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Restauração Complexa de amalgama PDF

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Restauração 
Complexa 
de Amálgama 
Em determinadas situações clinicas o grau de 
destruição do dente é tal que há comprometimento 
estrutural das cúspides. Em alguns destes casos, a 
resistência perdida pode ser recuperada com 
compósitos ou ionômero de vidro. Muitas vezes 
entretanto, as cúspides estão muito fragilizadas e 
precisa-se reduzir sua estrutura para criar espaço 
suficiente para um material restaurador capaz de 
proteger o remanescente dental 
Restaurações de Amalgama 
são a única alternativa 
De acordo com as particularidades do 
caso, diferentes meios de retenção 
adicional podem ser empregados, como 
pinos intradentinários, amalgapins e 
técnicas adesivas especiais, no protocolo 
conhecido como amálgama adesivo. 
Esse último envolve a aplicação de um sistema 
adesivo de polimerização química ou dual na 
superfície da cavidade, seguido ou não de 
acordo com a técnica adotada de uma fina 
camada de compósito de cura dual ou química. 
Na sequencia o amalgama é condensado sobre 
a resina não polimerizada, formando 
interdigitações que o retêm mecanicamente ao 
compósito. Alguns autores consideram que o 
amalgama adesivo melhora o selamento 
marginal das restaurações e promove um certo 
reforço da estrutura dental fragilizada 
Outra alternativa é utilizar pinos 
intradentários rosqueados em perfurações 
realizadas na própria dentina. Apesar de 
oferecerem maior resistência que os pinos 
cimentados e friccionados, tensões laterais 
e apicais são geradas quando esse pino é 
inserido e há a necessidade de um mínimo 
de 4mm de espaço da margem gengival á 
superfície oclusal da restauração (2 mm em 
contato com o pino e 2mm sobre ele) 
As alternativas mais interessantes 
são aquelas que que se valem de 
desgastes localizados realizados na 
própria estrutura dental, afim de 
criar cavidades e sulcos retentivos 
que serão preenchidos durante a 
condensação do amalgama de 
modo a reter a restauração 
De acordo com a extensão e 
conformação do desgaste as 
retenções podem ser diferenciadas 
em caneletas ou pequenos orifícios 
esféricos (amalgapins) 
O método amalgapins, oferece maior conservação 
da estrutural dental. Para confecção do amalgapins, 
uma broca cone invertido com extremo 
arredondado, paralelemente ao longo eixo do dente 
é posicionada na dentina no mínimo 1mm do limite 
amelodentário. Os orifícios devem ter aproxima-
damente 0,8 mm de diâmetro e profundidade entre 
1,5 e 2,00 mm, a fim de promover adequada 
retenção. A seguir deve-se suavizar o ângulo vivo 
presente na borda do orifício com uma broca 
calibre suficientemente grande para não penetra-lo 
Ao restaurar cavidades 
complexas que exigem um 
volume maior de material é 
interessante selecionar uma liga 
com cristalização mais lenta, a 
fim de assegurar tempo 
suficiente para inserção, 
condensação e escultura do 
amálgama. 
Diminuição da cúspide 
vestibulodistal para criar espaço 
suficiente para o material 
restaurador. Essa redução deve ser 
de no mínimo 1,5mm em cúspides 
não funcionais e 2mm em cúspides 
funcionais 
Isso impede seu uso e coroas clinicas curtas ou 
em cavidades com redução oclusogengival 
menor que 4mm 
O amalgama não é um material adesivo, por isso 
precisasse de retenção adicional pois cavidades 
complexas não possuem estruturas dentais 
capazes de reter o material

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