte, há diversas causas externas e internas que podem afetar o ser humano e desencadear essa doença. Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas, como: As mudanças do meio ambiente provocada pelo próprio homem, os hábitos ruins, como alimentação e sedentarismo e o estilo de vida aumenta os riscos de diferentes tipos de câncer. Esses fatores de risco são denominados de cancerígenos, esses fatores alteram a estrutura da genética da célula (DNA) dando origem a um câncer. Essas causas estão ligadas a capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Porem devemos levar em consideração o fator genético que exerce um importante papel na formação de tumores, apesar de ser poucos os casos de câncer exclusivamente associado a fatores hereditários, familiares e étnicos. 
 Existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais suscetíveis à ação dos agentes cancerígenos ambientais. Isso parece explicar porque algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando ambas estão expostas a um mesmo ambiente carcinógeno. O envelhecimento natural do ser humano traz mudanças nas células, que as tornam mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, por isso o câncer é mais frequente nessa fase da vida.
 A neoplasia é causado por uma alteração da estrutura genética da célula (DNA), denominado de mutação. Cada célula sadia possui a instrução de como deve proceder, ou seja como crescer e se dividir, o período em que vai “viver” e qual é o momento de morrer. Na presença de qualquer erro nesse processo pode surgi uma célula alterada que se tornará cancerígena, se multiplicando de forma desordenada e descontrolada, ou seja elas se dividem mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, e o crescimento celular torna-se contínuo. O excesso de células vai invadindo progressivamente todo o organismo, adoecendo todo o corpo. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células desordenadas dá origem aos tumores malignos. As células possuem a capacidade de se desprenderem do tumor e de se deslocar, elas invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sanguíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando assim as metástases. Dependendo do tipo da célula do tumor, alguns dão metástases mais rápido e mais precocemente, outros o fazem bem lentamente ou até não o fazem.
 As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Por exemplo, a invasão dos pulmões gera alterações respiratórias, a invasão do cérebro pode gerar, alterações neurológicas, etc. Sendo assim, as células cancerosas apresentam quatro características que as distinguem das células normais: proliferação descontrolada, diferenciação e perda de função, poder de invasão e capacidade de sofrer metástases.
 O processo de formação do câncer é chamado de oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível. Os efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos são os responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor. Esse inicio pode ser determinado pela exposição a esses agentes, em uma dada frequência e em dado período de tempo, e pela interação entre eles. Devem ser consideradas, no entanto, as características individuais, que facilitam ou dificultam a instalação do dano celular. 
 Todo esse processo é composto por três estágios: Estágio de iniciação: onde os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos, provocando a modificação dos seus genes. Nessa fase, as células se encontram geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Elas encontram-se "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agente. Estágio de promoção: onde as células geneticamente alteradas, sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas. Estágio de progressão: se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio, o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.
 O nosso organismo é inteligente possui mecanismos de defesa como os genes supressores do tumor, que são genes normais que retardam a divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as células devem morrer (apoptose ). Quando os genes supressores do tumor não funcionam corretamente, as células podem se desenvolver fora de controle, o que pode levar ao câncer. Um gene supressor de tumor é como um freio, normalmente impede que a célula se divida rapidamente. Porem quando algo dá errado com o gene, como uma mutação, a divisão celular pode sair fora de controle.
 Uma diferença importante entre oncogênese e genes supressores do tumor é que os oncogênese resultam da ativação de proto-oncogenes, enquanto que os genes supressores do tumor provocam câncer quando eles são inativados. Alterações herdadas do gene supressor do tumor foram encontradas em algumas síndromes cancerígenas hereditárias causando certos tipos de câncer, em determinadas famílias. Mas, de novo, a maioria das mutações de genes supressores do tumor é adquirida, não herdada. 
 A proteína p53, considerada como a “guardiã do genoma”, é uma proteína que evita a propagação de células geneticamente defeituosas, dentre todos aqueles reconhecidamente envolvidos nos processos de carcinogênese, é o de maior importância, pois este sofre mutação em mais de 50% de todos os cânceres humanos.
 É interessante que algumas substâncias carcinogênicas podem induzir mutações específicas em p53. Por exemplo, a ingestão dietética de afla toxina, que pode resultar em câncer de fígado. E a exposição ao benzo pireno, potente mutagênico e carcinogênico encontrado no cigarro, produz mutações em três códons do gene que estão relacionadas ao aparecimento do câncer de pulmão. O gene p53 também está funcionalmente ligado e relacionado à patogênese da LMA (leucemia mielóide aguda).
 Apesar das mutações em p53 serem, na maioria das vezes, observadas em células somáticas, também podem ocorrer em células germinativas, caracterizando a Síndrome de Li-Fraumeni. Esta síndrome é uma condição rara de câncer hereditário, que se caracteriza pela predisposição a tumor cerebral, sarcomas, leucemias e carcinoma adrenocortical em crianças e adultos jovens.O envolvimento, direto ou indireto, do gene p53 tem sido observado na etiopatogenia de praticamente todas as neoplasias humanas, incluindo as leucemias e linfomas. Conhecer seus mecanismos de ação é de fundamental importância para compreender as bases moleculares da carcinogênese e com isso aprimorar as estratégias de diagnóstico, prognóstico e terapêutica.
 Com isso podemos concluir que o câncer é uma doença que o nosso próprio organismo faz se desenvolver, seja ele por fatores externos ou internos. 
ATIVIDADE 2:
As drogas denominadas de Quimioterápicas, utilizados no tratamento de câncer afetam células normais e neoplásicas. Atua no mecanismo do DNA, que modela RNA e determina as enzimas.
Curativa: possui controle completo do tumor
Adjuvante: cirurgia curativa
Neoadjuvante ou prévia: redução parcial do tumor. 
Paliativa: Melhora a qualidade de sobrevida, porem não cura.
Ciclo – inespecífico.
Ciclo – especifico.
Fase – especifico.
MECANISMO DE AÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
TIPOS E FINALIDADE
	QUIMIOTERAPIA
DROGAS MAIS CONHECIDA RESPECTIVAMENTE
- CISPLATINA
- 5-FLUOROURACIL (5-FU)
- DAUNORRUBICINA
- TOPOTECANO
- DOCETAXEL
TOXIDADES
As toxidades são variáveis de uma droga para outra, e para diversos tecidos dependendo de qual é utilizada. 
Geram efeitos precoces como: vômitos, mal estar.
E Efeitos tardio como: Infertilidade, mutagênese, alopecia.
PRINCIPAIS DROGAS
Alquilantes;
Antimetabolitos;
Antibióticos antitumorais;
Inibidores da topoisomerase;
Inibidores Mitóticos.

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