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Didática aplicada à Educação Física

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RESUMO REALIZADO POR NATHALIA LEANDRO SANCHEZ. 
 
 
Didática aplicada à Educação Física 
 
Aula 1 - Educação, pedagogia e didática. 
 
Você já parou para pensar no sentido da palavra valor? 
VALOR = PREFERÊNCIA POR ALGO 
Logo, um valor está associado a significados que conferimos a determinados objetos ou a 
certas situações que, fora de um contexto bem definido, podem não representar quase nada. 
Sendo assim, sua educação precisa estar atrelada a seu acervo de valores. 
Já os objetivos indicam alvos de ação. Partindo de valores diferentes, os objetivos da educação 
também serão distintos. 
 
EDUCAÇÃO FORMAL X INFORMAL 
 
➢ Como já vimos, a escola não é o único lugar em que a educação formal acontece. A 
educação escolar constitui-se em um modelo de instrução e de ensino com propósitos 
intencionais, práticas sistematizadas e alto grau de organização. 
 
A educação formal de nossas escolas é institucionalizada, pois ocorre em espaços 
sistematizados, e suas atividades são assistidas pelo ato pedagógico. Além disso, esse tipo de 
educação se preocupa com a aquisição e construção do conhecimento que atendam as 
demandas da contemporaneidade nas diferentes disciplinas escolares. 
 
É, portanto, nos espaços educativos ou escolares que essa modalidade de ensino se 
desenvolve com maior frequência, colocando em evidência as figuras do professor e do aluno: 
o primeiro como sujeito de ensino, e o segundo como sujeito de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
➢ A educação informal, por sua vez, é resultado das ações que permeiam a vida do 
indivíduo. Esse tipo de educação – cuja função é adaptadora – advém das experiências 
do dia a dia em ambientes familiares, na igreja, no clube, nas empresas, nas ruas, nos 
bairros etc. Os conhecimentos adquiridos são passados para as gerações futuras. 
 
A família é o primeiro elemento social a influir na educação. Basta considerarmos a 
importância dos pais dentro do ambiente escolar: junto às escolas, eles devem promover a 
educação. 
 
 
 
Hoje, podemos conceber a pedagogia como a filosofia, a ciência e a técnica da educação. 
Seus aspectos fundamentais são: 
 
 
Aula 2- Multidimensionalidade do processo didático. 
 
Você sabe qual é a diferença entre instrução e ensino? 
 
• A instrução proporciona o domínio dos conhecimentos sistematizados e promove o 
desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos. 
• Já o ensino é a atividade conjunta do professor e dos alunos, na qual transcorre o 
processo de transmissão e assimilação ativa de conhecimentos, habilidades e hábitos, 
tendo em vista a instrução e a educação. 
 
O ensino hoje é diferente do que de antigamente justamente pela evolução. 
As regras da Didática também não podem mais ser as mesmas: as diferentes metodologias 
utilizadas pelos professores precisam acompanhar os saberes culturais dos estudantes. 
Por isso, é necessário tratar a Didática de forma multidimensional, de modo que considere 
todas as posições objetivas e subjetivas estabelecidas em sala de aula. 
 
TENDÊNICAS: 
As tendências Progressistas visam a transformação, o sujeito será protagonista da sua história. 
Membro participativo, onde a aula tem dinâmica, o aluno fica a vontade na sala, visa a 
aprendizagem do indivíduo, via de mão dupla. 
 
As tendências Liberais são o ensino de antigamente, onde o aluno não tem voz, as aulas sem 
ter nenhuma dinâmica, só o professor fala, preparação do aluno de acordo com suas aptidões, 
sem aulas dinâmicas, via de mão única. 
 
As tendências tecnicistas o indivíduo recebe os conteúdos, prepara o indivíduo para o manual 
e industrialização, gerando mão de obra qualificada. Indivíduo padrão, escola reprodutora. 
Modela a sociedade para a produção. 
 
De acordo com essa definição literal, ensinar é gravar ideias dentro da cabeça do aluno. 
Consequentemente, aprender seria reter essas informações transmitidas. 
 
 
Tipos de aprendizagem: 
1. Psicomotor = caminhar, andar de bicicleta, jogar futebol, dirigir um automóvel, 
manipular ferramentas ou objetos etc.; falar, escrever, desenhar. 
 
2. Cognitivo = Xadrez; Videogame etc (aquisição de conhecimentos). 
 
3. Afetivo = Brincadeiras como piques – pique-corrente, pique-bandeira, pique-cola; 
Apreciação do belo de uma obra de arte etc/ Trata de reações de ordem sentimental e 
emocional, de empatia. 
 
Dimensões atuais da Didática. 
 
• Humano – relacionamentos e comunicação entre professores e alunos, professores e 
professores, alunos e alunos, e direção da instituição com ambos; 
 
• Político-social – posicionamento dos acontecimentos vigentes na atualidade (o professor 
precisa contextualizar-se); 
 
• Técnico – sistematização e reflexão dos processos de avaliação, escolha de conteúdo, 
metodologias, planejamento etc. 
 
Aula 3- Didática e tendências pedagógicas – liberais e progressistas. 
 
TENDÊNCIAS: 
 
Pedagogia liberal (tendências tradicionais, renovada progressista, tecnicista e 
renovada não diretiva) e Pedagogia Progressista (tendências libertadora, 
libertária e crítico-social dos conteúdos). 
 
1- Pedagogia liberal 
 
 
➢ Tendência liberal tradicional 
 
Os conteúdos são transmitidos como verdades absolutas, dissociados das 
experiências dos alunos e de suas realidades sociais (sem relação com o cotidiano 
do aluno). Devido a isso, a educação tradicional é tida como intelectualista e, às 
vezes, como enciclopédica. 
O caminho educacional dos alunos é o mesmo, desde que se esforcem. Assim, os 
menos capacitados devem lutar para chegar ao nível dos melhores, caso não 
consigam, devem se contentar com uma escolarização inferior. 
Cabe ao professor (detentor do saber) transmitir o conhecimento, geralmente por 
meio de aulas expositivas – orais. 
 
➢ Tendência liberal renovada progressista 
A atividade pedagógica estava centrada no professor, na escola renovada 
progressivista, defende-se a ideia de “aprender fazendo”, portanto, centrada no aluno, 
valorizando as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio 
natural e social, etc, levando em conta os interesses do aluno. 
 
 
➢ Tendência liberal renovada não diretiva 
 
Todo esforço está em estabelecer um clima favorável a uma mudança dentro do 
indivíduo, isto é, a uma adequação pessoal às solicitações do ambiente. 
Os adeptos desta metodologia alegam que o ensino é uma atividade bastante 
valorizada. Para eles os procedimentos didáticos, as aulas, os livros, tudo tem 
muita pouca importância, face ao propósito de favorecer a pessoa, o que implica 
estar bem consigo próprio e com seus semelhantes. 
A ênfase que esta tendência põe nos processos de desenvolvimento das relações e 
da comunicação torna secundária a transmissão de conteúdos. Os métodos usuais 
são dispensados, prevalecendo quase que exclusivamente o esforço do professor 
em desenvolver um estilo próprio para facilitar a aprendizagem dos alunos. 
 
➢ Tendência liberal tecnicista 
 
O objetivo principal desta didática é a formação de mão de obra “competente”, 
transmitindo informações precisas, objetivas e rápidas. As descobertas 
educacionais devem ser restritas aos técnicos “especialistas”. 
A escola atua para o aperfeiçoamento da ordem vigente, neste caso o sistema 
capitalista, articulando-se com o sistema produtivo. Os conteúdos de ensino 
tratam de princípios científicos, leis etc. estabelecidos e ordenados em uma 
sequência lógica e psicológica por especialistas. 
 
 
 
2 - Pedagogia Progressista 
➢ Tendência progressista libertadora 
 
O método de ensino é sempre mediatizado pelo diálogo, aquele em que os 
sujeitos do ato de conhecer se encontram em favor do objeto a ser conhecido. A 
forma de trabalho educativo é o grupo de discussão. 
O professor é um animador que, por princípio, deve “descer” ao nível dos alunos, 
adaptando-se á cultura do educando. Pela dialética é abolida toda forma de 
autoridade, a relação é horizontal.Aqui, temos uma ação “não diretiva”, não no sentido de professor que se ausenta, 
mas sim, como um vigilante para assegurar ao grupo um espaço humano para 
“dizer sua palavra”, para se exprimir sem se neutralizar. 
A própria designação de “educação problematizadora” como correlata de educação 
libertadora revela a força motivadora da aprendizagem. A motivação vem da 
codificação de uma situação-problema, da qual se toma distância para analisá-la 
criticamente. 
 
➢ Tendência progressista libertária 
 
Esta pedagogia espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos 
alunos em um sentido libertário e auto gestionário. Há, portanto, um sentido 
expressamente político, à medida que se afirma o indivíduo como produto do social e 
que o desenvolvimento individual somente se realiza no coletivo. 
 
 
➢ Tendência progressista crítico social dos conteúdos 
O conteúdo teórico deverá ser vinculado à prática, para que o aluno veja sentido 
no que está aprendendo, podendo lhe ser útil em sua prática imediata/social, útil 
em sua vida prática. A partir disso, a ideia é introduzir a possibilidade de uma 
reavaliação crítica frente aos conteúdos sistematizados e aprendidos. 
A difusão de conteúdo é a tarefa primordial. Não conteúdos abstratos, mas vivos, 
concretos e, portanto, indissociáveis das realidades sociais. Acredita-se que a 
própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la 
democrática. Não são suficientes o amor, a aceitação, para que os filhos dos 
trabalhadores adquiram o desejo de estudar mais, de progredir. É necessária a 
intervenção do professor para levar o aluno a acreditar nas suas possibilidades, a ir 
mais longe, a 
prolongar a experiência vivida. 
 
Etnocentrismo é a visão de mundo característica de quem considera o seu grupo étnico, 
nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais. 
 
Aula 4- Evolução histórica das tendências pedagógicas da Educação Física no Brasil. 
 
Nesta aula, vamos estudar suas tendências, que podem ser reconhecidas e divididas da 
seguinte forma: higienista (até 1930), militarista (1930-1945), pedagogicista (1945-1965), 
competitivista/desportivista (1965 até meados da década de 1980) e popular (pós-1985). 
 
No período do Brasil Colônia, as atividades físicas realizadas pelos indígenas estavam 
relacionadas a aspectos de sua cultura. Eles utilizavam elementos de ordem: 
 
• Natural > Brincadeiras, caça, pesca, nado e locomoção. 
 
• Utilitária > Aprimoramento das atividades agrícolas, de caça etc. 
 
• Guerreira > Proteção de suas terras. 
 
• Recreativa e religiosa > Danças, agradecimentos aos deuses, festas, encenações etc. 
 
Ainda no Período Colonial, logo depois, criada na senzala, sobretudo no Rio de Janeiro e na 
Bahia, surgiu a capoeira – atividade ríspida, criativa e rítmica que era praticada pelos escravos. 
 
 
1. Educação Física higienista (até 1930) 
 
Assumida por médicos com a intenção de modificar hábitos de saúde e higiene da população 
(físico saudável e equilibrado é menos suscetível as doenças), a Educação Física higienista 
buscava resolver os problemas da saúde pública pela educação, na medida em que pretendia 
disciplinar os hábitos das pessoas, afastando-as das práticas que prejudicava a saúde e a 
moral. 
 
 
2. Educação Física militarista (1930-1945) 
 
A educação militarista estava inspirada no fascismo, que visava à formação do homem 
obediente. Logo após, durante o Governo Vargas, passamos a ter uma Educação Física de 
concepção militarista, com o intuito de formar uma juventude pronta para 
defender a Pátria. 
Nesse período, a Educação Física – predominantemente eugenista – foi 
comandada pelo Exército, que tinha como principais objetivos o patriotismo e a 
preparação pré-militar. 
 
 
3. Educação Física pedagogicista (1945-1965) 
 
A Educação Física pedagogicista seguiu, então, a forma da educação liberal, a qual 
buscava a formação de um cidadão voltado aos valores da sociedade vigente e 
que, em um primeiro momento, discutiu uma nova concepção de Educação Física. Mas, apesar 
de sua contribuição, essa ideia não fugiu da reprodução dos ideais conservadores. Fortaleceu-
se, então, a ideia do esportivismo, no qual o rendimento, a vitória e a busca pelo mais hábil e 
forte estavam cada vez mais presentes na Educação Física. 
 
 
4. Educação Física competitivista/desportivista (1965 até meados da década de 1980) 
 
A Educação Física competitivista é caracterizada pela competição e a superação individual em 
que o atleta é considerado herói (GHIRALDELLI JÚNIOR, 2003). A Educação Física se restringe 
ao desporto de alto nível, vinculada ao treinamento e ao rendimento. Nessa tendência, o 
desporto seria capaz de aumentar o rendimento também educacional e trazer medalhas 
olímpicas ao Brasil. O contexto social da época explica, em parte, o desenvolvimento e a 
predominância da Educação Física competitivista no Brasil, no qual o esporte de 
competição passou a ser visto como um modelo de propaganda política, além de 
amortecer a consciência das pessoas em relação à repressão e à ditadura que 
estava instalada no País. 
 
5. Educação Física popular (pós-1985) 
 
Atualmente, coexistem na Educação Física, diversas concepções, modelos, tendências 
ou abordagens, que tentam romper com os modelos mecanicistas, esportivistas e 
tradicionais que outrora foram inspirados na história social pelo qual o Brasil passava. 
O aspecto não crítico da Educação Física, que predominou durante muito tempo, 
elencava alguns fins para os quais essa disciplina deveria ser dirigida – fins estes que 
tinham seus pressupostos na sociedade capitalista, condicionados pelos princípios 
positivistas. 
No decorrer de seu processo histórico, a Educação Física assumiu diversas tendências. 
Todas elas objetivavam dois pontos em comum: 
1. Dominação do corpo 
• Exercício físico; 
• Eugenia da raça; 
• Identidade relacionada à ordem moral e cívica; 
• Melhoria na força de trabalho; 
• Controle do comportamento com vistas à saúde pública; 
• Preparação de mão de obra fisicamente adestrada e capacitada; 
• Recuperação e manutenção da força de trabalho. 
 
2. Manipulação ideológica 
• Segurança e defesa da pátria com a colaboração civil por meio do esporte; 
• Senso de superioridade, obediência e consciência; 
• Homogeneização das mentes; 
• Transmissão de certos valores sobre a população; 
• Caráter e qualidades mínimas de um bom membro de família e de um bom 
• cidadão; 
• Preparação vocacional. 
 
 
 
*ESTUDAR SOBRE O METÓDO FREIRIANO* 
 
Aula 5 - Abordagens pedagógicas do ensino da Educação Física na atualidade I 
 
De acordo com Darido e Rangel (2005), na década de 1980, ocorreram profundas 
mudanças, principalmente no âmbito da Educação Física escolar, antes voltada mais para 
os alunos das séries finais do ensino fundamental, que passou a ser direcionada para a 
educação infantil e séries iniciais, com foco no desenvolvimento psicomotor do aluno. 
Nos anos 1990, o esporte passa a ser visto como meio de promoção à saúde acessível a 
todos manifestada de três formas conforme descrito por Brun (2002, p. 54): 
 
“[...] esporte educação, esporte participação e esporte desempenho. A Educação Física 
finalmente regulamentada é de fato e de direito uma profissão a qual compete mediar e 
conduzir todo o processo”. 
 
Em 1997, na Reunião do Comitê Diretor em Ghent, o autor descreveu (BRUN, 2002, p. 54): 
 
“A Associação Europeia de Educação Física, na busca de uma identidade da Educação 
Física na Europa, reconheceu que a Educação Física é a única possibilidade de contribuição 
para todos os alunos, não existindo Educação na Escola sem Educação Física. 
 
 
➢ Abordagem psicomotora 
Na abordagem psicomotora, utilizamos a atividade lúdica como impulsionadora dos 
processos de desenvolvimento e aprendizagem. 
Essa tendência pedagógica: 
 
• Trata das aprendizagenssignificativas, espontâneas e exploratórias da criança e de suas 
relações interpessoais; 
 
• Focaliza-se na criança pré-escolar, destacando sua pré-história como fator de adoção de 
estratégias pedagógicas e de planejamento; 
 
• Busca analisar e interpretar o jogo infantil e seus significados; 
 
• Aproxima a história da psicomotricidade à história da Educação Física; 
 
• Tem na psicomotricidade seus objetivos funcionais, onde os mecanismos de regulação 
entre o sujeito e seu meio permitem o jogo da adaptação que implica os processos de 
assimilação e acomodação. 
 
➢ Abordagem construtivista-interacionista 
 
A abordagem construtivista-interacionista é apresentada como uma proposta metodológica 
que se opõem às linhas de Educação Física escolar anteriores, as quais buscavam o 
desempenho máximo de padrões de comportamento sem considerar as diferenças individuais e 
as experiências dos alunos, visando selecionar os mais habilidosos para competição. 
 
Freire (1991) – cuja obra é referência no contexto construtivista – pode ser considerado o 
responsável pela introdução dessa abordagem na Educação Física escolar. Para o autor, a 
criança: 
 
• É uma especialista no jogo, no brincar e no brinquedo; 
• Possui um conhecimento prévio que deve ser respeitado; 
• Considera o erro um processo para a aprendizagem. 
 
 
➢ Abordagem desenvolvimentista 
 
• Tem como meio e fim principal da Educação Física o movimento; 
• Orienta-se especialmente a crianças de 4 a 14 anos; 
• Busca nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento uma fundamentação para a 
Escolar Física escolar. 
 
A ideia é proporcionar ao aluno condições para que seu comportamento motor seja 
desenvolvido por meio da interação, do aumento da diversidade e da complexidade de 
movimentos, oferecendo experiências de movimento adequadas a seu estágio de crescimento e 
desenvolvimento para que as habilidades motoras sejam alcançadas. 
 
 
➢ Abordagem crítico-superadora 
 
A obra que representa a abordagem crítico-superadora (SOARES et al, 1992) instiga a 
reflexão sobre questões de poder, interesse, esforço e contestação. A proposta sugere 
que não se deve apenas explicar como ensinar, mas, sobretudo, como se adquire 
conhecimento, indicando que os conteúdos da Educação Física escolar devem 
considerar a realidade dos alunos. 
Nessa abordagem, a disciplina é encarada como um tipo de conhecimento que trata da 
cultura corporal, do jogo, da ginástica, do esporte, da capoeira, da dança como um 
conhecimento da cultura corporal de movimento. 
 
➢ Abordagem crítico-emancipatória 
 
Essa tendência segue as diretrizes da Escola de Frankfurt 1e busca um ensino, por 
meio da Educação Física, de libertação de falsas ilusões, interesses e desejos criados 
por uma mídia com anseios capitalistas. 
 
Aula 6 - Abordagens Pedagógicas da Educação Física 
 
➢ A abordagem da Educação Física plural encara o movimento humano como técnica 
corporal, construída culturalmente e definida pelas características de determinado 
grupo social. 
 
➢ Já na abordagem humanista, o professor deve integrar-se efetivamente ao ambiente 
escolar em que atua, de modo a se constituir como agente educador, orientador da 
aprendizagem. Cabe a ele promover o crescimento pessoal dos alunos, bem como 
ampliar sua consciência social e crítica. 
 
 
Os autores compreendem saúde como a capacidade de o indivíduo desfrutar a vida com bem-
estar, e não apenas ausência de doença. 
 
Busca a conscientização, sobretudo da população escolar, para as pesquisas que mostram os 
benefícios da atividade física. Visa, fundamentalmente, alcançar metas em termos de 
promoção da saúde por meio da seleção, organização e desenvolvimento de experiências que 
possam propiciar aos educandos não só situações que os tornem crianças e jovens mais ativos 
fisicamente, mas, sobretudo, que os conduzam a optar por um estilo de vida ativo também 
quando adultos. 
 
Considera que a conquista por melhores momentos de satisfação pessoal e coletiva esteja na 
busca da qualidade de vida da população e, também, na adaptação às condições vivenciadas. 
 
Os fatores que colaboram para esses fins são: 
• A saúde; 
• O lazer; 
• Os hábitos do cotidiano; 
• O estilo de vida; 
• Os hábitos alimentares. 
 
 
Conforme descrito por Azevedo e Shigunov (2000), o modelo de aula aberta prevê uma 
metodologia direcionada a ampliar o grau de possibilidades de codecisão com os alunos, onde 
o planejamento do professor dá lugar a uma orientação dos desejos e interesses dos 
estudantes, como forma de ampliar sua inserção nas aulas, na sociedade e, assim, no mundo. 
 
 
 
Educação Física plural 
Esta tendência encara o movimento humano enquanto técnica corporal construída 
culturalmente e definida pelas características de determinado grupo social. 
 
A Educação Física plural considera que os alunos são diferentes e que, em uma aula, para 
alcançarmos todos os alunos, deve-se levar em conta essas diferenças. A pluralidade das ações 
é aceitar o seguinte: 
O que torna os alunos iguais é justamente a capacidade de se expressar de forma diferente. 
A abordagem da Educação Física plural trabalha para que as diferenças entre os alunos sejam 
percebidas; seus movimentos e expressões devem ser frutos de sua história de corpo, 
valorizando-os independente do modelo considerado certo ou errado. Isso vale até mesmo 
para o processo ensino e aprendizagem de certas modalidades esportivas. 
Durante muito tempo, a eficiência técnica sempre foi requisito para a Educação Física em 
relação a seus alunos com ênfase principalmente no rendimento desportivo, desconsiderando 
as maneiras como os alunos lidam, culturalmente, as formas de ginástica, lutas, danças, 
esportes enfim todas as manifestações de cultura corporal. 
 
 
 
Educação Física humanista 
 
Fundamenta-se nos princípios filosóficos em torno do ser humano: identidade e valor, por 
exemplo, ou seja, um crescimento voltado para crescer de dentro para fora. 
Situada nos objetivos do plano geral da educação integral onde o conteúdo passa a ser um 
instrumento coadjuvante nas relações interpessoais e facilitador do desenvolvimento da 
natureza da criança. 
Apropria-se do jogo, do esporte, da dança, da ginástica como meios para cumprir os objetivos 
educacionais, não os consideram como um fim em si mesmo. 
 
 
 
 
Educação Física sistêmica 
 
Sua essência reside no entendimento de que é um sistema aberto onde sofre e interage 
influenciando a sociedade. Procura na definição de vivência corporal o movimento de introduzir 
o aluno nos conteúdos oferecidos na escola, oportunizando a experiência da cultura de 
movimentos. 
Considera o binômio corpo/movimento como meio e fim da Educação Física escolar. Alcançar 
esse fim é a finalidade da Educação Física no contexto escolar. De acordo com Betti (1991), a 
ideia é: 
“Integrar e introduzir o aluno de 1º e 2º graus no mundo da cultura física, formando o cidadão 
que vai usufruir, partilhar, produzir, reproduzir e transformar as formas culturais da atividade 
física (o jogo, o esporte, a dança, a ginástica etc.)”. 
 
AULA 7. 
 
 O Ministério da Educação e do Desporto, na década de 1990, inspirado no modelo educacional 
espanhol, convidou um grupo de pesquisadores de várias áreas do conhecimento, entre elas a 
Educação Física, para a construção dos chamados Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). 
 
1997 
Em 1997, foram lançados os documentos referentes aos primeiro e segundo ciclos (1ª a 4ª 
séries do Ensino Fundamental) e, no ano de 1998, os relativos aos terceiro e quarto ciclos (5ª a 
8ª séries), incluindo um documento específico para a área da Educação Física. 
 
1999 
Em 1999, foram elaborados os PCNs do Ensino Médio, com uma equipe diferente daquela que 
compôs a do Ensino Fundamental, e a supervisão ficou sob a responsabilidade da Secretaria de 
Ensino Médio, do Ministério da Educação e doDesporto. (BRASIL, 1999) 
 
Nos PCNs para cada área de conhecimento existe um documento que apresenta uma 
proposição detalhada em objetivos, conteúdos, avaliações e orientações didáticas. 
Os temas transversais são elaborados de modo a ampliar a possibilidade de realização dos 
PCNs e são o elo entre as disciplinas da grade curricular. 
Eles não possuem a mesma natureza das áreas de conhecimentos convencionais. Para a 
escolha desses temas transversais, alguns critérios foram estabelecidos visando sempre às 
questões sociais que podem ser trabalhadas com total flexibilidade e abertura. 
 
Os temas transversais escolhidos são: 
 
• Ética; 
• Saúde; 
• Meio Ambiente; 
• Orientação Sexual; 
• Pluralidade Cultural; 
• Trabalho e Consumo. 
 
São divididas em: 
 
• PCNS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL — 1A A 4A SÉRIE 
• PCNS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – 5A A 8A SÉRIE 
• PCNS PARA O ENSINO MÉDIO 
 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área da Educação Física escolar trazem como 
contribuição para a reflexão e discussão da prática pedagógica, três aspectos fundamentais: 
 
• Princípio da inclusão - A sistematização de objetivos, conteúdos, processos de ensino e 
aprendizagem e avaliação tem como meta a inclusão do aluno na cultura corporal de 
movimento, por meio da participação e reflexão concretas e efetivas. Busca-se reverter 
o quadro histórico da área de seleção entre indivíduos aptos e inaptos para as práticas 
corporais, resultante da valorização exacerbada do desempenho e da eficiência. 
 
• Princípio da diversidade - Aplica-se na construção dos processos de ensino e 
aprendizagem e orienta a escolha de objetivos e conteúdo, visando a ampliar as 
relações entre os conhecimentos da cultura corporal de movimento e os sujeitos da 
aprendizagem. Busca-se legitimar as diversas possibilidades de aprendizagem que se 
estabelecem com a consideração das dimensões afetivas, cognitivas, motoras e 
socioculturais dos alunos. 
 
Categorias de conteúdo - Os conteúdos são apresentados segundo sua categoria: 
 
• conceitual (fatos, conceitos e princípios), 
• procedimental (ligados ao fazer) e 
• atitudinal (normas, valores e atitudes). 
 
Os conteúdos conceituais e procedimentais mantêm uma grande proximidade, na medida em 
que o objeto central da cultura corporal de movimento gira em torno do fazer, do compreender 
e do sentir com o corpo. 
 
Embora seja possível identificar outros temas de interesse, de acordo com o contexto específico 
de cada grupo social e segundo o PCN (BRASIL, 1998), vejamos os principais, em detalhes: 
 
 
• ÉTICA 
• SAÚDE 
• MEIO AMBIENTE 
• ORIENTAÇÃO SEXUAL 
• PLURALIDADE CULTURAL 
• TRABALHO E CONSUMO 
 
Os Temas transversais, de forma bastante simples, contemplam os problemas da socieda-de 
brasileira, buscando em sua abordagem encontrar soluções e conscientizar os sujeitos acerca 
dessa necessidade, por isso são trabalhados na escola e em outras instituições educacionais. 
 
Os temas transversais surgiram no Brasil citados pelos PCNs (BRASIL, 1997; 1998) e são 
compostos por: Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, como 
também Trabalho e Con-sumo. Embora, seja possível identificar outros temas de interesse, de 
acordo com o contexto específico de cada grupo social. 
Esses temas podem ser propostos para toda a escola, ou seja, devem ser tratados por todas as 
disciplinas escolares, inclusive pela Educação Física. Assim, sua interpretação pode se dar 
“entendendo-os como as ruas principais do currículo escolar que necessitam ser atravessadas/ 
cruzadas por todas as disciplinas” 
 
 
 
Aula 8. 
 
 
Planejar é pensar antes de fazer. 
O planejamento é o ato de pensar, decidir sobre determinada ação. Consiste em um processo 
mental que supõe análise, reflexão e previsão. 
 
Já o plano é um dos instrumentos de sistematização do que foi planejado, o documento no qual 
se registram as decisões tomadas. Em suma, é um dos produtos do planejamento. 
 
Se em qualquer atividade de nossa vida exige um planejamento, a educação não foge dessa 
exigência. No campo da educação e do ensino, há vários tipos de planejamento que variam de 
acordo com seu grau de abrangência. 
 
Planejamento educacional ou do sistema de educação: 
Este visa a um processo de desenvolvimento da educação, buscando torná-lo mais 
eficiente e possível de responder com maior precisão às necessidades e aos objetivos 
da sociedade. 
 
Planejamento curricular: 
 
Revisão global e sistemática de toda ação a ser desenvolvida pela escola em 
consonância com os objetivos educacionais do planejamento educacional do sistema de 
ensino envolvido (federal, estadual ou municipal). 
Expressa, por meio de objetivos gerais, a linha filosófica da escola. Além disso, envolve 
a reflexão de todos os envolvidos no processo de ensino sobre a realidade imediata, 
bem como dos avanços científicos e tecnológicos. (conhecido também como planejamento 
escolar) 
 
 
Planejamento de ensino: 
 
Indica a atividade direcional, metódica e sistemática que será empreendida pelo 
professor junto a seus alunos, em busca de propósitos definidos. 
Consiste em traduzir em termos mais concretos o que o professor fará na sala de aula, 
para conduzir os alunos a alcançar os objetivos propostos. 
 
PARA PROVA: Nível mais amplos na área educacional, que envolve a tomada de decisões sobre a educação no conjunto do 
desenvolvimento geral do país. 
 
Para melhor organizar essa ação, o planejamento de ensino tem de seguir etapas, que não 
precisam ser vistas de maneira isolada, mas sim organizadas de maneira sequencial e contínua. 
São elas: 
 
• ESTABELECER OBJETIVOS 
 
• DEFINIR OS CONTEÚDOS DE ENSINO (O QUE ENSINAR?) 
 
• SELECIONAR OS PROCEDIMENTOS DE ENSINO (COMO ENSINAR?) 
 
• ESCOLHER OS RECURSOS DIDÁTICOS (COM O QUE ENSINAR?) 
 
• IDENTIFICAR A FORMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 
 
 
 Aula 9 - Tipos e etapas do planejamento de ensino: 
 
O planejamento diz respeito à intencionalidade da ação humana em contrapartida ao agir 
aletoriamente, ao fazer de qualquer jeito, desconsiderando o fim, o objetivo e os meios para 
construir ou atingir o resultado desejado 
As ações planejadas são fruto de reflexões críticas sobre o próprio trabalho docente, quando 
inserido em uma comunidade com características e necessidades próprias a serem atendidas, 
de forma consciente e objetiva. 
 
Um bom planejamento deve ser: 
 
• Claro e preciso; 
 
• Flexível quando necessário; 
 
• Coerente com os objetivos visados; 
 
• Elaborado de acordo com a realidade do aluno, bem como com as condições reais e 
imediatas de local, tempo e recursos disponíveis. 
 
Assim como em outras disciplinas, na Educação Física, os resultados do planejamento de 
ensino do professor abrangem os Planos de Ensino, que podem ser classificados em: 
 
 Plano de curso ou da disciplina; 
Aquele que delineia, globalmente, toda a ação a ser empreendida pelo professor. Trata-se de 
uma amostra do que será desenvolvido e das atividades que serão realizadas em determinada 
classe, por certo período de tempo – normalmente durante o ano ou semestre letivo. 
 
 Plano de unidade ou capítulo; 
Ele se refere aos assuntos da disciplina que formam um todo completo e que são 
desenvolvidos no espaço correspondente a algumas aulas. As unidades didáticas são 
planejadas e trabalhadas ao longo do período do curso em etapas cronológicas ou por 
conteúdos. 
 
 Plano de Aula. 
O Plano de Aula de Educação Física deve ser conciso e prático. Ele visa nortear os 
comandos do professor e precisa ser elaborado levando em consideração o que está 
contido nos planos de curso e unidade, bem como na proposta pedagógica da 
instituição de ensino. 
Como vimos anteriormente, o planejamento de ensino é a especificação do planejamento 
curricular ou escolar. Trata-se de traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o 
professorfará na sala de aula para conduzir os alunos a alcançar os objetivos educacionais 
propostos. 
A construção de um planejamento de ensino é feita, basicamente, em quatro etapas: 
 
 
1ª - CONHECIMENTO DA REALIDADE 
2ª - ELABORAÇÃO OU PREPARAÇÃO 
3ª - EXECUÇÃO OU DESENVOLVIMENTO 
4ª - APERFEIÇOAMENTO 
 
 
Aula 10- Componentes básicos do planejamento de ensino em Educação Física 
 
O planejamento é a organização das ideias e informações. 
Como vimos em aulas anteriores, a consecução de todo o planejamento de ensino em 
Educação Física se materializa na forma de um plano: documento que sintetiza todos os 
anseios do orientador e do professor perante seus alunos e a escola. 
Exige-se formalidade, escrituração e reflexão para que todos os passos e todas as atividades 
elencadas possam ser realizados. 
 
É um roteiro simples, direto e prático para ser seguido e, se preciso for, alternado, com 
diretrizes claras e objetivas. Como todo documento escrito, compõe-se de: 
 
• Identificação; 
• Objetivos; 
• Conteúdos; 
• Procedimentos; 
• Avaliação; 
• Cronograma; 
• Bibliografia. 
 
O conteúdo é um instrumento básico para atingir os objetivos. 
Em geral, os guias curriculares oficiais oferecem uma relação de conteúdos das várias áreas 
que podem ser desenvolvidos em cada ano de escolaridade. É possível selecionar o conteúdo 
com base nesses guias. No entanto, é necessário considerar a realidade da classe. 
 
Os conteúdos devem ser: 
 
• Atuais e atualizados; 
• Desafiadores; 
• Contemporâneos à vida do aluno; 
• Interessantes e adequados à idade. 
 
 
Como o professor deve ensinar? Ou melhor, que mecanismos o professor deve utilizar para 
promover a aprendizagem de seus alunos? 
 
Chamamos de procedimentos de ensino todas as ações planejadas pelo professor para 
possibilitar mudanças de conduta dos alunos em função dos objetivos propostos. 
 
Procedimentos, métodos, técnicas e estratégias de ensino são termos utilizados para designar 
aspectos relativos a como ensinar. 
 
Os procedimentos de ensino utilizados pelo professor podem ser classificados em: 
 
Procedimentos tradicionais: 
O comportamento passivo do aluno é a característica principal deste tipo de procedimento. 
Cabe ao professor transmitir conhecimento e aos alunos, receber. 
 
Procedimentos novos: 
O mais importante é a informação que o professor transmite, e não aquilo que o aluno 
descobre. Aos alunos, somente é permitido ouvir, memorizar e repetir. Os procedimentos 
novos são denominados ativos por se oporem radicalmente a tudo o que é passivo nos 
tradicionais. Uma atividade espontânea e natural (não direcionada) é fundamental para o 
desenvolvimento físico, intelectual e afetivo do aluno. 
 
A participação mais importante do professor é em relação ao espaço que dá aos alunos para 
suas descobertas. A disciplina não se fundamenta na autoridade, e sim na responsabilidade, na 
importância do relacionamento dos alunos entre si e com o professor. 
 
A avaliação: 
 
consiste em um processo contínuo de pesquisa, que visa interpretar os conhecimentos, 
habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista a aprendizagem esperada durante o período 
letivo. Avaliação é o acompanhamento contínuo do processo de ensino e aprendizagem, o que 
permite o levantamento de informações a respeito de: 
 
• Adequação dos objetivos; 
• Seleção dos procedimentos e métodos de ensino; 
• Outros fatores importantes que compõem a prática pedagógica do professor.

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