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Conferência – Eduarda Miranda e George Lucas Imunidade celular • Após ligação do TCR (TCR, receptor antigênico da célula T) ao MHC (Célula apresentadora de antígeno) na superfície de uma APC são gerados sinais fornecidos por coestimuladores expressos nas APCs; • Coestimuladores B7 é reconhecido por CD28 da membrana dos linfócitos T; • Resultado: alterações na expressão de moléculas de superfície, síntese de citocinas e receptores de citocina (IL=2), proliferação celular e diferenciação em células efetoras e células de memória (IL-7 antiapoptóticas). • Importantes moléculas na ativação de linfócitos T o L-selectinas e adressinas - dirigem os linfócitos para os tecidos linfóides o Integrinas - são importantes na adesão leucocitárias o Citocina: No lado esquerdo , na letra A com o estímulo indutor desencadeando a ação do gene que codifica para uma determinada citocina e essa célula então vai secretar as citocinas, a célula alvo vai ter o receptor para essa citocina e então vai acontecer a atividade biológica dessa célula , ou seja , do lado esquerdo da imagem na letra A , temos o caminho de participação das citocinas no geral. Conferência – Eduarda Miranda e George Lucas • Imunoglobulinas: o Cada molécula de IgG consiste em duas cadeias L e duas cadeias H conectadas por ligações dissulfeto (fórmula molecular H2L2). Por apresentar dois locais idênticos de ligação a antígenos, a molécula é chamada de divalente. Existem quatro subclasses, IgG1 a IgG4, de acordo com diferenças nas cadeias H e com o número e a posição de ligações dissulfeto. A IgG1 compõe a maior parte (65%) da quantidade total de IgG. Anticorpos IgG2 são direcionados contra antígenos formados por polissacarídeos e constituem um importante defesa do hospedeiro contra bactérias encapsuladas o IgG: Principal anticorpo na resposta secundaria. Opsoniza bactérias, tornando-as mais fáceis de serem fagocitadas. Fixa o complemento, o que intensifica a morte bacteriana. Neutraliza toxinas bacterianas e vírus. Cruza a placenta. especificas para um único antígeno, produzidas por uma única célula plasmática, poderão, em momentos diferentes, apresentar propriedades diversas dependendo das modificações de açucares. o IgA: A IgA secretora previne a ligação de vírus e bactérias as membranas mucosas. Não fixa o complemento. o IgM: Produzida na resposta primaria a um antígeno. Fixa o complemento. Não cruza a placenta. É o receptor de antígenos na superfície de células B. o IgD: Função incerta. Encontrada na superfície de muitas células B e também no soro. o IgE: Medeia a hipersensibilidade imediata ao induzir a liberação de mediadores de mastócitos e basófilos após a exposição ao antígeno (alérgeno). Protege contra infecções por vermes por meio da indução da liberação de enzimas dos eosinófilos. Não fixa o complemento. Principal forma de defesa do hospedeiro contra infecções helmínticas. Conferência – Eduarda Miranda e George Lucas • Essa imagem trás a relação das células B dos linfócitos B que podem usar o seu receptor no caso as IG ( imunoglobulinas) , através das IGs, podem ser usadas pra apresentar o antígeno aos linfócitos T , sendo assim a ativação dos linfócitos T conseguidas , na primeira imagem a esquerda , nós temos a superfície de um linfócito B com três imunoglobulinas ligadas a um antígeno vermelho , essa bolinha vermelha, essa membrana vai sofrer uma endocitose e todo esse complexo antígeno anticorpo, então ele é aprendido em um endossomo e na membrana do endossomo, dessa vesícula vai haver produção/ expressão do MHC classe 2 , então se o antígeno veio de fora da célula ele é extracelular então a apresentação vai ser via MHC classe 2, no quadrinho do meio a gente tem a proteína apresentadora ligando na bolinha vermelha e na última imagem no último quadrinho a direita então nós temos uma alta densidade de apresentação desse epítopo vermelho, essa é uma forma do linfócito B se comportar como uma célula apresentadora de antígeno e consequentemente ativar linfócito T. • Secreção de IL-2 e Expressão do Receptor de IL-2: o A interleucina-2 (IL-2) é um fator de crescimento, sobrevivência e diferenciação de linfócitos T, que desempenha um papel importante na indução de respostas das células T e no controle das respostas imunes. o Ela atua sobre as mesmas células que a produzem ou em células adjacentes (ou seja, funciona como uma citocina autócrina ou parácrina). o É produzida principalmente por linfócitos T CD4+ inicialmente após o reconhecimento do antígeno e dos coestimuladores. o A IL-2 secretada é uma glicoproteína globular de 14 a 17 kD contendo quatro a-hélices. Ela é o protótipo das citocinas com quatro a-hélices que interagem com os receptores de citocinas tipo I. o Os receptores funcionais de IL-2 são expressos transitoriamente na ativação de células T imaturas e efetoras; células T reguladoras sempre expressam alta afinidade por receptores de IL-2. O receptor de IL-2 (IL-2R) é constituído por três proteínas associadas não covalentemente: IL-2Ra (CD25), IL-2/15Rb (CD122) e gc (CD132). Dentre as três cadeias, apenas IL-2Ra é exclusivo do IL-2R. A IL-2 se liga à cadeia a sozinha com baixa afinidade, e isso não leva a uma sinalização citoplasmática detectável ou à resposta biológica. A Conferência – Eduarda Miranda e George Lucas cadeia b também faz parte do receptor de IL-15. A cadeia g é compartilhada com vários receptores de citocinas, incluindo aqueles para a IL-4, IL-7, IL-9, IL-15 e IL-21, sendo, portanto, chamada de cadeia g comum (gc). Tanto a cadeia b quanto a gc envolvem a via de sinalização JAK-STAT. Os complexos IL-2Rbgc são expressos em níveis baixos em células T em repouso (e nas células NK) e ligam-se a IL-2 com um Kd de cerca de 10-9 M. o A expressão de IL-2Ra e, em menor grau, da IL-2Rb é aumentada na ativação de células T CD4+ e CD8+ imaturas. As células que expressam a IL-2Ra e formam complexos IL-2Rabgc podem se ligar a IL-2 mais firmemente, com um Kd de aproximadamente, 10-11 M, e a estimulação do crescimento de tais células ocorre de forma semelhante a uma baixa concentração de IL-2. • Ativação das Células T CD4+ o Os LTh são subdivididos funcionalmente pelo padrão de citocinas que produzem. Durante o estímulo fornecido por uma APC, um linfócito precursor Th0 pode se tornar um linfócito Th1, Th2 ou Th17, na dependência do ambiente de citocinas presente. Embora morfologicamente indistinguíveis essas células apresentam distintos padrões de citocinas secretadas e, consequentemente, diferentes respostas efetoras. o Linfócitos Th1: Os LTh1 produzem grandes quantidades de IL-2, que induz proliferação de LT (incluindo os próprios LTCD4 de maneira autócrina) e também induz a proliferação e aumenta a capacidade citotóxica dos LT CD8. o Linfócitos Th2: A segunda população Th muito importante nas respostas imunes humorais é o LTh2, que produz IL-4, IL-5, IL-6 e IL-10, favorecendo a produção de anticorpos. As respostas Th2 estão associadas com as doenças alérgicas e infecções por helmintos, uma vez que a IL-4 induz a troca de classe de imunoglobulinas nos linfócitos B para IgE e a IL-5 induz a produção e ativação de eosinófilos. o Linfócitos Th17: Os LTh17 representam um novo subtipo de LT efetores importantes na proteção contra infecção por microrganismos extracelulares. Conferência – Eduarda Miranda e George Lucas • As células T CD4+ podem produzir citocinas ou moléculas de membrana que auxiliam na ativação das células T CD8+ • Ativação das Células T CD8+: o A ativação das células T CD8+ é estimulada pelo reconhecimento dos peptídeos associados ao MHC classe I e requer coestimulação e/ou células T auxiliares. o Uma característica única das células T+ é que seu início com frequência requer que antígenos citoplasmáticos de uma célula (p. ex., células infectadas com um vírus) devam ser apresentadosde maneira cruzada pelas células dendríticas • Expansão clonal o A expansão clonal precede a diferenciação da função efetiva, então é preciso haver um reconhecimento, um estímulo dessa célula apresentadora de antígeno infectada a Conferência – Eduarda Miranda e George Lucas participação da proteína apresentadora MHC classe 1 , proliferando e obviamente a função efetora citotóxica acontecendo no último quadrinho o Os linfócitos T ativados pelos antígenos e a coestimulação começam a proliferar dentro de 1 ou 2 dias, resultando na expansão dos clones específicos para o antígeno. Essa expansão fornece rapidamente uma grande população de linfócitos antígeno-específicos da qual podem ser geradas células efetoras para combater a infecção. • Confirmando com o slide anterior, a expansão clonal precede a proliferação e diferenciação, esse gráfico mostra o número de linfócitos T específicos para o microrganismo e dias após a infecção no eixo horizontal, temos a expansão clonal primeiro, nos primeiros 7 dias e após essa situação, chegando a células TCD8 e TCD4, com CD4 com seu pico entre 10 elevado a ( 4ª )quarta e TCD8 passando de 10 elevado a ( 6º )sexta , ou seja, mais de 1 milhão de células CD8 e isso dura um período. • Depois na seleção clonal vai haver uma contração, ou seja, células vão morrer por apoptose, o sistema vai entrar em equilíbrio em homeostase, guardando então as células de memória no fim do gráfico a direita.
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